Briefing: Donald Trump

O rompimento entre Trump e Marjorie Taylor Greene, motivado por divergências sobre política económica e a gestão do caso Epstein, assinala uma fissura importante no movimento MAGA.

A troca de acusações públicas evidencia um conflito interno sobre a estratégia do partido e a lealdade ao ex-presidente, num momento de crescente pressão política.

A divulgação de emails comprometedores de Jeffrey Epstein colocou a administração Trump na defensiva, com a Casa Branca a negar as alegações e a acusar os Democratas de uma campanha de difamação. Em resposta, Trump iniciou uma contraofensiva, ordenando uma investigação às ligações de Bill Clinton com Epstein, enquanto enfrenta pressão no Congresso para a divulgação total dos arquivos do caso.

Após 43 dias de perturbações significativas, a mais longa paralisação do governo dos EUA terminou com um acordo orçamental provisório.

A resolução, vista por Trump como uma vitória Republicana, foi alcançada após uma divisão no campo Democrata e adiou o debate sobre subsídios de saúde, um ponto central do conflito.

A crescente pressão militar dos EUA sobre a Venezuela, incluindo a discussão de opções de ataque e um destacamento naval sem precedentes na região, elevou as tensões a um nível crítico. Em resposta, o governo de Nicolás Maduro mobilizou as suas forças armadas, criando um cenário de potencial confronto militar nas Caraíbas.

A edição enganosa de um discurso de Trump pela BBC desencadeou uma grave crise na emissora, com demissões e um pedido de desculpas à Casa Branca. No entanto, Trump mantém a ameaça de um processo judicial multimilionário, transformando um erro editorial num conflito internacional de grande visibilidade.

A aprovação de uma venda de material militar de 283 milhões de euros a Taiwan demonstra o compromisso contínuo da administração Trump com a defesa da ilha. Esta medida reafirma o papel dos EUA como principal fornecedor de armamento de Taipé, num claro sinal a Pequim sobre a sua "linha vermelha" na região.

Através de um perdão presidencial largamente simbólico, Donald Trump absolveu de crimes federais 77 aliados que o ajudaram a contestar as eleições de 2020.

A medida não afeta processos estaduais, mas serve como uma declaração política para reforçar a sua narrativa sobre as eleições e recompensar a lealdade dos seus apoiantes.

O encontro histórico e amigável entre Donald Trump e Ahmed al-Sharaa na Casa Branca marca uma viragem diplomática significativa, com os EUA a apoiarem ativamente a reintegração da Síria na cena internacional.

A visita foi precedida pelo levantamento de sanções e pela remoção de al-Sharaa da lista de terroristas, abrindo caminho para uma nova fase de cooperação.

A declaração de uma "semana anticomunista" por Donald Trump é uma manobra política simbólica para associar os seus adversários progressistas, como o novo presidente da câmara de Nova Iorque, a uma ideologia que ele descreve como historicamente destrutiva.

A iniciativa serve para polarizar o debate político e mobilizar a sua base conservadora.

A troca de ameaças sobre a retoma de testes nucleares entre Donald Trump e Vladimir Putin marca uma perigosa escalada nas relações EUA-Rússia.

Este regresso a uma postura da Guerra Fria põe em risco a moratória global sobre testes nucleares e aumenta a instabilidade num cenário geopolítico já volátil.