
Wall Street fechou a semana com recordes históricos nos seus três principais índices, impulsionada pela decisão da Reserva Federal de cortar as taxas de juro e pela perspetiva de novos cortes até ao final do ano.
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Wall Street fechou a semana com recordes históricos nos seus três principais índices, impulsionada pela decisão da Reserva Federal de cortar as taxas de juro e pela perspetiva de novos cortes até ao final do ano.

A Reserva Federal dos EUA cortou as taxas de juro em 25 pontos base, para um intervalo entre 4,00% e 4,25%. A medida impulsionou Wall Street para recordes, mas levou o Banco do Japão a uma postura de cautela, mantendo as suas taxas inalteradas.

O Banco do Japão manteve as taxas de juro inalteradas para avaliar o cenário global após o corte da Fed e anunciou que começará a vender os seus ETFs e J-REITs, num passo para normalizar a sua política monetária.

A bolsa de Tóquio inverteu os ganhos da abertura e fechou com perdas nos índices Nikkei e Topix.
A queda foi uma reação direta à decisão do Banco do Japão de manter as taxas de juro e anunciar a futura venda de ativos.

A bolsa de Lisboa fechou a semana com uma perda de 0,29%, marcando a quarta sessão de quedas. Apesar de uma abertura positiva, o índice foi arrastado por perdas em empresas como Altri e Galp, com os ganhos do BCP a atenuarem a descida.

As bolsas europeias fecharam mistas, com o Ibex35 de Espanha a liderar os ganhos e o CAC40 de França a registar uma ligeira perda. O dia foi influenciado pelo vencimento de derivados ("triple-witching day"), resultando em volumes de negociação elevados e falta de uma direção clara.

As ações do BCP fecharam com uma subida de 1,33%, destacando-se como um dos melhores desempenhos do PSI.
Esta valorização foi fundamental para atenuar a queda do índice principal da bolsa de Lisboa num dia de perdas para a maioria das blue chips.

Após uma abertura positiva com ganhos de 0,60%, as ações da Altri inverteram a tendência e fecharam a liderar as perdas do PSI, com uma queda de 2,31%.
A volatilidade do título foi um fator chave no fecho negativo do mercado lisboeta.

Os preços do petróleo fecharam em queda, com o Brent a perder 1,07% para 66,71 dólares e o WTI a recuar 1,01% para 62,92 dólares.
A sessão, que começou mista, evoluiu para um sentimento claramente negativo no mercado petrolífero.

O euro perdeu terreno face ao dólar, fechando com uma desvalorização de 0,33% a 1,1748 dólares. A queda da moeda única foi consistente ao longo de toda a sessão de negociação.