Briefing: Donald Trump

A divulgação dos ficheiros de Epstein renovou o foco sobre as associações passadas de Trump, resultando em alegações específicas de documentos judiciais e intensa pressão política por transparência total, embora nenhuma vítima o tenha acusado diretamente de qualquer irregularidade.

Em resposta aos crimes cometidos por um imigrante português, a administração Trump suspendeu o programa de vistos de diversidade, uma medida que se alinha com a sua agenda restritiva de imigração e que foi interpretada por críticos como uma instrumentalização da tragédia para fins políticos.

Após um ataque mortal ao seu pessoal, a administração Trump executou um ataque retaliatório maciço contra o Estado Islâmico na Síria, caracterizando a ação como um ato de vingança decisivo para defender as vidas e os interesses americanos.

A política antidrogas de Trump intensificou-se significativamente com operações militares letais contra alegados traficantes e uma ordem executiva histórica que declara o fentanil uma arma de destruição maciça, refletindo uma abordagem de linha dura que atraiu tanto elogios como escrutínio legal.

Ao aprovar uma venda massiva de armas a Taiwan, a administração Trump reafirmou o seu compromisso legal com a autodefesa da ilha, uma medida que serve os interesses estratégicos dos EUA, mas que foi veementemente condenada pela China, escalando as tensões na região.

A administração Trump restringiu severamente o acesso de menores a cuidados de afirmação de género ao cortar o financiamento federal, enquadrando a medida como uma proteção à infância, apesar da forte oposição de especialistas médicos e defensores dos direitos LGBTQ+.

A administração Trump reorientou a agência federal de direitos civis para combater a discriminação contra homens brancos, uma medida alinhada com a sua agenda "anti-woke" que gerou polémica por contrariar o foco histórico da agência e os dados sobre desigualdade racial e económica.

No seu discurso à nação, Trump procurou redefinir a narrativa sobre a sua presidência, culpando o seu antecessor pelos problemas do país e reivindicando sucessos económicos e na imigração, numa tentativa de reverter a sua baixa popularidade.

A renomeação do Kennedy Center e a alteração da sua programação cultural representam uma das ações mais simbólicas da agenda "anti-woke" de Trump, demonstrando a sua determinação em exercer controlo sobre as principais instituições culturais dos EUA, o que resultou em boicotes e controvérsia.

Ao alargar a sua proibição de viagens a mais países e aos portadores de documentos palestinianos, a administração Trump reforçou a sua política de imigração restritiva, citando preocupações de segurança nacional e contraterrorismo para justificar o endurecimento dos controlos fronteiriços.