
A intervenção de Cavaco Silva estabeleceu a experiência política como um tema central da campanha, influenciando a perceção pública dos candidatos e provocando reações diretas que ajudam a definir as suas posições e estratégias.
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A intervenção de Cavaco Silva estabeleceu a experiência política como um tema central da campanha, influenciando a perceção pública dos candidatos e provocando reações diretas que ajudam a definir as suas posições e estratégias.

Gouveia e Melo contrapôs a visão de Cavaco Silva ao afirmar que a Presidência está aberta a todos os cidadãos, não apenas a políticos de carreira, consolidando assim a sua imagem de candidato independente e crítico do sistema partidário.

Gouveia e Melo definiu a sua candidatura pela independência total face aos partidos, criticando a partidarização da eleição e apresentando-se como o único candidato capaz de representar todos os portugueses sem divisões.

Marques Mendes posicionou-se como o antípoda de André Ventura, definindo a sua campanha pelos valores da moderação, união e experiência, em contraste direto com o radicalismo que atribui ao seu adversário.

Luís Marques Mendes transformou a crítica de ser "do sistema" num argumento a seu favor, associando o termo à defesa da ética, da estabilidade e da democracia, pilares que considera essenciais para a sua candidatura.

António José Seguro lançou a sua candidatura com um forte apelo à união e ao fim da "cultura de trincheira", posicionando-se como um candidato suprapartidário focado nos problemas do país e independente de agendas partidárias.

António José Seguro defendeu uma abordagem de confronto de ideias e de união dos democratas para lidar com o Chega, rejeitando a "demonização" e privilegiando a construção de "pontes" no debate político.

Ao adiar a sua decisão para 19 de outubro, o PS mantém a incerteza sobre o seu apoio formal a um candidato, deixando António José Seguro a navegar um período de campanha sem o respaldo oficial do seu partido de origem.

A polémica em torno da declaração de Rita Matias sobre os poderes do Presidente evidenciou a importância do rigor constitucional na campanha e foi usada pelos críticos para questionar a preparação do Chega para a Presidência.

André Ventura enquadra a sua candidatura presidencial como uma extensão da sua liderança da oposição, usando a campanha para confrontar o governo e os seus adversários políticos, e para reforçar a sua posição no espectro político.