Briefing: Donald Trump

A paralisação recorde do governo, instigada por um impasse orçamental sobre os subsídios do Obamacare, persiste com graves consequências.

Donald Trump pressiona por um acordo, enquanto os serviços federais, o tráfego aéreo e a assistência alimentar a 42 milhões de americanos são severamente afetados, sem uma solução à vista.

A visita de Viktor Orbán a Washington resultou numa vitória diplomática para a Hungria, que obteve uma isenção por tempo indeterminado das sanções dos EUA ao petróleo russo. O encontro, marcado por elogios mútuos, reforçou a aliança entre Trump e Orbán, destacando uma abordagem pragmática dos EUA em relação à segurança energética de um aliado, apesar da sua relação com Moscovo.

A eleição de Zohran Mamdani em Nova Iorque criou um novo e proeminente adversário político para Donald Trump. A reação hostil do Presidente, incluindo ameaças de cortes de financiamento, evidencia a polarização política, enquanto a vitória de Mamdani é celebrada pelos democratas como um sinal de resistência ao trumpismo e uma viragem progressista na maior cidade do país.

As declarações de Donald Trump sobre a retoma de testes nucleares, motivadas por supostas atividades secretas da Rússia e da China, aumentaram a tensão global. Embora a sua administração tenha clarificado que se tratam de testes não explosivos, a ambiguidade e o subsequente teste de um míssil ICBM reabriram um debate sensível sobre a proliferação e a dissuasão nuclear.

A controversa política de tarifas de Donald Trump está sob escrutínio do Supremo Tribunal, que irá decidir se o presidente excedeu a sua autoridade constitucional.

A decisão terá um impacto significativo na política comercial dos EUA e poderá redefinir os limites do poder presidencial em matéria económica e de segurança nacional.

Os Estados Unidos estão a impulsionar na ONU a criação de uma força internacional para Gaza, com o objetivo de desmilitarizar o território e estabilizar a região após dois anos de guerra. A iniciativa, que conta com apoio regional, representa um passo fundamental no plano de paz de Donald Trump para o Médio Oriente, embora a questão do desarmamento do Hamas continue a ser um obstáculo crucial.

A campanha de ataques aéreos de Donald Trump contra o narcotráfico no mar tornou-se um ponto de forte contenção, elogiada por alguns como uma medida necessária e condenada por outros como uma violação do direito internacional. Com planos de expansão para operações terrestres no México, a estratégia reflete uma abordagem militarizada e agressiva da administração para combater o tráfico de drogas.

A reação de Donald Trump ao anúncio de reforma de Nancy Pelosi reflete a profunda hostilidade que marcou a sua relação política. Os seus comentários depreciativos encerram uma era de rivalidade que simbolizou a intensa polarização da política americana durante a sua presidência.

A política da administração Trump em relação à guerra na Ucrânia é marcada pela ambiguidade, especialmente no que diz respeito ao fornecimento de mísseis de longo alcance. Enquanto o Presidente projeta uma imagem de progresso diplomático, a Ucrânia pressiona por mais apoio militar, interpretando a hesitação de Washington como uma manobra estratégica no complexo xadrez geopolítico com a Rússia.

Numa decisão com importantes implicações para os direitos LGBTQ+, o Supremo Tribunal permitiu que a administração Trump implementasse a sua política restritiva sobre marcadores de género em passaportes. A medida reflete a influência da maioria conservadora do tribunal e a prioridade da administração em reverter políticas de identidade de género da era anterior.

As vitórias democratas em eleições locais importantes foram um golpe significativo para Donald Trump e o Partido Republicano.

Os resultados são vistos como uma manifestação do descontentamento dos eleitores com a atual administração, sinalizando um potencial realinhamento político e um desafio para os republicanos nas próximas eleições intercalares.

A cimeira entre Trump e Xi Jinping resultou numa trégua na guerra comercial, com concessões de ambos os lados para estabilizar a relação.

Embora o encontro tenha sido positivo, as questões estratégicas fundamentais, como Taiwan e a rivalidade tecnológica, continuam a ser pontos de potencial conflito futuro entre as duas superpotências.