Briefing: Donald Trump

A iniciativa de paz da administração Trump para a Ucrânia, inicialmente favorável à Rússia, evoluiu após intensas negociações com Kiev e aliados europeus. O plano foi reduzido de 28 para 19 pontos, tornando-se mais aceitável para a Ucrânia, que agora se prepara para finalizar os detalhes diretamente com o Presidente Trump, embora a posição final da Rússia permaneça uma incógnita.

Donald Trump manteve a tradição do perdão presidencial aos perus do Dia de Ação de Graças, utilizando a cerimónia para atacar politicamente o seu antecessor, Joe Biden. Trump questionou a validade dos perdões de Biden e fez piadas sobre figuras do Partido Democrata, transformando um evento cerimonial numa plataforma para a sua retórica política.

A administração Trump, através do Secretário da Saúde Robert Kennedy Jr., alterou a orientação dos CDC para sugerir uma ligação entre vacinas e autismo.

Esta medida foi condenada por vários estados e pela comunidade científica como desinformação perigosa, contrariando o consenso científico estabelecido e ameaçando a saúde pública.

A tensão entre a administração Trump e o governo de Nicolás Maduro atingiu um ponto crítico, com os EUA a aumentarem a pressão militar e a imporem sanções, enquanto a Venezuela responde com ameaças e insultos. A retórica agressiva de ambos os lados e a presença militar norte-americana nas Caraíbas criam um clima de incerteza e preocupação na região.

Sob pressão política, Donald Trump assinou a lei que força a divulgação dos ficheiros do caso Epstein, um tema que causou uma cisão no seu próprio partido e levou à demissão da sua antiga aliada, Marjorie Taylor Greene.

Embora a lei preveja a transparência, a existência de exceções deixa em aberto o quão completos serão os documentos revelados ao público.

Apesar de uma campanha eleitoral hostil, Donald Trump e o autarca eleito de Nova Iorque, Zohran Mamdani, tiveram um encontro produtivo na Casa Branca, prometendo colaborar em prol da cidade.

A reunião demonstrou uma disposição para o pragmatismo político, embora as profundas divergências ideológicas entre os dois líderes permaneçam.

Donald Trump sugeriu a pena de morte para congressistas democratas que lembraram aos militares o seu direito de desobedecer a ordens ilegais, uma escalada de retórica que foi condenada como perigosa e inflamatória. O incidente levou à abertura de investigações pelo Pentágono e FBI, aprofundando o clima de tensão política e o debate sobre os limites do poder presidencial.

Num esforço para gerir as complexas relações sino-americanas, Donald Trump e Xi Jinping acordaram um intercâmbio de visitas de Estado.

A iniciativa diplomática visa reforçar o diálogo sobre comércio e segurança global, ao mesmo tempo que tenta mediar as crescentes tensões na Ásia, particularmente em torno da soberania de Taiwan.

Numa aparente mudança de estratégia, a administração Trump propõe estender os subsídios do Obamacare por dois anos para evitar um aumento drástico nos custos de saúde para milhões de americanos. A medida, que inclui novas limitações, representa um compromisso temporário enquanto os republicanos procuram um consenso sobre uma reforma de saúde a longo prazo.

As acusações contra James Comey e Letitia James foram anuladas devido a uma falha processual na nomeação da procuradora responsável, uma decisão que a Casa Branca pretende reverter.

O caso intensifica o debate sobre a alegada instrumentalização do Departamento de Justiça pela administração Trump para fins políticos.

Numa reviravolta diplomática e económica, Donald Trump eliminou as tarifas punitivas sobre produtos brasileiros após negociações com o Presidente Lula da Silva.

A decisão reflete uma mudança de tática, possivelmente influenciada por considerações de política interna nos EUA e pela nova dinâmica na relação entre os dois presidentes.