
As greves consecutivas, geral e da Função Pública, provocaram uma paralisia generalizada em Portugal, com forte impacto nos transportes, saúde e educação, refletindo uma ampla contestação às políticas laborais do Governo.
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As greves consecutivas, geral e da Função Pública, provocaram uma paralisia generalizada em Portugal, com forte impacto nos transportes, saúde e educação, refletindo uma ampla contestação às políticas laborais do Governo.

As greves causaram o fecho generalizado de estabelecimentos de ensino em Portugal, com sindicatos a reportarem uma adesão superior a 75% e o encerramento de centenas de escolas, afetando milhares de alunos e famílias.

O setor da saúde foi severamente impactado pela greve, com adesão superior a 90% em grandes hospitais, resultando no cancelamento de milhares de cirurgias e consultas, cujas remarcações poderão demorar meses.

A greve provocou o caos nos transportes terrestres, com centenas de comboios da CP suprimidos e o Metro de Lisboa totalmente encerrado por razões de segurança, limitando drasticamente a mobilidade dos cidadãos.

A greve geral teve um forte impacto no setor aéreo, com o cancelamento de centenas de voos no Aeroporto de Lisboa, afetando múltiplas companhias e milhares de passageiros, e com sindicatos a apontarem para uma adesão de 80%.

Os sindicatos reivindicaram uma adesão "massiva" à greve geral, motivada pela oposição à reforma laboral, e a UGT alertou para a possibilidade de novos protestos se o Governo não alterar a sua posição.

A greve geral causou uma redução de 4,5% no tráfego para Lisboa e colocou desafios sociais, como a necessidade de pais faltarem ao trabalho devido ao fecho das escolas, impactando também o comércio.

A greve foi marcada por momentos de tensão, com a polícia a intervir para mediar conflitos entre piquetes e trabalhadores não grevistas nos transportes.
A ausência de serviços mínimos no Metro de Lisboa destacou-se como um caso excecional.

Um segundo dia de greve, focado na Função Pública e convocado por sindicatos independentes, manteve a paralisação em escolas e hospitais, com uma adesão reportada de 75% na educação e 90% nas cantinas universitárias.

As greves no SNS terão um efeito prolongado, obrigando à remarcação de milhares de procedimentos, o que poderá demorar meses e agravar as listas de espera.
Gestores hospitalares alertaram ainda para dificuldades imediatas na gestão de camas.