Briefing: Fusões e Aquisições (M&A)

A Kering vendeu a sua unidade de beleza à L'Oréal por 4 mil milhões de euros para reduzir a dívida e focar-se na moda de luxo. A L'Oréal, por sua vez, realizou a sua maior aquisição de sempre, garantindo a marca Creed e licenças de longo prazo para marcas de renome, fortalecendo significativamente a sua posição no mercado.

A WBD está oficialmente a explorar uma venda ou outras opções estratégicas após receber interesse não solicitado. Isto poderá levar a uma aquisição total, a uma cisão ou à venda de ativos-chave como os estúdios Warner Bros., sinalizando uma potencial grande consolidação na indústria global dos media.

A autoridade da concorrência do Reino Unido levantou preocupações significativas sobre a fusão Getty/Shutterstock, temendo que esta prejudique a concorrência nos mercados de conteúdo editorial e de arquivo.

As empresas devem agora oferecer soluções para evitar uma investigação mais aprofundada que poderá bloquear o negócio.

A fábrica da Strucflex/Pronal em Aljustrel foi adquirida pelo Grupo Michelin.

O acordo inclui um investimento de 3 milhões de euros para duplicar a capacidade de produção e criar 30 postos de trabalho, permitindo à unidade portuguesa expandir-se para novos setores e reforçando a estratégia de diversificação da Michelin.

A autoridade da concorrência portuguesa aprovou a aquisição das concessões das autoestradas A22, A27 e A28 pelo First Sentier Group, de capitais japoneses.

Este negócio reforça a posição do grupo como um operador-chave nas infraestruturas em Portugal, somando-se ao seu portefólio existente de ativos nos setores da energia e rodoviário.

A Jerónimo Martins, através da sua subsidiária Supreme Fruits, está a adquirir ativos-chave de processamento e comercialização de fruta da Luís Vicente e da Nuvi Industrial. O negócio, pendente de aprovação da autoridade da concorrência, irá reforçar o controlo do retalhista sobre a sua cadeia de abastecimento de fruta.

A Mota-Engil irá diluir a sua participação na empresa espanhola Duro Felguera como parte de um novo plano de reestruturação.

O grupo de construção português optou por não participar numa nova injeção de capital liderada pelo acionista maioritário, o Grupo Prodi, sinalizando uma mudança estratégica no seu envolvimento.

A OPA hostil do BBVA sobre o Banco Sabadell falhou por não ter obtido apoio suficiente dos acionistas. O fracasso da operação, que enfrentou a oposição do conselho do Sabadell e do governo espanhol, impede a criação de um novo gigante bancário europeu e mantém o Sabadell independente.

A DFK Portugal está a consolidar rapidamente a sua posição no mercado através da aquisição de cinco sociedades de auditoria, com planos para mais duas. Este movimento deverá colocar a empresa no top 10 das firmas de auditoria portuguesas, sendo apoiado por um investimento de 1 milhão de euros num novo centro tecnológico e por uma equipa de liderança expandida.

A seguradora portuguesa GamaLife está a adquirir uma participação de pouco menos de 10% no banco regional italiano Banca Macerata. O acordo, que inclui um contrato de bancassurance de longo prazo, aprofunda a presença da GamaLife no mercado italiano como parte da sua estratégia de expansão europeia.