Briefing: Bolsa Nacional e Internacional ontem

O dia em Wall Street foi dominado pela correção no setor tecnológico, com os índices Nasdaq e S&P 500 a registarem perdas significativas.

O ceticismo sobre as valorizações na área da IA foi o principal motor da queda, afetando um vasto leque de empresas e sinalizando uma maior seletividade por parte dos investidores.

A forte queda das ações da Oracle, motivada por notícias sobre os seus projetos de centros de dados, foi um fator crucial para a liquidação no setor tecnológico.

O episódio evidenciou a crescente preocupação dos investidores com a rentabilidade dos avultados investimentos em infraestruturas de Inteligência Artificial.

Os preços do petróleo encerraram em alta, sustentados por desenvolvimentos geopolíticos.

As restrições dos EUA à Venezuela foram o catalisador imediato, enquanto as sanções contínuas à indústria petrolífera russa contribuem para um cenário de oferta mais restrita a nível global.

A Nvidia esteve entre as maiores perdedoras do dia em Wall Street, com uma queda expressiva que simboliza o arrefecimento do entusiasmo em torno da IA. A desvalorização reflete as preocupações crescentes dos investidores sobre as valorizações e a rentabilidade futura do setor de semicondutores.

O discurso económico do Presidente Trump tentou projetar uma imagem de recuperação e otimismo, mas foi confrontado com a realidade de uma inflação persistente e um mercado de trabalho mais fraco. As suas políticas tarifárias continuam a ser um ponto de discórdia e uma fonte de incerteza para os mercados e consumidores.

Os mercados acionistas europeus fecharam com um desempenho misto, refletindo a incerteza global e a forte pressão do setor tecnológico norte-americano.

Enquanto a queda da inflação no Reino Unido animou a bolsa de Londres, a expectativa em torno das decisões dos bancos centrais e a fraqueza de Wall Street limitaram os ganhos no continente.

A bolsa de Lisboa encerrou com uma subida marginal, contrariando a tendência de perdas em outros mercados internacionais.

Os ganhos de empresas do setor energético e da banca foram suficientes para anular o impacto negativo das quedas nos CTT e no setor da construção, resultando num fecho ligeiramente positivo.

A queda em Wall Street foi marcada por uma correção ampla no setor tecnológico, que penalizou severamente empresas como Alphabet, Intel e Broadcom.

Este movimento reflete uma reavaliação setorial sobre a sustentabilidade das valorizações e a rentabilidade dos investimentos em Inteligência Artificial.

Os CTT destacaram-se pela negativa na bolsa de Lisboa, com uma queda superior a 2% que os posicionou entre os piores desempenhos do dia.

Esta forte desvalorização contribuiu significativamente para limitar o crescimento do índice PSI.

O anúncio do programa de fidelização "Combina" teve um reflexo positivo no desempenho bolsista da NOS e da Galp. A parceria estratégica foi bem recebida pelo mercado, que antecipa o potencial da iniciativa para o crescimento e conquista de quota de mercado das empresas envolvidas.