Briefing: Donald Trump

O plano de paz dos EUA para a Ucrânia, que favorece as exigências russas, colocou o Presidente Zelensky numa posição difícil, forçando uma escolha entre a dignidade nacional e a aliança com os EUA.

Enquanto a Rússia se mostrou recetiva, os aliados europeus criticaram a exclusão de Kiev do processo, o que levou a consultas diplomáticas urgentes.

Pressionado pelo Congresso e pela opinião pública, Donald Trump assinou a lei que ordena a libertação dos ficheiros sobre Jeffrey Epstein.

Apesar da sua mudança de posição, o Presidente continua a negar qualquer conhecimento dos crimes de Epstein e procurou desviar o foco para figuras democratas, gerando mais turbulência política.

A administração Trump está a aplicar uma estratégia dupla em relação à Venezuela: aumenta a pressão militar nas Caraíbas enquanto sugere a possibilidade de conversações diretas com o Presidente Maduro. Esta abordagem criou uma situação instável, com Maduro a responder de forma desafiadora, mas também a manifestar disponibilidade para negociar.

Donald Trump e o novo autarca de Nova Iorque, Zohran Mamdani, realizaram um encontro surpreendentemente cordial na Casa Branca, pondo de lado a animosidade do passado.

Ambos concordaram em trabalhar em conjunto em questões que afetam os nova-iorquinos, como o custo de vida, sinalizando um potencial para uma cooperação pragmática.

A visita do príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman à Casa Branca solidificou a aliança EUA-Arábia Saudita através de importantes acordos militares e de energia nuclear.

O Presidente Trump defendeu publicamente o príncipe das acusações relacionadas com o assassínio de Jamal Khashoggi, priorizando os laços estratégicos e económicos em detrimento das preocupações com os direitos humanos.

Uma disputa pública sobre o caso Jeffrey Epstein levou a uma rutura definitiva entre o Presidente Trump e a sua leal aliada, Marjorie Taylor Greene.

Após ser apelidada de "traidora" por Trump, a congressista anunciou a sua demissão, expondo divisões significativas no seio do movimento MAGA.

Numa importante mudança de política com o objetivo de alcançar o "domínio energético", a administração Trump planeia abrir as águas costeiras da Califórnia e da Flórida a novas perfurações de petróleo.

A medida, que reverte décadas de proteções ambientais, gerou oposição imediata e veemente por parte dos líderes estatais.

Após negociações diretas com o Presidente Lula da Silva, a administração Trump levantou as tarifas punitivas sobre uma vasta gama de produtos agrícolas brasileiros.

A medida assinala uma melhoria significativa nas relações, que se tinham deteriorado devido às tarifas impostas em resposta à condenação do aliado de Trump, Jair Bolsonaro.

A retórica do Presidente Trump tornou-se cada vez mais incendiária, ao sugerir a pena de morte para opositores políticos e ao atacar verbalmente jornalistas.

Estes incidentes geraram condenação generalizada e aumentaram as preocupações sobre o impacto da sua linguagem nas normas democráticas e na segurança pública.

A administração Trump intensificou a sua repressão à imigração ilegal através de rusgas do ICE em cidades como Newark, causando medo nas comunidades imigrantes.

Estas ações, consistentes com a postura rigorosa de Trump, enfrentam oposição legal, como demonstram as decisões judiciais que contestam o uso de forças militares para a aplicação da lei a nível doméstico.