Briefing: Donald Trump

A diplomacia de Trump para a Ucrânia foca-se num acordo de paz definitivo, em vez de um cessar-fogo, propondo garantias de segurança lideradas pela Europa e excluindo o envio de tropas terrestres dos EUA. A abordagem combina negociações de alto nível com pressão sobre Kyiv para aceitar concessões territoriais.

A administração Trump assumiu temporariamente o controlo da polícia de Washington D.C.

e mobilizou a Guarda Nacional para combater o crime, resultando em centenas de detenções.

A medida foi revertida após uma ação judicial das autoridades locais, que a consideraram uma usurpação inconstitucional do seu poder.

A criação de uma conta oficial da Casa Branca no TikTok evidencia uma estratégia de comunicação pragmática da administração Trump, que opta por utilizar a vasta audiência da plataforma para fins políticos, mesmo enquanto mantém em vigor uma lei que ameaça a sua existência nos EUA por razões de segurança nacional.

O governo Trump expandiu significativamente as tarifas sobre aço e alumínio para proteger a indústria nacional, afetando centenas de novos produtos.

Embora a medida se alinhe com a sua agenda protecionista, analistas alertam para possíveis repercussões económicas adversas nos próprios Estados Unidos.

Baseando-se em alegações de fraude não comprovadas, Donald Trump propõe uma reforma radical do sistema eleitoral americano, procurando eliminar o voto por correspondência e as máquinas eletrónicas.

A sua tentativa de impor autoridade federal sobre os estados nesta matéria é vista por especialistas como um perigoso excesso de poder executivo.

A revogação de mais de 6.000 vistos de estudantes pela administração Trump demonstra uma aplicação rigorosa das leis de imigração, abrangendo desde infrações criminais a manifestações políticas, em linha com a sua política de escrutínio apertado sobre cidadãos estrangeiros.

A política de imigração de Trump intensificou-se com a criação de novos centros de detenção em vários estados e a implementação de controversos acordos de deportação para países terceiros, como Honduras e Uganda, refletindo uma estratégia de tolerância zero e externalização da gestão migratória.

A relação EUA-Brasil deteriorou-se devido a uma combinação de disputas comerciais, com a imposição de tarifas por parte de Trump, e interferência política, através da sua defesa de Jair Bolsonaro.

O Brasil respondeu com firmeza, defendendo a sua soberania económica e judicial.

Donald Trump está a exercer uma pressão pública invulgar sobre a Reserva Federal, culpando Jerome Powell por dificuldades económicas e exigindo cortes nas taxas de juro.

Esta estratégia visa influenciar a política monetária e remodelar a liderança do banco central.

A política de longa data dos EUA de acusar o regime de Maduro de narco-terrorismo continua sob Trump, com recompensas financeiras e apreensão de bens. A Venezuela respondeu com a mobilização de milhões de milicianos, aumentando a tensão militar na região.