Briefing: Notícias de professores

O gesto de Tolentino de Mendonça ao partilhar o Prémio Eduardo Lourenço com os professores serviu como um poderoso alerta para a crise na educação.

O cardeal sublinhou que a desvalorização da classe docente representa um perigo para a qualificação da cidadania e o futuro da sociedade, utilizando a sua proeminência para dar visibilidade a um problema sistémico.

A recusa de 460 pedidos de subsídio de deslocação, de um universo de mais de 6.000, evidenciou as dificuldades financeiras e burocráticas dos professores. O critério da distância mínima de 70 quilómetros foi o motivo das invalidações, gerando descontentamento e levando o Ministério da Educação a garantir a reavaliação dos casos reclamados.

Professores da Escola Portuguesa de Díli entraram em greve para exigir o pagamento do subsídio de instalação, que lhes terá sido retirado após ter sido inicialmente concedido.

A paralisação foi motivada pelo que os docentes descrevem como um incumprimento da legislação por parte da tutela, expondo a precariedade dos professores portugueses no estrangeiro.

O Tribunal Administrativo de Loulé suspendeu a ordem de encerramento da Escola Internacional de Aljezur, que o Ministério da Educação considerava ilegal por falta de homologação.

A decisão permitiu o regresso dos alunos às aulas, encerrando, para já, um conflito que opôs a comunidade escolar à tutela e que levantou questões sobre a regulação do ensino privado.

Uma alegação da deputada Rita Matias sobre a proibição de uma festa de Natal na Escola Secundária Gil Vicente, em Lisboa, foi desmentida pela própria instituição.

A diretora e a associação de estudantes confirmaram que a informação era falsa, expondo um caso de desinformação que visava politizar o quotidiano escolar.

O Parlamento chumbou a proposta do Governo para aumentar as propinas do ensino superior, mantendo-as congeladas em 697 euros.

A decisão, viabilizada pelos votos da oposição, prioriza a acessibilidade dos estudantes em detrimento da atualização das receitas das instituições, num debate que evidenciou as tensões políticas sobre o financiamento da educação.

O Colégio Militar foi palco de um episódio de violência, com um aluno a ser agredido por colegas do regime de internato. O caso está a ser investigado e os agressores foram identificados, suscitando um debate sobre a segurança e as dinâmicas de poder entre alunos em instituições de ensino de elite.

Assiste-se a um aumento de fraudes nos exames de condução, com candidatos a recorrerem a duplos e tecnologia escondida para passar na prova teórica.

A associação que representa as escolas de condução manifestou a sua preocupação e pediu uma revisão da lei para travar uma prática que ameaça a segurança rodoviária.

Uma professora de 54 anos foi dada como desaparecida em Arraiolos, depois de não ter regressado à escola em Montemor-o-Novo, onde trabalhava.

O caso mobilizou a GNR e os bombeiros para operações de busca, gerando preocupação na comunidade e chamando a atenção para a vida pessoal dos docentes.