Briefing: Donald Trump

As negociações de paz para a Ucrânia, impulsionadas pela administração Trump, permanecem num impasse.

Apesar do diálogo direto entre os EUA e a Rússia, as divergências sobre concessões territoriais e o papel dos aliados europeus continuam a ser obstáculos significativos para alcançar uma resolução duradoura.

A política dos EUA para a Venezuela sob a administração Trump tornou-se altamente militarizada, com operações antidrogas letais que aumentaram drasticamente as tensões.

Embora a diplomacia secreta ocorra, a ameaça de uma intervenção direta e a retórica beligerante mantêm a região à beira de um conflito mais vasto.

As políticas de imigração da administração Trump tornaram-se marcadamente mais restritivas e punitivas, com proibições de viagens alargadas e a suspensão de processos de naturalização.

Estas ações, combinadas com uma retórica inflamatória, refletem uma mudança fundamental na abordagem dos EUA à imigração.

A nova doutrina de segurança nacional da administração Trump representa um afastamento ideológico significativo dos seus parceiros europeus.

Ao questionar a viabilidade da Europa e priorizar inequivocamente os interesses americanos, a estratégia introduz uma nova fonte de tensão na aliança transatlântica.

A criação de um website pela Casa Branca para desacreditar órgãos de comunicação social específicos marca uma nova fase na guerra da administração contra a imprensa.

Esta medida institucionaliza o ataque às "notícias falsas", levantando sérias preocupações sobre a liberdade de imprensa e o papel do governo como árbitro da verdade.

A renomeação do Instituto da Paz dos EUA é um exemplo claro da fusão entre a presidência e a marca pessoal de Donald Trump.

A decisão, embora celebrada pela administração, foi vista pelos críticos como um ato de apropriação cínica de uma instituição que o próprio presidente tentou extinguir.

Apesar das dúvidas iniciais, a administração Trump deu luz verde à continuação do pacto AUKUS, integrando-o na sua visão de política externa "América Primeiro".

A decisão reforça a aliança estratégica com o Reino Unido e a Austrália e mantém o foco no equilíbrio de poder na região do Indo-Pacífico.

O ataque em Washington não só representou uma grave falha de segurança, como também serviu de catalisador para a implementação de políticas de imigração mais restritivas por parte da administração Trump. O incidente interligou as questões de segurança nacional, imigração e as complexas consequências da retirada dos EUA do Afeganistão.

O perdão a Juan Orlando Hernández minou a credibilidade da agressiva campanha antidrogas da administração Trump.

A decisão foi vista pelos críticos não como um ato de justiça, mas como uma manobra política que revela incoerências profundas na aplicação da lei e na política externa dos EUA para a região.

A disputa sobre o local de construção dos submarinos nucleares expõe uma falha na coordenação entre os EUA e a Coreia do Sul. Esta divergência pública sobre um projeto de defesa crucial evidencia que, para além dos acordos formais, persistem desafios na harmonização dos interesses industriais e estratégicos de ambos os países.