Briefing: Conflitos, guerras e tensões

A situação em Pokrovsk é crítica, com um assalto massivo por parte da Rússia e relatos conflituantes sobre o controlo da cidade.

Enquanto a Rússia e alguns analistas consideram a queda da cidade iminente ou já consumada, a Ucrânia insiste na sua capacidade de resistência, sublinhando a importância estratégica e simbólica desta batalha decisiva.

O cessar-fogo em Gaza permanece instável, com violações a preocuparem a ONU.

A governação pós-conflito é um ponto de discórdia: os EUA propõem uma força internacional, mas um bloco de países muçulmanos rejeita qualquer tutela externa, defendendo uma solução liderada pelos próprios palestinianos.

A paralisação recorde do governo dos EUA está a causar graves problemas internos, forçando o recurso a fundos de emergência e levando trabalhadores a bancos alimentares.

O impasse tem também consequências internacionais, afetando o pagamento de salários a trabalhadores portugueses na Base das Lajes, nos Açores, e gerando atrasos no tráfego aéreo.

A escalada de tensão entre os EUA e a Venezuela intensificou-se com operações militares norte-americanas na região e planos de ação no México. O governo venezuelano acusa os EUA de "guerra psicológica", enquanto a Rússia, aliada de Caracas, admite a possibilidade de fornecer armamento avançado, elevando o risco geopolítico.

A detenção da ex-chefe jurídica das FDI, por ter divulgado um vídeo de abuso sexual de um prisioneiro palestiniano, mergulhou as forças armadas israelitas num escândalo. A sua demissão e a nomeação de um novo procurador externo visam restaurar a credibilidade da instituição, num caso que expõe graves violações de direitos humanos.

A UE mostra um forte empenho na adesão da Ucrânia e da Moldova, com a Comissão Europeia a trabalhar para a abertura de todos os capítulos de negociação ainda este ano. Em contraste, a candidatura da Geórgia foi efetivamente suspensa devido a um "grave retrocesso democrático", refletindo uma abordagem diferenciada no processo de alargamento.

A rivalidade EUA-China intensifica-se com Washington a admitir o uso de tropas na Coreia do Sul em caso de conflito, particularmente sobre Taiwan. Apesar dos encontros diplomáticos para gerir a tensão, a China reforça a sua "escolha estratégica" de aliança com a Rússia, consolidando a polarização global.

A Coreia do Norte aumentou a tensão na península ao lançar múltiplos foguetes de artilharia durante a visita do Secretário da Guerra dos EUA à Coreia do Sul.

O ato, visto como uma provocação, ocorreu enquanto os aliados discutiam o reforço da sua coordenação militar e a cooperação em tecnologias de defesa avançadas.

O sobrevoo de drones sofisticados sobre locais sensíveis na Bélgica acendeu alarmes sobre uma possível campanha de espionagem russa.

Em resposta à crescente ameaça, e enquanto se discute uma "barreira antidrones" a nível europeu, a Polónia decidiu avançar com o seu próprio sistema de defesa nacional.

A tensão na fronteira israelo-libanesa persiste, com Israel a realizar ataques direcionados contra membros do Hezbollah, quebrando o cessar-fogo.

Em paralelo, investigações revelam que o grupo xiita está a utilizar plataformas de pagamento digital para contornar as sanções internacionais e manter a sua rede de financiamento.