Briefing: Donald Trump

O plano de paz proposto pela administração Trump para a Ucrânia, que inclui concessões significativas a favor da Rússia, enfrenta forte resistência de Kiev e ceticismo dos aliados europeus.

Apesar do ultimato inicial, Trump indicou que a proposta é negociável, enquanto decorrem conversações diplomáticas cruciais na Suíça para encontrar uma solução para o conflito.

A promulgação da lei que obriga à divulgação dos arquivos do caso Epstein representa uma viragem significativa na postura de Donald Trump, motivada por pressões políticas e pela iminente derrota no Congresso.

A decisão expôs fissuras no seu partido e intensificou o escrutínio sobre as suas ligações ao criminoso sexual, enquanto a administração tenta desviar as atenções para figuras democratas.

O encontro entre Donald Trump e Zohran Mamdani na Casa Branca demonstrou uma surpreendente disposição para o diálogo e cooperação, deixando de lado as hostilidades da campanha.

Ambos os líderes comprometeram-se a trabalhar em conjunto em prol de Nova Iorque, focando-se em temas como a economia e a segurança, num gesto de pragmatismo político.

A administração Trump adota uma estratégia de dupla abordagem com a Venezuela: por um lado, aumenta a pressão militar com um desdobramento naval sem precedentes nas Caraíbas; por outro, acena com a possibilidade de um diálogo direto entre Trump e Maduro.

Esta ambiguidade mantém a tensão elevada, com o governo venezuelano a denunciar uma ameaça à sua soberania enquanto se declara aberto a negociações.

A política de Donald Trump para o Brasil revelou-se pragmática, com o levantamento de tarifas punitivas após diálogo com o Presidente Lula da Silva, visando benefícios económicos mútuos.

Ao mesmo tempo, Trump manteve o seu apoio verbal ao aliado Jair Bolsonaro, demonstrando a capacidade da sua administração de separar as relações económicas das afinidades políticas pessoais.

A demissão de Marjorie Taylor Greene do Congresso marca o culminar de uma crescente tensão com Donald Trump, centrada na sua insistência pela transparência no caso Epstein.

Este episódio ilustra uma fratura significativa no movimento MAGA, revelando que nem mesmo os aliados mais fiéis do presidente estão imunes a represálias quando divergem em questões sensíveis.

A acusação de sedição e a sugestão de pena de morte por parte de Donald Trump contra congressistas democratas representam uma escalada significativa na retórica política.

A controvérsia reflete as profundas tensões sobre o uso do poder executivo e o papel das forças armadas, com os democratas a condenarem o que consideram um incitamento à violência por parte do presidente.

A visita do príncipe herdeiro saudita à Casa Branca resultou num reforço substancial da aliança entre os EUA e a Arábia Saudita.

A administração Trump priorizou os interesses económicos e estratégicos, aprovando a venda de caças F-35 e um acordo de cooperação nuclear, ao mesmo tempo que desvalorizou as preocupações sobre direitos humanos, nomeadamente o assassinato de Jamal Khashoggi.

A decisão da administração Trump de abrir novas áreas nas costas da Califórnia e da Flórida à perfuração de petróleo marca uma aposta clara na expansão dos combustíveis fósseis, em linha com a sua agenda de "domínio energético".

A medida, no entanto, gera forte oposição política e ambiental, especialmente por parte dos estados diretamente afetados.

A administração Trump, sob a liderança do Secretário da Saúde Robert F. Kennedy Jr., está a promover ativamente o ceticismo em relação às vacinas, alterando as diretrizes oficiais do CDC para sugerir uma ligação com o autismo.

Estas ações, juntamente com declarações do próprio presidente e políticas a nível estadual, marcam uma viragem significativa na política de saúde pública dos EUA, contrariando o consenso científico.

A justiça norte-americana travou a tentativa da administração Trump de eliminar a agência federal que financia museus e bibliotecas. A decisão, que protege milhões de dólares em subvenções, foi vista como uma vitória para os estados que se opuseram ao corte de financiamento a instituições culturais.

A ausência deliberada de Donald Trump e da sua administração na cimeira do G20 na África do Sul, justificada por acusações controversas, criou um vácuo diplomático e tensões com o país anfitrião. Apesar do boicote, os restantes membros do G20 conseguiram aprovar uma declaração conjunta, reafirmando o seu compromisso com o multilateralismo.

O Supremo Tribunal irá decidir sobre uma peça central da política de imigração de Donald Trump, que permite às autoridades bloquear fisicamente a entrada de requerentes de asilo na fronteira.

A decisão terá implicações significativas para a gestão dos fluxos migratórios e para os direitos dos migrantes que procuram proteção nos Estados Unidos.

A intensificação das rusgas anti-imigração pela administração Trump está a criar um clima de medo em comunidades imigrantes, incluindo a portuguesa em Newark. Apesar de contestações legais, a política de deportação em massa continua a ser uma prioridade do governo, com operações visíveis em várias cidades norte-americanas.