Briefing: Donald Trump

A declaração de Donald Trump sobre o encerramento do espaço aéreo venezuelano intensificou drasticamente as tensões, provocando a condenação da Venezuela e de aliados como o Irão. A situação é marcada por uma forte presença militar dos EUA nas Caraíbas, ameaças de intervenção terrestre e, paradoxalmente, a revelação de um contacto telefónico entre Trump e Maduro.

A iniciativa de paz de Trump para a Ucrânia começou com uma proposta pró-Rússia que foi subsequentemente alterada após pressão de Kiev e da Europa. Embora haja um otimismo cauteloso por parte da Ucrânia e dos EUA, a rejeição russa às alterações e a complexidade das questões territoriais e de segurança mantêm o desfecho das negociações incerto.

O ataque em Washington D.C.

foi o pretexto para a administração Trump implementar uma política de imigração de tolerância zero, suspendendo a entrada de cidadãos de vários países, ordenando a revisão massiva de vistos de residência e cortando benefícios fiscais a indocumentados, ações justificadas como necessárias para a segurança nacional.

O ataque fatal a membros da Guarda Nacional em Washington D.C.

provocou uma resposta contundente do Presidente Trump, que não só lamentou a perda da militar Sarah Beckstrom, mas também utilizou o incidente para criticar as políticas de imigração da administração anterior e reforçar a presença militar na capital.

O diálogo direto entre Trump e Xi Jinping resultou no agendamento de visitas de Estado, demonstrando um esforço para estabilizar as relações EUA-China.

Enquanto Trump foca nos progressos comerciais e na cooperação em temas como a Ucrânia, Xi Jinping mantém uma linha firme sobre Taiwan, uma questão que Trump parece querer gerir com pragmatismo, aconselhando contenção aos seus aliados regionais.

A tentativa de Donald Trump de anular os documentos de Joe Biden assinados por uma máquina automática é uma ação politicamente carregada e de validade jurídica incerta.

A medida baseia-se em acusações não provadas e representa um esforço para desmantelar as políticas da administração anterior através de um pretexto processual.

A nomeação de Robert F. Kennedy Jr. para Secretário da Saúde marcou uma viragem na política de saúde dos EUA, promovendo teorias controversas e não comprovadas cientificamente. A alteração do site do CDC para sugerir uma ligação entre vacinas e autismo foi o ponto alto desta controvérsia, gerando uma forte condenação por parte de estados e da comunidade científica.

O arquivamento do caso de interferência eleitoral na Geórgia removeu o último obstáculo criminal significativo que Donald Trump enfrentava relativamente às eleições de 2020.

A decisão foi justificada pela dificuldade em processar um presidente em exercício e foi influenciada por polémicas internas que comprometeram a acusação original.

A investigação a congressistas democratas por parte do Pentágono e do FBI, instigada por Donald Trump, representa uma escalada significativa no conflito entre a Casa Branca e a oposição. A acusação de sedição por parte do presidente e o uso de agências federais para investigar críticas políticas levantam sérias questões sobre o abuso de poder.

A presidência de Trump continua a ser marcada por uma hostilidade aberta e pessoal contra jornalistas, com um foco particular em mulheres.

Os recentes insultos a correspondentes de grandes meios de comunicação, defendidos pela Casa Branca como "honestidade", são vistos por críticos como ataques inaceitáveis à liberdade de imprensa e ao decoro do cargo.