Briefing: Donald Trump

O 'shutdown' do governo federal dos EUA continua devido a um impasse partidário sobre o financiamento de cuidados de saúde.

A administração Trump está a utilizar a incerteza do pagamento retroativo dos salários como uma ferramenta de pressão política, afetando diretamente 750 mil trabalhadores e aumentando a tensão política no país.

O envio de tropas da Guarda Nacional por ordem de Donald Trump para cidades democratas gerou um conflito constitucional sobre os poderes federal e estatal. Face à resistência judicial, a ameaça de invocar a Lei da Insurreição representa uma escalada significativa, levantando preocupações sobre o uso de forças militares em assuntos internos e o respeito pelo Estado de direito.

O plano de paz de Donald Trump para Gaza representa um esforço diplomático significativo, mas o seu sucesso permanece incerto. Embora a resposta condicional do Hamas abra uma via para a negociação, persistem obstáculos fundamentais, como o desarmamento do grupo e a oposição de Benjamin Netanyahu à criação de um Estado palestiniano, tornando o caminho para uma paz duradoura complexo e frágil.

Ao declarar um "conflito armado" com os cartéis de droga, a administração Trump intensificou a sua presença militar nas Caraíbas, resultando em confrontos mortais e numa grave crise diplomática com a Venezuela.

Caracas interpreta as ações dos EUA como uma agressão direta com o objetivo de derrubar o seu governo, enquanto a legalidade e as intenções por trás da operação são questionadas tanto a nível internacional como doméstico.

O estudo do ICFJ posiciona o Presidente Trump no centro da crise de desinformação nos EUA em 2024, identificando-o como o principal agente na propagação de falsidades.

A investigação conclui que as suas ações, combinadas com ataques sistemáticos aos media, minam a confiança na imprensa e representam um perigo significativo para a democracia e a liberdade de expressão.

A conversa telefónica entre Donald Trump e Lula da Silva abriu um canal de diálogo direto para abordar as disputas comerciais e diplomáticas entre os EUA e o Brasil. O pedido de Lula para a remoção de tarifas e sanções, juntamente com o acordo para um futuro encontro presencial, sugere uma vontade mútua de normalizar uma relação que se encontrava em crise.

A administração Trump está a instrumentalizar a paralisação do governo para exercer pressão política sobre os estados democratas, através do corte seletivo de financiamento para projetos cruciais.

Esta estratégia de retaliação económica agrava a polarização política e transforma a gestão de fundos federais numa ferramenta de confronto partidário.

A nova tarifa de 25% sobre camiões importados é uma manifestação clara da política comercial protecionista de Donald Trump.

Justificada com base na segurança nacional, a medida visa fortalecer a indústria doméstica, mas arrisca-se a perturbar as cadeias de abastecimento e a criar tensões comerciais, especialmente com o México, o principal fornecedor destes veículos para os EUA.

A decisão do Supremo Tribunal representa uma vitória significativa para a política de imigração restritiva da administração Trump, permitindo a remoção do estatuto de proteção para centenas de milhares de venezuelanos. Esta medida acarreta consequências humanitárias imediatas e intensifica o debate sobre o futuro dos programas de proteção para migrantes nos Estados Unidos.

A audiência da Ministra da Justiça, Pam Bondi, no Senado expôs as profundas divisões sobre a independência do Ministério da Justiça.

Enquanto Bondi defendeu as suas ações como um regresso à missão de combater o crime, os democratas acusaram-na de politizar a instituição para servir a agenda do Presidente Trump, apontando para os processos contra os seus adversários como prova de uma instrumentalização partidária.