Briefing: Fusões e Aquisições (M&A)

A parceria da Galp com a TotalEnergies na Namíbia visa de-riscar o projeto Mopane e diversificar a sua presença na bacia de Orange.

No entanto, os termos financeiros do acordo desapontaram os investidores, resultando numa queda acentuada das ações da empresa, refletindo a discrepância entre as expectativas do mercado e a estrutura final da transação.

A Prada concluiu a compra da Versace, um negócio estratégico que fortalece o seu portefólio no setor do luxo.

A Capri Holdings utiliza os proveitos para reduzir dívida, enquanto a Versace inicia um novo capítulo sob a liderança de Lorenzo Bertelli, com o objetivo de impulsionar o seu crescimento futuro.

A privatização da TAP avança com o interesse confirmado dos gigantes europeus IAG, Lufthansa e Air France-KLM, um marco inédito nos processos de venda da companhia.

O Governo espera uma decisão preliminar até meados de 2026, num processo que visa integrar a TAP numa aliança global e potenciar o hub de Lisboa.

A compra da unidade produtiva da Terratest pelo Grupo Casais consolida a sua estratégia de expansão e especialização na Península Ibérica. A operação garante a manutenção de mais de 300 empregos e fortalece a capacidade técnica do grupo português no setor da geotecnia e fundações especiais.

Com a aquisição da Oftalmocenter em Guimarães e da Miranza Coantas no Porto, o grupo espanhol Miranza avança na sua estratégia de expansão em Portugal.

O objetivo é construir um centro de excelência em oftalmologia no norte do país, criando sinergias entre as clínicas para otimizar serviços e tratamentos.

A fusão entre a Omnicom e a IPG deu origem à Omnicom Media Portugal, uma reestruturação que, além de definir uma nova liderança, dita o fim das agências DDB, FCB e MullenLowe no país.

Este movimento de consolidação espelha a transformação do setor publicitário global.

Uma eventual fusão entre a Netflix e a Warner Bros.

está a ser recebida com apreensão pela indústria do entretenimento e por legisladores.

A escala do negócio levanta sérias preocupações concorrenciais, antecipando-se uma difícil batalha regulatória para a sua aprovação.

A compra do Novobanco pelo grupo francês BPCE é avaliada positivamente por figuras como António Horta Osório, que a consideram um passo importante para a estabilidade do banco e para a diversificação do sistema financeiro português, reforçando a atratividade do país para o investimento estrangeiro.

O 'private equity' consolida-se como um motor de M&A em Portugal, especialmente em processos de sucessão familiar. Contudo, o seu pleno potencial é limitado pela relutância dos fundadores em ceder o controlo e pela necessidade de desenvolver mercados de capitais mais robustos na Europa para facilitar o ciclo de investimento.

Avança a privatização da Azores Airlines, com uma proposta de 17 milhões de euros sobre a mesa, no âmbito do plano de reestruturação da SATA. O Governo Regional dos Açores negoceia com a Comissão Europeia a extensão do prazo para finalizar uma operação considerada vital para o futuro da companhia.