Briefing: Bolsa Nacional e Internacional ontem

A queda abrupta do petróleo, motivada por avanços diplomáticos na Ucrânia e receios de excesso de oferta, pressionou o setor energético globalmente. O Brent atingiu o seu nível mais baixo desde maio, impactando diretamente empresas como a Galp, cujas ações desvalorizaram de forma significativa na bolsa de Lisboa.

Dados fracos sobre o emprego nos EUA, com menor criação de vagas e uma taxa de desemprego em alta, sinalizaram uma desaceleração económica. Este cenário pressionou as bolsas norte-americanas, com o S&P 500 e o Dow Jones a fechar em queda, e contribuiu para um clima de cautela generalizada nos mercados europeus.

Apesar de um fecho diário negativo em linha com a Europa, pressionado pela queda da Galp, a bolsa de Lisboa destaca-se por uma performance anual robusta em 2025.

O índice PSI registou uma valorização superior a 27%, superando referências globais como o S&P 500, impulsionado pelo forte desempenho de cotadas-chave como o BCP e a Mota-Engil.

O ano de 2025 foi excecional para os mercados globais, com recordes em ações e ouro, impulsionados por lucros sólidos e um dólar fraco. As perspetivas para 2026 são otimistas, baseadas na resiliência económica dos EUA, no crescimento sustentado do setor de IA, que gera lucros reais, e no potencial de valorização dos mercados emergentes.