Briefing: Donald Trump

O Presidente Trump ameaça a Rússia com novas sanções económicas em resposta à escalada militar na Ucrânia, ao mesmo tempo que planeia um contacto telefónico com Vladimir Putin para discutir a paz.

A Rússia, por sua vez, manifesta interesse em cooperação, evidenciando uma relação diplomática marcada pela tensão e por tentativas de diálogo.

Donald Trump ameaçou mobilizar a Guarda Nacional para cidades democratas como Chicago para combater o crime, o que provocou protestos e acusações de autoritarismo por parte de líderes locais.

Apesar das justificações da Casa Branca, um tribunal federal considerou ilegal uma mobilização semelhante em Los Angeles, intensificando o debate sobre os limites do poder presidencial.

Donald Trump, através de uma ordem executiva, renomeou o Departamento de Defesa para "Departamento de Guerra", o seu nome original até 1947. A justificação foi a de que o novo nome é mais adequado ao cenário mundial e evoca um passado de vitórias militares, numa medida que visa restaurar um "espírito guerreiro" nas forças armadas.

Uma rusga de imigração numa fábrica da Hyundai na Geórgia levou à detenção de centenas de trabalhadores, maioritariamente sul-coreanos, causando tensão diplomática.

Após negociações, foi acordada a sua libertação e repatriamento, enquanto o Presidente Trump sugeriu que alguns poderiam ficar para treinar mão de obra americana.

A política de tarifas generalizadas de Donald Trump foi considerada ilegal por um tribunal de recurso, que determinou que o presidente excedeu a sua autoridade. A administração recorreu ao Supremo Tribunal para manter as taxas, enquanto enfrenta a possibilidade de ter de reembolsar milhares de milhões de dólares às empresas importadoras.

Donald Trump planeia impor tarifas significativas sobre semicondutores importados para pressionar empresas como a Apple a fabricarem nos EUA.

A medida visa reforçar a indústria nacional e reflete a crescente tensão tecnológica e comercial com países como a China e Taiwan.

A tensão entre EUA e Venezuela escalou após um ataque norte-americano a um barco venezuelano que resultou em 11 mortos, justificado por Trump como uma ação contra o narcoterrorismo.

O incidente, juntamente com manobras militares e ameaças de retaliação de ambos os lados, elevou o risco de um conflito militar na região.

A gestão do secretário da Saúde, Robert Kennedy Jr., provocou uma crise no CDC, com a demissão da sua diretora e acusações de interferência política por parte de nove ex-diretores. A OMS defendeu publicamente a integridade e o trabalho da agência norte-americana, sublinhando a sua importância para a saúde global.

Donald Trump acusou os líderes da China, Rússia e Coreia do Norte de conspiração contra os EUA, após o seu encontro em Pequim.

Tanto a China como a Rússia negaram as acusações, afirmando que as suas relações não visam terceiros, num episódio que evidencia a crescente desconfiança geopolítica.

A administração Trump vai utilizar 600 advogados militares como juízes de imigração temporários para acelerar o processamento de milhões de casos pendentes e facilitar as deportações. A medida, que duplica o número de juízes, é vista pela Casa Branca como uma solução para o colapso do sistema, mas criticada por organizações de direitos civis como uma militarização da política migratória.

A decisão da administração Trump de eliminar a isenção de tarifas para pequenas encomendas postais levou 88 países a suspender os seus serviços de correio para os EUA. A medida, que causou uma quebra de tráfego superior a 80%, foi justificada por Trump como uma forma de combater a evasão fiscal e o contrabando, mas criou um impasse logístico internacional.

Donald Trump anunciou que a cimeira do G20 de 2026 terá lugar na sua propriedade de Doral, em Miami, garantindo que não obterá lucro. Ao mesmo tempo, confirmou a sua ausência na cimeira de 2025 na África do Sul, numa decisão que volta a colocar em foco os potenciais conflitos de interesse da sua presidência.