
A retoma dos ataques israelitas, justificada como resposta a uma violação do cessar-fogo pelo Hamas, resultou em vítimas civis, na suspensão da ajuda humanitária e no colapso da frágil paz, ameaçando os recentes esforços diplomáticos.
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A retoma dos ataques israelitas, justificada como resposta a uma violação do cessar-fogo pelo Hamas, resultou em vítimas civis, na suspensão da ajuda humanitária e no colapso da frágil paz, ameaçando os recentes esforços diplomáticos.

A cimeira no Egito resultou na assinatura formal de uma declaração de paz para Gaza, com Donald Trump a proclamar um "novo começo", apesar de o evento ter sido marcado pela ausência de Benjamin Netanyahu devido a pressões diplomáticas regionais.

A troca de reféns por prisioneiros foi um pilar do acordo de cessar-fogo, trazendo alívio a centenas de famílias.
No entanto, o processo foi ensombrado pela disputa sobre a devolução dos corpos dos reféns falecidos, evidenciando a desconfiança persistente entre as partes.

O reaparecimento do Hamas como força de segurança em Gaza demonstra a sua intenção de manter o controlo do território, desafiando os termos do plano de paz que preveem o seu desarmamento e exclusão do poder.

A ausência de Netanyahu da cimeira de paz foi o resultado de uma bem-sucedida manobra diplomática liderada pela Turquia e pelo Iraque, revelando as profundas divisões regionais e a recusa de vários líderes em partilhar o palco com o primeiro-ministro israelita.

A visita da nova liderança síria a Moscovo assinala uma tentativa pragmática de manter laços com um ator-chave, ao mesmo tempo que pressiona pela responsabilização do antigo regime, colocando a Rússia numa posição diplomática delicada.

A ofensiva aérea do Paquistão no Afeganistão representa uma grave escalada, minando os esforços de cessar-fogo e aprofundando a desconfiança entre os dois países, que se acusam mutuamente de abrigar grupos terroristas.

O pesado tributo pago pela população civil, incluindo a morte de atletas e a vitimização de mulheres e crianças, expõe a trágica dimensão humanitária do conflito fronteiriço, com apelos da ONU para a proteção dos não-combatentes.

Apesar dos esforços diplomáticos que levaram a um cessar-fogo temporário, a sua implementação foi frágil, com acusações de violações que demonstram a dificuldade em alcançar uma paz duradoura e a profunda desconfiança entre Cabul e Islamabade.

O início das negociações da segunda fase representa a transição do alívio imediato do cessar-fogo para os desafios estruturais de longo prazo, onde o desarmamento do Hamas e a definição de uma nova governação para Gaza serão os pontos mais contenciosos.