Briefing: Crise humanitária em Gaza

A retoma dos bombardeamentos israelitas em Gaza, justificada por alegadas violações do Hamas, resultou em mais de uma centena de mortos e exacerbou a crise humanitária. O Hamas acusa Israel e os EUA de sabotarem a trégua, evidenciando a extrema fragilidade do cessar-fogo e o risco iminente de um colapso total das negociações de paz.

A troca de corpos de reféns, embora prossiga com a devolução dos restos mortais de Sahar Baruch e Amiram Cooper, está repleta de tensão. Um incidente em que o Hamas entregou um corpo incorreto foi um dos catalisadores para a retoma dos ataques israelitas, demonstrando como a gestão dos mortos se tornou um ponto crítico e inflamável no frágil acordo de cessar-fogo.

Enquanto mediadores como EUA, Qatar, Egito e Turquia se esforçam por manter o cessar-fogo, a sua influência é limitada pela desconfiança e pelas ações no terreno.

A crise humanitária agrava-se com o bloqueio de equipas de resgate e a restrição da ajuda, levando a críticas severas, como as do Presidente brasileiro, que acusa a ONU de inoperância perante o que classifica como um "genocídio".