Briefing: Greves esta semana

A greve dos técnicos do INEM em 2024 teve consequências graves, com a IGAS a ligar três mortes a atrasos no socorro.

Um médico enfrenta um processo disciplinar, enquanto o sindicato aponta falhas sistémicas.

O Governo reconhece a necessidade de uma reforma urgente do INEM para evitar futuras tragédias.

A greve dos enfermeiros no Montepio Rainha D. Leonor evidencia um conflito laboral profundo, motivado por alterações contratuais que os trabalhadores consideram prejudiciais.

Enquanto o sindicato reivindica a manutenção das 35 horas e subsídios, a administração alega dificuldades financeiras, resultando num impasse que afeta a prestação de cuidados.

A greve dos trabalhadores não docentes na Amadora expõe a carência de recursos humanos e a insatisfação salarial no setor da educação.

A ação de protesto junto à autarquia sublinha a urgência de respostas para garantir o bom funcionamento das escolas.

A greve geral convocada pela Frente Comum para 24 de outubro reflete a insatisfação dos trabalhadores da Função Pública com a proposta salarial do Governo.

A paralisação serve como um ultimato, pressionando o executivo a apresentar uma valorização salarial mais significativa para evitar um conflito laboral de âmbito nacional.

A greve na Suldouro reflete o impasse nas negociações salariais entre trabalhadores e a administração.

A recusa da empresa em antecipar aumentos levou à marcação de uma paralisação de três dias, que poderá afetar o serviço de tratamento de resíduos em Gaia e Santa Maria da Feira.

A suspensão da greve dos motoristas da UNIR em Gaia e Espinho representa uma mudança de tática, passando da paralisação para o apelo à mediação de entidades reguladoras.

As queixas sobre horários perigosos e más condições de trabalho permanecem, colocando a pressão sobre a UNIR e a DGERT para fiscalizar a operadora e evitar futuros conflitos.

A declaração da Ministra do Trabalho confirma uma tendência de elevada conflitualidade laboral nos setores dos transportes e da saúde. Com milhares de pré-avisos de greve desde 2021, o Governo justifica a necessidade de reformar a lei dos serviços mínimos, uma medida que gera controvérsia e é vista pela oposição como uma limitação ao direito à greve.

A ameaça de protesto por parte dos bombeiros sapadores expõe uma falha grave na compensação pelo trabalho extraordinário no combate a incêndios.

A denúncia do SNBS visa tanto as autarquias, acusadas de incumprimento, como o Governo, por inação, alertando para a desvalorização de profissionais essenciais e para a possibilidade de um conflito laboral num setor crítico para a segurança pública.