Briefing: Donald Trump

Os EUA propuseram um controverso plano de paz para a Ucrânia, inicialmente favorável à Rússia, gerando forte oposição de Kiev e da Europa. Após intensas negociações, o plano foi revisto, mas a Rússia rejeitou as alterações europeias, deixando o resultado final incerto apesar dos esforços diplomáticos contínuos e da visita de um enviado americano a Moscovo.

Após um cidadão afegão, que anteriormente colaborou com os EUA, balear dois militares da Guarda Nacional em Washington, a administração Trump reagiu com firmeza.

Além de prometer uma punição severa para o atacante e reforçar a presença militar na capital, o governo suspendeu de imediato toda a imigração proveniente do Afeganistão.

Apesar de uma escalada de tensão, marcada por operações militares dos EUA nas Caraíbas e sanções contra o regime de Nicolás Maduro, Donald Trump indicou estar aberto a negociações diretas com o líder venezuelano.

Esta dualidade entre ameaças e diplomacia mantém a incerteza sobre o futuro das relações entre os dois países.

Numa intervenção diplomática direta, Donald Trump aconselhou o Japão a moderar a sua retórica sobre Taiwan para evitar um conflito com a China. A ação reflete a prioridade da administração Trump em manter a estabilidade das suas relações comerciais com Pequim, mesmo que isso signifique pressionar um aliado fundamental como o Japão.

O procurador da Geórgia arquivou o último processo criminal contra Donald Trump relativo à interferência nas eleições de 2020.

A decisão, justificada pela impossibilidade de julgar um presidente em exercício, encerra todos os quatro casos criminais que Trump enfrentava, consolidando a sua posição legal após o regresso à Casa Branca.

Donald Trump assinou a lei que força a divulgação dos ficheiros do caso Jeffrey Epstein no prazo de 30 dias, cedendo à pressão política. A decisão, no entanto, não garante a total transparência dos documentos e gerou um conflito com a antiga aliada Marjorie Taylor Greene, que anunciou a sua demissão do Congresso após criticar a gestão do caso pelo Presidente.

Donald Trump sugeriu a pena de morte para congressistas democratas que apelaram à desobediência de ordens militares ilegais, classificando as suas ações como "sedição".

A ameaça gerou uma forte condenação do Partido Democrata e levou o Pentágono a abrir uma investigação a um dos senadores envolvidos, escalando as tensões políticas sobre o uso das Forças Armadas pela administração.

A administração Trump propôs uma extensão de dois anos para os subsídios do Obamacare, numa tentativa de mitigar o aumento dos custos de saúde. A medida, que inclui novas limitações de elegibilidade e a exigência de prémios mínimos, representa uma mudança de estratégia em relação à anterior tentativa de revogação da lei, mas enfrenta potencial oposição conservadora.

A administração Trump, liderada na saúde por Robert Kennedy Jr., alterou informações oficiais para sugerir uma ligação entre vacinas e autismo, contrariando o consenso científico.

A decisão provocou a condenação de vários estados e especialistas, que acusam o governo de minar a saúde pública com desinformação.

Após negociações com o Presidente Lula da Silva, Donald Trump eliminou as tarifas punitivas de 40% sobre produtos agrícolas brasileiros.

A medida, celebrada pelo Brasil como uma vitória da diplomacia, reflete uma mudança na abordagem comercial de Trump, possivelmente influenciada por considerações económicas e políticas internas nos EUA.

Apesar de uma campanha marcada por hostilidades, Donald Trump e o novo autarca de Nova Iorque, Zohran Mamdani, tiveram um primeiro encontro produtivo na Casa Branca.

Ambos prometeram trabalhar em conjunto pelo bem da cidade, focando-se em objetivos comuns como o custo de vida, embora Mamdani mantenha as suas críticas ideológicas ao Presidente.

Numa importante movimentação diplomática, Donald Trump e Xi Jinping conversaram por telefone e agendaram visitas de Estado, sinalizando um esforço para fortalecer as relações EUA-China.

A discussão abrangeu temas sensíveis como Taiwan e a Ucrânia, refletindo a complexa gestão de interesses comerciais e geopolíticos entre as duas potências.

A administração Trump anunciou um plano controverso para autorizar novas perfurações de petróleo nas costas da Califórnia e da Florida, revertendo proibições de longa data.

A iniciativa, parte da agenda de "domínio energético" do Presidente, enfrenta uma forte oposição bipartidária nos estados afetados, que temem os impactos ambientais e económicos.