Briefing: Donald Trump

A paralisação do governo, motivada por um conflito partidário sobre o financiamento da saúde, resultou em perdas económicas significativas, no despedimento inédito de funcionários federais e na perturbação de serviços públicos, tendo um tribunal federal intervindo para suspender temporariamente as demissões.

A administração Trump intensificou a sua pressão sobre a Venezuela ao autorizar operações da CIA e considerar ações militares contra cartéis de droga, o que levou a acusações de agressão e planos de mudança de regime por parte do governo de Nicolás Maduro.

As novas regras do Pentágono, que restringem a capacidade dos jornalistas de noticiarem informações não aprovadas, levaram a um boicote em massa e a uma condenação generalizada por parte dos meios de comunicação, que consideram a política, apoiada pelo Presidente Trump, uma violação da liberdade de imprensa.

A administração Trump adota uma estratégia de dupla via para a guerra na Ucrânia, manifestando otimismo para um acordo de paz durante a cimeira com o Presidente Zelensky, enquanto ameaça fornecer mísseis de longo alcance a Kiev para pressionar a Rússia a negociar.

A política do Presidente Trump de destacar forças federais para cidades lideradas por democratas desencadeou uma significativa resistência política e legal, com tribunais a intervirem para bloquear destacamentos enquanto as autoridades locais acusam a administração de abuso de poder inconstitucional.

A guerra comercial EUA-China intensificou-se com a ameaça de Trump de aplicar tarifas de 100% em resposta aos controlos de exportação de minerais críticos por Pequim, embora declarações posteriores de ambos os lados revelem uma mistura de confronto e uma possível abertura para negociações.

Através de uma diplomacia pessoal e intensa, o Presidente Trump conseguiu um acordo de cessar-fogo histórico entre Israel e o Hamas, que inclui uma troca de reféns por prisioneiros, e celebrou-o numa cimeira internacional como um passo decisivo para a paz na região.

A exigência do Presidente Trump de um maior investimento em defesa por parte dos aliados da NATO levou a um confronto direto com a Espanha, com Trump a ameaçar com sanções comerciais e a sugerir a expulsão do país da aliança devido à sua recusa em comprometer-se com a nova meta de 5% do PIB.

Durante uma reunião com o Presidente Javier Milei, o Presidente Trump vinculou explicitamente um pacote de ajuda de 20 mil milhões de dólares ao sucesso de Milei nas próximas eleições legislativas da Argentina, demonstrando o uso claro da alavancagem financeira para apoiar um aliado político.

Após pressão pública do Presidente Trump, o Departamento de Justiça acusou vários dos seus adversários políticos, incluindo a procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, o que gerou acusações de retaliação política e de instrumentalização do sistema de justiça.

Ao homenagear postumamente o ativista Charlie Kirk, a administração Trump não só gerou controvérsia com os comentários do presidente, mas também tomou medidas punitivas contra críticos estrangeiros, revogando os seus vistos, o que levantou preocupações sobre a liberdade de expressão.

A repressão migratória da administração Trump, caracterizada por operações agressivas do ICE e detenções em massa, está a provocar um aumento da tensão social, confrontos com autoridades locais e um número crescente de mortes de imigrantes sob custódia federal.

Após um 'check-up' médico, a Casa Branca emitiu um relatório descrevendo a saúde do Presidente Trump como "excecional", destacando uma idade cardiovascular significativamente mais jovem, numa tentativa de reforçar a sua imagem de vigor perante o público e a comunidade internacional.