Briefing: Donald Trump

A mais longa paralisação do governo na história dos EUA, com mais de 40 dias, terminou após um acordo bipartidário no Senado.

A crise, motivada por um impasse sobre o Obamacare, teve graves impactos sociais, incluindo a suspensão de salários e de ajuda alimentar.

O acordo provisório, apoiado por Trump, permitiu a reabertura dos serviços federais até ao final de janeiro.

O encontro histórico entre Donald Trump e o presidente sírio Ahmed al-Sharaa na Casa Branca simboliza uma nova fase nas relações EUA-Síria. A visita, precedida pelo levantamento de sanções, focou-se na paz no Médio Oriente, na reconstrução da Síria e na sua reintegração na comunidade internacional, com Trump a elogiar a liderança de al-Sharaa.

A BBC enfrentou uma grave crise após ser acusada de editar de forma enganosa um discurso de Donald Trump sobre o 6 de janeiro. A polémica levou à demissão do seu diretor-geral e da diretora de notícias, a um pedido de desculpas oficial por "erro de julgamento" e a uma ameaça de processo judicial multimilionário por parte de Trump.

Donald Trump emitiu perdões para 77 aliados, incluindo Rudy Giuliani e Sidney Powell, envolvidos na tentativa de reverter as eleições de 2020.

Os perdões são simbólicos, pois aplicam-se apenas a crimes federais, não afetando processos estaduais.

A proclamação, que visa corrigir uma "grave injustiça", exclui explicitamente o próprio Presidente.

A decisão de Donald Trump de retomar os testes nucleares, justificada pela necessidade de paridade com a Rússia e a China, provocou uma forte reação de Moscovo e aumentou a tensão global. A subsequente realização de um teste de míssil intercontinental pelos EUA intensificou os receios de uma nova corrida ao armamento e pôs em causa décadas de esforços de não-proliferação.

A política de tarifas de Donald Trump, um pilar da sua presidência, está a ser julgada pelo Supremo Tribunal quanto à sua legalidade.

O caso centra-se em saber se o Presidente excedeu a sua autoridade ao impor taxas sem a aprovação do Congresso.

Trump defende a sua política, mas admitiu a existência de um plano de contingência perante um possível chumbo do tribunal.

A administração Trump propôs ao Conselho de Segurança da ONU a criação de uma força internacional para estabilizar Gaza por, pelo menos, dois anos.

O plano visa desmilitarizar o território e desarmar grupos como o Hamas, com o Presidente Trump a afirmar que a sua implementação é iminente e a alertar o movimento islamita para as consequências do incumprimento.

Numa importante distensão comercial, os EUA, sob a liderança de Trump, reduziram as tarifas sobre produtos chineses de 20% para 10%. Em troca, a China comprometeu-se a controlar a exportação de precursores de fentanil e suspendeu as suas próprias tarifas retaliatórias, marcando uma trégua na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Após a vitória histórica do socialista Zohran Mamdani em Nova Iorque, Donald Trump declarou uma "semana anticomunista".

A medida simbólica foi usada para atacar a agenda progressista, que Trump equipara a "velhas mentiras", e para enquadrar o debate político nacional como uma luta entre "o comunismo e o bom senso".

O Supremo Tribunal deu luz verde provisória à política da administração Trump que limita os marcadores de género nos passaportes a masculino ou feminino, com base na certidão de nascimento. A decisão reverte uma política mais inclusiva da administração anterior e reflete a agenda social conservadora de Trump, enquanto o caso continua a ser disputado legalmente.