Briefing: Greves esta semana

A greve visa pressionar o Governo para alocar mais recursos humanos e materiais ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) no Algarve, alertando para a exaustão dos profissionais que, segundo os mesmos, compromete a qualidade dos cuidados prestados à população.

A paralisação foi suspensa, mas o balanço provisório da polícia angolana aponta para 30 mortos, 277 feridos e 1.515 detidos.

Foram também destruídos 118 estabelecimentos comerciais e 24 autocarros públicos.

O Gabinete dos Direitos Humanos da ONU exigiu investigações "rápidas, exaustivas e independentes" sobre as mortes e as violações de direitos humanos associadas aos protestos.

A greve está a causar perturbações significativas no tráfego aéreo, afetando passageiros que têm direito a assistência, como remarcação de voos e custeio de refeições, e a indemnizações por bagagem extraviada. O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos para voos de emergência, militares, de Estado e voos específicos para as ilhas.

A USG reivindica a contratação de mais profissionais, a valorização dos salários e o fim da precariedade, alertando que a falta de investimento está a comprometer o acesso à saúde num distrito envelhecido e com populações dispersas.

A FNE pediu uma reunião urgente com o ministro para obter esclarecimentos sobre os impactos da reforma, exigindo um plano que assegure a continuidade de programas e apoios, nomeadamente no financiamento da ciência. A federação alerta ainda para o risco de uma transferência de responsabilidades para as CCDR que afaste a gestão das escolas das realidades locais.

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) de Portugal, o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (Sinjotecs) da Guiné-Bissau e a Liga Guineense dos Direitos Humanos repudiaram o ataque, classificando-o como um "ataque claro à liberdade de imprensa e ao Estado de Direito" e exigindo uma investigação célere para responsabilizar os autores.