Briefing: Tarifas e guerra comercial

A proposta da União Europeia de duplicar as tarifas sobre o aço importado para 50% constitui uma ameaça direta à indústria metalomecânica portuguesa, um pilar das exportações nacionais.

Empresários do setor alertam para a perda de competitividade e concorrência desleal, instando o Governo português a intervir para proteger a indústria transformadora dos efeitos negativos desta política protecionista.

A política tarifária dos EUA sob a administração Trump criou um ambiente complexo para o setor automóvel.

Por um lado, penalizou os lucros de empresas como a Tesla e a Volvo devido ao aumento dos custos de importação.

Por outro, beneficiou a produção doméstica, com a Ford a saudar os desenvolvimentos favoráveis e a Casa Branca a oferecer alívios adicionais, evidenciando uma estratégia protecionista com impactos distintos para os vários atores do mercado.

O conflito comercial entre os EUA e a China permanece como uma fonte primária de incerteza económica global. A ameaça de tarifas punitivas e restrições comerciais por parte da administração Trump gera volatilidade nos mercados, embora os esforços diplomáticos ofereçam alguma esperança de estabilização nas relações entre as duas potências.

A imposição de uma nova tarifa de 15% pelos EUA, agravada pela desvalorização do dólar, resultou num aumento de 40% no custo da pedra ornamental portuguesa no mercado americano.

Esta situação ameaça a competitividade do setor em futuros projetos, levando a indústria a temer que os clientes procurem alternativas mais económicas.