
A greve geral perturbou significativamente o quotidiano, paralisando os serviços públicos e a mobilidade, mas o seu impacto na produção industrial foi limitado, refletindo uma adesão concentrada no setor público e nos transportes.
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A greve geral perturbou significativamente o quotidiano, paralisando os serviços públicos e a mobilidade, mas o seu impacto na produção industrial foi limitado, refletindo uma adesão concentrada no setor público e nos transportes.

A forte adesão dos médicos à greve, na ordem dos 80%, foi um protesto veemente contra a degradação das condições de trabalho e paralisou os serviços não urgentes do SNS, evidenciando a urgência de reformas no setor.

A greve causou um retrocesso significativo no funcionamento do SNS, com o cancelamento de milhares de atos médicos que irão sobrecarregar ainda mais o sistema e prolongar a espera dos doentes por vários meses.

A greve na educação demonstrou uma elevada mobilização sindical, resultando no fecho generalizado de escolas, o que perturbou a vida de milhares de famílias e expôs o profundo mal-estar que se vive no setor.

A continuação da greve por sindicatos da função pública no dia seguinte à paralisação geral demonstrou uma contestação persistente e focada, que manteve a pressão sobre os serviços essenciais, especialmente na educação e saúde.

A greve causou perturbações massivas no transporte aéreo, com o cancelamento de cerca de 400 voos e uma adesão de 80% no setor, ilustrando o poder de paralisação dos trabalhadores da aviação e o forte impacto nos passageiros.

O setor ferroviário foi um dos mais atingidos pela greve, com uma supressão massiva de comboios que deixou milhares de passageiros em terra e demonstrou a elevada capacidade de mobilização dos trabalhadores do setor.

As estruturas sindicais capitalizaram o sucesso da greve para reforçar a sua posição negocial, ameaçando com novas paralisações caso o Governo não recue nas alterações ao Código do Trabalho, mantendo um clima de potencial instabilidade social.

Os efeitos da greve transcenderam a esfera laboral dos grevistas, criando dilemas práticos e legais para os cidadãos, como os pais forçados a faltar ao trabalho, e expondo as ansiedades e dificuldades de quem optou por não aderir à paralisação.

A análise do consumo de eletricidade revelou que a greve geral teve um impacto económico limitado no setor industrial, indicando que a paralisação se concentrou de forma esmagadora nos serviços públicos e nos transportes.