
A aprovação da Lei dos Estrangeiros, com o apoio do Chega, consolidou uma nova maioria de direita no Parlamento para matérias específicas, evidenciando uma mudança na influência política e um aprofundamento da polarização com a oposição de esquerda.
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A aprovação da Lei dos Estrangeiros, com o apoio do Chega, consolidou uma nova maioria de direita no Parlamento para matérias específicas, evidenciando uma mudança na influência política e um aprofundamento da polarização com a oposição de esquerda.

A saída simultânea de dois juízes e a eleição de um novo vice-presidente representam uma reconfiguração importante no Tribunal Constitucional, colocando em evidência a urgência de uma decisão política por parte da Assembleia da República para preencher as vagas em aberto e garantir o pleno funcionamento do órgão.

A retirada de Gabriel Mithá Ribeiro da corrida autárquica em Pombal, pouco depois de abandonar o parlamento, evidencia as profundas divisões internas no Chega e a centralização de poder em torno de André Ventura, fragilizando a imagem de coesão do partido.

As declarações de Luís Montenegro sobre as barracas incendiaram o início da campanha autárquica, provocando uma forte reação do PS e do PCP, que acusaram o primeiro-ministro de desumanidade e de ignorar a responsabilidade do próprio Estado na crise habitacional.

O início da campanha autárquica lança um período decisivo para avaliar a força do Governo da AD, a nova liderança do PS e a expansão territorial do Chega, numas eleições com renovação forçada de muitos autarcas e um novo mapa de freguesias.

A ausência não justificada de André Ventura no início da campanha autárquica e numa votação parlamentar chave criou um vácuo político e levantou questões sobre a coesão e estratégia do Chega, um partido fortemente centrado na sua liderança.

O anúncio do Governo de que irá recorrer a subconcessões para a CP assinala uma viragem na política ferroviária, abrindo espaço a operadores privados e criando um novo foco de confronto político com o PS, que questiona o futuro da empresa pública.

O diferendo entre Hugo Soares e o Chega sobre uma única palavra transformou-se num conflito institucional, revelando a profunda animosidade entre o PSD e a extrema-direita e a fragilização das normas de conduta parlamentar.

O acordo judicial de Rita Matias encerra a vertente cível do caso da divulgação de nomes de crianças, mas a sua recusa em admitir erro e a afirmação de que repetiria o ato demonstram uma calculada estratégia de confronto político, mantendo a polémica viva.

A rejeição das comissões de inquérito aos incêndios pelo PS e PSD foi contornada pelo Chega, que, ao usar o seu direito potestativo, demonstrou a sua crescente influência e capacidade de ditar a agenda parlamentar, forçando uma investigação política que os maiores partidos tentaram evitar.