Briefing: Donald Trump

A paralisação recorde do governo dos EUA terminou com um acordo de financiamento provisório assinado por Trump, reabrindo os serviços federais e garantindo o pagamento dos funcionários. O impasse, centrado nos subsídios do Obamacare, foi resolvido temporariamente, mas a necessidade de um orçamento de longo prazo até 30 de janeiro mantém a possibilidade de um novo 'shutdown'.

Novas alegações ligando Trump ao caso Epstein, baseadas em emails divulgados por Democratas, intensificaram o debate político.

Enquanto a oposição exige transparência, Trump e a Casa Branca negam veementemente as acusações, enquadrando-as numa estratégia para desviar a atenção da paralisação do governo.

A edição de um discurso de Donald Trump pela BBC desencadeou uma crise institucional na emissora, com demissões ao mais alto nível e um pedido de desculpas. Trump reagiu com a ameaça de um processo judicial multimilionário, intensificando o conflito entre o presidente e os meios de comunicação.

Donald Trump perdoou 77 aliados envolvidos na tentativa de reverter as eleições de 2020, incluindo figuras proeminentes como Rudy Giuliani.

Embora os perdões não afetem processos estaduais e sejam de natureza simbólica, a ação representa um passo significativo na sua campanha para recontextualizar os eventos que se seguiram à sua derrota eleitoral.

A receção do líder sírio Ahmed al-Sharaa na Casa Branca por Donald Trump representa uma mudança radical na política externa dos EUA para o Médio Oriente.

O encontro, acompanhado pelo alívio de sanções, visa reintegrar a Síria na comunidade internacional e estabelecer novas alianças de segurança na região.

A mobilização militar dos EUA nas Caraíbas, justificada como uma operação antidrogas, foi interpretada pela Venezuela como uma ameaça direta, levando a uma perigosa escalada de tensão.

A resposta de Maduro com a mobilização do seu exército coloca as duas nações à beira de um confronto.

O encontro entre Trump e Orbán resultou numa vitória diplomática para a Hungria, que garantiu a continuidade do fornecimento de energia russa ao ficar isenta das sanções dos EUA.

A decisão, justificada por Trump com base na geografia húngara, enfraquece a coesão da frente ocidental contra a Rússia.

A paralisação do governo teve um custo político para Donald Trump, com a sua aprovação de gestão a cair dez pontos, especialmente entre Republicanos e Independentes.

As sondagens sugerem que a estratégia de culpar os Democratas pelo 'shutdown' falhou, contribuindo para o desgaste da sua imagem.

A interrupção do programa de ajuda alimentar SNAP durante o 'shutdown' tornou-se um dos pontos mais críticos da paralisação, afetando milhões de famílias e desencadeando uma disputa legal.

A crise expôs a vulnerabilidade dos programas sociais a impasses políticos, levando a que o acordo final para reabrir o governo incluísse salvaguardas para este programa específico.

Um acordo entre Donald Trump e Xi Jinping resultou numa trégua na guerra comercial EUA-China, com a redução de tarifas norte-americanas em troca da cooperação chinesa no combate ao fentanil.

A medida representa um alívio para a economia global, embora a sua durabilidade dependa da monitorização mútua dos compromissos assumidos.