Briefing: Greves esta semana

A manifestação dos professores, liderada pela Fenprof, evidencia uma crise profunda na educação, marcada pela desvalorização da carreira e por condições de trabalho insustentáveis.

As reivindicações são claras: revisão célere do Estatuto da Carreira Docente, recuperação do tempo de serviço e melhores salários.

A forte adesão e o tom crítico da liderança sindical indicam que a contestação se manterá firme, rejeitando adiamentos que comprometam a atratividade e a dignidade da profissão docente.

A greve dos trabalhadores de museus e monumentos evidencia um conflito laboral prolongado, centrado na falta de compensação pelo trabalho em feriados e horas extraordinárias. A paralisação, que afeta locais de grande importância cultural e turística, expõe a frustração dos trabalhadores perante a inação governamental e da empresa pública MMP, apesar das receitas significativas geradas pelo setor.

A ausência de propostas concretas após meses de reivindicações mantém o impasse e a perspetiva de novas ações de luta.

A ameaça de uma greve geral por parte da CGTP representa uma escalada significativa na contestação ao pacote laboral “Trabalho XXI” do Governo.

A central sindical considera as propostas um retrocesso nos direitos dos trabalhadores, visando a precarização e a limitação da ação sindical.

Ao unir a sua voz à dos professores em protesto, a CGTP procura alargar a base da contestação, deixando claro que a falta de recuo por parte do Governo poderá levar à paralisação geral do país.