
A paralisação do governo dos EUA causou incerteza devido ao adiamento de dados económicos importantes, mas os mercados reagiram com calma, considerando-a um evento político de curto prazo com impacto económico limitado.
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A paralisação do governo dos EUA causou incerteza devido ao adiamento de dados económicos importantes, mas os mercados reagiram com calma, considerando-a um evento político de curto prazo com impacto económico limitado.

Wall Street atingiu novos máximos históricos, impulsionada pela expectativa de cortes nas taxas de juro pela Fed, com os investidores a desvalorizarem o impacto da paralisação governamental e a focarem-se nos fundamentais económicos.

Um acordo entre a Pfizer e o governo dos EUA sobre preços de medicamentos desencadeou um forte rally nas ações farmacêuticas europeias, com os investidores a anteciparem acordos semelhantes que reduzam a incerteza regulatória e tarifária.

O índice PSI da bolsa de Lisboa alcançou um máximo de mais de 14 anos, superando os 8.000 pontos, impulsionado por ganhos expressivos das empresas de energia, nomeadamente EDP Renováveis e Galp, num dia positivo para os mercados europeus.

A EDP Renováveis foi a principal impulsionadora do máximo histórico do PSI com uma subida de mais de 5%, embora a Morningstar tenha cortado a sua recomendação para “manter”, mantendo o preço-alvo em 12 euros.

As ações da Impresa sofreram uma forte correção após terem disparado com a notícia de negociações exclusivas com o grupo italiano MFE para uma possível venda de controlo, refletindo a incerteza em torno do futuro do grupo de media português.

As bolsas europeias fecharam em alta, impulsionadas pelo setor farmacêutico e pela diminuição dos receios sobre o 'shutdown' nos EUA, superando a preocupação com a subida da inflação na Zona Euro.

A bolsa portuguesa abriu em queda e em contraciclo com a maioria dos mercados europeus, pressionada por perdas em pesos-pesados como a Navigator, Altri e o setor da energia, recuando abaixo dos 8.000 pontos.

O mercado petrolífero exibiu volatilidade, com os preços a caírem na sessão de ontem para cerca de 65 dólares para o Brent e 62 dólares para o WTI, seguindo-se uma ligeira recuperação na abertura de hoje.

O euro desvalorizou face ao dólar na sessão de ontem para cerca de 1,1725, mas recuperou na manhã de hoje para acima de 1,1750, refletindo a volatilidade e a mudança de sentimento nos mercados cambiais.