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Sexta-feira, Agosto 8

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FENAPECUÁRIA apela à criação urgente de medidas de apoio para os produtores pecuários afetados pelos incêndios

Perante os incêndios que continuam a devastar muitas zonas rurais do nosso país, a FENAPECUÁRIA alerta para o impacto devastador que os mesmos estão a representar para os produtores pecuários, nomeadamente pelas dificuldades encontradas para alimentar os seus animais. Relembrando que em muitos territórios do nosso país, a atividade pecuária assume um papel fundamental na […]

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Instituto Superior de Agronomia reforça capacidade tecnológica com sistema avançado de navegação e condução automática

O Instituto Superior de Agronomia (ISA) adquiriu um recetor StarFire 7500, um equipamento de sistema global de navegação por satélite (GNSS), que garante elevada precisão no posicionamento.Foi, também, adquirido um sistema AutoTrac Universal 300, que permite a condução automática de tratores, orientando a direção através de linhas paralelas definidas por GPS. Este sistema contribui para […]

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Flavescência dourada da videira

Flavescência dourada da videira A DGAV procede à divulgação do EDITAL 2/2025/FD_ST –  Luta contra a doença “Flavescência Dourada” e seu vetor Scaphoideus titanus Ball., que procede à notificação da aplicação de medidas fitossanitárias na zona demarcada em contenção estabelecida para esta doença. Para mais informações sobre a Flavescência dourada pode ser consultado no site da DGAV  /informacao-fitossanitaria/flavescencia-dourada/ […]

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Qual é a maior árvore do mundo, que é agora também um dos organismos vivos mais antigos do planeta?

Damos-lhe uma pista: a espécie ocupa uma área equivalente a 60 campos de futebol e sobreviveu à Idade do Gelo. Um novo estudo genético confirma também que detém o recorde de sobrevivência.O Pando tem 47 mil caules interligados num único sistema de raízes. Por serem clones de uma mesma planta, são considerados um único organismo. Foto: Jan Helebrant via FlickrHá décadas que um peculiar bosque de álamos, na Floresta Nacional Fishlake, no centro-sul do estado americano de Utah, atrai a atenção dos investigadores. Reconhecida pela primeira vez, nos anos de 1970, como um exemplar único e massivo, a história do Pando (que significa eu espalho, em latim), tem sido, desde então, estudada, tentando-se determinar a sua idade, a composição genética ou as ameaças que enfrenta.Várias investigações chegaram a calcular que a sua existência andaria à volta dos nove mil anos – ou 12 mil no máximo. Antes deste período, seria improvável sobreviver a temperaturas extremamente baixas da região, que se encontrava coberta de glaciares. Uma equipa americana de biólogos realizou agora a maior investigação alguma vez feita, concluindo que a sua idade estará entre os 16 mil e os 80 mil anos. O intervalo é grande, mas o trabalho confirma que o exemplar se encontra entre os organismos vivos conhecidos mais antigos da Terra.A sua ancestralidade, por si só, é espantosa, mas verdadeiramente impressionante é a sua dimensão e complexidade. Conhecida popularmente como uma floresta, este espécime é, na verdade, um único álamo tremedor (Populus tremuloides) com cerca de 47 mil caules interligados por um sistema comum de raízes. A sua extensão atinge os 43 hectares, na Floresta de Fishlake, ocupando uma área equivalente a quase 60 campos de futebol.Artigo relacionadoÁrvores “lembram-se” nos seus anéis de gigantesca tempestade solar da Idade do Gelo que seria devastadora na atualidadeO Pando é tecnicamente um triploide e isto significa que as suas células contêm três cópias de cada cromossoma, em vez de duas. A espécie, por isso, não pode reproduzir-se sexualmente nem tão-pouco misturar o seu ADN com o de outras árvores. Em vez disso, cria clones de si própria.O estudo concluiu que a área por onde se estende o Pando foi relativamente poupada às inóspitas condições da Idade do Gelo, continuando a desenvolver novos rebentos: J Zapell, domínio público, via Wikimedia CommonsAo sequenciar 500 amostras de ADN, os investigadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia, em Atlanta, e da Universidade de Utah conseguiram também rastrear padrões de variação genética espalhados pela árvore, obtendo pistas valiosas de como se adaptou e evoluiu ao longo da sua vida. Embora o processo de clonagem gere descendentes geneticamente idênticos, a espécie consegue acumular mutações genéticas à medida que as suas células se dividem. São essas variações que forneceram os dados sobre como a planta se modificou desde a primeira muda.Quatro mil mutações genéticas de uma espécie que se clona a si própria Para analisar essas alterações, os investigadores recolheram amostras de raízes, cascas, folhas e galhos de todo o clone Pando e ainda de outras árvores de álamo-trémulo não relacionadas para fazerem a comparação. Extraindo depois o ADN das amostras, foi possível sequenciar e analisar uma subsecção específica do genoma. Após remover variantes de outras espécies, os cientistas conseguiram isolar quase quatro mil transformações genéticas que surgiram ao longo dos milénios em que o álamo se clonou repetidamente.Foi também com base nestas mutações que os cientistas simularam a idade deste organismo. Se as variações genéticas detetadas forem “verdadeiros positivos” e a equipa não tiver falhado nenhuma, o Pando terá cerca de 34 mil anos. Consoante a margem definida para os cenários traçados, este exemplar poderá ter entre 16 mil e 81 mil anos. Além do estudo genético, a antiguidade do exemplar foi determinada também através dos sedimentos recolhidos no lago, onde foram encontrados vestígios do seu pólen com mais de 60 mil anos.A investigação, divulgada pela revista científica Nature, é também importante para compreender os processos evolutivos e adaptativos em organismos clonais de vida longa, particularmente como as plantas podem evoluir para preservar a integridade genética dos seus tecidos embrionários. Esta árvore, que se propaga em novas árvores geneticamente idênticas, comporta-se como um único organismo vivo. Foto: Scott Catron, obra do próprio, CC BY 2.5, via Wikimedia CommonsO Pando não é caso único e, embora com menores dimensões, há outras colónias desta espécie, não só na região de Utah, como no Colorado ou em Alberta, no Canadá. Mas é na Floresta Nacional Fishlake, que este exemplar assume a sua maior magnificência.O peso do Pando em número de baleias e elefantes é…Desconhece-se se há outro ser vivo mais pesado do que o Pando, pelo menos acima do solo. São seis mil toneladas, três vezes mais do que a maior árvore individual do planeta, a sequoia gigante na Califórnia, conhecida como General Sherman. Em massa, aliás, o álamo tremedor equivale aproximadamente a 35 baleias azuis ou mil elefantes.Não é à toa que é uma verdadeira celebridade. Já apareceu num selo postal em 2006 e, oito anos mais tarde, foi reconhecido como a árvore oficial do estado de Utah. A sua capacidade de regenerar, substituindo cada tronco que morre, por um novo rebento, permitiu-lhe chegar quase intacta até aos nossos dias. Mas, nas décadas mais recentes, tem vindo a ser cada vez mais ameaçada. A imagem aérea da floresta Fishlake, em Utah, mostra a área colorida a verde ocupada pela árvore Pando (43,6 hectares). Foto: Lance Oditt, Friends of Pando, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia CommonsAs suas mudas têm sido devoradas pelo gado e pelos veados, impedindo o seu desenvolvimento. A excessiva área de pastagem, a eliminação de predadores como lobos, ursos e onças-pardas alteraram o ecossistema, colocando este raríssimo exemplar em perigo.Imagem detalhada da árvore Pando, do fotógrafo Lance Oditt, mostra os olhos característicos da árvore e a mudança de cor das folhas no final do verão. Foto: Lance Oditt, Friends of Pando CC BY-SA 4.0, via Wikimedia CommonsMedidas de proteção são por isso urgentes para assegurar que o Pando continue por muitas mais gerações como a maior árvore do mundo e um dos mais antigos organismos de sempre ainda vivo. Referência do artigoM. Pineau, Karen E. Mock, Jesse Morris, Vachel Kraklow, Andrea Brunelle, Aurore Pageot, William C. Ratcliff, Zachariah Gompert. Mosaic of somatic mutations in one of Earth’s largest organisms, Pando. bioRxiv – The preprint server for Biology

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Banco de Sementes na Palestina destruído pelo exército de Israel. CNA fala de “ataque à soberania agrícola palestiniana”

A Unidade de Multiplicação de Sementes do Banco de Sementes da União dos Comités de Trabalho Agrícola (UAWC), localizado na cidade de Hebron, no sul da Cisjordânia (Palestina), foi destruída pelo exército israelita, com recurso a bulldozers e outra maquinaria pesada.O Banco de Sementes de Hebron tem desempenhado “um papel crucial na proteção das variedades tradicionais de sementes e no empoderamento dos pequenos agricultores. Fonte: União dos Comités de Trabalho Agrícola (UAWC).A União dos Comités de Trabalho Agrícola (UAWC) é uma organização agrícola não governamental considerada uma das maiores instituições de desenvolvimento agrícola da Palestina. A UAWC foi fundada em 1986 por um grupo de agrónomos e detém comités agrícolas na Cisjordânia e em Gaza que prestam apoio técnico e logístico aos agricultores locais.Artigo relacionadoO Banco Mundial de Sementes de Svalbard: o que é?Em comunicado divulgado na última semana nas suas plataformas, a UAWC denunciou aquilo que considera ser “um ataque deliberado das forças israelitas à soberania alimentar e ao património das sementes autóctones de Hebron”, revelando que o exército de Israel tinha destruído as instalações do seu Banco de Sementes.A UAWC explica que os bulldozers e outra maquinaria pesada de Israel destruíram os armazéns e outras infraestruturas do Banco de Sementes de Hebron que albergavam equipamento considerado “essencial” à atividade agrícola, nomeadamente materiais de plantação e ferramentas para a reprodução de sementes autóctones. Várias organizações internacionais do setor agrícola, como a Via Campesina, a Growing Agriculture e, em Portugal, a CNA – Confederação Nacional da Agricultura já condenaram este ato de destruição, que ocorreu “sem aviso prévio e sob proteção militar”, o que, na opinião da CNA, “constitui um golpe direto aos esforços palestinianos para preservar a biodiversidade local e garantir a soberania alimentar”.Reprodução e partilha de sementes locais O Banco de Sementes de Hebron tem desempenhado “um papel crucial na proteção das variedades tradicionais de sementes e no empoderamento dos pequenos agricultores através da reprodução e da partilha de sementes locais”, refere a CNA, num comunicado divulgado esta semana.A Confederação, que “repudia veementemente” este ataque do exército de Israel, diz ainda que isto acontece “num contexto de crescente violência dos colonos, da apropriação ilegal de terras e dos esforços sistemáticos da ocupação israelita para desmantelar os meios de subsistência das comunidades palestinianas”.Para a CNA não há dúvidas sobre o que isto representa: “A destruição de um banco nacional de sementes é um ato de apagamento cultural, com o objetivo de quebrar os laços geracionais entre os agricultores e as suas terras. Artigo relacionadoFAO alerta que 67,6% das terras agrícolas em Gaza foram danificadas. Pomares e hortícolas são os mais afetadosE é, também, mais uma inaceitável e tenebrosa ação do Estado de Israel, que utiliza a alimentação – a fome – como arma de guerra contra a população palestiniana”, diz a CNA.A destruição causada pelo exército israelita às instalações do Banco de Sementes de Hebron (Palestina), da União dos Comités de Trabalho Agrícola (UAWC), que presta apoio técnico aos agricultores locais. Fonte: UAWCManifestando a sua “solidariedade aos camponeses, aos pescadores e ao povo da Palestina”, a CNA afirma que “apoia os seus direitos à alimentação, à água e às suas terras”, estendendo ainda a “solidariedade e apoio à organização camponesa palestiniana UAWC”.Por outro lado, a CNA “exige uma intervenção internacional imediata para responsabilizar a ocupação israelita pelas suas repetidas violações dos direitos agrícolas, ambientais e humanos”. E insta também o Governo português para que “avance para uma clara condenação destas ações e para o reconhecimento imediato do Estado da Palestina”. A União dos Comités de Trabalho Agrícola refere, aliás, no seu comunicado difundido para todo o mundo, que a destruição do Banco de Sementes da Palestina “não é apenas um ataque a um edifício, mas um ataque à biodiversidade, à memória cultural e à relação vital entre os agricultores e as suas terras”. A Via Campesina, fundada em 1993, que é um movimento internacional que reúne milhões de camponeses (trabalhadores sem terra, povos indígenas, pastores, pescadores, trabalhadores agrícolas migrantes, pequenos e médios agricultores, mulheres rurais e jovens camponeses de todo o mundo), também emitiu um comunicado internacional acerca da destruição do Banco de Sementes na Palestina. A União dos Comités de Trabalho Agrícola refere que o ataque ao Banco de Sementes da Palestina “não é apenas um ataque a um edifício, mas um ataque à biodiversidade, à memória cultural e à relação vital entre os agricultores e as suas terras”.“A Via Campesina condena veementemente este ataque”, lê-se no documento difundido à comunicação social, onde também é referido que olham para esta ação de Israel “como um ataque político ao direito de um povo viver com dignidade, cuidar da sua terra e determinar o seu próprio futuro”.4,2 mil milhões de dólares para a reconstruçãoA última avaliação geoespacial (em junho) realizada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pelo Centro de Satélites das Nações Unidas (UNOSAT) revelou que, na Faixa de Gaza, apenas menos de 5% da área de terras agrícolas continuava disponível para cultivo.Artigo relacionadoSoberania alimentar de Portugal. Governo lança Estratégia +CEREAIS para fomentar a autonomia alimentar do paísEm abril, estas duas organizações tinham feito uma primeira avaliação, revelando que, àquela data, “mais de 80% da área total de terras agrícolas” da Faixa de Gaza tinha sido danificada (12.537 hectares em 15.053). Em consequência, nessa altura 77,8% dos terrenos agrícolas “não estavam acessíveis aos agricultores”, sendo que a situação era “particularmente crítica em Rafah e nas províncias do norte, onde quase todas as terras cultiváveis não são acessíveis”.A estimativa da FAO quanto às necessidades de recuperação e reconstrução da Faixa de Gaza refere montantes acima dos 4,2 mil milhões de dólares.

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Relatório do Estado das Culturas de julho já disponível: saiba como o clima extremo está a impactar a agricultura

Já pode ser consultado o Relatório do Estado das Culturas e Previsão de Colheitas relativo ao mês de julho, recentemente publicado pela CCDR-Norte. Este documento, acessível online, oferece uma análise detalhada sobre o impacto das condições meteorológicas extremas que marcaram o mês passado na região. Segundo o relatório, julho foi classificado como um dos meses […]

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AGROBIO lança novo serviço de apoio técnico em agricultura biológica

A BIOAssistência é um novo serviço lançado pela Agrobio – Associação Portuguesa de Agricultura Biológica, que disponibiliza apoio técnico especializado na identificação e controlo de pragas e doenças em culturas biológicas. «A BIOAssistência permite aos produtores obterem, de forma rápida e personalizada, recomendações técnicas com base em imagens e descrições dos sintomas observados no campo. […]

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Amanhã, 6 de agosto, serão atingidos 40 ºC nestes 4 distritos: consulte-os aqui!

Apesar do temporário alívio térmico previsto para os próximos dias, prevê-se que as temperaturas continuem demasiado elevadas para a época do ano, pelo que continuaremos em situação de onda de calor. Eis as regiões mais expostas aos 40 ºC!A atual onda de calor está a ser gerada pela combinação de um centro de altas pressões localizado a norte do arquipélago dos Açores (anticiclone dos Açores), que se vai estendendo em crista até ao Golfo da Biscaia, e por uma depressão térmica que se desdobra desde o Norte de África até à Península Ibérica.Seja o primeiro a receber as previsões graças ao nosso canal do WhatsApp. Siga-nos e ative as notificações.Nesta ação conjunta ocorrerá o transporte de uma massa de ar tropical continental (origem no Norte de África), muito quente e seco.Condições meteorológicas gerais previstas para esta quarta-feira, 6 de agosto, em Portugal continentalPara amanhã – quarta-feira, 6 de agosto – prevê-se um estado do tempo bastante estável e muito quente, com céu pouco nublado ou limpo. Não obstante, haverá algumas nuvens no litoral Oeste a sul do Cabo Carvoeiro, especialmente até ao final da manhã e a partir do fim da tarde.Para as regiões costeiras de Portugal continental preveem-se temperaturas máximas até 12 ºC acima da média climatológica de referência nesta quarta-feira, 6 de agosto, evidenciando por um dia mais, o carácter intenso e persistente da onda de calor.Além disto, é preciso ter em conta que, no transporte da massa de ar tropical continental, muito quente e seca, virão poeiras do Saara que ‘emprestarão’ uma tonalidade esbranquiçada aos céus portugueses, ao ficarem em suspensão sobre a nossa geografia.Apesar da expectável descida ligeira das temperaturas em grande parte do país nesta quarta-feira, 6 de agosto, em especial dos valores das máximas e em particular nas regiões costeiras (com destaque para o litoral Oeste), é preciso realçar que haverá 4 distritos de Portugal continental com provável registo de temperaturas máximas até 40/41 ºC.Adicionalmente, espera-se que o vento sopre fraco, predominantemente do quadrante Sul, tornando-se do quadrante Oeste no período vespertino (tarde), e soprando por vezes forte de Leste nas terras altas do Norte e Centro até ao início da manhã.Interior Norte e Centro com persistência de valores muito elevados da temperatura máximaDe acordo com os critérios de emissão estabelecidos pelo IPMA para os avisos meteorológicos de tempo quente, relacionados com os valores de temperatura máxima e mínima previstos, há 4 distritos da geografia do Continente (Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda) que, amanhã (6) e depois de amanhã (7) se enquadrarão no referido aviso laranja de tempo quente. O resto do país estará sob aviso amarelo ou sem avisos.Para quarta e quinta-feira, dias 6 e 7 de agosto, o aviso laranja de tempo quente estará em vigor em 4 distritos do interior de Portugal continental.Para os distritos acima mencionados, o aviso laranja de tempo quente aplica-se especificamente quando: no mínimo, são registadas temperaturas máximas de 34 ºC e, no máximo, são registadas temperaturas máximas iguais ou superiores a 39 ºC.Porém, o calor previsto para quarta, dia 6 e quinta, dia 7, é de tal forma intenso, que há várias zonas nestes 4 distritos que poderão vir a atingir 40 ou 41 ºC. Detalhamos abaixo.De facto, segundo os mapas de referência da Meteored, espera-se que localidades como o Pinhão (Vila Real), Mirandela (Bragança), Vila Nova de Foz Côa (Guarda) e Folgosa (Viseu) estejam entre as mais quentes do nosso país nesta quarta-feira, 6 de agosto, uma vez que se prevê que registem temperaturas máximas entre os 38 e os 41 ºC.Calor tórrido e incêndios obrigam a precauções redobradasTendo em conta o risco significativo de tempo quente nestes 4 distritos e o risco máximo de incêndios florestais em grande parte da geografia continental portuguesa, o Governo manterá o estado de alerta até quinta-feira, 7 de agosto, não se excluindo a possível extensão deste período devido à provável continuidade do calor abrasador e à ausência de precipitação significativa nos próximos dias.Artigo relacionadoCalor severo continua e prevê-se um agravamento no final da semana em PortugalAs autoridades recomendam precauções redobradas, especialmente em atividades ao ar livre, bem como medidas de hidratação e proteção solar adequadas para enfrentar as condições meteorológicas extremas que continuarão a afetar Portugal nos próximos dias.

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Regulamentação Grupos de Ação Local | Candidaturas PEPAC

No âmbito do PEPAC no Continente, o domínio D.1 “Desenvolvimentolocal de base comunitária” corresponde à abordagem LEADER e tem como objetivo apoiar estratégias de desenvolvimento local, integradas e multissetoriais, promovidas pelas comunidades rurais através dos Grupos de Ação Local, com base nas necessidades e potencialidades dos territórios. D.1.1.1.1. «Pequenos Investimentos na Exploração Agrícola» Objetivo: Reforçar […]

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A lógica da batata reside afinal num tomate com nove milhões de anos

Investigadores chineses descobriram que este alimento resultou de um encontro casual com um parente improvável. Esta é a incrível história de um tubérculo, que nos lembra a importância de recuperar as nossas raízesA resiliência e a grande capacidade de reprodução da batata devem-se ao cruzamento genético com um antepassado do tomate ocorrido há milhões de anos. Foto: Marwib /PixabayA batata, domesticada pelos povos andinos da América do Sul, começou a ser cultivada há oito milhões de anos. Mas como surgiu este alimento que está hoje entre os mais consumidos do mundo? A sua origem sempre foi misteriosa. Como as plantas não se preservam bem no registo fóssil, os estudiosos sobre os primórdios das espécies vegetais têm sempre grandes dificuldades em progredir nas suas investigações. Mas, agora, o enigma da batata foi finalmente desvendado por uma equipa de cientistas chineses que se deu ao trabalho de analisar mais de 400 genomas de espécies cultivadas e selvagens relacionadas com este tubérculo.A investigação permitiu conhecer a verdadeira história por detrás da batata. Tudo começou há cerca de nove milhões de anos quando o Etuberosum, um antepassado primitivo do tomate, se cruzou acidentalmente com este alimento básico, versátil e rico em amido. O superpoder dos tubérculosEssa combinação genética favoreceu o rápido desenvolvimento das estruturas conhecidas como tubérculos, sistemas subterrâneos que armazenam nutrientes e energia. Embora os tomates nem os seus antepassados tivessem a capacidade de desenvolver bolbos e rizomas no subsolo — como as batatas modernas, os inhames, os nabos, as cenouras e os taros— a planta híbrida que resultou desse cruzamento, tratou de percorrer esse caminho.Os Etuberosums (à esquerda) são plantas semelhantes à batata que não produzem tubérculos, mas as plantas de batata (à direita) evoluíram para os produzir. Imagem: Instituto de Genómica Agrícola de Shenzhen/Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (AGIS-CAAS)Os tubérculos evoluíram como uma forma verdadeiramente engenhosa de armazenarem nutrientes debaixo do solo à medida que o clima e o ambiente nos Andes se tornavam mais frios.Artigo relacionadoQuando devo colher as minhas batatas? Como é que as armazeno corretamente?As batatas conseguiram, deste modo, reproduzir-se sem sementes ou polinização, dando origem a novas plantas a partir dos próprios rebentos. Esta habilidade evolutiva facilitou a sua expansão por diferentes habitats, desde planícies às montanhas, na América Central e do Sul.”A evolução de um tubérculo deu às batatas uma enorme vantagem em ambientes hostis, impulsionando uma explosão de novas espécies e contribuindo para a sua rica diversidade das quais hoje dependemos”Sanwen Huang, coautor do estudoAtualmente, existem mais de 100 espécies de batata selvagem que também produzem tubérculos, embora algumas não sejam comestíveis por conterem toxinas.A resiliência codificada nos genesA equipa de biólogos evolucionistas descodificou também quais os genes fornecidos por cada planta para criar os tubérculos. Compreender a génese e a evolução das batatas não é apenas um mero exercício sem utilidade prática. O seu estudo, em última análise, poderá ajudar os investigadores a desenvolver batatas e outros tubérculos mais resilientes às doenças e aos efeitos das alterações climáticas.A memória enterrada em espécimes rarasUma outra grande inovação que o estudo trouxe foi a metodologia usada pelos investigadores. Os antepassados comuns dos tomates e do Etuberosum já não estão entre nós, nem sequer as espécies que divergiram dessas linhagens sobreviveram para contar a sua história. Para recuperar a memória geológica perdida, os cientistas foram à procura de marcadores genéticos nas plantas, tentando desfiar o novelo da sua existência desde a sua raiz até à atualidade. Tratou-se, no fundo, de procurar um sinal que veio do passado, mas que ainda está presente nas plantas que hoje cultivamos. Para rastrear este vestígio ao longo do tempo, os investigadores compilaram uma base de dados genética para as batatas. Nesse catálogo incluíram a análise de espécimes raras só encontradas em museus e em vales circunscritos na região dos Andes.O mapeamento da linhagem destas espécies permitiu reconstituir vários excertos da sua história, do primeiro capítulo ao epílogo dos tempos contemporâneos. Artigo relacionadoAprenda a plantar rosas de forma fácil, utilizando… batatas!O esforço valeu a pena porque, segundo os autores do estudo, resultou na coleção mais “abrangente de dados genómicos de batatas selvagens já analisada”, revelou em comunicado Zhiyang Zhang, investigador do Instituto de Genómica Agrícola de Shenzhen.A empreitada permitiu chegar à primeira espécie e todas as outras que vieram a seguir. Os diferentes tipos de batata seguiram a sua estrada, ramificaram, divergiram, bifurcaram e afastaram-se dos seus antecessores. Há mais de 20 espécies de batatas que hoje são cultivados comercialmente. Foto: StockSnap/PixabayMas todas as batatas, por mais distintas que sejam, incluem uma combinação de material genético derivado do Etuberosum e do tomate, mostrando que, por mais sinuosos que os caminhos possam vir a se revelar, não é possível renegar as origens.Referência da notíciaZhiyang Zhang, Pingxian Zhang, Yiyuan Ding2, Zefu Wang, Zhaoxu Ma, Edeline Gagnon, Yuxin Jia, Lin Cheng, Zhigui Bao, Zinan Liu, Yaoyao Wu, Yong Hu, Qun Lian, Weichao Lin, Nan Wang, Keyi Ye, Hongru Wang, Jinzhe Zhang, Yongfeng Zhou, Liang Liu, Suhua Li, William J. Lucas, Tiina Särkinen, Sandra Knapp, Loren H. Rieseberg, Jianquan Liu, Sanwen Huang. Ancient hybridization underlies tuberization and radiation of the potato lineage. Cell Magazine.

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