Briefing: Donald Trump

A paralisação recorde do governo dos EUA, motivada por um impasse sobre o Obamacare, causou perturbações generalizadas, desde o cancelamento massivo de voos à suspensão de salários e de ajuda alimentar.

O Presidente Trump manteve uma postura inflexível, culpando os Democratas e instando os Republicanos a não ceder, enquanto a crise humanitária e económica se agravava.

As vitórias democratas nas eleições locais, culminando na eleição histórica de Zohran Mamdani em Nova Iorque, foram um claro sinal de descontentamento com a administração Trump.

O presidente desvalorizou os resultados, enquanto os democratas celebraram um impulso significativo, levantando questões sobre o futuro do partido e a sua estratégia para as eleições intercalares.

O anúncio de Donald Trump sobre a retoma dos testes nucleares, justificado por alegadas atividades secretas da Rússia e da China, provocou uma crise diplomática e o receio de uma nova corrida ao armamento. A resposta de Moscovo e o subsequente teste de um míssil intercontinental pelos EUA marcaram uma perigosa escalada nas tensões entre as potências nucleares.

A visita histórica do presidente sírio Ahmed al-Sharaa à Casa Branca, após o levantamento de sanções, formalizou uma nova aliança estratégica entre Washington e Damasco.

A aproximação visa integrar a Síria na luta contra o Estado Islâmico e garantir fundos para a reconstrução do país, reconfigurando o tabuleiro geopolítico do Médio Oriente sob a administração Trump.

A administração Trump concedeu a Viktor Orbán uma isenção por tempo indeterminado das sanções ao petróleo russo, reconhecendo a dependência energética da Hungria.

A decisão, que fortalece os laços entre os dois líderes, representa uma exceção notável na política de sanções dos EUA contra a Rússia.

O Supremo Tribunal dos EUA está a avaliar a legalidade da política de tarifas de Donald Trump, que constitui uma peça central da sua presidência. Com juízes de ambos os espectros ideológicos a questionarem a autoridade do executivo, o resultado do caso poderá redefinir os limites do poder presidencial em matéria de comércio internacional, levando Trump a admitir a preparação de um 'plano B'.

O anúncio da reforma de Nancy Pelosi, uma das mais poderosas e duradouras figuras da política americana, assinala o fim de um capítulo. A sua carreira foi marcada por uma forte oposição a Donald Trump, que reagiu à sua saída com insultos, celebrando o fim da carreira de uma das suas mais proeminentes adversárias.

A administração Trump avançou com um plano ambicioso no Conselho de Segurança da ONU para estabelecer uma força de estabilização em Gaza, visando a desmilitarização e o desarmamento do Hamas. Com o apoio declarado de parceiros regionais e membros do Conselho, a iniciativa representa um esforço diplomático significativo para resolver o conflito e reforçar a influência dos EUA na região.

A administração Trump intensificou a guerra contra as drogas através de ações militares diretas, incluindo ataques aéreos letais em águas internacionais e o planeamento de operações secretas no México.

Esta política agressiva, embora defendida pela Casa Branca como necessária para a segurança nacional, suscitou condenações internacionais por violação do direito internacional e agravou as tensões diplomáticas na região.

Numa decisão provisória, o Supremo Tribunal permitiu que a administração Trump implementasse uma política que limita os marcadores de género nos passaportes ao sexo atribuído à nascença. Esta medida, que reverte políticas anteriores mais inclusivas, constitui um desenvolvimento significativo na agenda social da administração e um ponto de contenção nos debates sobre direitos civis nos EUA.