Briefing: Donald Trump

A operação militar dos EUA contra um navio venezuelano, resultando em 11 mortos, intensificou as hostilidades entre Washington e Caracas.

Trump justificou a ação como um golpe contra o narcoterrorismo ligado a Maduro, enquanto a Venezuela denunciou a ofensiva como um pretexto para uma intervenção e ameaçou com uma resposta armada.

A política de tarifas de Trump foi declarada ilegal por um tribunal de recurso, que considerou que o presidente excedeu a sua autoridade. A administração Trump vai recorrer ao Supremo Tribunal, defendendo que as tarifas são vitais para a segurança económica do país, enquanto a decisão judicial permanece suspensa.

A decisão de Trump de enviar a Guarda Nacional para cidades democratas para combater o crime gerou um conflito com as autoridades locais, que acusam o presidente de abuso de poder e de criar uma "invasão militar". Um tribunal federal considerou a ação ilegal em Los Angeles, mas Trump mantém a intenção de expandir a medida para outras cidades como Chicago.

Durante uma parada militar em Pequim, Donald Trump acusou os líderes da China, Rússia e Coreia do Norte de conspirarem contra os EUA.

A declaração reflete a deterioração das relações diplomáticas e a perceção de um alinhamento estratégico entre as três nações, num momento de elevada tensão global.

Donald Trump manifestou-se "muito dececionado" com Vladimir Putin pela ausência de progressos na guerra da Ucrânia, após um prazo autoimposto para a paz ter expirado sem resultados. A frustração de Trump evidencia as dificuldades da sua tentativa de mediação, enquanto a Rússia intensifica os seus ataques e rejeita conversações diretas com Kiev.

A tentativa de Donald Trump de demitir a governadora da Fed, Lisa Cook, representa um ataque direto à independência do banco central norte-americano.

A medida gerou uma batalha judicial e fortes críticas internacionais, como as de Christine Lagarde, que alertou para um "perigo muito sério" para a economia global caso a política monetária dos EUA fique subjugada ao poder político.

Ao revogar a licença especial da TSMC para operar na China, a administração Trump reforçou as restrições à exportação de tecnologia de semicondutores, numa tentativa de conter o avanço tecnológico chinês. A medida, que afeta a maior fabricante de 'chips' do mundo, sinaliza a prioridade de Washington em manter a sua hegemonia tecnológica.

Ao negar vistos à delegação palestiniana para a Assembleia Geral da ONU, a administração Trump isolou-se diplomaticamente e gerou críticas por violar as suas obrigações como país anfitrião.

A medida foi vista como punitiva e contraproducente para os esforços de paz no Médio Oriente, aumentando a tensão com a liderança palestiniana e aliados.

Para acelerar os processos de imigração, a administração Trump recorreu ao Pentágono, que cederá 600 advogados para atuarem como juízes. Esta medida extraordinária visa combater o enorme atraso nos tribunais de imigração e reflete a prioridade dada à deportação e ao controlo da imigração ilegal.

A revogação da proteção dos Serviços Secretos a Kamala Harris por ordem de Donald Trump é uma quebra com a prática habitual de segurança para ex-altos funcionários. Embora justificada por cortes de despesas, a decisão é interpretada como uma retaliação política contra a administração anterior, refletindo o estilo confrontacional da presidência Trump.