Briefing: Bolsa Nacional e Internacional ontem

A sessão em Wall Street foi dominada por perdas significativas, com o setor tecnológico a ser o mais penalizado devido a preocupações com a sobreavaliação e a incerteza sobre a política monetária da Fed, agravada pelo adiamento de indicadores económicos cruciais.

A resolução da paralisação governamental nos EUA trouxe um alívio inicial aos mercados, mas a consequente falta de dados económicos cruciais introduziu uma nova camada de incerteza, especialmente em relação às futuras decisões da Reserva Federal, limitando o otimismo dos investidores.

Resultados financeiros excecionais da Sonae, com um crescimento expressivo de 38% nos lucros, geraram uma forte onda de compra das suas ações, que atingiram máximos de quase duas décadas e impulsionaram o principal índice da bolsa portuguesa.

A sessão europeia foi marcada pela heterogeneidade, com o otimismo gerado por notícias dos EUA a ser ofuscado por dados económicos e resultados empresariais desfavoráveis no Reino Unido e na Alemanha, enquanto a bolsa de Lisboa se destacou com um desempenho positivo.

A REN apresentou um crescimento notável nos lucros, alavancado por uma gestão fiscal eficiente que lhe permitiu beneficiar de incentivos significativos, ao mesmo tempo que aumentou substancialmente o seu investimento, sinalizando confiança no crescimento futuro.

O ouro valorizou-se de forma expressiva, funcionando como um porto seguro para os investidores face à expectativa de abrandamento económico nos EUA e a um possível corte de juros, o que penalizou o dólar e aumentou a atratividade do metal precioso.

O mercado acionista português destacou-se pela positiva na Europa, com o índice PSI a ser impulsionado por resultados empresariais sólidos, especialmente da Sonae, o que permitiu a Lisboa fechar o dia com ganhos, em contraste com a fraqueza de outros mercados.

O mercado petrolífero atravessou um dia de instabilidade, com os preços a oscilarem em resposta a um conjunto de sinais contraditórios, incluindo as previsões da OPEP, o fim do 'shutdown' nos EUA e a persistente incerteza económica global.

As bolsas asiáticas fecharam em alta, liderando a reação positiva dos mercados globais à notícia do fim do 'shutdown' do governo dos EUA, com os investidores a interpretarem o desenvolvimento como uma redução bem-vinda da incerteza económica e política.

Face à incerteza económica, o ouro consolida-se como uma opção de investimento estratégica, oferecendo um leque variado de produtos, desde o tangível ouro físico aos líquidos ETFs e alavancados CFDs, para diversificação de carteiras e proteção de capital.