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Diário de Trás-os-Montes

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Padre Fernando Rodrigues - 103 anos de vida e 80 anos de vida sacerdotal

No dia 26 de dezembro, a Diocese de Vila Real congratulou-se com o aniversário natalício do Padre Fernando António Rodrigues, que atualmente reside no Lar de Santa Isabel, em Vilar de Nantes. O sacerdote celebrou 103 anos de vida, depois de, há poucos dias, ter assinalado também 80 anos de ordenação sacerdotal, ocorrida a 17 de dezembro de 1945. O Padre Fernando António Rodrigues é oriundo da Diocese de Bragança-Miranda, natural de São Jomil, concelho de Vinhais. Ao longo do seu ministério sacerdotal, exerceu parte significativa da sua missão na Diocese de Vila Real, servindo as paróquias de Cela, Vilar de Nantes e São Julião de Montenegro, no Arciprestado do Alto Tâmega. Para assinalar esta data tão significativa, D. António Augusto, Bispo de Vila Real, quis pessoalmente dirigir os parabéns ao Padre Fernando António Rodrigues, agradecendo-lhe todo o trabalho pastoral e o dedicado serviço prestado à Diocese de Vila Real.

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Morreu o ex-deputado Eurico Figueiredo

Morreu o histórico socialista Eurico Figueiredo, "referência política incontornável" e ilustre Vila-realense."Eurico Figueiredo, psiquiatra reconhecido, foi também um grande defensor da região Trás-os-Montes e da identidade duriense, de onde era natural (Vila Real, 1939). Foi ainda um precursor político em matérias como a defesa do ambiente, lutando pela sua inclusão na agenda política", pode ler-se ainda.O ex-militante socialista Eurico Figueiredo, de 86 anos, que morreu no Hospital de Santo António, no Porto, foi deputado em três legislaturas, num percurso de “lutador pela liberdade” que começa na campanha de Humberto Delgado.Médico, especialista em psiquiatria e psicoterapia, professor universitário e empresário agrícola, tornou-se militante do Partido Socialista (PS) em 1974, deixando o partido em 1999 em discordância com o então secretário-geral, António Guterres. Eurico Figueiredo é autor dos livros “O Chapéu Reclame de Cigarros. Contribuição para uma Psicoterapia Institucional” (1977), “No Reino de Xantun. Os Jovens e o Conflito de Gerações” (1985) “Conflito de Gerações: Conflito de Valores” (1988), e “Psicanálise da Saúde”. Foi eleito à Assembleia da República nas listas do PS, na III legislatura, pelo círculo do Porto, e por Vila Real nas VI e VII legislaturas. O interesse pela política despertou em Eurico Figueiredo aos 16 anos quando ingressou no Movimento de Unidade Democrática (MUD) e aos 18 anos participou na campanha eleitoral do general Humberto Delgado (1906-1965) para a Presidência da República, em 1958, que afrontava diretamente o sistema político autoritário liderado por António de Oliveira Salazar (1889-1970). Na década de 1960, enquanto aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Figueiredo presidiu à Comissão Pró-Associação dos Estudantes de Medicina, tendo participado na Crise Académica de 1962. Foi o primeiro secretário-geral do Secretariado Nacional dos Estudantes Portugueses, em 1962, saído do I Encontro Nacional de Estudantes, realizado em Coimbra, apesar da proibição das autoridades do Estado Novo (1933-1974). “Eurico Figueiredo foi uma grande figura da democracia portuguesa e a sua vida constituiu um exemplo de tenacidade, de combatividade e de convicções, mas também de uma imensa generosidade”, afirmou hoje o PS num comunicado em que lamenta a sua morte. “A melhor homenagem que lhe prestaremos será mesmo a continuação do combate por um país mais justo, mais coeso e solidário. Eurico Figueiredo é e será uma referência política incontornável para todos os socialistas”, escreveram os socialistas. O PS recordou ainda Eurico Figueiredo como “um precursor político em matérias como a defesa do ambiente, lutando pela sua inclusão na agenda política". Numa nota emitida hoje, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, refere-se ao socialista como um “grande lutador pela liberdade e pela democracia”. Eurico José Palheiros de Carvalho Figueiredo, de seu nome completo, nasceu em Vila Real, a 24 de março de 1939. O velório do ex-militante socialista, ao qual vai assistir o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, decorre no domingo, a partir das 10:00, no tanatório de Matosinhos, onde se realiza às 16:45 uma cerimónia de despedida, seguindo-se o funeral, disse à Agência Lusa fonte do PS.Foto: DR

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Matela acolhe Feira de Sabores de Inverno no fim de semana

A aldeia da Matela, no concelho de Vimioso, acolhe no sábado e no domingo a 1.ª edição da Feira dos Sabores e Inverno, com destaque para a gastronomia, produtos locais e um conjunto de atividades cinegéticas, foi hoje divulgado. Para todo o fim de semana, para esta aldeia do distrito de Bragança estão previstas montarias ao javali, com almoço de monteiros e música tradicional. A noite de sábado será animada pelos Marotos Flavienses, já no domingo a função fica a cargo da Fanfarra de Vale de Porca. A Feira dos Sabores e Inverno da Matela é uma organização da Junta de Freguesia e conta com o apoio do município de Vimioso.

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Farandulo e Sécia regressam para cumprir a tradição na aldeia de Tó

A aldeia de Tó, no concelho de Mogadouro, vai cumprir no dia de Ano Novo a tradição do Farandulo e Sécia, duas figuras das tradições festivas do solstício de inverno que trazem animação a esta localidade do distrito de Bragança, foi hoje divulgado. Segundo os promotores da atividade, é através da Festa do Menino e do Farandulo, um ritual antigo, que personagens e gestos dão forma a uma encenação carregada de significado. “O Farandulo, irreverente e provocador, percorre as ruas tentando marcar as moças com o sinal escuro da transgressão. A Sécia, figura da jovem solteira que se pretende íntegra, resiste às investidas, protegida pelo Moço, enquanto o Mordomo assegura o cumprimento do ritual”, explicou à Lusa fonte da organização. Estes confrontos simbólicos e de memórias são repetidos ano após ano na aldeia.Foto: AP

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Tempo na passagem de ano "tendencialmente seco" e com temperaturas “próximos de zero"

O estado do tempo na passagem para o Ano Novo será “tendencialmente seco” e com temperaturas “dentro do normal para a época do ano”, segundo adiantou à Lusa fonte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Em declarações à Lusa, o meteorologista Jorge Ponte explicou que, embora ainda possa ser “um pouco cedo para uma previsão” para a passagem de ano, “podendo ainda sofrer algumas alterações”, no entanto, “a tendência é que o tempo seja tendencialmente seco e as temperaturas estejam dentro do normal para a época do ano”. Serão valores “próximos de zero, ou mesmo ligeiramente inferiores a zero no nordeste transmontano e na Beira Alta, e entre os 5 e os 10 graus no restante território, relativamente às temperaturas mínimas”, especificou. “As máximas [serão] naturalmente um pouco mais altas, entre os 10 e os 15 graus, na maior parte do território e inferiores no interior norte e centro”, acrescentou o meteorologista. Hoje, em termos de temperatura, segundo explicou Jorge Ponte, o que está a afetar o estado de tempo em Portugal continental “é uma depressão com expressão de altitude que está a noroeste do continente e que se vai deslocando gradualmente para sul”, transportando “uma massa de ar frio, daí as temperaturas terem estado baixas”. De acordo com o meteorologista, a noite passada [de quinta para sexta-feira] foi aquela, até ao momento, “com as temperaturas mais baixas”, lembrando que grande parte do continente já estava com aviso amarelo devido ao tempo frio em vigor. “A próxima noite ainda vai ser fria [sexta-feira para sábado], portanto ainda se mantém o aviso amarelo de tempo frio nas regiões norte e centro, por temperaturas mínimas baixas. No entanto, as temperaturas vão subir gradualmente”, afirmou. Jorge Ponte acrescentou que haverá “uma pequena subida, nada muito significativo”, mas as temperaturas “vão ficar dentro daquilo que é normal para a época do ano”. No entanto, no sábado, associado à depressão existente, “vai haver precipitação na região sul. Essa precipitação vai ser por vezes forte no Algarve, daí o aviso amarelo emitido durante a manhã, e vai-se estender a partir da tarde também à região centro. Na região norte não irá chover”. Aliado a essa precipitação e temperaturas máximas “ainda bastante baixas”, sábado vai ser um dia “com frio e com alguma precipitação mesmo na região da Grande Lisboa”. Depois, a partir de domingo, “essas condições vão mudar, a precipitação, a ocorrer nos dias seguintes, vai ser “mais fraca e dispersa”, sendo dias “tendencialmente secos e com temperaturas dentro daquilo que é normal para a época do ano”, precisou. “O mais significativo, a partir do dia 29, poderão ser os nevoeiros matinais, que podem persistir no nordeste transmontano e na Beira Alta” e onde as temperaturas máximas “vão ser muito baixas e pode haver mesmo formação de sincelo, isto é, deposição de gelo nas superfícies”, acrescentou Jorge Ponte. O IPMA colocou 11 distritos de Portugal continental sob aviso amarelo devido a tempo frio entre a meia-noite de hoje e as 06:00 de sábado, e dois distritos igualmente sob aviso amarelo, mas devido à precipitação. Segundo informação do IPMA, os distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Vila Real, Viana do Castelo, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga estão sob aviso amarelo por “persistência de valores baixos da temperatura mínima”. Já os distritos de Beja e Faro vão estar sob aviso amarelo entre as 06:00 e as 13:00 de sábado devido à previsão de precipitação, que poderá ser por vezes forte, de granizo e acompanhada de trovoada. A Direção-Geral da Saúde (DGS) alertou na terça-feira para os cuidados a ter por causa do frio, lembrando que a descida das temperaturas aumenta o risco de agravamento de doenças crónicas e pedindo à população que se proteja.

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FAN – Festival de Ano Novo, o ano começa com o Lago dos Cisnes

Com a aproximação de um novo ano, a música clássica e erudita volta a dominar a programação do Teatro de Vila Real. Para que o essencial perdure na passagem do tempo, celebramos a mudança de calendário com obras intemporais, em vários formatos de espectáculo. No final do mês e do ano, a Banda Sinfónica Transmontana apresenta “Metamorfoses”, um programa fascinante com obras originais para banda sinfónica inspiradas e baseadas na escrita, estilo e obras de compositores históricos, como Paganini, Bach e Tchaikovsky. O programa é composto de peças dos compositores James Barnes, Johannes Stert, Bruce Yurko e Johan de Meij.O ano novo inaugura-se com o regresso do bailado clássico. Considerada uma das obras-primas do repertório deste género artístico, “O Lago dos Cisnes” é apresentado com elementos cenográficos, figurinos e acessórios de época e com um elenco de bailarinos internacionais.Um tema de verdadeira poética romântica, onde o bem triunfa sobre o mal. “O Lago dos Cisnes” conquistou um prestígio intemporal, motivado pela música inspirada de Piotr Tchaikovsky e pela coreografia inventiva e expressiva de Marius Petipa. Tchaikovsky compôs esta obra-prima de forma transcendente: a Suite Op.20 perpetuou a obra do compositor. O êxito das suas composições, resulta da sua capacidade de conseguir expressar sentimentos através da linguagem musical, criando melodias intensas e emotivas. A coreografia de Petipa, relacionando o corpo humano com os movimentos de um cisne, revela a sua genialidade e capacidade criativa. A representação da obra “O Lago dos Cisnes” requer grande destreza e elevada técnica por parte dos bailarinos. A duplicidade de carácter presente na pureza do Cisne Branco e a intriga do Cisne Negro requerem elevado grau de dramatismo e virtuosismo na interpretação da bailarina Principal: especialmente nos Grand Pas de Deux, interpretados no segundo e terceiro actos da obra. Outro momento de clímax é a deslumbrante Dança dos Pequenos Cisnes. Segue-se a estreia no TVR de Pedro Teixeira, jovem pianista de Santa Marta de Penaguião, e um novo espectáculo do Oniros Ensemble, concebido de raiz para celebrar as múltiplas facetas artísticas de Paulo Vaz de Carvalho. O público infantil vai cantar ópera com “Vocalini”, um concerto participativo com canções infantis a partir de árias de ópera famosas. O programa da 19.ª edição do FAN fica completo com um concerto pela Orquestra do Norte, dirigida pelo maestro Jan Wierzba, com obras sinfónicas de Carl Maria von Weber.Repleto de romantismo e beleza, “O LAGO DOS CISNES” é considerada a obra-prima mais espectacular do repertório da dança clássica.

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Decisão judicial suspende eleições para Conselho Geral da UTAD

As eleições para o Conselho Geral da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) marcadas para 24 de fevereiro foram suspensas na sequência de uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Mirandela, foi hoje anunciado. Em causa está uma decisão que aceitou uma providência cautelar, que tinha sido anteriormente rejeitada pelo TAF, contra a decisão do ministro da Educação de nomear uma comissão eleitoral para convocar eleições para o Conselho Geral da UTAD. Segundo o Movimento de Auditoria Cidadã no Ensino Superior (MACES), o TAF “procedeu agora à retificação de um erro material relativo à alegada invocação de incumprimento de prazo na apresentação de uma providência cautelar que passa agora a contencioso eleitoral”. Numa nota dirigida aos membros da comissão eleitoral, a chefe do Gabinete da Secretária de Estado do Ensino Superior dá conhecimento de uma citação emitida pelo TAF, no âmbito do referido processo, datada de 17 de dezembro, que “produz efeito suspensivo”. “Em consequência, a Comissão Eleitoral não pode prosseguir com a execução dos atos respeitantes ao procedimento em curso, até ulterior decisão judicial ou comunicação em sentido diverso”, refere a mesma nota. Para além desta decisão, o Supremo Tribunal Administrativo (STA) aceitou o recurso da decisão do Tribunal Central Administrativo (TCA) do Norte que tinha mandado repetir o processo de cooptação de personalidades externas para o Conselho Geral da UTAD. Numa decisão datada de 17 de dezembro, consultada hoje pela Lusa, os juízes conselheiros acordam em decisão preliminar da secção do Contencioso Administrativo do STA, em admitir o recurso de revista interposto pelos membros cooptados. Em declarações à Lusa, Levi Leonido, docente da UTAD que integra o MACES, disse que esta decisão é muito importante porque poderá acabar com a crise institucional que se vive atualmente naquela instituição. “Se o Supremo entender que a Código do Procedimento Administrativo (CPA) foi bem utilizado, o processo acaba aqui e acaba a contenda toda e passa-se à eleição do reitor”, disse Levi Leonido. Em 26 de setembro, o TCA – Norte determinou a repetição da votação para a cooptação dos membros externos do Conselho Geral da UTAD, revogando a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Mirandela que julgou a ação totalmente improcedente. Inconformados com esta decisão, os sete elementos propostos para cooptação recorreram para o Supremo alegando que “mantendo-se a decisão recorrida, se criará uma situação de impasse que, no caso, já dura há mais de seis meses, no procedimento de formação do principal órgão de governo e decisão estratégica da UTAD e tem determinado a impossibilidade de eleger o novo reitor da Universidade”. Os juízes conselheiros, na apreciação preliminar da secção do Contencioso Administrativo do STA, resolveram aceitar o recurso de revista considerando tratar-se de assunto de inegável relevância jurídica que suscita interrogações e que, tendo potencialidade de repetição, reclama uma clarificação de diretrizes. Nove membros do Conselho Geral da UTAD, em Vila Real, pediram a suspensão do despacho do ministro da Educação, Ciência e Inovação, datado de 20 de outubro e que determinou a constituição de uma comissão eleitoral para organizar e convocar eleições para este órgão, responsável pela eleição do reitor. A saída do anterior reitor, Emídio Gomes, no final de setembro, intensificou a crise institucional na UTAD que já se arrasta desde março devido a um impasse na constituição do Conselho Geral da academia transmontana. A 06 de outubro, o ministro da Educação designou, por despacho, Jorge Ventura como reitor interino da instituição para garantir a continuidade da governação universitária até à reposição da normalidade institucional. Esta intervenção, segundo o ministério, está prevista no Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) em casos de grave crise institucional que não possa ser superada no quadro da autonomia. A tutela explicou ainda que a Comissão Eleitoral não pode praticar atos de gestão corrente nem intervir na autonomia cultural, científica e pedagógica da UTAD, e cessa funções com a tomada de posse do novo Conselho Geral. A composição do Conselho Geral, órgão que elege o reitor, encontra-se incompleta porque, em março, a forma de votação dos membros cooptados, de braço no ar e voto de desempate da presidente interina daquele órgão, foi contestada em tribunal. Esta aplicação do CPA, é agora apreciada em fase final do processo, para trânsito em julgado, pelo STA.

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Concluído o projeto PRR relativo à requalificação da EN103 entre Bragança e Vinhais

Com um investimento de 16,9 milhões de euros financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi concluída a empreitada de requalificação da Estrada Nacional 103 (EN103), no troço entre Vinhais e Bragança. A obra foi executada no âmbito da Componente C7 do PRR, dedicada a investimentos estruturais nos territórios transfronteiriços, com a finalidade de criar valor para as empresas e para a economia portuguesa. A empreitada abrangeu a renovação de cerca de 30 km da EN103, via que assegura a ligação entre as sedes de concelho de Vinhais e Bragança, nas proximidades do IP4, assumindo igualmente um relevante papel turístico ao garantir o acesso ao Parque Nacional de Montesinho, que delimita a região a sul. Com o propósito de reduzir os tempos de percurso e melhorar as condições de circulação e segurança rodoviária, os trabalhos incidiram sobre a reabilitação do pavimento, o reforço e a melhoria da sinalização e dos equipamentos de segurança, a adequação da rede de drenagem e a melhoria do traçado, nomeadamente através da retificação de curvas. A reabilitação da EN103 traduz-se numa melhoria significativa dos níveis de conforto e segurança rodoviária, bem como na redução da extensão dos trajetos, disponibilizando uma infraestrutura com elevados padrões de qualidade ao serviço da mobilidade das populações e das empresas do nordeste do país. IP já recebeu cerca de 374 milhões de euros de fundos europeus no âmbito do PRR O Plano de Recuperação e Resiliência tem como propósito reforçar a robustez social, económica e territorial do país, acelerando simultaneamente a dupla transição digital e climática. Neste contexto, a Infraestruturas de Portugal tem vindo a assegurar uma execução sólida dos projetos que lhe foram atribuídos, posicionando-se como uma referência na concretização do PRR nacional, ao atingir um total de 374 milhões de euros de verbas recebidas da União Europeia. Para garantir esta forte execução financeira, a IP superou todos os marcos definidos nos quatro contratos de financiamento assinados no âmbito da Componente 7 – Infraestruturas e da Componente 15 – Mobilidade Sustentável, correspondentes a objetivos concretos e verificáveis, associados a indicadores previamente estabelecidos. No caso da empreitada da EN103, esta integra o investimento “Ligações Transfronteiriças”, sendo que a sua conclusão permitiu superar a meta final e cumprir, de forma integral e atempada, todos os objetivos definidos pela Comissão Europeia para este investimento. No âmbito da Componente 7 do PRR, 13 das obras contratadas pela IP já se encontram concluídas, estando as restantes em plena execução no terreno, maioritariamente em fase final. Relativamente à Componente 15, dedicada à ferrovia, destaca-se a empreitada de conceção e construção integrada na Digitalização do Transporte Ferroviário, que se encontra igualmente em execução. Os investimentos da Infraestruturas de Portugal contribuem para a construção de um território mais competitivo e mais coeso, com um forte enfoque no reforço das acessibilidades às Áreas de Acolhimento Empresarial, no desenvolvimento das ligações transfronteiriças e na conclusão de ligações em falta. Os projetos em curso apresentam uma ampla abrangência territorial, envolvendo várias regiões do país e promovendo a integração e valorização do interior.

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Intelcia Portugal lança projeto de voluntariado

A Intelcia Portugal inicia, na próxima semana, o projeto de voluntariado “Care´IN and Do´IN at VRL”, desenvolvido em parceria com a Liga dos Amigos do Hospital de São Pedro de Vila Real, associação reconhecida como promotora de voluntariado em saúde, sublinha a relevância desta colaboração para o objetivo de humanização do ambiente hospitalar. A iniciativa envolve 14 voluntários Intelcia e representa seis horas de voluntariado por semana, de apoio direto aos acompanhantes dos doentes, garantindo que se sintam ouvidos e acolhidos durante momentos difíceis. O papel do “Care´IN and Do´IN at VRL” procura diminuir as vulnerabilidades sentidas através da criação de uma rede de proximidade que melhore significativamente a experiência no contexto hospitalar, com um impacto que procura chegar a cerca de 50 pessoas por turno. O projeto pretende, assim, garantir que os acompanhantes dos doentes dispõem de um momento de apoio durante a sua permanência no hospital. “Acreditamos que projetos como o “Care´IN and Do´IN at VRL” têm um impacto profundo no bem-estar das pessoas em situação hospitalar, além de promover uma maior proximidade com a comunidade local.Na Intelcia, entendemos que o papel do voluntariado é uma extensão natural daquela que é a nossa cultura diária. Ao cuidarmos de quem cuida, reforçamos os valores que estão no centro da Intelcia, proximidade, empatia e cuidado”, destaca Ana Petrucci, HR and Brand & Engagement director da Intelcia Portugal. “Para os colaboradores, esta experiência representa também um momento de desenvolvimento de competências essências, como a empatia e o espírito de equipa e incentiva uma maior cultura de solidariedade dentro e fora do local de trabalho.”destaca ainda a responsável. “O envolvimento da Intelcia permite reforçar a nossa presença no Serviço de Urgência Geral e Pediátrica, garantindo apoio contínuo e a distribuição de pequenos complementos alimentares a quem permanece longas horas sem possibilidade de realizar refeições. Esta atuação contribui para melhorar a experiência dos utentes e reforça a capacidade de resposta do hospital”, afirma a responsável da Liga dos Amigos Hospital São Pedro Vila Real, Helena Pavão.

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Movimento critica Governo por propor lei para evitar cobrança de IMI de 1,2 mil ME

O Movimento Cultural Terra de Miranda (MCTM) criticou hoje o Governo de estar a preparar uma lei para impedir a cobrança de mais de 1,2 mil milhões de euros do IMI relativo aos centros eletroprodutores eólicos, fotovoltaicos e barragens. Em declarações à agência Lusa, o economista e membro do MCTM Óscar Afonso disse que para chegar a este montante foi tido em conta o valor médio pago por megawatt de energia produzida por via das centrais eólicas, fotovoltaicas e barragens, que foi multiplicado pela potência instalada em cada centro produtor e que tem de ser pago independentemente da vontade do Governo e das concessionárias. “Nós tomamos o valor médio de construção por megawatt nestes centros eletroprodutores, fizemos os cálculos e depois fomos ver quantas instalações deste tipo há no país e qual a potência instalada em megawatts em cada uma delas. Multiplicamos o custo de construção pela potência instalada e apuramos este valor tendo em conta uma taxa de IMI de 0,4%, o que deu 1,2 mil milhões de euros”, explicou o também professor universitário. De acordo os membros deste momento cívico, “esse é o valor do IMI gerado por todos os centros eletroprodutores do país de 2017 a 2024: 1,2 mil milhões de euros, a que acrescem mais 131 milhões anuais”. Segundo Óscar Afonso, as contas foram feitas para o valor de IMI devido pelas concessionárias para o período de 2017 a 2024, tendo em conta uma taxa de 0,4% de juros compensatórios, o que dá no caso das eólicas 304 milhões de euros, já nas centrais fotovoltaicas 47 milhões de euros e nas barragens 857 milhões de euros. “O MCTM, ao fazer estas contas e apresentar este valor de dívida de IMI por parte das respetivas concessionárias, quer dizer que o dinheiro é do povo e das autarquias e tem de ser cobrado”, vincou. O economista refere ainda que a alteração ao código do IMI, já referida pelo Governo, poderá alterar toda esta situação e as populações ficam sem o que lhes é devido.  “Em 14 acórdãos até agora publicados, o Supremo Tribunal Administrativo (STA) determinou, sempre por unanimidade, que a lei (o Código do IMI) é absolutamente clara e que as concessionárias são obrigadas a pagar o IMI sobre todas essas centrais”, esclarece o MCTM numa nota enviada à Lusa. Segundo o movimento, “esta questão do não pagamento do IMI já foi perdida pelo lóbi da energia nos tribunais, de forma irreversível, e ao mesmo tempo este Governo insiste em alterar a lei, exatamente nas partes sobre que assentam estas decisões judiciais”.  O MCTM exorta de novo os candidatos presidenciais a assumirem compromissos sobre este problema, a quem já foram pedidas reuniões de urgência.  O movimento cívico trasmontano deixou ainda um aviso ao Governo: a cobrança do IMI não pode ficar por fazer e serão mobilizadas as populações para esta luta. “Exortamos o Governo, em especial o ministro das Finanças [Joaquim Miranda Sarmento], a não se deixar manipular por lobistas e facilitadores que apenas querem ganhar dinheiro à custa do povo. E este é um assunto grave, e de primeiro plano em Portugal”, reitera o MCTM. Em 17 de novembro, o MCTM já havia afirmado que “a lei é clara” no que respeita à cobrança de IMI em centros eletroprodutores “e só o Governo é que não vê isso”. “Para o STA, a lei é muito clara e estes centros eletroprodutores [barragens, parques eólicos e fotovoltaicos] têm que pagar IMI pelo simples facto de que têm prédios, e, por serem prédios, produzem riqueza e, por isto, têm de pagar IMI”, vincava Graciano Paulo, membro do movimento. Em 07 de novembro, o ministro da Finanças confirmou que o Governo vai apresentar uma proposta de lei sobre as regras de cobrança do IMI das barragens. A informação foi avançada por Joaquim Miranda Sarmento em resposta à bancada do PCP durante uma audição no parlamento no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), durante a qual foi abordada a recente decisão do Ministério Público relativa ao negócio da venda de seis barragens do Douro Internacional pela EDP ao consórcio liderado pela Engie. A questão do IMI das centrais hidroelétricas é um tema separado do da transação que a elétrica portuguesa alienou ao consórcio francês da Engie entre finais de 2020 e início de 2021. “Haverá uma proposta legislativa a vir a este parlamento [sobre o IMI] muito em breve”, disse o ministro, sem, no entanto, esclarecer quando é que o executivo o fará. Em janeiro deste ano, o Governo de Luís Montenegro criou um grupo de trabalho presidido pela juíza conselheira Dulce Neto para definir “os termos e condições para a aplicação do método do custo adicionado do terreno” previsto no Código do IMI relativamente às barragens, parques eólicos e parques solares fotovoltaicos. Miranda Sarmento disse que o grupo de peritos “já concluiu os seus trabalhos”, seguindo-se agora a proposta legislativa.

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Nevou em Trás-os-Montes neste primeiro dia de inverno

Durante a noite de Sábado para Domingo a neve caiu em varas localidades da região transmontana, ir de forma intensa a cotas acima dos 600 metros de altitude com acumulados a partir dos 800 metros de altitude. Tivemos relatos de forte nevada no concelho de Montalegre, Boticas e em geral na região do Alto Tâmega e Barroso, Gerês, como já não se via á muito tempo. Nevou com intensidade em Vila Pouca de Aguiar, Serra da Padrela, na Serra de Mairos em Chaves, na Serra da Cabreira, Paradela de Monforte. No Nordeste Transmontano também nevou na serra de Montesinho, Nogueira e toda serra espanhola se encontra coberta de neve. Também em Curopos Vinhais . Para esta noite de domingo para segunda podemos ter surpresas com relatos de neve a cair a cotas a rondar os 400 metros de altitude. Neve em Murça, Vila Real, Bragança, Macedo de cavaleiros. Estejam atentos ás indicações sobretudo do Meteo Trás-os-Montes e IPMA sobretudo quem vai viajar nesta altura do ano, pois a condições da estradas podem ser perigosas. Para os distritos de Braga, Bragança, Viana do Castelo e Vila Real o aviso Amarelo é válido entre as 21:00 de hoje e as 12:00 de segunda-feira. Estima-se que nestes territórios se possa verificar “queda de neve acima de 800/1000 metros, com acumulação entre um e cinco centímetros acima de mil metros. Fotografia: Meteo Trás-os-Montes

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O AmarenseO Amarense
Semana arranca sob frio intenso, chuva e possibilidade de neve nas zonas altas
O VilaverdenseO Vilaverdense
Semana começa gélida, com chuva e ameaça de queda de neve nas terras altas
O VilaverdenseO Vilaverdense
Minho sob aviso amarelo devido à queda de neve até ao meio-dia de segunda-feira
Notícias ao MinutoNotícias ao Minuto
Açores com precipitação nos grupos Ocidental e Central na noite de Natal
Actor Joaquim Monchique estável após sofrer AVC em Bragança - produtora

O actor Joaquim Monchique foi hospitalizado na noite de sábado, 20 de dezembro, após se ter sentido mal depois da apresentação do espectáculo “Lar Doce Lar”, realizada no Teatro Municipal de Bragança, informou a Força de Produção, produtora do espectáculo. De acordo com a mesma fonte, o actor sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), encontrando-se actualmente estável e sob acompanhamento próximo da equipa médica responsável. “As próximas 48 horas serão de observação” do seu estado clínico, detalha a produtora. Em comunicado, a Força de Produção agradece as manifestações de carinho e preocupação recebidas, sublinhando que o respeito pela privacidade de Joaquim Monchique é, neste momento, fundamental para a sua recuperação.Foto: DR

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O Chaves perdeu em casa após uma série de três vitórias consecutivas

O Portimonense venceu hoje no terreno do Desportivo de Chaves e regressou aos triunfos, após quatro derrotas, na II Liga portuguesa de futebol, com Alexandre a fazer o único golo do encontro. Os visitantes foram eficazes e marcaram num lance de bola parada aos 48 minutos, somando a quarta vitória na competição e deixando provisoriamente o último lugar, subindo para o 17.º lugar ao somar 15 pontos, mais três e mais um jogo do que o Paços de Ferreira. A equipa da casa, o Desportivo de Chaves que quebrou uma série de três vitórias consecutivas e continua com 26 pontos no terceiro lugar, entrou a dominar e conseguiu as únicas situações de golo na primeira parte. O criativo João Teixeira esteve em destaque a atirar ao poste, aos 25 minutos, e a servir Reinaldo (26), que não teve melhor pontaria, e Tiago Almeida (41), que rematou ao lado, para mais duas boas situações. Os algarvios, que não venciam na competição desde setembro, responderam logo a abrir o segundo tempo, inaugurando o marcador num livre direto batido por Mamede e finalizado por Alexandre, de cabeça, aos 48 minutos. O encontro manteve-se com o domínio dos transmontanos, que não conseguiram aproveitar as situações de perigo junto da baliza de Cibois. Reinaldo (56) e Roberto (65) não conseguiram finalizar boas jogadas. O técnico dos flavienses arriscou nas substituições e balanceou a equipa para o ataque, mas o Portimonense aguentou defensivamente e até esteve perto de fazer o segundo golo numa transição, aos 84 minutos, com Tamble a rematar por cima. Jogo no Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira, em Chaves. Desportivo de Chaves – Portimonense, 0-1. Ao intervalo: 0-0. Marcador: 0-1, Alexandre, 48 minutos. Equipas: - Desportivo de Chaves: Marko, Bruno Rodrigues (Rúben Pina, 87), Tiago Simões, Zach (Carraça, 60), Tiago Almeida, Pinhov (Milovanovic, 80), João Teixeira, Cusso (Ktatau, 80), Wellington (Robyn Esajas, 60), Roberto e Reinaldo. (Suplentes: Vozinha, Paulo Victor, Milovanovic, Rúben Pina, Carraça, Ktatau, Gabi, Robyn Esajas e Fede Bicoro). Treinador: Filipe Martins. - Portimonense: Cibois, Heitor, Sarará, Alexandre, João Reis, Xavier, Welat (Dauda, 71) (Samy, 86), Ney Silva, Lobato (Zé Gabriel, 71), Mamede e Welinton Júnior (Tamble, 63). (Suplentes: Cleiton, Samy, Tamble, Mesaque, Dauda, Zé Gabriel, Mindinho, Marlon Jr. e Canário). Treinador: Tiago Fernandes. Árbitro: Hélder Carvalho (AF Santarém). Ação disciplinar: Cartão amarelo para Sarará (13), Xavier (30), Wellington (33), Welat (39), Kusso (53), Bruno Rodrigues (66), Pinho (79), Tamble (90+4) e Cibois (90+5). Assistência: 1.115 espetadores. Foto: GDC

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Diretor executivo do SNS quer ampliar horário da urgência pediátrica de Chaves

O diretor-executivo do SNS, Álvaro Almeida, assumiu hoje o compromisso de ampliar o funcionamento da urgência pediátrica do Hospital de Chaves até às 22:00, sete dias por semana, medida que fica dependente do reforço de médicos.  Atualmente a urgência pediátrica está aberta das 08:00 às 20:00, apenas entre segunda e sexta-feira, e tem localmente sido reclamada, pela população e autarcas, uma melhoria no horário de funcionamento deste serviço. "A direção executiva e conselho de administração da ULS vão trabalhar no sentido de colmatar as lacunas de recursos humanos necessários para assegurar o funcionamento da urgência de pediatria todos os dias, sete dias por semana, até às 22:00", afirmou Álvaro Almeida, que falava no Hospital de Chaves, inserido na Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro (ULSTMAD). A ULSTMAD tem sede em Vila Real, agrega os hospitais de Chaves e Lamego e 23 centros de saúde. O diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) acompanhou a ministra da Saúde numa visita a esta unidade hospitalar, onde hoje a governante vai jantar com os trabalhadores depois de um convite que aceitou mal tomou posse para este novo Governo. "É esse o nosso compromisso porque, de facto, essa é uma necessidade que deve ser colmatada dentro do espírito de canalizar os recursos, que são poucos, para onde eles fazem mais falta e entendemos que, onde eles fazem mais falta, é precisamente nesse horários que eu referi", salientou Álvaro Almeida. Depois, acrescentou, "os cuidados mais diferenciados terão de ser prestados de preferência dentro da ULS em Vila Real e, em alguns casos, com recurso aos hospitais de terceira linha: o Santo António e São João (Porto)". Desde que a urgência pediátrica sofreu constrangimentos que o presidente da câmara de Chaves, Nuno Vaz (PS), tem defendido a reposição do serviço. Hoje mesmo, durante a tarde, falou sobre o assunto à comunicação social, antes da chegada da ministra. Durante a visita à urgência pediátrica voltou a abordar o assunto, pedindo uma "meta, um cronograma" para o reforço do serviço, com Ana Paula Martins a referir que não tem "conversas institucionais através dos jornais" e a lembrar que Nuno Vaz foi o primeiro presidente de câmara que recebeu após tomar posse. Já depois da inauguração da nova sala de Tomografia Axial Computorizada (TAC) desta unidade hospitalar, a ministra disse ao autarca que: - "será mais aquilo que nos une do que aquilo que nos divide". "Revalorizar este hospital" é uma "meta e ambição" para a ministra, que, nas últimas legislativas, foi eleita deputada pelo distrito de Vila Real.       "Há aqui um compromisso para que se possa melhorar a resposta ao nível da pediatria, a proposta que aqui foi deixada é que possa haver um incremente de resposta no sentido que, diariamente, ela possa estender-se até às 22:00 e prologar-se pelo fim de semana. Mesmo que não seja aquilo que ambicionamos e pugnamos, que é uma resposta integrada, no entanto acontecendo uma resposta desta natureza é um ganho que temos que valorizar", afirmou Nuno Vaz. O autarca defendeu uma urgência pediátrica e o internamento a funcionarem durante 24 por dia. "No entanto, a minha preocupação advém da circunstância de não haver nenhum compromisso com datas. Há, de facto, uma manifestação de intenção, há uma vontade expressa, mas eu gostaria que houvesse aqui, pelo menos, um cronograma, uma data", apontou. Segundo adiantou, tanto a ministra como diretor-executivo do SNS, falaram no prazo "da legislatura".  "A legislatura é muito longa, até 2029. É uma resposta fora de tempo", referiu o presidente da câmara, que disse temer que o hospital possa ficar prejudicado no futuro. Faltaram ainda respostas, acrescentou, a "nível dos cuidados intermédios e às várias áreas medicas como cirúrgicas, medicina interna", referindo ainda que a unidade hospitalar precisava de, pelo menos, mais "10 médicos".

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Inverno começa no domingo com frio, chuva e temperaturas baixas
Diretor executivo do SNS garante novo Conselho de Administração da ULSNE em breve

O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, garantiu, hoje, em Bragança que está a ser escolhido o novo Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE), depois da saída do presidente. Carlos Vaz foi nomeado presidente do Conselho de Administração da ULSNE em 2016, mas agora, com 70 anos, entrou para a reforma, tendo atingido o limite de idade para exercer o cargo, o que obriga à criação de um novo conselho administrativo. Na visita, hoje, ao hospital de Bragança, Álvaro Almeida, garantiu aos jornalistas que a equipa de Carlos Vaz, que tem como diretor clínico Duarte Soares, vai manter-se em funções até que seja substituído, adiantando que já está a ser escolhido um novo conselho de administração. Ainda assim, a equipa fica em regime de gestão. Questionado pela Lusa se esta situação não compromete a Unidade Local de Saúde do Nordeste, o diretor executivo do SNS assegurou que não e realçou que Carlos Vaz é a “personificação de uma carreira dedicada ao Serviço Nacional de Saúde”. Álvaro Santos, acompanhado pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que não quis prestar declarações aos jornalistas, visitou o serviço de urgência e inaugurou o Bloco Central e a Patologia Clínica, intervenções no valor de mais de cinco milhões de euros. Carlos Vaz adiantou que há mais obras previstas na Unidade Local de Saúde do Nordeste, nos centros de saúde. No entanto, lamentou que tenha sido aberto o concurso “três vezes”, por falta de empreiteiros interessados em fazer a obra. Uma situação que admitiu pôr em causa o financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência, mas, ainda assim, acredita que os empreiteiros consigam cumprir os prazos dos concursos públicos.

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Proposta de implementação do plano de ação para o Douro apresentada até 31 de março

O Governo criou um grupo de coordenação que tem que apresentar até 31 de março uma proposta de regulamentação e implementação do plano de ação para a gestão sustentável e valorização do setor vitivinícola do Douro. O despacho que cria este grupo foi assinado pelo ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, foi publicado hoje, em Diário da República (DR), e tem efeitos a partir de sábado. A criação do grupo de coordenação foi determinada pela resolução do conselho de ministros, de setembro, que aprovou o plano de ação para a gestão sustentável e valorização do setor vitivinícola da Região Demarcada do Douro (RDD). Este grupo é responsável pelo desenvolvimento, monitorização e avaliação global da execução do plano governamental que quer ajudar o Douro. O Governo explica, no despacho, que estabeleceu como “prioridade o compromisso com a sustentabilidade e valorização do setor vitivinícola da RDD, assegurando o equilíbrio entre oferta e procura, a estabilidade económica dos produtores e a preservação do património cultural e paisagístico, garantindo simultaneamente a competitividade e a modernização do setor”. Neste sentido, disse que “é essencial implementar medidas que reduzam os excedentes acumulados e previnam desequilíbrios futuros, ajustando voluntariamente o potencial produtivo, promovam a reconversão de áreas vitícolas para usos alternativos compatíveis com a identidade paisagística da região, reforcem os mecanismos de rastreabilidade, legalidade e transparência no setor vitivinícola e valorizem os vinhos de denominação de origem protegida (DOP) Douro e Porto”. Ao grupo de trabalho cabe regulamentar e implementar o plano de ação para o Douro, tendo como missão assegurar o desenvolvimento, monitorização e avaliação das medidas previstas, elaborar propostas alinhadas com as melhores práticas nacionais e europeias para garantir “um setor robusto, competitivo e preparado para enfrentar os desafios económicos e ambientais futuros”. O grupo é coordenado pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) e inclui representantes do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), do Gabinete de Planeamento e Políticas e Administração Geral (GPP), das comissões de coordenação e desenvolvimento regional do Norte e Centro e da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP). Estas entidades devem indicar ao IVDP os respetivos representantes no prazo de 10 dias após publicação do despacho. O grupo terá, depois, de apresentar ao ministro da Agricultura e Mar uma proposta detalhada de regulamentação e implementação do plano, incluindo cronograma, indicadores e metas, até ao dia 31 de março. O grupo de coordenação deve assegurar a implementação plena e gradual das medidas a partir de 2027. A ele cabe propor a regulamentação de medidas estruturais de ajustamento do potencial produtivo, complementares e de acompanhamento, de proteção e transparência no setor e de promoção para a valorização da RDD. Deve ainda assegurar a execução gradual e flexível das medidas e promover sessões de esclarecimento e recolha de contributos junto do setor até 30 de abril, envolvendo associações técnicas, cooperativas e entidades interprofissionais, e tem de garantir a articulação com os instrumentos de financiamento disponíveis, designadamente os programas comunitários, assegurando a mobilização dos recursos financeiros necessários. Tem ainda a missão de preparar a implementação experimental de medidas prioritárias, tais como projetos-piloto, durante 2026, recolhendo dados para avaliação e ajustamento. Os membros do grupo de coordenação não têm direito a qualquer remuneração ou abono adicional pelo desempenho das suas funções e a sua missão cessa a 31 de dezembro de 2030.

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Idosos de Alfândega da Fé criam calendário para 2026

Vários idosos de Alfândega da Fé são a cara do Calendário Sénior 2026, uma iniciativa da Liga dos Amigos do Centro de Saúde de Alfândega da Fé, com vista a combater o isolamento, revelou, hoje, o município. Numa nota enviada à Lusa, o município de Alfândega da Fé esclareceu que a criação deste calendário pretende envolver os idosos do concelho, com o objetivo de “combater o isolamento da população sénior, promover a sua integração ativa na comunidade e reforçar a autoestima e o sentimento de pertença dos participantes”. Esta edição, que vai ser apresentada na Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, em Alfândega da Fé, tem como tema “Viagens no Tempo”, sendo que cada mês do ano representa uma Era, desde o Renascimento até a uma visão projetada do futuro, “valorizando a experiência, a memória e a identidade das pessoas seniores envolvidas”. Além do lançamento do calendário, o evento vai contar ainda a estreia do grupo de dança Gimnodance Sambade, promovendo, desta forma, o convívio intergeracional.

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Bragança integra projeto transfronteiriço que vai estudar envelhecimento ativo

Cerca de 350 pessoas, com mais de 60 anos, do concelho de Bragança, vão integrar o projeto transfronteiriço Iberlongeva, apresentado hoje, que vai estudar vários fatores sociais e de saúde, com o objetivo de identificar sinais de fragilidade. No total vão ser envolvidas 1.000 pessoas de Bragança, de Zamora e de Ourense, dos dois países, Portugal e Espanha, que através de equipas de trabalho vão recolher dados, para a criação de um observatório de longevidade, e que depois de interpretados vão permitir fazer recomendações de forma preventiva, ou seja, atuar antes de aparecerem os problemas. Segundo avançou, à Lusa Hélder Fernandes, professor do Instituto Politécnico de Bragança e coordenador do projeto em Portugal, um quinto da população no concelho de Bragança tem mais de 65 anos, mas prevê-se que este número aumente e em 2050 passe a um terço da população. Por outro lado, é das regiões do país onde “as pessoas vivem mais do que a média nacional”. De acordo com dados avançados na apresentação do projeto, em Bragança, a partir dos 65 anos, a média de vida é de mais 22 anos, enquanto a média nacional se fica pelos mais de 19 anos. De acordo com Hélder Fernandes este estudo vai permitir tirar conclusões e perceber porque é que no nordeste transmontano a média de vida é mais alta e, para isso, vão ser analisados vários fatores. “No módulo social vamos querer perceber as condições de vida das pessoas, como vivem, com quem vivem, que apoios recebem e que apoios dão, porque sabemos que há pessoas com mais de 65 anos que são cuidadores. (…) Depois temos módulos dedicados à atividade física e ao exercício físico, módulos dedicados aos hábitos nutricionais e alimentares, temos ainda módulos dedicados à saúde mental”, disse. A iniciativa partiu do Centro de Investigação de Envelhecimento, da Universidade de Salamanca, que percebeu que Portugal e Espanha são dos “países do mundo onde mais se vive”. À Lusa, Juan Martín sublinhou que o “bem-estar é um ativo económico” e que nunca se viveu “tanto” como na sociedade atual, o que cria desafios, como a criação de medidas que previnam a fragilidade. “Temos um sistema de saúde pensado para a enfermidade, aparece a doença e tem que se curar”, apontou, acrescentando que em Espanha 70% dos gastos na saúde são dedicados às doenças, “muitas evitáveis” e 3% apenas à prevenção. Por isso, entende que é preciso “mudar o foco” do sistema de saúde, uma vez que para um envelhecimento ativo é preciso pôr em marcha um plano preventivo. “O que temos de fazer é melhorar, reverter o aparecimento da doença”, defendeu. O projeto Iberlongeva vai arrancar no início do próximo ano e vai decorrer ao longo de dois anos, envolvendo o Instituto Politécnico de Bragança, a Universidade de Salamanca e a Universidade de Vigo.

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Dois detidos por roubo com arma branca em Chaves ficam em prisão preventiva

Um homem e uma mulher foram detidos por suspeita de quatro crimes de roubo com recurso a arma branca, em Chaves, e vão aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou hoje a PSP de Vila Real. A PSP disse, em comunicado, que o homem de 41 anos e a mulher de 35 anos são suspeitos de estarem envolvidos “numa série de ilícitos criminais, praticados com violência e de forma reiterada”, e que ocorreram nos últimos meses na cidade de Chaves. Os dois estão indiciados pela prática de quatro crimes de roubo com recurso a arma branca, dois crimes de ameaça, dois crimes de coação agravada, um crime de devassa da vida privada e um crime de dano, segundo a polícia. A PSP deu cumprimento a dois mandados emitidos por autoridade judiciária e os suspeitos foram detidos na quarta-feira fora de flagrante delito. A investigação, desenvolvida pela Esquadra de Investigação Criminal da Divisão Policial de Chaves depois de denunciados os ilícitos, permitiu identificar, localizar e reunir meios probatórios contra os arguidos. Os detidos foram presentes a interrogatório judicial, tendo-lhes sido decretada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.

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Vila Real aprova “maior orçamento de sempre” de 128 milhões de euros para 2026

A Câmara de Vila aprovou hoje o maior orçamento “de sempre” de 128 milhões de euros para 2026, com os votos contra da oposição, que destina 74,7 milhões de euros para investimento, é “ambicioso” e pensa nas “novas gerações”. “Temos este ano o maior orçamento da câmara municipal. São 128 milhões de euros com que arrancamos, representando cerca de 23% de aumento face ao anterior, mais 23,7 milhões de euros”, afirmou o presidente da autarquia, Alexandre Favaios, que falava aos jornalistas após a reunião do executivo. O documento foi aprovado pela maioria de quatro eleitos do PS, contou com os votos contra dos dois vereadores do PSD e um do Chega, e vai ser votado a 30 de dezembro em Assembleia Municipal, na qual o PS é maioritário. Este é, segundo Alexandre Favaios, “um orçamento ambicioso”, essencialmente “pela criação de condições e infraestruturas para as novas gerações”. O objetivo é "criar melhores condições de vida para os que vivem em Vila Real" e ser “um fator facilitador de atração de novas dinâmicas e mais pessoas para Vila Real”. O aumento deve-se também um reforço de verbas de fundos comunitários, representando mais 15,6 milhões de euros. Para Alexandre Favaios, importante é também o aumento da verba destinada a investimento, equivalente a 74,7 milhões de euros. O presidente destacou que este orçamento “permite mexer em dois impostos municipais”, adiantado que a taxa de IRS será reduzida para 4,5% na participação que o município tem direito, e que, a nível do IMI, foi introduzido um mecanismo que isenta do pagamento desta taxa, durante cinco anos, os jovens até 35 anos que adquiram a primeira habitação até um valor de 250 mil euros. “Esta isenção é cumulativa àquela que já é dada pelo Governo”, referiu, considerando que se trata de uma medida de “discriminação positiva” e que pode ajudar na atração e fixação de jovens. O orçamento prevê a elaboração de um plano estratégico para Vila Real 2028-2032, indexando-o ao novo quadro comunitário de apoio, a introdução do orçamento participativo municipal, do prémio “Superação Escolar”, de balcões SNS24 nas freguesias, da renda ‘J’ e da rede de realojamento intergeracional. Em 2026 prossegue a construção das novas piscinas municipais e da nova zona de acolhimento empresarial, será lançado o projeto Bairros Comerciais Digitais, direcionado para o centro histórico, e terminado o processo de aquisição de 180 habitações para destinar a famílias (25,7 milhões de euros). Será ainda lançada a ecovia Vila Real, Santa Marta de Penaguião e Peso da Régua, um investimento de 9,2 milhões de euros na atual zona de acolhimento empresarial para a redução dos consumos energéticos e avançarão um plano de transição digital do município, as obras na escola Camilo Castelo Branco e, entre outros, a construção do Museu de Louça Preta de Bisalhães e os sistemas de videovigilância urbana e florestal. Será ainda avaliada, segundo Alexandre Favaios, a possibilidade de instalar um porto seco no concelho. Os vereadores do PSD, Alina Sousa Vaz e Luís Nicolau, votaram contra o documento porque dizem defender uma “política fiscal municipal mais corajosa, responsável e justa, que baixe impostos de forma estrutural, estimule a economia local e devolva rendimento às famílias”. Classificaram o pacote fiscal como “anémico e insuficiente", justificando que o voto “é contra a falta de ambição da maioria e não contra os munícipes e que Vila Real merece uma política fiscal que proteja quem cá vive e trabalha”. Foi por “prudência, exigência e responsabilidade” que Alberto Moura (Chega) justificou o seu voto contra, salientando que “não é um voto de bloqueio nem de oposição automática”. “Um orçamento desta dimensão exige um nível acrescido de clareza, prioridades bem definidas e garantias quanto à sua execução. Na minha avaliação, essas garantias não estão plenamente asseguradas”, realçou, considerando ainda que não existiu, por parte da maioria, “vontade política de diálogo e negociação”.

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Presidente da Casa do Douro esperava ter “avançado mais” um ano após eleição

O presidente da Casa do Douro disse que, um ano depois da eleição, esperava ter “avançado mais” na atribuição de competências e dotação orçamental, salientando que já foi entregue o plano de instalação pedido pelo Governo. As eleições para a direção e conselho regional realizaram-se a 21 de dezembro de 2024 e, praticamente um ano depois, um grupo de viticultores apontou também para uma alegada incompatibilidade entre as funções exercidas por Rui Paredes como presidente da Casa do Douro e diretor da Adega de Favaios. A tomada de posse aconteceu no final de janeiro. O dirigente fez à agência Lusa um balanço deste ano admitindo que gostaria de “ter avançado mais” e, sobre a queixa de incompatibilidade, disse que “é mais do mesmo, pessoas a tentar ganhar na secretaria”, adiantando que foi, entretanto, pedido um parecer a um advogado que reforça que a sua situação “está dentro da legalidade”. Rui Paredes disse que, da parte do Governo, ainda não houve “uma efetivação” daquilo que é a Lei n.º 28/2024, que restaurou a Casa do Douro como associação pública de inscrição obrigatória, e adiantou que, tal como foi pedido pelo Ministério da Agricultura, foi feito um “plano de instalação bem estruturado, com base naquilo que são as competências atribuídas pelo legislador”, abancando áreas como a fiscalização, cadastro e marketing. “Por isso, agora estamos à espera da decisão do senhor ministro sobre o mesmo para o podermos pôr em prática”, realçou. A agência Lusa questionou o Ministério da Agricultura que não se pronunciou. “Estou, não desiludido porque sabia que os primeiros tempos iriam ser difíceis, mas esperava que pudesse ter avançado mais do que aquilo que avançamos”, afirmou, admitindo estar “bastante insatisfeito”. Apesar das dificuldades, garantiu que a direção e conselho regional de viticultores têm trabalhado em prol da região, mas que esperava “ter outro tipo de proximidade”. “Tal não é possível porque não temos meios para tal. A Casa do Douro tem um património fantástico, disperso por todo o território, entre vinhos, ações e edificado e esse remanescente, que ficaria depois do pagamento da dívida, daria para construirmos uma Casa do Douro mais forte, ou seja, que pudesse ir junto dos viticultores”, realçou. Desde 2014 que está em cima da mesa a concretização de um acordo de dação em cumprimento para o pagamento da dívida antiga da Casa do Douro ao Estado, com vinho do seu ‘stock’ histórico, e entrega do remanescente património à instituição. A gestão sem uma dotação orçamental tem sido, segundo Rui Paredes, “muito difícil”. “Sai dos bolsos quer dos membros da direção, quer do conselho regional o pagamento de algumas despesas. Acho que é passar um atestado a toda a região, quando essa região tem capacidade para poder trabalhar condignamente e não precisar de esmolas de ninguém”, afirmou. Durante o ano foram também apresentadas propostas para a tutela. “A medida da uva para vinho a destilar foi algo que saiu de um viticultor, que passou para o conselho regional e que foi proposto ao ministro”, concretizou. Numa vindima em que a quebra de produção pode ter atingido os 35%, a aplicação dessa medida que tinha uma dotação de 15 milhões de euros ficou "aquém das expectativas", pelo que o dirigente disse esperar que o valor remanescente “possa ser realocado para 2026, canalizado para os viticultores ou para outro plano de incentivo à região”. O presidente admitiu como “grande pecha” a comunicação do trabalho desenvolvido. “Mas mesmo assim teríamos que ter condições para trabalhar muito mais, que é uma coisa que ainda não temos neste momento”, sustentou. Por fim, Rui Paredes defendeu que a região precisa que o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) se mantenha como um instituto público, mas mais “forte, ágil, sem a amarra das cativações e muito mais proativo e dinâmico”.

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Idosa morreu e marido hospitalizado por suspeita de inalação de fumo em Montalegre

Uma mulher de 80 anos morreu e um homem de 86 anos foi transportado ao hospital por suspeita de intoxicação, disse fonte dos bombeiros que adiantou que havia fumo quando os operacionais chegaram à habitação em Ferral, Montalegre. Hernâni Carvalho, comandante dos bombeiros de Salto, no concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, disse que a corporação foi acionada para Sidrós, na freguesia de Ferral, e que quando os operacionais chegaram ao local “depararam-se com duas vítimas, com suspeita de intoxicação por inalação”. Segundo referiu, quando os bombeiros chegaram havia fumo na habitação, pelo que as autoridades vão, agora, investigar o que esteve na sua origem. Hernâni Carvalho disse que a mulher de 80 anos morreu, enquanto o homem de 86 anos foi estabilizado no local e transportado para o hospital de Braga. O alerta foi dado pelas 16:00 pelos vizinhos do casal. Para além dos bombeiros de Salto, que mobilizaram seis operacionais e três viaturas, foram ainda acionados para o local a ambulância de suporte imediato de vida (SIV) de Montalegre (INEM), a GNR e a autoridade de saúde.

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Fogo em posto de transformação deixou várias ruas de Bragança sem luz

Um posto de transformação ardeu, hoje, em Bragança e deixou várias ruas sem luz, adiantou, à Lusa, os bombeiros de Bragança. O comandante dos bombeiros, Carlos Martins, explicou que não há feridos nem danos provocados, mas algumas ruas da cidade de Bragança, nomeadamente a Avenida Sá Carneiro, onde está o posto de transformação, ficaram sem luz. Também o bairro da Cocha e a Avenida D. Sancho I, junto ao estádio municipal e piscinas municipais, também ficou sem luz, mas já foi restabelecida. No entanto, parte da rua do Loreto continua ainda às escuras. O comandante Carlos Martins avançou ainda à Lusa que a E-Redes já está a trabalhar na reposição de energia. A PSP esteve no local. O alerta foi dado por volta das 19h.

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Governo declara utilidade pública urgente para expropriações na área da ponte Vimioso-Carção

O Governo declarou a utilidade pública, com caráter de urgência, das expropriações dos bens imóveis e direitos inerentes necessários às obras de construção da ponte sobre o rio Maçãs e respetivos acessos, no concelho de Vimioso. A declaração de utilidade pública para a construção destas infraestruturas no concelho de Vimioso, no distrito de Bragança, foi publicada em Diário da República (DR) na segunda -feira, num documento onde se pode ler “que cabe ao conselho de administração executivo da Infraestruturas de Portugal (IP), requerer às autoridades competentes as providências de expropriação por utilidade pública”. “Por deliberação da IP de 24 de setembro de 2025, foi aprovada a resolução de requerer a declaração de utilidade pública, com caráter de urgência, da expropriação das parcelas de terras necessárias à execução da obra da ponte sobre o rio Maçãs e acessos, que abrangem a Estrada Nacional (EN 218), (…) tendo o respetivo requerimento sido submetido ao gabinete do Secretário de Estado das Infraestruturas”, lê-se na publicação do DR. Segundo o DR, a resolução de requerer a declaração de utilidade pública, com caráter de urgência, “encontra-se devidamente fundamentada à luz (…) do Código das Expropriações, na sua redação atual”. As várias parcelas de terreno estão inseridas nas freguesias de Vimioso e Carção e separadas pelo rio Maçãs, no distrito de Bragança. É ainda autorizado à IP tomar posse administrativa das mencionadas parcelas, dado o caráter de urgência da expropriação das parcelas de terreno em anexo identificadas, atendendo ao interesse público subjacente à célere e eficaz execução da obra projetada, no intuito de melhor servir os cidadãos a quem este investimento público a que se destina. “Os encargos com as expropriações em causa são suportados pela IP para os quais dispõe de cobertura financeira em rubrica orçamental”, indica a publicação. A declaração de utilidade pública foi autorizada pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo. Em 04 de abril, o Governo autorizou a Infraestruturas de Portugal (IP) a disponibilizar 30 milhões de euros, repartidos por quatros anos, para prosseguir com os estudos e ações para a construção da ponte rodoviária Vimioso–Carção, sobre o rio Maçãs. “Conforme decorre da Resolução do Conselho de Ministros nº 69/2025, de 10 de março, a ponte sobre rio Maçãs é um dos investimentos rodoviários identificados como prioritários por este Governo, tendo sido determinado à Infraestruturas de Portugal, S.A. que prossiga com os estudos e ações tendo em vista a concretização do mesmo”, indicou na altura o Ministério das Infraestruturas em resposta à agência Lusa. Em 20 de março, foi publicado em DR que a dotação financeira para dar andamento aos trabalhos da ponte sobre o rio Maçãs, na Estrada Nacional 218 (EN218), terá uma cabimentação pública de 500 mil euros para 2025, oito milhões de euros para 2026, 14,5 milhões de euros para 2027 e sete milhões para 2028. Em 12 de novembro era anunciado pelo presidente da câmara de Vimioso, António Santos, que o concurso público para a construção da ponte sobre o rio Maçãs e acesso para a ligação Vimioso-Carção, com prolongamento para a autoestrada A4, ficou deserto. Contactada pela agência Lusa, na mesma altura, fonte da IP esclareceu que não foram apresentadas propostas válidas ao concurso para a empreitada de construção da Ponte sobre o rio Maçãs, na Estrada Nacional 218.Foto: AP

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Cinco pessoas desalojadas em incêndio que afetou três casas em Vila Pouca de Aguiar
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Cinco pessoas desalojadas em incêndio que afetou três casas em Vila Pouca de Aguiar
Câmara de Chaves aprova orçamento de 91 milhões de euros para 2026

A Câmara de Chaves aprovou um orçamento de 91 milhões de euros para 2026, que inclui mais de 40 milhões de euros destinados a investimento e quer preparar o concelho para os desafios da próxima década. “É um orçamento ambicioso e que, sobretudo, pretende preparar o concelho, ao nível infraestrutural e dos serviços essenciais, para os desafios da próxima década”, afirmou hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz. O orçamento de 91 milhões de euros para 2026 representa um acréscimo de cerca de 24 milhões de euros, comparativamente com o de 2025, e destina mais de 40 milhões de euros para investimento. O documento foi aprovado em reunião de executivo pela maioria PS, que tem cinco eleitos, e contou com os votos contra dos dois vereadores da oposição, eleitos pela coligação PSD/CDS/IL, e vai hoje a votação em Assembleia Municipal, onde o PS detém a maioria. As prioridades, segundo Nuno Vaz, “estão muito centradas na concretização de projetos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)", designadamente a reabilitação dos três centros de saúde do concelho que servem cerca de 40 mil pessoas. “São obras financiadas pelo PRR [100%], mas há um esforço adicional do município que pode andar muito próximo de um milhão de euros”, afirmou. Nuno Vaz apontou também para a conclusão da requalificação na Escola Fernão Magalhães, com um investimento de cerca de quatro milhões de euros, estando prevista a possibilidade de fazer uma intervenção na Escola EB 2,3 de Vidago. No âmbito do orçamento para o próximo ano, o autarca realçou ainda as áreas económica, com destaque para a obra de 10 milhões de euros na área de acolhimento empresarial, e do desporto, estando previsto o início da execução da construção da nova piscina coberta municipal, que representa um investimento, sem qualquer comparticipação, de 11 milhões de euros para o município. “E tem uma componente muitíssimo importante na mobilidade, sobretudo na mobilidade interna, ao nível das vias municipais, cuja dotação rondará os nove milhões de euros”, realçou, exemplificando com a requalificação da estrada regional 314 que liga a Valpaços. O presidente realçou também os investimentos na Proteção Civil (um milhão de euros), em equipamento desportivo e no sistema de abastecimento de água e saneamento, bem como o lançamento do concurso público para a reabilitação de uma antiga residência de estudantes, até agora no domínio do Estado, que servirá para alojamento estudantil. Nuno Vaz disse que os impostos municipais para o próximo ano se vão manter, com a taxa de IRS nos 0,5%, o IMI na taxa mínima de 0,3% e a derrama com uma “solução que permite que empresas sediadas em Chaves possam beneficiar de uma redução ou isenção em função do volume de negócios”. “Parece que estamos em presença de um orçamento municipal ilusoriamente expansionista (…) Esta ilusão expansionista só pode ter uma causa que me parece perigosa e que é que todo o orçamento e as opções do plano assentam perigosamente em fundos comunitários, no PRR e no empréstimo municipal que foi contraído no final do mandato anterior, sensivelmente de seis milhões de euros e que ainda não tem visto do Tribunal de Contas”, afirmou o vereador da oposição Marcelo Delgado. Os dois grandes investimentos propostos para 2026 são a construção das piscinas e do pavilhão multiúsos, que, segundo realçou, são já promessas do primeiro mandato de Nuno Vaz, reeleito em outubro para o terceiro. No caso das piscinas, Marcelo Delgado criticou a localização escolhida que vai obrigar à demolição do atual equipamento e fazer com que, durante a construção, os flavienses fiquem sem acesso a piscinas, o que classificou como “muito grave”. O vereador da coligação Chaves Mais defendeu a devolução progressiva do IRS até ao final do mandato - referindo-se ao valor que a câmara recebe anualmente das receitas do IRS pago pelos contribuintes -, uma proposta “que não está espelhada” no orçamento para 2026.

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PJ faz buscas na câmara de Mirandela e constitui 6 pessoas arguidas entre elas um vereador

A Polícia Judiciária (PJ) efetuou hoje buscas na câmara municipal de Mirandela e em várias empresas deste concelho, e constituiu seis arguidos, estando em causa procedimentos de contratação pública na área do urbanismo. Num comunicado, a PJ adiantou que realizou “uma operação policial que visou a execução de mandados de busca na Câmara Municipal de Mirandela e em várias empresas, pela eventual prática de crimes de prevaricação, participação económica em negócio e violação das regras urbanísticas”. Revelou ainda que foram apreendidos elementos probatórios relacionados com os ilícitos em investigação. O município de Mirandela, num comunicado enviado à Lusa, esclareceu que em causa estão “cinco inquéritos relativos a processos de recursos humanos, contratação pública e urbanismo, que abrange um período iniciado em 2013”. A câmara revelou ainda entre os seis arguidos está o atual vereador com o pelouro do urbanismo e técnicos desta divisão municipal. No entanto, o presidente do município, Vítor Correia, disse ter “total confiança política no seu executivo e confiança funcional nos serviços municipais” e está convicto de que a câmara “em todos os casos em investigação procedeu com ética, rigor e legalidade”. “A Câmara Municipal prestará todas as informações que forem solicitados sobre o inquérito em curso. Além de ser normal a colaboração com a justiça, consideramos que é do interesse do Município o total esclarecimento dos casos em inquérito”, sublinhou, rematando que aguarda com “absoluta tranquilidade a conclusão dos inquéritos, e até essa ocasião, a Câmara Municipal não tomará qualquer outra posição”.Foto: AP

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Federação dos Médicos apresenta contraproposta ao modelo de avaliação do Governo
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Autarca de Bragança culpa Governo pela fuga de médicos internos para o Litoral
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Autarca de Bragança culpa Governo por diminuição de médicos internos na ULSNE
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Fundação GIMM, ULS do Alentejo Central e Universidade de Évora vão criar Unidade de Investigação Clínica (c/fotos)
Detidos sete suspeitos de furtos em lares, centros de dia e juntas do Norte e Centro

A GNR deteve seis homens e uma mulher que alegadamente integravam um grupo organizado suspeito de várias dezenas de furtos em lares de idosos, centros de dia e juntas de freguesia em distritos do Norte e Centro do país. Em comunicado, a GNR refere que os furtos ocorreram, com maior incidência, nos distritos de Braga, Viana do Castelo, Bragança, Guarda, Viseu, Vila Real, Porto e Aveiro e terão causado prejuízos que poderão ascender a cerca de meio milhão de euros. Na sequência da investigação, iniciada no final do verão deste ano, a GNR apurou que se tratava de um grupo organizado e hierarquizado, “que fazia deste tipo de ilícitos criminais o seu modo de vida”. Segundo a GNR, o ‘modus operandi’ dos suspeitos assentava no arrombamento de portas com o objetivo de furtar dinheiro e objetos em ouro no interior das instalações. Sempre que encontravam cofres, estes eram transportados e posteriormente arrombados noutros locais. No âmbito das diligências de investigação, foram cumpridos 17 mandados de busca, concretamente nove domiciliárias, duas em estabelecimentos comerciais e seis em viaturas, nos concelhos de Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Póvoa de Varzim e Valença, culminando na detenção de seis homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 22 e os 55 anos. No decurso da operação, foram ainda constituídos arguidos um homem e uma mulher, com 55 e 49 anos, respetivamente. “Os detidos possuem um extenso historial criminal pela prática de ilícitos da mesma natureza, tendo alguns deles saído de estabelecimento prisional durante o ano de 2025”, acrescenta o comunicado. No decorrer da operação, a GNR apreendeu duas viaturas, mais de uma centena de peças em ouro, 35.800 euros, ferramentas usadas para corte e arrombamento, 460 doses de MDMA, 120 doses de haxixe, material de acondicionamento de produto estupefaciente, uma balança e dois relógios. Os detidos vão presentes na quarta-feira no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para aplicação de medidas de coação.

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Carlos Azevedo vence Prémio de Composição DSCH–Schostakovich Ensemble

O compositor Carlos Azevedo é o vencedor do Prémio de Composição DSCH–Schostakovich Ensemble 2025, com o valor pecuniário de 6.000 euros, anunciou hoje a DSCH–Associação Musical, que promove o galardão. “Carlos Azevedo afirma-se como uma das vozes mais originais e influentes da música portuguesa contemporânea, num permanente diálogo entre tradição, inovação e improvisação”, afirma a associação dirigida pelo pianista Filipe Pinto-Ribeiro. Na opinião da organização do prémio, em comunicado, Carlos Azevedo é “compositor, arranjador, pianista e pedagogo, [destacando]-se pela versatilidade criativa e pela solidez de uma linguagem profundamente pessoal, reconhecida tanto no repertório contemporâneo como no universo jazzístico”. A escrita musical do músico que traçou uma “marcante trajetória na Orquestra Jazz de Matosinhos” alia “rigor técnico, imaginação sonora e expressividade profunda”. O Prémio de Composição DSCH–Schostakovich Ensemble foi criado em 2019 pela DSCH–Associação Musical, com o apoio da Direção-Geral das Artes, visando distinguir “um compositor português pela excelência da sua obra e percurso, promovendo e valorizando a criação musical erudita contemporânea”. Nascido em Vila Real em 1964, Carlos Azevedo concluiu o curso superior de Piano no Conservatório de Música do Porto, e, posteriormente, em 1991, o Curso Superior de Composição na Escola Superior de Música da mesma cidade. Prosseguiu estudos no Reino Unido, onde obteve o Doutoramento em Composição pela Universidade de Sheffield, sob orientação do compositor e pianista George Nicholson. Desde 1999 é professor na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, no Porto, e tem “desempenhado um papel central na formação de novas gerações de compositores, contribuindo de forma decisiva para dinamismo do ensino superior da música em Portugal". O prémio será entregue ao compositor “em maio ou junho próximos num concerto do DSCH–Schostakovich Ensemble, no qual será estreada uma obra de Carlos Azevedo”, disse à agência Lusa fonte do ensemble.

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Município de Miranda do Douro investe 89 mil euros na “Scuola d’Amadeu Ferreira”

O município de Miranda do Douro vai investir mais de 89 mil euros para transformar a Casa da Cultura de Sendim na “Scuola d’Amadeu Ferreira”, um espaço dedicado à valorização da língua e da cultura mirandesas, foi hoje divulgado. Segundo a presidente da Câmara de Miranda do Douro, Helena Barril, o que se pretende com a criação da “Scuola d’Amadeu Ferreira” é reforçar a dinamização cultural da Terra de Miranda, promovendo de forma duradoura o património linguístico mirandês. “A nova valência cultural vai incluir uma exposição permanente sobre a vida e obra do autor, bem como uma programação regular com tertúlias, lançamentos de livros, recitais de poesia, ‘workshops’ e pequenos concertos”, explicou a autarquia. A Scuola d’Amadeu Ferreira nasceu como “um tributo permanente à vida e ao legado de uma figura central da identidade cultural da Terra de Miranda, tanto na literatura como na tradição oral da língua mirandesa”.

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Prémio Conceição Martins criado para reconhecer educação ambiental feminina

Três instituições criaram o Prémio Conceição Martins, para reconhecer o trabalho de mulheres que contribuem para a educação ambiental e sustentabilidade, divulgou hoje uma das entidades organizadoras, explicando que as candidaturas já abriram. Segundo um comunicado do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, Geota, o prémio, anual, é organizado pelo Geota, pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança (ESE/IPB) e pela Fundação Aga Khan Portugal. “O prémio pretende reconhecer o trabalho de mulheres que contribuem para transformar práticas educativas, políticas públicas e comunidades através da sustentabilidade”, ao mesmo tempo que homenageia Maria da Conceição da Costa Martins, “figura maior da Educação Ambiental em Portugal”, diz-se no comunicado. A primeira edição do prémio, de âmbito internacional, já tem as candidaturas abertas, (até final de janeiro de 2026), e segundo o Geota podem concorrer projetos implementados no âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade ou trabalhos académicos concluídos, incluindo teses, dissertações e relatórios de mestrado ou doutoramento. “São elegíveis exclusivamente trabalhos e projetos coordenados ou realizados por mulheres, valorizando abordagens inovadoras, impacto social e ambiental, contributo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e para a Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2030, bem como potencial de replicação e trabalho em rede”, esclarece o Geota no comunicado. O prémio atribui 1.000 euros a cada vencedora mas podem ser atribuídos prémios especiais, sendo que as candidaturas são em português mas as autoras podem ser de outros países. A cerimónia de entrega será a 9 de março. “Este novo prémio nasce do legado inspirador da Professora Conceição Martins. Acreditamos que reconhecer e apoiar o trabalho de mulheres na educação ambiental é essencial para acelerar a mudança que o país e o planeta exigem”, disse citado no comunicado o presidente do Geota, Américo Ferreira. Conceição Martins, licenciada em Biologia, doutorada em Educação, foi professora da ESE/IPB e sua diretora e foi a primeira mulher presidente do Geota e fundadora da Associação de Defesa do Paúl de Tornada - PATO. Morreu em maio passado aos 61 anos.

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Orçamento Municipal de Mirandela de 43 ME aprovado com votos contra da AD

O orçamento municipal de Mirandela para 2026, de 43.2 milhões de euros, foi aprovado, em reunião de câmara, com os votos contra da AD, adiantou o presidente da câmara. O orçamento municipal foi votado, em reunião de câmara, na quinta-feira, com três votos a favor do PS (presidente da câmara e dois vereadores com pelouro), uma abstenção do vereador independente sem pelouro, dois votos contra da AD e uma escusa por impedimento também da AD, por parte interessada no orçamento, podendo gerar conflito de interesses. Em relação a 2025, há um aumento de 700 mil euros, “sobretudo com enfoque no abastecimento da água, no saneamento, na reabilitação de equipamentos desportivos, beneficiação da rede viária, habitação social, proteção do meio ambiente e conservação da natureza”, referiu o presidente da câmara. “Temos também como fontes de financiamento os recursos a candidaturas, nomeadamente da Estratégia Local de Habitação, do Fundo Ambiental e no âmbito do quadro comunitário Portugal 2030”, explicou Vítor Correia. Em declarações à Lusa, o autarca salientou que o orçamento está em consonância com a proposta feita na campanha eleitoral, mas ainda pode vir a sofrer alterações durante o próximo ano, com cerca de mais 10 milhões de euros, devido a candidaturas submetidas que podem ser aprovadas. Uma das prioridades do município é o plano de eficiência hídrica, com horizonte temporal de 10 anos, que permitirá melhorar a rede de abastecimento de água, onde no próximo ano será investido cerca de um milhão de euros.  “Vamos começar pelos aspetos mais necessários e mais urgentes, que é a substituição das condutas principais da cidade de Mirandela e também a monitorização de forma automática de todos os depósitos de água, que nos permite intervir de forma imediata quando alguma rutura surge”, esclareceu. Segundo o autarca, o orçamento do próximo ano contempla ainda a requalificação da “Ponte Nova” de Mirandela, no centro da cidade. Neste momento, está a ser feito o projeto, para depois ser dado início à obra. “A ponte tem algumas deficiências estruturais e é por isso que precisa de ser intervencionada, ao nível da sua plataforma, ao nível dos pilares e sustentabilidade”, disse, avançando que a empreitada pode ultrapassar os dois milhões de euros. O município vai ainda apostar na melhoria do Campo Desportivo da Reginorde, “com a atribuição de uma bancada, colocação de balneários e requalificação dos pavilhões A e B”. Já no que toca ao IRS, o município vai devolver aos municípios 2% dos 5% que é permitido, e o Imposto Municipal Sobre Imóveis decidiu aplicar a taxa mínima, ou seja, 0,3%. “Nós deixamos anualmente nas famílias à volta de um milhão de euros”, sublinhou. Apesar destas propostas, a AD criticou o orçamento, por considerar ser de “continuidade”. “Não se perspetivando no orçamento projetos e programas significativos e diferenciadores de desenvolvimento para o concelho de Mirandela, nós votamos contra convictamente, porque entendemos que Mirandela vai cair, está cada vez com menos atividade municipal, prejudicando empresas e pessoas”, justificou o vereador Paulo Pinto. O vereador sem pelouro criticou as obras incluídas no orçamento, como a Ponte Nova, salientando que o projeto é financiado pelo Governo, portanto a “câmara pouco ou nada fez”, e quanto à rede de abastecimento disse ser uma promessa eleitoral de há vários anos, na altura da candidatada socialista e anterior presidente, Júlia Rodrigues. O orçamento municipal de Mirandela para o próximo ano, depois de aprovado na reunião de câmara, será votado na Assembleia Municipal, no próximo dia 19. Paulo Pinto garantiu, à Lusa, que a AD voltará a votar contra na Assembleia Municipal. O PS detém o maior número de deputados na Assembleia Municipal, com 12 mandatos mais 16 presidentes de junta de freguesia, num total de 28. Segue-se a AD com 10 mandatos mais 11 presidentes de junta, perfazendo 21. O Chega tem quatro mandatos, o Movimento Independente Amar Mirandela tem dois, a Iniciativa Liberal um e a CDU um também. Ainda assim, Vítor Correia está confiante de que orçamento será aprovado. Quanto ao de 2025, estima que a taxa de execução ronde os 85%.Foto: AP

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Instituto Politécnico de Bragança "apadrinha" equipa de futebol 11

Hoje, domingo antes do jogo com o GDM 1968 (Mirandês), Instituto Politécnico de Bragança apresentou oficialmente a sua equipa sénior de futebol, num momento que marca uma nova etapa do desporto no IPB, enquanto instrumento de integração, saúde, bem-estar e coesão social.  A equipa sénior de futebol do IPB, atualmente a competir no campeonato distrital da Associação de Futebol de Bragança,  milita na Divisão de Honra e ocupa nesta datas o último lugar com 6 pontos, após o jogo de hoje que ganhou por 2 a 1.  Esta equipa resulta de uma história consolidada de participação desportiva no contexto regional, iniciada pela Associação de Estudantes Africanos em Bragança (AEAB), que, com o apoio do IPB, tem assegurado ao longo dos anos a presença regular de uma equipa federada no futebol sénior distrital.  Este percurso contribuiu de forma relevante para a dinâmica do campeonato regional e para a formação de atletas que hoje integram equipas do distrito. O momento agora assinalado marca uma nova etapa de afirmação institucional da equipa como equipa representativa do IPB, reforçando a sua ligação à instituição, alargando a base de estudantes envolvidos e consolidando o desporto como um instrumento estratégico de integração, promoção da saúde, bem-estar e valores humanos fundamentais. O fomento da prática desportiva constitui um objetivo central do IPB, enquanto instituição de ensino superior comprometida com a formação integral dos seus estudantes, com a inclusão de diferentes comunidades, a promoção de estilos de vida saudáveis e o reforço da interação com entidades regionais de fomento da atividade desportiva.  A reconfiguração do projeto assenta no envolvimento direto do Departamento de Desporto da Escola Superior de Educação do IPB e na criação do Gabinete de Desporto do IPB, que passa a assegurar a estrutura de apoio técnico, organizativo e formativo à equipa, em articulação com a AEAB, entidade que mantém a inscrição federativa da equipa. Orlando Rodrigues, presidente do IPB em declarações ao DTM, afirma que se “que de facto, não muda muito, uma vez que a equipa já estava a participar nos campeonatos, só que era conotado, exclusivamente, com a acessão dos estudantes africanos, dos estudantes africanos em Bragança, e quisemos dar a equipa o nome de IPB, ser claramente equipa de todo IPB, ainda que continuam com o forte apoio da acessão dos estudantes africanos, mas com equipa de IPB, assumimos também o maior compromisso financeiro para com a equipa, assegurando a contratação da equipa técnica e a regularidade também da equipa técnica e todo o suporte necessário. Portanto, ampliamos aqui, substancialmente, o suporte de forma que a equipa esteja dignamente a participar nos campeonatos, porque esse é o objetivo, é analisar o campeonato regional e fazer uma ligação de mais forte para a comunidade”. Orlando Rodrigues não faz contratos com jogadores mas continua dizendo que “nós temos uma figura aqui, a figura de estudante-atleta, e portanto, os atletas que são todos estudantes de IPB, os que participam na equipa, mas os atletas que tenham sucesso académico, que mantêm o sucesso académico, e que sejam atletas federados, damos uma bolsa equivalente à propina, ou seja, esse apoio já existe e continua a existir” , “Não há nenhum risco financeiro com esta mudança, há um compromisso maior, digamos, do Instituto, que é claramente que esta seja a equipa do Instituto”. O treinador Rafael Nascimento, estava feliz pela vitória afirmou que: ” o resultado é justo, a equipe jogou bem, a equipe está em crescimento.” Em relação a esta mudança estrutural mostrou-se confiante: “Esta mudança de estrutural e organizativa é um processo que está a ser difícil e que começou tarde, nós estamos ainda numa fase muito próxima da pré-época ao contrário das outras equipas e em dezembro. Isso porque também marca a nossa apresentação hoje ser em dezembro. Mas nós não nos guiamos por aquilo que é o campeonato competitivo porque os nossos objetivos estão a médio e longo prazo e o objetivo é enquadrar estes jogadores no perfil de estudante atleta (para proporcionar esta participação no desporto universitário e federativo e fazer crescer estes jogadores enquanto atletas e homens fazendo aliar aquilo que é o lado académico e também o lado de esportivo”. Continua dizendo: “Esta estrutura é para tentamos fazer aqui um trabalho a longo prazo que seja de sucesso e que promova o desporto académico e o desporto universitário porque isso é muito importante no futuro. Minha missão é essa, a missão também de integração porque a nossa equipa também é constituída por jogadores de inúmeras nacionalidades que vêm muitas vezes pela primeira vez para um país longe da família e esta equipa também tem esse papel de integração na comunidade, de integração entre eles, de integração no meio académico e esta equilíbrio entre aquele que é o meio académico e o meio desportivo, proporcionar essa prática a nível federativo e a nível competitivo aliando aquilo que é o seu percurso académico”. Rafael Nascimento rematou falando do futuro que anseia: “Estamos a reestruturar todo aquele projeto que é o futebol IPB e acredito que no futuro, ano após ano seremos melhores, o nosso objetivo é a médio-longo prazo tornar esta equipa não uma equipa de formação mas uma equipa de alto rendimento”.

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Alexandre Favaios diz que proximidade não se faz com discursos, mas com orçamentos

O presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Alexandre Favaios, defendeu hoje que “a proximidade não se faz com discursos, mas com orçamentos”, alertando para os perigos de se governar um município com recursos insuficientes. “Como escreveu Camilo Castelo Branco, a miséria não se discute, sente-se, e sente-se nos territórios quando o financiamento não acompanha as responsabilidades que nos estão atribuídas. A proximidade não se faz com discursos, faz-se com orçamentos”, destacou. Na sua intervenção no XXVII Congresso da ANMP, que decorre este fim de semana em Viana do Castelo, Alexandre Favaios (PS) alertou para os perigos de terem de adiar ou escolher entre obras prioritárias, por causa da falta de financiamento. “Todos aqui sabemos o que significa governar com recursos curtos. Significa escolher entre requalificar uma escola ou reparar uma estrada, adiar investimentos estruturantes para os nossos concelhos, gerir programas temporários quando as necessidades são permanentes e responder à emergência social com orçamentos partilhados por recursos mal distribuídos”, sustentou. De acordo com o autarca, a atual Lei das Finanças Locais está desajustada da realidade do país e das novas responsabilidades dos municípios, que já gerem escolas, unidades de saúde, asseguram respostas sociais, investem em mobilidade, promovem a habitação e enfrentam a transição climática. “É por isso que precisamos de uma nova lei que seja clara, justa e estrutural. Uma lei que reforce a autonomia financeira real dos municípios, garantindo receitas próprias, suficientes e previsíveis”, justificou. De acordo com Alexandre Favaios, a nova Lei das Finanças Locais deve atualizar os critérios de distribuição, “corrigindo desigualdades históricas que penalizam o interior e os territórios de baixa densidade”. Deve ainda compensar integralmente as competências transferidas e “assegurar financiamento plurianual, permitindo planeamento sério e investimento estruturante”, bem como promover a coesão territorial, reconhecendo que “tratar de forma igual territórios desiguais é perpetuar uma situação de injustiça”. “Deve dar estabilidade, protegendo os municípios de oscilações conjunturais e decisões unilaterais. Sem isso, a descentralização torna-se um peso e não uma oportunidade”, referiu. O autarca realçou ainda que o interior não pede privilégios, mas regras justas, alertando para o facto de que “quando o Estado transfere competências sem financiamento adequado, transfere também risco, desgaste e naturalmente frustração”. “Isso enfraquece a democracia local e humilha instituições quando são obrigadas a gerir em escassez permanente. Uma nova Lei das Finanças Locais é, acima de tudo, um ato de respeito institucional pelos municípios e pelas populações”, concluiu.

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Valorizar o interior é uma parte essencial da solução para o futuro nacional – Isabel Ferreira

A presidente da Câmara de Bragança defendeu hoje que valorizar o interior é parte essencial da solução para o futuro nacional, realçando a capacidade de inovação, a proximidade às populações e a eficiência na gestão dos municípios do interior. “Valorizar o interior é uma parte essencial da solução para o futuro nacional. É no interior que se concentram recursos estratégicos, património natural e cultural, capacidade produtiva e, sobretudo, comunidades resilientes que, apesar de décadas de assimetrias, continuam a acreditar nos seus territórios”, sustentou a socialista Isabel Ferreira. Na sua intervenção no XXVII Congresso da ANMP, que decorre este fim de semana em Viana do Castelo, a autarca considerou que a coesão territorial não se constrói apenas com discursos. “Constrói-se com políticas públicas consistentes, com financiamento adequado e com uma verdadeira descentralização de competências, acompanhada dos respetivos meios”, acrescentou. De acordo com Isabel Ferreira, é fundamental reforçar o papel dos municípios enquanto agentes centrais do desenvolvimento territorial. “A coesão exige decisões tomadas mais perto das pessoas, soluções adaptadas às realidades locais e uma articulação efetiva entre o poder local, o poder central e as entidades regionais”, referiu. No seu entender, as prioridades têm de ser claras e devem garantir acessibilidades físicas e digitais, reforçar os serviços públicos de proximidade, em particular na saúde, educação e apoio social, para além de criar condições para fixar pessoas, sobretudo jovens e famílias, através de habitação acessível, emprego qualificado e qualidade de vida. Entre as prioridades deve também figurar o apoio ao tecido económico local, à agricultura, à floresta, à indústria e ao turismo sustentável, “promovendo cadeias de valor ancoradas no território”. “Mas a coesão territorial também é uma questão de visão estratégica nacional. O país não pode continuar a crescer de forma desequilibrada, concentrando população, investimento e oportunidades em poucos territórios, enquanto outros ficam para trás”, indicou. A presidente da Câmara Municipal de Bragança realçou ainda o papel “determinante” da Associação Nacional de Municípios na coesão do território, enquanto voz coletiva do poder local. “Deve continuar a afirmar a coesão territorial como uma prioridade política nacional, exigindo políticas diferenciadas para territórios diferentes”, afirmou, acrescentando também que investir no interior não é um custo, mas “um investimento num futuro comum”. “É uma condição para o desenvolvimento sustentável do nosso país como um todo”, concluiu.A Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Isabel Ferreira, foi eleita vogal do Conselho Diretivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). A eleição aconteceu esta tarde, durante os trabalhos do XXVII Congresso da ANMP, em Viana do Castelo.Uma eleição que assume particular relevância para Bragança, uma vez que é a primeira vez que um Presidente deste Município integra o órgão executivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses. Isabel Ferreira é, igualmente, a única representante do Distrito no Conselho Diretivo da ANMP, assumindo um papel determinante na afirmação das preocupações e prioridades da região junto das mais altas instâncias de decisão do poder local. Esta presença reforça a centralidade de Bragança no panorama nacional, consolidando o seu posicionamento enquanto Município com capacidade de intervenção, influência evisão estratégica no debate sobre o futuro e a coesão do País

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Moncorvo aprova orçamento de 29,9 ME para 2026 com um voto contra e uma abstenção

Câmara de Torre de Moncorvo aprovou, sexta-feira, um orçamento de 29,9 milhões de euros para 2026, com três votos a favor da governação PSD, uma abstenção do PS e um voto contra também do PS. “Este é um orçamento que tem mais dois milhões de euros face ao apresentado para 2025. Não é apenas um exercício de contabilidade pública: é um instrumento político que traduz em números uma visão de futuro para Torre de Moncorvo”, disse à Lusa o presidente da Câmara (PSD), José Meneses. Para o autarca do distrito de Bragança, o orçamento municipal é um documento técnico, mas inclui todas as opções políticas para o ano de 2026. “Trata-se de um documento previsional, porque não sabemos, a bem da verdade, quais os condicionalismos que vamos ter em 2026, sabendo que os tempos que se avizinham não vão ser fáceis, por isso pretendemos um orçamento que traga estabilidade, responsabilidade e ambição para o próximo ano”, disse. Segundo José Meneses, este orçamento assenta em três ideias: cuidar das pessoas, reforçar a coesão do território e preparar o concelho para os desafios das próximas décadas. “Cuidar das pessoas, garantindo respostas sociais, de saúde, educação e habitação, reforçar a coesão do território, valorizando cada freguesia e cada aldeia, preparar o futuro, investindo em economia, juventude, cultura, transição digital e adaptação às alterações climáticas”, explicou o autarca. No campo do desenvolvimento económico, o concelho precisa de atrair investimentos e manter os já existentes, com medidas concretas e apoiar os produtores locais, como é o caso da agricultura. “O setor primário é a grande ocupação das pessoas que residem no nosso território”, sublinhou. José Meneses acrescentou ainda que, “o setor social absorve uma grande parte deste orçamento, com apoios à natalidade, às famílias mais vulneráveis, aos idosos e nos transportes aos doentes oncológicos e outros, mas também na comparticipação de medicamentos, entre outras valências”, frisou. Já no campo da educação, “prioridade estratégica, este orçamento prossegue o apoio ao sucesso escolar, às famílias com filhos em idade escolar, aos estudantes do ensino superior, às atividades complementares, ao transporte e à alimentação escolar”. A cultura, o património e o turismo surgem, em 2026, cada vez mais integrados na visão de desenvolvimento deste município do Douro Superior “A Basílica de Nossa Senhora da Assunção, o património histórico e religioso, os Lagos do Sabor, o Douro, as aldeias, as tradições, os eventos emblemáticos como a Feira Medieval, a programação da Escola Municipal Sabor Artes e das associações, tudo isto compõe uma identidade que queremos afirmar e valorizar”, afirmou José Meneses. A juventude e o desporto também continuam a ocupar um lugar central no orçamento para 2026. No campo dos impostos municipais, o IMI fica no valor de 0,4%, já com a Derrama a fixar-se em 0,5% a aplicar à extração mineira, pedreiras, setor energético e banca. O IRS tem uma taxa de 0,5%. A Lusa contactou os eleitos pela oposição socialista, que optaram por não fazer comentários ao documento apresentado pela maioria do PSD . A câmara de Torre de Moncorvo é composta por cinco vereadores, três dos PSD e dois do PS. O PSD tem igualmente maioria na Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo (AMTM). O documento segue para votação em assembleia municipal.

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Boticas vai investigar e preservar castros do Outeiro de Lesenho e Carvalhelhos

A Câmara de Boticas vai aplicar 422 mil euros na preservação, investigação e musealização dos castros do Outeiro de Lesenho e de Carvalhelhos, ambos classificados como imóveis de interesse público, foi hoje anunciado. O programa de valorização dos Castros do Outeiro de Lesenho e do Castro de Carvalhelhos vai ser implementado após a aprovação de uma candidatura ao Norte 2030, com um investimento total elegível de 422 mil euros e uma comparticipação FEDER de 255 mil euros, correspondente a uma taxa de cofinanciamento de 60,42%. O município do distrito de Vila Real disse, em comunicado, que o projeto vai permitir uma intervenção multidisciplinar, faseada e integrada, com o objetivo de preservar, investigar, musealizar e valorizar culturalmente “dois dos mais relevantes sítios arqueológicos” do concelho, ambos classificados como Imóveis de Interesse Público. A operação, segundo a câmara, inclui “escavações arqueológicas para aprofundar o conhecimento histórico, intervenções de restauro para garantir a integridade dos sítios, instalação de sinalética informativa que facilite a interpretação dos locais e uma reconstituição digital para proporcionar experiências imersivas e educativas”. “Com este projeto pretende-se reforçar a identidade territorial, dinamizar o turismo cultural e educativo e assegurar a salvaguarda de um legado arqueológico único, contribuindo para a valorização do património local”, salientou a autarquia. O castro do Outeiro de Lesenho é um antigo povoado fortificado castrejo e a estátua do Guerreiro Calaico, encontrada precisamente neste local, encontra-se patente ao público no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa. O castro de Carvalhelhos foi ocupado desde a idade do ferro até à época dos romanos e ali é possível ver um sistema defensivo formado por duas linhas de muralhas, dois fossos de grande dimensão e um campo de pedras fincadas. Nas plataformas do interior conservam-se ainda restos de construções de planta circular e retangular.

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Associativa espera autorização para caçar javalis que destroem culturas em Bragança

A Associativa de Caça de Soutelo, em Bragança, espera há dois anos pela autorização do Instituto de Conservação de Natureza e Florestas (ICNF) para reabrir, o que dificulta o controlo de javalis que causam prejuízos agrícolas. Em declarações à Lusa, o presidente da associativa, Valdemar Rodrigues, queixou-se hoje que há dois anos o ICNF pediu a atualização de documentação, como diz ser habitual, e que até agora o processo continua por concluir. “O processo está parado. Há mais de um ano que não nos respondem a qualquer pedido de esclarecimento. Há cerca de 30 dias pedimos um esclarecimento ao diretor do Instituto de Conservação de Natureza e Florestas, em Lisboa, e ainda não nos foi dada qualquer resposta”, apontou. De acordo com o caçador, “há várias associativas à espera, até há mais de dois anos, e Soeira [também no concelho de Bragança] é um dos casos”, o que contribuiu para “um furtivismo exagerado”, porque “não há fiscalização”, e também para um custo acrescido para os caçadores. Valdemar Rodrigues explicou que, devido à associativa estar fechada, os caçadores que dela fazem parte têm de caçar em zonas municipais, “quando há vaga”, e “pagar uma taxa elevada”, que pode ir dos 15 aos 30 euros por dia. Se a associativa estivesse aberta, pagariam apenas uma taxa anual para caçar. Esta situação está também a trazer prejuízos aos agricultores de Soutelo e das aldeias vizinhas, em pleno Parque Natural de Montesinho, devido à falta de controlo do javali. Um dos agricultores lesados é José Carlos Rodrigues, um dos maiores produtores de castanha do concelho de Bragança, que colhe 30 mil toneladas por ano, e nesta campanha não conseguiu escapar aos estragos causados pelos javalis. As condições meteorológicas provocaram uma quebra na produção do fruto, mas o agricultor queixa-se também dos milhares de quilos de castanhas comidas pelo javali. “Entre Rabal e Soutelo é uma vergonha. Foi lá que fizeram a criação, aparecem aos 20 e aos 30 javalis nos soutos. Comeram muita castanha”, contou à Lusa, acrescentando que alguns soutos estavam vedados e os animais passaram por baixo da rede. Vários hectares de castanheiros ficaram lavrados pelos javalis, com a terra toda revirada. A castanha que deixaram já não pode ser apanhada com a máquina, aumentando o prejuízo ao empresário, que teve de pagar a pessoas para lha apanharem. “O ministro da Agricultura tem dois caminhos: ou quer agricultura ou quer caça, mas tem de escolher uma delas. Se quiser caça, tem de ajudar os agricultores com a perda de rendimentos. Já nos está a acontecer com os castanheiros secos e ainda vem agora o javali ajudar à festa. Portanto, o senhor ministro é que tem de resolver o problema. Ou arranjamos dois empregos e ficam os terrenos a dar monte”, criticou, salientando que o javali dá “cada vez mais” prejuízos. Também em Fontes, outra aldeia do concelho de Bragança, Pedro Ferreira encontrou a terra dos soutos completamente revirada. “Quando cheguei aqui para iniciar a apanha da castanha verifiquei este cenário”, apontou, salientando que já tinha visto muitos terrenos revirados por javalis, mas como este ano não tem memória. Tal como José Carlos Rodrigues, encontrou algumas castanhas roídas, mas o seu grande prejuízo foi ter de fazer a apanha à mão. “É um bocado chato, porque já não me permite fazer a apanha mecanizada. O que restou, o que eles não comeram, o que eles não reviraram, a apanha teve de ser manual”, lamentou. O produtor considera que estes estragos demonstram que deveriam ser abatidos mais javalis: “Acredito que não se abate o número de animais que seria desejado, porque os javalis andam por aí, destroem lameiros, destroem o pasto para os animais, comem castanha, destroem os terrenos”, vincou. O presidente da Associativa de Caça de Soutelo, Valdemar Rodrigues, reconhece os prejuízos e assegura que podiam ser evitados. “Houve prejuízos essencialmente na castanha, nalgumas sementeiras, pessoal que têm rebanhos, e no milho é onde há os maiores prejuízos”, reiterou, salientando que se a associativa estivesse aberta os prejuízos não eram tantos, porque faziam “uma correção de densidade muito contínua, especialmente nos locais onde começa a haver prejuízos, através do processo de espera”. Contactado pelo Lusa, o ICNF esclareceu que “o requerimento para a nova concessão da Zona de Caça Associativa de Soutelo da Gamoeda encontra-se em fase final de instrução, tendo em vista a publicação do despacho de concessão da mesma”, confirmando que já tinham sido pedidos esclarecimentos sobre o mesmo através da Federação das Associações de Caçadores Transmontanos e Durienses. Questionado como podem ser apoiados e ressarcidos os agricultores afetados, o ICNF não respondeu, referindo apenas que podem ser feitos “pedidos de correção de densidade quando a mesma não consiga suprir situações de excesso populacional e consequentes prejuízos na agricultura”, através das entidades que gerem as zonas de caça, quer associativas, quer juntas de freguesias, adiantando ainda que foram autorizados “34 pedidos de correção de densidade de espécies de caça maior”. Entre 2020 e 2022, o ICNF, conjuntamente com a Universidade de Aveiro, desenvolveu um Plano Estratégico e de Ação do Javali em Portugal em 2022 que permitiu chegar a uma “estimativa nacional de 277.385 javalis em Portugal continental, podendo este valor variar entre 163.157 e 391.612 javalis”. “O território nacional continental apresenta uma população de javali sobreabundante, e essa sobreabundância poderá ser particularmente relevante em áreas periurbanas e em áreas onde as culturas (e.g. milheirais) constituem um importante aporte alimentar”, pode ler-se no documento. O plano refere ainda que, embora “as atividades cinegéticas tradicionais não são suficientes para controlar o aumento da população de javali”, “continuam a ser o processo mais eficaz e disseminado”. O ICNF adiantou à Lusa que recentemente foi pedida uma atualização do estudo, para perceber se medidas como a possibilidade de caçar javalis durante todo o ano tiveram impacto no controlo da população.Fotografia: Palombar

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Autarca de Mogadouro preside à Associação de Municípios do Baixo Sabor

O autarca de Mogadouro, António Pimentel (PSD), foi eleito por unanimidade presidente conselho diretivo da Associação de Municípios do Baixo Sabor (AMBS), um organismo intermunicipal que junta quatro municípios, foi hoje divulgado. “Foi uma eleição que decorreu com tranquilidade, tendo os órgãos sido aprovados por unanimidade, sendo a primeira vez que Mogadouro assume a presidência da AMBS”, indicou à agência Lusa o autarca do distrito de Bragança. Uma das lutas da nova direção desta associação intermunicipal vai incidir na cobrança dos impostos devidos sobre as vendas das barragens e negociação com a Movhera, a concessionária da barragem do Baixo Sabor, ao nível das rendas que são devidas. “Já iniciámos a renegociação com a Movhera, tendo em vista o Fundo do Baixo Sabor, que é diminuto para os quatro concelhos: Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros. Entendemos que este fundo deve ser mais robusto”, indicou o novo presidente da AMDS. Segundo dados a AMBS, desde 2008 que há 9,2 milhões de euros de obrigações legais e contratuais não cumpridas, referentes a rendas e medidas compensatórias pela construção do aproveitamento hidroelétrico do Baixo Sabor. “Vamos procurar defender os interesses do território. Para já ,há um fundo de 400 mil euros a dividir pelos quatros concelhos”, vincou. Dado o potencial turístico do Baixo Sabor, outras de medidas será a continuação da instalação das estações náuticas e a construção dos quatros 'ecoresorts', equipamentos turísticos que estão previstos nas estratégia dos Lagos do Sabor. A eleição da nova direção aconteceu na quinta-feira em Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, e o cargo tem a duração de quatro anos, sendo a primeira vez que Mogadouro preside à AMBS, lugar até aqui ocupado pelo autarca de Alfândega da Fé (PS), Eduardo Tavares. Do conselho diretivo da AMBS fazem ainda parte o autarca de Torre de Moncorvo e de Macedo de Cavaleiros, reforçando a representatividade e a coesão territorial desta estrutura intermunicipal.  A AMBS é uma associação de fins específicos, pessoa coletiva de direito público de natureza associativa e âmbito territorial e visa a realização de interesses comuns aos municípios que a integram, sendo, constituída em 17 de junho do ano 2006 pelos municípios de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Torre de Moncorvo. Na génese da AMBS esteve a necessidade de promover e desenvolver os esforços necessários para a construção da barragem do Baixo Sabor. A albufeira da barragens do Baixo Sabor estende-se ao longo de 60 quilómetros, ocupando áreas dos concelhos de Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros. Do complexo eletroprodutor fazem parte as barragens do Feiticeiro e Baixo Sabor.

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Reviravolta no marcador no triunfo do Desportivo de Chaves sobre a Oliveirense

O Desportivo de Chaves venceu hoje a Oliveirense por 3-2, em jogo da 14.ª jornada da II Liga portuguesa de futebol, disputado em Oliveira de Azeméis, numa partida em que esteve duas vezes em desvantagem. A Oliveirense colocou-se em vantagem por Foe Onda, aos nove minutos, mas o Desportivo de Chave as restabelecer a igualdade aos 45+4, por Tiago Simões. Na segunda parte, a equipa da casa voltou para a frente do marcador, com um golo de Pedro Martelo (47), mas os forasteiros conseguiram a reviravolta no marcador por intermédio de Reinaldo (54) e Roberto (73), que marcou o centésimo golo na II Liga. Com o triunfo, o Desportivo de Chaves mantém o terceiro lugar da II Liga, com 26 pontos, enquanto a Oliveirense é 12.º, com 15 pontos. Com uma entrada forte, a Oliveirense inaugurou o marcador por Foe Onda, com um remate rasteiro, mas os flavienses igualaram a partida no fecho da primeira parte, num remate à meia-volta de Tiago Simões, à entrada da pequena área (45+4). A Oliveirense voltou para a frente do marcador no início da segunda parte, com um golo de Pedro Martelo, que finalizou um cruzamento de Joanderson, aos 47 minutos. No entanto, o Desportivo de Chaves conseguiu a reviravolta no marcador com uma grande penalidade convertida por Reinaldo (54) e num desvio eficaz de Roberto ao segundo poste (73), que atingiu a marca dos 100 golos na II Liga. Jogo no Estádio Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis Oliveirense-Desportivo de Chaves: 2-3 Ao intervalo: 1-1 Marcadores: 1-0, Foe Onda, aos 9 minutos. 1-1, Tiago Simões, 45+4. 2-1, Pedro Martelo, 47. 2-2, Reinaldo, 54, de grande penalidade. 2-3, Roberto, 73. Equipas: - Oliveirense: Ricardo Ribeiro, Douglas Borel, Bura, Frederico Namora, Armando (Luís Bastos, 90+1), João Silva (Diallo, 83), Foe Ondoa (Dioh, 83), Diogo Pereira, Bruno Silva (Simão Martins, 90+2), Joanderson (João Adriano, 72), Pedro Martelo. (Suplentes: Nitai Greis, Dioh, João Adriano, Diallo, Tyler, Tomoya, Luís Bastos, Simão Martins e Sabino). Treinador: Jorge Pinto. - Desportivo de Chaves: Gudzulic, Carraça, Tiago Almeida, Tiago Simões, Bruno Rodrigues, David Kusso, Pedro Pinho (Fede Bicoro, 89), João Teixeira (Esajas, 83), Roberto (Milovanic, 78), Wellington (Ktatau, 46) e Reinaldo. (Suplentes: Vozinha, Paulo Victor, Milovanic, Rúben Pina, Henrique, Ktatau, Gabi, Esajas e Fede Bicoro). Treinador: Filipe Martins. Árbitro: Marcos Brazão (AF Algarve). Ação disciplinar: cartão amarelo para Foe Onda (34), Pedro Pinho (45+2), Bruno Rodrigues (61), Gudzulic (76), Fede Bicoro (90+7), Frederico Namora (90+12) e Luís Bastos (90+13). Assistência: cerca de 1000 espetadores.Foto: GDC

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Póvoa de Varzim. Um morto em colisão na A28
O VilaverdenseO Vilaverdense
Um morto em colisão entre carro e camião na A28, na Póvoa de Varzim
Porto CanalPorto Canal
Um morto em colisão entre pesado e ligeiro na A28 na Póvoa de Varzim
Jornal O MinhoJornal O Minho
Colisão entre carro e camião provoca um morto na A28
Vidago Palace Hotel recebe Prémio Mérito Turismo

O Alto Tâmega e Barroso voltou, no passado fim de semana, a celebrar a energia empreendedora da região. Três anos depois da última edição, a Gala do Empreendedorismo e das Empresas regressou ao Hotel Casino de Chaves e reafirmou-se como um dos momentos altos de reconhecimento público do dinamismo económico local. Na cerimónia, promovida pela Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMAT) em parceria com a EHATB – Empreendimentos Hidroelétricos do Alto Tâmega e Barroso, duas entidades destacaram-se pelo seu contributo exemplar: o Vidago Palace Hotel, distinguido com o Prémio Mérito Turismo, e a VMPS - Águas e Turismo S.A., sediada em Vila Pouca de Aguiar, galardoada com o Prémio Mérito Empresarial.A noite reuniu empresários, empreendedores, representantes institucionais e autarcas num ambiente que combinou celebração e reconhecimento, sublinhando o papel decisivo de quem continua a investir, inovar e fortalecer a competitividade do território. Para além das distinções empresariais, foram igualmente destacados os seis empreendedores finalistas das 5.ª e 6.ª edições do Concurso de Ideias “Empreender no Alto Tâmega e Barroso”, reforçando a importância de uma cultura de criatividade e iniciativa.O prémio Mérito Turismo atribuído ao Vidago Palace Hotel reconhece o impacto de uma unidade hoteleira que, ao longo dos anos, se tornou um ícone nacional. Combinando património, luxo contemporâneo e um posicionamento orientado para a excelência, o hotel tem contribuído para projetar o Alto Tâmega e Barroso como destino turístico de referência, valorizando os seus recursos naturais, culturais e termais.Já a VMPS- Águas e Turismo S.A., distinguida com o Mérito Empresarial, vê reconhecida a sua relevância estratégica na revitalização e gestão de ativos termais e turísticos da região. A empresa tem desempenhado um papel estruturante na dinamização económica de Vila Pouca de Aguiar e de todo oterritório, criando valor, preservando património natural e reforçando a competitividade regional.O regresso desta Gala simboliza um momento de reafirmação coletiva. Num contexto de desafios crescentes, a CIMAT procurou destacar quem, através do seu trabalho diário, contribui para a construção de um território maiscoeso, inovador e preparado para o futuro. Mais do que premiar projetos, a iniciativa devolveu protagonismo às pessoas, empresas e ideias que sustentam o desenvolvimento do Alto Tâmega e Barroso.Sobre o Vidago Palace Hotel Com mais de um século de história, o Vidago Palace Hotel é sinónimo de elegância e excelência. A unidade de cinco estrelas combina património arquitetónico, uma oferta hoteleira de luxo, um spa de assinatura e um campo de golfe premiado, posicionando-se como referência internacional e embaixadora da região

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Dois feridos graves em colisão entre carro e ambulância no IP2 em Macedo de Cavaleiros
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Dois feridos em colisão que cortou A25
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Colisão entre camião e carro provoca um ferido entre Moura e Santo Amador
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Dois feridos graves em colisão entre carro e ambulância no IP2 em Macedo de Cavaleiros
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Produção de azeitona cai 30% em Trás-os-Montes mas nalgumas zonas chega aos 50%
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Produção de azeitona cai 30% em Trás-os-Montes. Há zonas onde chega a 50%
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Cursos e Eventos do Hospital da Luz Learning Health para 2026
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Ministros da Saúde e Educação destacam curso de Medicina da UTAD que abre em 26/27
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SPMI organiza 32.º Congresso Nacional de Medicina Interna no Algarve
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Curso de Medicina na UTAD com data marcada, mas assinatura depende de eleição reitoral
Iberdrola inicia montagem dos aerogeradores do maior parque eólico de Portugal,

Com um investimento de 350 milhões de euros, a Iberdrola iniciou a montagem dos aerogeradores do maior parque eólico de Portugal, que irá produzir energia suficiente para 128 mil habitações, equivalente às populações de Braga e Guimarães conjuntamente, evitando mais de 230 mil toneladas de CO₂ por ano. Este projeto pioneiro reforça a liderança da empresa na eletrificação, contribui para a independência energética nacional e é um contributo significativo para alcançar as metas do Plano Nacional de Energia e Clima. Formado pelos parques Eólicos Tâmega Norte e Tâmega Sul, o projeto integra o acordo celebrado com o fundo soberano norueguês, administrado pelo Norges Bank Investment Management. Além disso, contará com um contrato de fornecimento de longa duração (PPA – Power Purchase Agreement). A hibridização das duas tecnologias permite que energia eólica e hídrica partilhem a mesma infraestrutura de conexão à rede elétrica, reduzindo os custos da própria infraestrutura de conexão, acelerando a integração renovável e minimizando o impacto ambiental. Reforça também o papel do Sistema Eletroprodutor do Tâmega como âncora da eletrificação nacional. Localizado entre Braga e Vila Real, o parque terá 38 aerogeradores Vestas EnVentus V172 – os maiores já desenvolvidos pela Vestas e o mais potente do mercado mundial de eólica terrestre – com 7,2 MW cada, pás de 85 metros e uma altura de torre de 114 metros. No total, produzirá 601 GWh por ano. Além de evitar a emissão de mais de 230 mil de toneladas de CO₂ por ano, o projeto terá um impacto económico significativo, criando 700 empregos diretos no pico da construção e envolvendo empresas portuguesas como CJR, Conduril, Socorpena, Painhas e Proef. Os componentes são fabricados em diferentes países da Europa, reforçando a aposta na indústria europeia e na inovação colaborativa. A construção decorrerá até ao terceiro trimestre de 2026, sendo que todo o material dos aerogeradores será transportado até ao final do primeiro trimestre. Medidas ambientais A proteção do ecossistema é uma prioridade na construção do Tâmega Eólico. Para isso, a Iberdrola garante um acompanhamento ambiental permanente, com equipas de biólogos e arqueólogos, para aplicar boas práticas e reduzir impactos durante as obras. Será feita uma monitorização contínua da biodiversidade local — incluindo aves, morcegos e demais mamíferos, flora e habitats — para identificar medidas adicionais e aprofundar o conhecimento científico da região. Além disso, serão implementadas ações compensatórias para melhorar os habitats e, no final da obra, o Plano de Recuperação Paisagística assegurará a integração harmoniosa do projeto no território. Este compromisso inclui também medidas para minimizar incómodos sociais, garantindo transparência e diálogo com as comunidades locais. Como transportar pás de 85 metros? Um desafio gigante · Mais de 110 pás vão sair do porto de Aveiro, na última fase do transporte até à zona de montagem o transporte será feito com recurso a um sistema inovador: um blade lifter, tecnologia pioneira na Europa e que permite realizar esta operação de forma segura. · Este equipamento permite rodar as pás na vertical ou horizontal através de um mecanismo hidráulico onde a pá é acoplada para transporte e que atinge inclinações de até 60º. Assim, contornará curvas apertadas, inclinações e outros obstáculos, adaptando-se às estradas existentes. · Esta solução reduz o impacto ambiental, evitando modificações no traçado das vias e garantindo segurança durante todo o transporte. Este projeto reforça a liderança da Iberdrola como maior investidor em energias renováveis em Portugal nos últimos 10 anos, com mais de 2,2 mil milhões de euros investidos e mais de 1.400 MW já instalados. A empresa é hoje a maior utility da Europa e a segunda maior do mundo por capitalização bolsista, assumindo um papel central na eletrificação e na promoção de soluções sustentáveis.

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Freixo de Espada à Cinta aprovou orçamento para 2026 de mais de 14,4 milhões de euros

A Assembleia Municipal de Freixo de Espada, de maioria PS, aprovou um orçamento para 2026 de cerca de 14,4 milhões de euros com cinco votos contra e uma abstenção da oposição PSD, disse hoje à Lusa o presidente da câmara. Nuno Ferreira acrescentou que o orçamento para 2026 contempla mais 1,7 milhões de euros do que em 2025 e considera ser um orçamento realista. “É um orçamento realista e não ilusionista como no passado com as governações do PSD. Tudo que o que está inscrito no orçamento para 2026 garante uma taxa de execução de cerca de 89%. Este orçamento quer trazer mais dinamismo ao concelho”, vincou o autarca socialista do distrito de Bragança. Nuno Ferreiro destaca que no campo dos investimentos municipais foram alocados mais de quatro milhões de euros, no campo da habitação através do programa 1º Direito, onde serão construídos 24 fogos no bairro social. “Haverá ainda outras obras no campo cultural e desportivo, como a beneficiação do campo de jogos municipal ou a reabilitação energética da biblioteca municipal”, vincou. Outra das apostas passa pela requalificação do edifício da Câmara Municipal e de espaços públicos, colocação de balanças agrícolas nas freguesias, obras na praia fluvial da Congida, construção de uma cozinha regional em Lagoaça ou a intervenção no quartel dos Bombeiros de Freixo de Espada à Cinta. No campo da educação a criação de bolsas de estudo e transportes dos alunos do concelho continuam a ser prioridades, para o atual executivo socialista de Freixo de Espada à Cinta. Na área dos impostos municipais, o IRS está fixado na taxa máxima dos 5%. Já a derrama fica em 1,5%, aplicável aos setores energético e da banca. O IMI vai manter-se na taxa mínima de 0,3%. O executivo municipal havia já aprovado o orçamento com três votos a favor da maioria PS e dois votos contra do PSD. “O PSD, ao votar contra este orçamento para 2026, está a votar contra as obras já programadas, contrariando o desenvolvimento proposto para o concelho”, vincou o autarca socialista. Para os social-democratas, este orçamento para 2026 é uma preocupação, “porque há muita despesa e pouca preocupação no fomento de investimentos capazes de promover emprego e crescimento”. “Não seremos coniventes, com uma gestão que não privilegia o crescimento real e a estabilidade do emprego municipal”, indicam os eleitos pelo PSD. O executivo municipal de Freixo de Espada à Cinta é composto por cinco eleitos, sendo que três são do PS e dois do PSD. A Assembleia Municipal é de maioria PS.

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Casal acusado de triplo homicídio em Bragança condenado a 25 anos de prisão

O casal acusado de triplo homicídio em Donai, no concelho Bragança, em julho de 2022 foi hoje condenado a 25 anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização à família das vítimas de 225 mil euros. A leitura do acórdão foi lida no Tribunal de Bragança, tendo o coletivo de juízes dado como provados quase todos os factos pelos quais a mulher e o homem estavam acusados. O caso remonta a 2022, quando a 09 de julho, segundo o Ministério Público (MP), o arguido entrou na casa de uma família de Donai e matou a proprietária, de 66 anos, com 10 golpes na cara, pescoço e tórax, e feriu o companheiro desta. Com o intuito de apagar provas e de furtar droga, os dois terão regressado à habitação, em 19 de julho, e matado o homem, com 24 golpes, e o filho destes, com 17 golpes, que alegadamente se dedicava ao tráfico de droga e com quem a arguida também teria um caso amoroso extraconjugal. Antes de fugirem, refere o MP, atearam fogo à habitação. O coletivo de juízes condenou o arguido a 14 anos pelo crime de homicídio não qualificado da proprietária da casa, a sete anos pelo crime de ofensa à integridade física qualificada, a 20 anos pelo crime de homicídio qualificado, em coautoria, do companheiro da vítima, de 69 anos, e outros 20 anos pela morte do filho. O arguido foi ainda condenado por profanação de dois cadáveres em 16 meses e pelo crime de incêndio em três anos e meio. Face ao limite de pena em Portugal e aos crimes estarem relacionados entre si, a condenação traduziu-se numa pena única de 25 anos de prisão. A arguida foi condenada pelos mesmos crimes, com as mesmas penas, à exceção do homicídio da proprietária da habitação, porque o tribunal deu como provado que não esteve envolvida nesta morte, que ocorreu no dia 09 de julho. Também a condenação se traduziu numa pena única de 25 anos de prisão. Os dois arguidos, que viviam em união de facto, estão ainda obrigados a pagar uma indemnização à família das vítimas de 225 mil euros pelos danos causados. Aos jornalistas, o advogado das vítimas, Carlos Moura Alves, realçou que não estar satisfeito por estar “em causa a morte de três pessoas, que é sempre de lamentar”. Ainda assim, disse estarem “compreensivos” com o acórdão e com as indemnizações aplicadas. Há ainda um outro pedido de indemnização que corre num processo à parte relacionado com os danos provocados com o incêndio, ateado pelos dois arguidos, e que terão causado prejuízos nunca inferiores a “5.100 euros”, de acordo com o tribunal. À saída da sessão, a advogada do arguido referiu que tenciona recorrer do acórdão. Os dois arguidos começaram a ser julgados a 08 de setembro e nenhum prestou declarações ao tribunal. O casal encontra-se a cumprir uma pena de prisão por crimes de furto a postos de abastecimento de combustíveis. ANYP // JAP

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Três pessoas detidas e mais de 3 mil doses de droga apreendidas em Bragança pela PSP

Três pessoas foram detidas, quatro foram identificadas e mais de 3.000 doses de droga foram apreendidas, em Bragança, no decorrer de uma operação da PSP aos estabelecimentos de diversão noturna, informou, hoje, a Polícia. Em comunicado, a PSP de Bragança adiantou que no sábado e no domingo deteve dois homens, de 34 e 36 anos, por serem suspeitos de tráfico de droga, e ainda outro homem, de 40 anos, por ser suspeito de injúria, tentativa de agressão e resistência e coação sobre funcionário. Os detidos foram constituídos arguidos e sujeitos a Termo de Identidade e Residência. De acordo com a força policial, foram ainda identificadas quatro pessoas por consumo de droga e foram emitidas duas notificações de abandono voluntário do território nacional, no âmbito do controlo de estrangeiros. “Da intervenção policial resultou a apreensão de 3.111 doses de haxixe, 7 doses de cocaína, 28 doses de MDMA (ecstasy), a quantia monetária de 1.110 euros, um taco de basebol, um telemóvel e uma bolsa”, acrescentou a PSP. A polícia fiscalizou ainda cerca de 100 veículos, tendo sido elaborados vários autos de contraordenação.

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Como a IA Está a Transformar a Economia do Petróleo

A inteligência artificial está a remodelar profundamente o setor energético, em particular a economia do petróleo. Este artigo explora como as tecnologias de IA estão a otimizar operações, prever tendências e redefinir estratégias num dos mercados mais influentes do mundo.A modernização do mercado petrolífero impulsionada pela IA A adoção da inteligência artificial no setor petrolífero não é apenas uma tendência tecnológica, é uma resposta necessária a um mercado cada vez mais complexo e volátil. Hoje, empresas e investidores utilizam ferramentas avançadas para analisar dados sísmicos, prever procura global e antecipar oscilações de preços com maior precisão. Comece a negociar petróleo Brent com a Plus500 hoje mesmo é uma expressão que se tornou comum, refletindo a crescente acessibilidade e sofisticação das plataformas digitais que integram estas tecnologias. A IA permite também melhorar a eficiência operacional em toda a cadeia de valor, desde a exploração até ao trading. Algoritmos analisam milhões de dados em tempo real, ajudando a identificar oportunidades de investimento, a reduzir riscos e a prever falhas em infraestruturas críticas. O setor, tradicionalmente dependente da experiência humana, começa agora a combinar conhecimento técnico com automação inteligente para decisões mais rápidas e fundamentadas. IA na exploração e produção: a nova fronteira Na fase de exploração, a inteligência artificial está a revolucionar a forma como são analisados recursos e territórios. Softwares de machine learning conseguem interpretar imagens sísmicas complexas, distinguindo padrões que seriam invisíveis ao olho humano. Isto reduz custos, aumenta a precisão nas perfurações e limita o desperdício de recursos. Já na produção, sensores IoT integrados com IA permitem monitorizar plataformas, oleodutos e equipamentos em tempo real. A manutenção preditiva tornou-se uma das maiores vantagens competitivas: em vez de reparações programadas com base em estimativas, as máquinas alertam para possíveis falhas antes que estas ocorram. Este processo diminui paragens inesperadas, melhora a segurança operacional e prolonga a vida útil dos equipamentos. O papel da IA na previsão de preços e na análise de mercado O mercado do petróleo é altamente sensível a fatores geopolíticos, ambientais e económicos. Prever com exatidão a direção dos preços é um desafio que sempre exigiu a análise de inúmeros indicadores. A IA veio transformar esta dinâmica. Modelos avançados conseguem recolher e cruzar dados de múltiplas fontes: relatórios económicos, produção diária de países da OPEP, conflitos internacionais, padrões meteorológicos, variações no consumo de energia e até notícias em tempo real. Com esta análise, a IA cria previsões mais completas e consistentes, oferecendo uma maior clareza tanto para empresas como para investidores. Além disso, a IA permite identificar correlações e tendências que não seriam evidentes através de métodos tradicionais. Para traders, isto significa a possibilidade de tomar decisões informadas com maior rapidez, reagindo instantaneamente a mudanças no mercado global. Para governos e empresas petrolíferas, significa planear com mais segurança e antecipar ciclos económicos. Automação e eficiência nas refinarias As refinarias são estruturas complexas onde qualquer erro pode significar enormes perdas financeiras e riscos consideráveis. A inteligência artificial está a ser aplicada para maximizar a eficiência energética, otimizar processos químicos e ajustar operações automaticamente com base em condições reais. Algoritmos controlam temperaturas, pressões e fluxos de produção, garantindo que cada processo funciona no nível mais eficiente. Em muitas refinarias modernas, a intervenção humana serve sobretudo para supervisionar sistemas inteligentes, que realizam ajustes contínuos com base em dados em tempo real. Esta automação reduz custos operacionais, diminui desperdícios e contribui para uma produção mais sustentável. Além disso, facilita o cumprimento de normas ambientais, já que a IA permite monitorizar emissões com elevada precisão. Segurança e gestão de riscos A indústria petrolífera enfrenta riscos significativos, desde acidentes em plataformas até ataques informáticos que podem comprometer infraestruturas críticas. A IA desempenha um papel crucial na prevenção destes riscos. Sistemas de segurança inteligentes analisam padrões de comportamento, detetam anomalias e alertam equipas de forma imediata. No âmbito da cibersegurança, algoritmos especializados conseguem identificar tentativas de intrusão antes que estas afetem as operações. A IA também melhora a resposta a desastres naturais ou industriais. Modelos de simulação permitem prever o impacto de derrames, otimizar planos de evacuação e coordenar equipas de emergência de forma mais eficaz. Sustentabilidade e transição energética A pressão global para reduzir emissões e adotar fontes de energia mais limpas está a obrigar o setor petrolífero a adaptar-se. A IA é um elemento-chave na gestão desta transição. Empresas utilizam modelos inteligentes para medir e reduzir a pegada de carbono, otimizar misturas de combustíveis, melhorar a captura de carbono e aumentar a eficiência de processos que tradicionalmente geram grande impacto ambiental. A IA também apoia a integração do petróleo com energias renováveis num modelo de energia híbrido, ajudando a equilibrar produção, consumo e custos. Embora o petróleo continue a ser essencial para a economia global, a integração da IA mostra que é possível torná-lo mais eficiente, seguro e sustentável durante a transição para alternativas mais verdes. Conclusão A inteligência artificial está a transformar rapidamente a economia do petróleo, trazendo maior precisão, eficiência e segurança a todas as fases da cadeia de valor. Desde a exploração até ao trading, passando pela refinaria e gestão de riscos, a IA tornou-se indispensável para enfrentar os desafios de um mercado global complexo e em constante evolução. À medida que a tecnologia continua a avançar, o setor petrolífero terá cada vez mais ferramentas para operar de forma inteligente, sustentável e competitiva num mundo em mudança.

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UHF são cabeça de cartaz do Festival Geada em Miranda do Douro

A banda UHF é cabeça de cartaz do Festival Geada, que regressa a Miranda do Douro, no distrito de Bragança, de 26 a 28 de dezembro, foi hoje anunciado. Em declarações à agência Lusa, Nuno Coelho, presidente da direção da Associação Recreativa da Juventude Mirandesa (ARJM), entidade organizadora do evento, disse que esta 15.ª edição do festival, além dos UHF, contará também com as atuações de Pica&Trilha, Sebastião Antunes&Quadrilha e os Diabo a Sete. “Desta forma aproveitamos todo o fim de semana, onde os concertos musicais decorrem à noite na tenda principal do festival na sexta-feira e no sábado. Já no domingo, a música será de improviso e todos estão convidados”, disse. Ao longo destes 15 anos, o Festival Geada tem-se afirmado pela fusão de sonoridades que vão desde o rock, passando pelo folk e a música tradicional mirandesa, como complemento, e tem resistido a algumas alterações no campo cultural. A diversidade linguística e musical é marca do Festival Geada, com especial foco na língua mirandesa e castelhana. Segundo Nuno Coelho, na edição de 2024 o Festival Geada contou com cerca de dois mil participantes e este ano a grande meta é chegar aos três mil, já que a festa conta como mais um dia no seu programa de atividades face a edições anteriores. “Este festival começou em 2007 para celebrar o aniversário de um grupo de pauliteiros da Terra de Miranda e daí para a frente houve uma conjugação de esforços para tornar o Geada numa referência nos festivais de inverno no território raiano do interior Norte, onde a presença de público espanhol é significativa”, explicou. Das várias atividades lúdicas, musicais e culturais programadas, o responsável salienta a ronda pelas adegas do centro histórico desta cidade quinhentista, onde os visitantes podem saborear produtos regionais e descobrir adegas tradicionais, contactando com a população local enquanto provam os produtos regionais da Terra de Miranda, o que vai contribuir para a ecomimia circular desta cidade. O lema do Festival Geada continua a ser “Bamos derretir l carambelo!” (“Vamos derreter o gelo”), que remete para o inverno rigoroso característico do Planalto Mirandês. Pelas artérias do centro histórico da cidade, com incidência na Rua da Costanilha, haverá fogueiras para aquecer os visitantes. Segundo Nuno Coelho, o Festival Geada está inserido nas celebrações do solstício de inverno, sendo uma manifestação cultural e social de grande relevância para Miranda do Douro e para a região transmontana. O festival, que vai para a 15.ª edição, visa continuar a oferecer um conjunto diversificado de atividades que promovem a cultura, a língua mirandesa e as tradições locais, reforçando simultaneamente o desenvolvimento sustentável da região e a coesão social. O Festival Geada aposta ainda numa integração e criação de parcerias com associações e instituições locais, como o grupo das Pauliteiras de Miranda do Douro, trazendo “uma nova dimensão à ARJM e, consequentemente, ao próprio festival, reforçando o compromisso de promover a cultura mirandesa de forma inclusiva e inovadora”. Para a ARJM, é importante que o evento continue a afirmar-se como agente de coesão ao envolver toda a comunidade e os visitantes numa "experiência imersiva", com espaços de participação ativa para todas as faixas sociais e etárias.

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Vila Natal está de volta a Vila Pouca de Aguiar, de 1 de dezembro a 6 de janeiro

Vila Pouca de Aguiar volta a transformar-se num dos destinos mais encantadores da quadra com a Vila Natal 2025, um programa que combina tradição, animação e espírito festivo ao longo de várias semanas. A grande novidade deste ano é o percurso de arborismo infantil, uma atração inovadora que substitui a pista de gelo e promete conquistar as famílias com uma experiência divertida que remete para o contato com a natureza.A Praça Camilo Castelo Branco volta a assumir o papel de Praça do Pai Natal, reunindo alguns dos elementos mais emblemáticos do evento: o Presépio, a Casa do Pai Natal, o trenó, o mini carrossel e os workshops temáticos que animam os fins de semana. É um espaço pensado para acolher famílias e visitantes que procuram viver de perto o verdadeiro espírito natalício No Espaço Multifuncional, na Rua Duque D’Avila e Bolama, a animação ganha nova dimensão com um conjunto de atrações para os mais novos, que incluem o trampolim, insufláveis e a grande novidade deste ano, o percurso de arborismo infantil, uma atração inovadora que substitui a pista de gelo e promete conquistar as famílias com uma experiência divertida que remete para o contato com a natureza. Esta aposta reforça a identidade familiar da Vila Natal e oferece uma alternativa diferenciadora que promete ser um dos pontos altos da programação. Cultura que celebra o encanto da quadra O concelho recebe várias exposições temáticas que enriquecem o programa da Vila Natal. O Welcome Center de Pedras Salgadas acolhe a mostra “Encantos de Natal”, enquanto o Museu Municipal Padre José Rafael Rodrigues recebe a tradicional exposição “Presépios de Natal”. Paralelamente, a Exposição de Presépios e Árvores de Natal estende o ambiente festivo por diferentes pontos de Vila Pouca de Aguiar e Pedras Salgadas, criando um percurso cultural que atrai visitantes de toda a região. O Mercado Municipal torna-se num palco cultural, com o Sarau de Natal da Academia Dança D’Aguiar, a demonstração de dança da PT Academy, sessões de teatro musical infantil e de cinema dedicado aos mais pequenos, sempre com entrada gratuita. A animação de rua promovida pela Associação Animódia leva a magia natalícia a Pedras Salgadas e a Vila Pouca de Aguiar. Eventos tradicionais que unem a Comunidade Entre os momentos mais aguardados está o Mercadinho de Natal, que promove artesãos e produtores locais, reforçando a economia da região. A emblemática Chegada do Pai Natal percorre as ruas da vila numa celebração cheia de emoção e entusiasmo. Já o Tradicional Tição de Natal recorda uma das tradições mais enraizadas do concelho, celebrando a união e o espírito comunitário. Após o Natal, a programação continua com a peça de teatro “Um Amor de Família”, que traz ao território um elenco reconhecido a nível nacional. Seguem-se os concertos de época, como o Concerto de Natal da Banda Musical do Pontido e o Encontro de Coros de Músicas de Natal, que mantêm vivo o encanto da quadra. A agenda encerra com o XXII Encontro de Cantadores de Janeiras, um tributo às tradições transmontanas que preserva o património imaterial da região. Um convite para descobrir Vila Pouca de Aguiar no Natal Com um programa diversificado, experiências autênticas e uma novidade que promete marcar a edição — o percurso de arborismo infantil — a Vila Natal posiciona Vila Pouca de Aguiar como um destino imperdível durante este período festivo. A iniciativa reforça o convite a turistas e famílias para viverem um Natal repleto de encanto no coração de Trás-os-Montes, descobrindo a cultura, as tradições e a hospitalidade únicas da região.

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APA investe 150 mil euros na reabilitação do ribeiro de Picote, em Miranda do Douro

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) vai investir 150 mil euros em ações de reabilitação e valorização do ribeiro de Picote no concelho de Miranda do Douro, através de um protocolo assinado hoje com este município do distrito de Bragança. “Numa extensão de oito quilómetros vão ser investidos 150 mil euros. A sua recuperação vai permitir valorizar o curso de águas e devolvê-la à população, promovendo a prevenção de riscos, como é caso dos incêndios, aumentar o seu valor cultural ou promover a qualidade ecológica deste curso de água que vai desaguar no rio Douro”, indicou à agência Lusa, o presidente da APA, Pimenta Machado. Segundo o dirigente da APA, trata-se da primeira intervenção feita no ribeiro de Picote, onde depois haverá uma segunda fase, após o conhecimento dos resultados desta iniciativa de valorização do curso de água, que é um afluente do Douro Internacional, em plena área protegida. “Nesta intervenção vão ser apenas utilizadas soluções de base natural, para manter o ecossistema e os valores tradicionais e culturais, para assim, se respeitar a identidade desta ribeira, ao longo dos oito quilómetros em Pleno Parque Natural do Douro Internacional [PNDI]”, vincou Pimenta Machado. O protocolo hoje assinado, e a que Lusa teve acesso, destaca-se que APA tem como missão “propor, desenvolver e acompanhar a gestão integrada e participada das políticas de ambiente e de desenvolvimento sustentável, de forma articulada com outras políticas setoriais e em colaboração com entidades públicas e privadas que concorram para o mesmo fim, tendo em vista um elevado nível de proteção e de valorização do ambiente e a prestação de serviços de elevada qualidade aos cidadãos”. Durante a sessão, que contou como a presença do secretário de Estado do Ambiente, José Manuel Esteves, o governante destacou o projeto nacional “Água que nos Une", onde se incluiu este programa, como sendo uma estratégia nacional de gestão sustentável da água que tem três propósitos: "temos de garantir que não se perde água, porque há um gravíssimo problema nesta matéria no país, sendo importante uma boa gestão deste recurso natural". Por seu lado, o presidente da Junta de Freguesia de Picote, Jorge Lourenço, destacou que a recuperação desta linha de água é anseio antigo da população e que está associada à memória coletiva da aldeia. “Era neste curso de água que as pessoas tinham os seus momentos de lazer, e que também servia para atividades agrícolas”, frisou. O autarca de freguesia disse ainda que conta com uma segunda fase de intervenção, que vai permitir duplicação do investimento na melhoria deste afluente do Douro Internacional, disse. Já o especialista em rios e ribeiras, Pedro Teiga, destacou que esta iniciativa de valorização ecológica vai contemplar um conjunto de espécies alvo. “Estamos a falar de aves como os guarda-rios, o lagarto de água, insetos, cobras, lontras. Algumas destas espécie poderão ser um atrativo para quem visitar este território”, indicou.

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Terra de Miranda apela a Governo para transparência na liquidação dos impostos das barragens

O Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) apelou hoje, em carta aberta ao ministro da Finanças, para que a Autoridade Tributária (AT) conduza o processo da liquidação dos impostos das barragens com transparência e a máxima qualidade. “Pretendemos que haja a máxima qualidade e transparência no processo da liquidação dos impostos resultantes da venda das seis barragens transmontanas sem favorecimento à concessionária EDP e sem que prejudique o interesse público”, pode ler-se na missiva enviada à agência Lusa. Este movimento cívico pede assim ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, “que ordene a revogação da doutrina fixada pela AT a qual o MCTM sempre considerou ilegal e que contraria o recente despacho do Ministério Público (MP)", assim como "os acordos do Supremo Tribunal Administrativo (STA)". Fonte do MCTM disse ainda à Lusa que “este desentendimento da diretora-geral da AT" é "lixo tóxico, resultante da falta de transparência" de todo o processo. “Este lixo tóxico terá de ser eliminado para que não venha a condicionar a liquidação e cobrança dos impostos que a AT está obrigada a fazer pelo despacho MP”, indicam os membros do MCTM. “O recente despacho do MP e os acórdãos do STA vieram comprovar a ilegalidade desses atos, como sempre dissemos. Assim, compete-lhe [ao Ministério das Finanças] repor a regularidade do funcionamento das Instituições, expurgando todas essas distorções e entorses jurídico-administrativos que têm permitido todo este favoritismo escandaloso”, reitera este movimento transmontano. A carta aberta assenta em cinco pontos tidos como “fundamentais”, entre os quais “ter em atenção a circular n.º 2/2021, que manda excluir os equipamentos da avaliação das barragens, para efeitos do IMI, do IMT e do Imposto do Selo por, ostensivamente, contrariar a jurisprudência uniforme do STA”. Para o MCTM, “a diretora-geral da AT, deverá ordenar aos peritos avaliadores que excluam todos os equipamentos das avaliações das barragens, para efeitos de cálculo do IMI”. Por outro lado, o movimento considera ainda “que os despachos da diretora-geral da AT, de 07 de janeiro 2016 e de 18 de novembro 2016, que determinaram que as barragens são bens do domínio público, contrariam o despacho do MP, proferido no inquérito criminal ao negócio da venda das barragens, e o parecer da PGR de 2005, cujo âmbito tem caráter vinculativo para a AT”. Os autores da carta aberta indicam que no entendimento da AT não existe sujeição ao Imposto do Selo nos trespasses de estabelecimentos comerciais ou industriais se não existir nenhum contrato de arrendamento. Em 24 de novembro, o MCTM já havia advertido o Governo e o Presidente da República de que todos os desvios que se tentem fazer sobre a cobrança dos impostos sobre a venda das barragens serão denunciados publicamente. Em comunicado enviado na mesma altura à agência Lusa, o MCTM avançava com um aviso, “em especial [para] o ministro das Finanças, de que serão denunciados todos os desvios que se tentem fazer sobre a cobrança de impostos devidos pela venda das seis barragens transmontanas”. A venda das barragens – Miranda, Bemposta, Picote, Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro – foi acordada no final de 2019 e concluída entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, por 2,2 mil milhões de euros, através de uma operação de cisão e fusão societária entre empresas criadas pela EDP e pelo consórcio comprador liderado pela francesa Engie.

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Ministério do Ambiente publica portaria reclamada por pedreiras há mais de 20 anos

O Ministério do Ambiente criou uma zona especial de defesa à Autoestrada 24 (A24), cumprindo uma sentença do Tribunal Administrativo de Mirandela e uma reclamação de mais de 20 anos de duas pedreiras de Vila Pouca de Aguiar.       A portaria cria uma zona especial de defesa à A24 com a largura de 80 metros, o que poderá viabilizar às duas pedreiras, afetadas pela construção da autoestrada e deixaram de explorar granito, o pagamento do complemento à indemnização pela impossibilidade de laborarem para além da zona de defesa normal de 70 metros e do processo de expropriação que ocorreu em 2006.       Em resposta à agência Lusa, o Ministério do Ambiente afirmou hoje que a "publicação da referida portaria veio dar resposta a uma situação que se arrastava há mais de duas décadas e assegurar o cumprimento integral de uma decisão judicial". "A portaria foi publicada após estarem reunidas as condições jurídicas e técnicas exigidas para garantir segurança legal ao processo", referiu ainda. Contactado pela Lusa, o advogado que representa as duas empresas, Eduardo Pinto da Silva, disse que, na sua opinião, o assunto "ainda não está resolvido", referindo que a portaria "não cumpre" a sentença e que remeteu uma pronúncia para o tribunal, no prazo definido pela juíza responsável pelo processo. A portaria, publicada em novembro, tem por objeto a definição da zona especial de defesa à A24, relativamente às pedreiras Monseira, em Vreia de Jales, e Alto do Grilo, Telões, ambas no concelho de Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, com uma largura de 80 metros, a acrescer à já definida zona de defesa de 70 metros face à A24, medidos a partir da bordadura da escavação das pedreiras, totalizando 150 metros. "No interior da zona especial de defesa, os trabalhos de exploração de massas minerais estão condicionados, no seu exercício, ao emprego de apenas meios manuais ou mecânicos, sendo expressamente proibida a utilização de substâncias explosivas", refere o texto publicado em Diário da República (DR). Esta proibição foi precisamente uma das razões que levou ao fecho das pedreiras, já que a extração era feita recorrendo a explosivos e ambas as empresas perderam o direito à autorização de compra de explosivos. A portaria foi publicada só após um pedido para execução da sentença entregue no Tribunal Administrativo. O advogado Eduardo Pinto da Silva disse que o processo foi parar aos tribunais porque "a administração espontaneamente" não pagava o complemento à indemnização devida pela expropriação decorrente da construção da A24. As empresas Granvir e a Irmãos Queirós avançaram com a ação administrativa em 2015 contra os ministérios da Economia e do Ambiente, mas o processo começou aquando da construção do troço da A24 que afetou terrenos da concessão das duas pedreiras. Em 2005 foi declarada a utilidade pública com caráter de urgência dos terrenos necessários à execução da obra e o despacho expropriativo foi publicado em 2006. A zona de defesa normal criada então correspondia a 70 metros, mas as empresas ficaram impedidas de explorar a pedreira numa faixa de 150 metros, pois durante o uso de explosivos ter-se-ia que impedir, naquela zona, a circulação de pessoas e bens. As pedreiras foram indemnizadas pela área de 70 metros e foi para o pagamento dos mais 80 metros que avançaram para tribunal em 2006. O acórdão do Tribunal da Relação do Porto (2014) considerou que a reclamada indemnização pela restante área deveria acontecer quando fosse oficialmente criada a zona especial de defesa pela tutela, consoante o estipulado no Decreto-Lei 270/2001. No entanto, como os órgãos competentes não avançaram com a criação desta zona especial, as empresas recorreram ao Tribunal Administrativo. Os afetados reclamam o pagamento de uma indemnização pelos prejuízos resultantes da proibição de exploração, na área abrangida (determinada pelo valor das massas minerais que ficaram impedidas de ser extraídas, deduzidos os custos e exploração e do recebimentos antecipados). O troço da A24 entre Vila Real e Vila Pouca de Aguiar foi inaugurado em junho de 2007, ficando então concluída esta estrada que liga Viseu à fronteira em Chaves.

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Chaves bate Paços de Ferreira e ‘carimba’ segunda vitória consecutiva

O Desportivo de Chaves venceu hoje o Paços de Ferreira, por 2-0, em encontro equilibrado a contar para a 13.ª jornada da II Liga portuguesa de futebol, disputado em Trás-os-Montes. Roberto, aos 29 minutos, e Bruno Rodrigues, aos 89, assinaram os dois golos que permitiram ao Desportivo de Chaves ‘carimbar’ a segunda vitória seguida no campeonato. A partida começou equilibrada, com muita disputa de bola e poucas aproximações às áreas. Enquanto o Desportivo de Chaves se fez valer pelo coletivo, o Paços de Ferreira destacou-se pela qualidade individual, sobretudo de Lumungo e Diego. Com o jogo muito dividido, aos 29 minutos, Jeimes cometeu um erro crasso ao defender um canto a favor dos anfitriões com os punhos cerrados: a bola sobrou para o coração da área onde Roberto, de primeira, atirou a contar para uma baliza deserta (1-0). Em vantagem no marcador, os anfitriões regressaram ao relvado motivados, com João Teixeira a obrigar Jeimes a sujar o equipamento para travar um remate de fora da área. Apesar da ameaça madrugadora, os transmontanos demonstraram dificuldade organizativa no último terço e ineficácia nas finalizações, deixando espaço para os ‘castores’ aparecerem mais no jogo. Aos 76 minutos, Diego esteve muito perto do empate com um desvio à entrada da área, mas a bola rasou o poste. Já do lado dos transmontanos, João Teixeira ameaçou a baliza pacense por três vezes, mas os remates saíram ligeiramente ao lado do objetivo. O Desportivo de Chaves acabou por ‘carimbar’ o 2-0 final aos 89: na sequência de livre cobrado por Carraça, depois de uma ‘carambola’ na área, o esférico sobrou para Zach que, de cabeça, serviu Bruno Rodrigues e o central, que apareceu sozinho, só teve de encostar para o golo. Com esta vitória, os transmontanos sobem provisoriamente ao terceiro lugar, com 23 pontos e mais um jogo disputado que o Paços de Ferreira, que se mantém no 17.º e penúltimo posto, com os mesmos 12 pontos. Jogo no Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira, em Chaves. Desportivo de Chaves – Paços de Ferreira, 2-0. Ao intervalo: 1-0. Marcadores: 1-0, Roberto, 29 minutos. 2-0, Bruno Rodrigues, 89. Equipas: - Desportivo de Chaves: Marko, Bruno Rodrigues, Ricardo Alves (Tiago Simões, 05), Zach, Tiago Almeida, Fede Bicoro, João Teixeira, Kusso (Gabi, 82), Wellington (Carraça, 71), Roberto (Milovanovic, 71) e Reinaldo (Henrique Pereira, 82). (Suplentes: Vozinha, Paulo Victor, Milovanovic, Carraça, Henrique Pereira, Gabi, Robyn Esajas, Tiago Simões e Keyns). Treinador: Filipe Martins. - Paços de Ferreira: Jeimes, Tiago Ferreira, Rafael Vieira, Kauan, Anilson (João Pinto, 72), Nito Gomes (Francisco Ramos, 46), Nuno Cunha (Fernandinho, 79), André Sousa (Matheus Martins, 79), Lumungo, Diego Fernandes e Costinha (Vlad, 72). (Suplentes: Rafa Oliveira, Gonçalo Cardoso, Diegão, Matheus Martins, João Pinto, Fernandinho, Vlad e Francisco Ramos). Treinador: Filipe Cândido. Árbitro: Bruno Vieira (AF Lisboa). Ação disciplinar: Cartão amarelo para Fede Bicoro (25), Nito Gomes (36), Reinaldo (45+2), André Sousa (53), Kusso (73), Zach (83) e Kauan (84). Assistência: 1.312 espetadores.

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GNR regista 12 furtos e tentativa de assalto a casas em Macedo de Cavaleiros e Bragança

Outra casa foi assaltada na quarta-feira no concelho de Macedo de Cavaleiros, elevando para 12 o número de queixas por furto e tentativa de assalto a residências em três semanas na GNR de Bragança, adiantou hoje fonte policial. À Lusa, fonte policial revelou que o assalto aconteceu na madrugada de quarta-feira, na localidade de Vale Prados, onde já foi furtada uma residência. A casa não estava habitada e os ladrões terão levado garrafas de álcool, estando ainda a ser apurados todos os objetos furtados e os danos causados, acrescentou. A onda de assaltos começou a 17 de novembro e, desde esse dia, o Comando Territorial de Bragança da GNR já registou 11 queixas por furto, 10 aconteceram no concelho de Macedo de Cavaleiros e um no concelho de Bragança, e ainda uma queixa por tentativa de assalto e danos causados, no concelho de Macedo de Cavaleiros. As casas assaltadas não estão habitadas permanentemente, pertencem a emigrantes ou pessoas que trabalham fora do distrito de Bragança, noutras partes do país. A GNR está a investigar e a avaliar os prejuízos causados.

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Eleições para o Conselho Geral da UTAD marcadas para 24 de fevereiro
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Deputados de Bragança preocupados com limitação de distribuição de jornais no interior

Os três deputados eleitos por Bragança mostraram-se hoje preocupados com a possível falta de jornais nos territórios do interior, pondo em risco a coesão territorial, após o anúncio da Vasp sobre a necessidade de fazer ajustamentos na distribuição diária. Os dois deputados do PSD eleitos pelo círculo de Bragança, Hernâni Dias e Nuno Gonçalves, afirmaram à agência Lusa que “estão preocupados com a situação e esperam que a mesma seja resolvida em nome da coesão territorial, mas dentro dos princípios definidos pelo Governo quanto aos apoios e ao [seu] caráter concorrencial". “O Governo duplicou o porte pago e tem subsidiado entregas em municípios do interior quando fecharam rotas. Há uma preocupação, da parte do Governo, com a coesão territorial e com o acesso à comunicação social de qualidade”, explicou o deputado Nuno Gonçalves. Segundo os parlamentares sociais-democratas, “o governo não quer criar instrumentos de dependência, nem quer passar cheques a empresas em concreto, e entende que qualquer solução deve ser concorrencial”. “O Governo afirma que não vai ceder a chantagens e que o pagamento da distribuição deve ser assegurado por quem produz a imprensa”, afirmaram. Por seu lado, a deputada Júlia Rodrigues, eleita pelo Partido Socialista (PS), manifestou também à Lusa, a sua "profunda preocupação" com a possibilidade de a empresa Vasp poder vir a cessar a distribuição de jornais em todo o interior do país. “Esta decisão teria um impacto direto na vida das populações, reduzindo o acesso à informação, agravando desigualdades já existentes e colocando em causa o direito dos cidadãos a estarem informados, sobretudo num território que enfrenta desafios persistentes de despovoamento e isolamento”, firsou a parlamentar do PS. Para Júlia Rodrigues, “é fundamental que o Governo avalie urgentemente esta situação e encontre soluções que garantam a continuidade da distribuição de imprensa no distrito de Bragança e em todo o interior”. A deputada do PS entende que “a coesão territorial também se faz assegurando que ninguém fique privado de um serviço essencial como o acesso à informação”. Na quinta-feira, quando foi conhecida a intenção da Vasp, a presidente da câmara de Bragança defendeu que o Governo deve tomar medidas, impedindo uma redução da distribuição de jornais no distrito, com vista a assegurar a “informação” e a “democracia”. “É algo que não deve mesmo acontecer. Percebo que do ponto de vista financeiro e económico não seja rentável, mas há matérias em que é preciso assegurar a solidariedade territorial, o acesso à informação, que é também num garante e um pilar da democracia, e, por isso, o Estado português tem a obrigação de fazer as compensações necessárias para que esta distribuição continue a ser feita”, afirmou a autarca, Isabel Ferreira, em declarações à Lusa. A administração da Vasp anunciou na quinta-feira que está a avaliar a necessidade de fazer ajustamentos na distribuição diária de jornais nos distritos de Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança. Em comunicado, a Vasp afirmava que "atravessa, neste momento, uma situação financeira particularmente exigente, resultante da continuada quebra das vendas de imprensa e do aumento significativo dos custos operacionais, que colocam sob forte pressão a sustentabilidade da atual cobertura de distribuição de imprensa diária". A Vasp sublinhou que "nenhuma decisão definitiva foi ainda tomada, estando esta avaliação em curso com o objetivo de encontrar alternativas que minimizem o impacto sobre editores, pontos de venda e populações". A distribuidora manifestou ainda "total disponibilidade para continuar o diálogo construtivo com editores, entidades públicas e demais parceiros institucionais", para encontrar soluções que "permitam preservar o acesso à imprensa à população portuguesa e evitar um cenário sem precedentes em democracia". A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), por seu lado, considerou na sexta-feira que a redução das áreas de distribuição de imprensa é uma situação “grave” e “suscetível de impacto negativo na garantia do acesso à informação”, estando a recolher informação complementar. Em comunicado, a ERC afirmava estar a acompanhar a informação divulgada sobre a possibilidade de a Vasp – Distribuição e Logística, S.A. ajustar a distribuição diária de imprensa em oito distritos do interior do país, na sequência de dificuldades financeiras. O Sindicato dos Jornalistas (SJ) também manifestou a sua “mais profunda preocupação” face ao anúncio da Vasp. “A medida anunciada, que entrará em vigor já no início de 2026, terá um impacto imediato no acesso à informação de várias regiões, especificamente no interior raiano”, destacou o SJ, indicando que esta decisão “não afeta apenas o acesso à informação por parte da população, mas também compromete gravemente a estabilidade e os direitos dos jornalistas que trabalham no setor”.

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Governo duplica indemnizações por ataque de lobos com retroativos desde janeiro

A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, anunciou hoje que o Governo vai duplicar o valor das indemnizações pagas no caso de ataque de lobos, com retroativos desde início do ano, no âmbito do Programa Alcateia. “Todos os prejuízos causados e justificados pelo ataque de lobos em explorações pecuárias serão pagos com retroativos a contar de janeiro de 2025. Estas compensações duplicaram. Há uma portaria que indica todas compensações a serem pagas, tendo encontra a idade e o sexo dos animais”, disse à agência Lusa a governante. Maria da Graça Carvalho acrescentou ainda que “uma vez que estes valores não eram atualizados desde 2017, a revisão agora efetuada traduz um aumento justo para os produtores de gado, porque passará a considerar a espécie pecuária atacada e o seu custo no mercado”, disse. “Nós sabemos que há grandes prejuízos e que os preços [dos animais] aumentaram muito e são muito valiosos. Com esta medida quisemos compensar os produtores pelo preço de mercado. Lamentamos os atrasos e com muita pena, isto também bem é fruto do processo eleitoral e a um período de Governo em gestão e não se conseguiu levar a Conselho de Ministros”explicou a ministra do Ambiente e Energia. Assim, para indemnizações por perda de caprinos há um aumento global de 227%; para os equídeos o aumento é de 160%, para os ovinos de 130%, e para os bovinos de 97%. “O despacho que suporta esta nova tabela de pagamentos produz efeitos a 1 de janeiro de 2025, pelo que todas as indemnizações referentes ao corrente ano já serão pagas tendo por base esta atualização”, é indicado. O Programa Alcateia 2035 prevê ainda simplificar e acelerar os procedimentos relativos à participação dos danos causados, avaliação de prejuízos e pagamento expedito das indemnizações. Segundo a governante, a maior parte dos ataques de lobo verificou-se no Norte do país, estando agora o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) está disponível para ajudar os produtores incluídos em todo este processo, no caso dos reembolsos e prejuízos causados pelos ataques de lobos. “Desde de janeiro de 2025 até agora, há o registo da morte de 435 animais por alegados ataques de lobos. Em 2024 foram registados ao longo de todo o ano 670 até ao fim do ano. Dezembro é sempre o mês mais propício para estes ataques, de acordo com o ICNF. É natural que este ano fiquem abaixo do número do ano passado”, vincou Maria da Graça Carvalho. Para a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho: “O lobo ibérico faz parte do nosso património natural e cultural, e a sua conservação é uma prioridade da política de conservação da natureza. Temos de evitar o seu desaparecimento agindo ao nível do restauro ecológico, assegurando que os danos causados são devidamente compensados”. O Programa Alcateia 2025-2035 teve por base os resultados do Censo do Lobo-Ibérico 2019/2021, que evidenciaram a contração das áreas de distribuição da espécie que, no início do século XX, se encontrava disseminada pelo País. “Existem atualmente quatro núcleos populacionais: Peneda/Gerês, Alvão/Padrela, Bragança e Sul do Douro. Foram detetadas 58 alcateias (56 confirmadas, 2 prováveis). Estima-se que a população ronde os 300 animais, o que corresponde ao valor médio da estimativa de 190 a 390 lobos. A população portuguesa representa cerca de 15 % da população ibérica de lobo”, dá conta o mesmo documento. Segundo o Governo, o processo de elaboração deste Programa, conduzido pelo ICNF, decorreu de forma aberta e participativa, tendo recolhido contributos de múltiplas entidades em diversas reuniões e sessões de debate. Para a governante “O Programa Alcateia reflete o nosso compromisso efetivo com a conservação do Lobo Ibérico”. O Programa Alcateia de proteção do lobo-ibérico, tem para este ano um orçamento de 3,3 milhões de euros e contempla a revisão das indemnizações por ataques de lobos a gado. Fotografia: Maria Pinto

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Isabel Ferreira apresentou o novo diretor do Brigantia Ecopark, Jorge Humberto Sampaio

O concurso público para a elaboração de um projeto de expansão do Brigantia Ecopark, uma incubadora de empresas situada em Bragança, abre já na próxima semana, revelou hoje a presidente da câmara. “Certamente que na próxima semana já estará aberto [o concurso público]”, disse à Lusa, a presidente Isabel Ferreira, adiantando que as candidaturas podem ser submetidas ao longo de 21 dias. O Brigantia Ecopark tem atualmente 82 empresas instaladas e dois centros de investigação, num total de 430 colaboradores. A sua taxa de ocupação é de 98% e há vários anos que os executivos anteriores, liderados pelo PSD, falavam sobre a necessidade de expandir a incubadora. Isabel Ferreira, eleita em outubro presidente do município pelo PS, prometeu na sua campanha eleitoral que iria avançar com o projeto. Hoje, na Assembleia Geral do Brigantia Ecopark, a que presidiu pela primeira vez, já que o espaço tem como administrador o município, Isabel Ferreira revelou a abertura do concurso público para elaboração do projeto, que vai custar 308 mil euros + IVA. “É muito importante reforçar esta visão estratégica de crescimento sustentável que temos, de aumentar o acolhimento, reforçar o apoio à investigação e inovação e também atrair novos investimentos tecnológicos para a região e que criem cada vez mais emprego qualificado”, sublinhou. Será construído um novo edifício, ao lado do Brigantia Ecopark e com as mesmas características, além de novas áreas, como um auditório. Ainda não se sabe quanto custará a nova incubadora, mas, segundo a autarca, custará “alguns milhões de euros” e o município está já à procura de fontes de financiamento, nomeadamente fundos europeus. “Aquilo que nós gostaríamos era de ver naquela zona todo um parque tecnológico, com várias infraestruturas, com cada vez mais dinamismo, mas também com serviços comuns, áreas comuns, que possam constituir depois serviços partilhados para as diferentes start-ups ou empresas de base tecnológica que surjam nestas infraestruturas”, afirmou à Lusa Isabel Ferreira. Na assembleia foi ainda apresentado o novo diretor do Brigantia Ecopark, Jorge Humberto Sampaio, que vai substituir Alex Rodrigues, que esteve no cargo durante oito anos. O novo diretor é formado em Contabilidade e Administração, no Instituto Politécnico de Bragança, onde integra o Gabinete de Promoção do Empreendedorismo desde 2007.

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IP vai aplicar 3,6ME na renovação da via férrea entre Freixo e Pocinho no Douro

O Governo autorizou a Infraestruturas de Portugal (IP) a avançar com o concurso público para a renovação da via no troço Freixo de Numão – Pocinho, da Linha Ferroviária do Douro, num investimento de 3,6 milhões de euros Através de uma portaria publicada hoje em Diário da Republica, o Governo informa que autoriza a IP a proceder à repartição de encargos relativos ao contrato para a “Linha do Douro - renovação da superestrutura de via – execução”. A portaria especifica que o procedimento tem um preço base de 3,6 milhões de euros e que a repartição da despesa será feita entre 2025 e 2026. Após esta autorização por parte do Governo, a IP pode avançar com o concurso público com vista à renovação da superestrutura de via (por exemplo carris e travessas), entre os quilómetros 163,1 (Freixo de Numão) e 170,9 (Pocinho), no concelho de Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda. Esta intervenção vai já contribuir para a grande obra de modernização daquele troço da Linha do Douro, que perspetiva para os próximos anos. A portaria assinada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e o secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, refere que os encargos financeiros resultantes da execução do presente diploma serão satisfeitos por verbas inscritas e a inscrever no orçamento da Infraestruturas de Portugal. A repartição dos encargos prevê aplicar 200 mil euros em 2025 e 3,4 milhões de euros em 2026. Atualmente, estão em curso as obras de modernização e eletrificação entre Marco de Canaveses e o Peso da Régua. A Linha Ferroviária do Douro atualmente liga o Porto ao Pocinho (171,522 quilómetros) e há vários anos que é defendida a sua modernização, bem como a reabertura do troço entre o Pocinho (Vila Nova de Foz Côa) e Barca d'Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), desativado em 1988.

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Autarca de Vila Real apela a medidas para impedir redução de jornais no Interior

O presidente da Câmara de Vila Real está preocupado com o retrocesso no acesso à informação, depois da Vasp anunciar ajustamentos na distribuição de jornais diários no Interior, e apelou à tomada de "medidas imediatas" pelo Governo. “O município manifesta a sua profunda preocupação e total oposição a uma medida que representa um claro retrocesso no acesso à informação, um direito fundamental consagrado na Constituição da República Portuguesa”, afirmou hoje Alexandre Favaios. A administração da Vasp confirmou na quinta-feira que está a avaliar a necessidade de fazer ajustamentos na distribuição diária de jornais que poderão ter impacto, já a partir de janeiro, nos distritos de Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança. O autarca de Vila Real considerou “inaceitável que os territórios do Interior, já sujeitos a desafios significativos em matéria de coesão social e territorial, voltem a ser penalizados com a redução de serviços essenciais, como é o caso da distribuição de imprensa”. “Vila Real não aceitará que os seus cidadãos fiquem privados do acesso regular a jornais e revistas. Esta decisão põe em causa o direito à informação e agrava desigualdades que há muito combatemos. Não podemos permitir que o Interior seja novamente colocado em situação de desvantagem estrutural”, salientou. Alexandre Favaios apelou, por isso, que o Governo “tome medidas imediatas para assegurar a continuidade do serviço”, e lembrou que o protocolo firmado em 2024 apontava para a correção das falhas existentes e que o concurso público internacional anunciado continua por concretizar. “Apelamos a que o Estado assuma as suas responsabilidades. Vila Real e todo o Interior não podem ser esquecidos. A distribuição de imprensa é um serviço básico numa sociedade democrática e não pode estar dependente de critérios meramente económicos”, reforçou. E concluiu que o município se manterá “vigilante e disponível para colaborar com as entidades envolvidas, defendendo sempre os interesses dos vila-realenses e garantindo que o direito à informação não seja posto em causa”. Em comunicado, a Vasp referiu que "atravessa, neste momento, uma situação financeira particularmente exigente, resultante da continuada quebra das vendas de imprensa e do aumento significativo dos custos operacionais, que colocam sob forte pressão a sustentabilidade da atual cobertura de distribuição de imprensa diária", no dia em que o Correio da Manhã noticiou que há "oito distritos em risco de ficarem sem jornais a partir de janeiro". Também na quinta-feira, o ministro da Presidência afirmou que qualquer solução pública que ajude a assegurar a distribuição de imprensa no território nacional implicará sempre “mecanismos concorrenciais” e não passar cheques a uma empresa em concreto. Para o Sindicato dos Jornalistas, “a medida anunciada, que entrará em vigor já no início de 2026, terá um impacto imediato no acesso à informação de várias regiões, especificamente no interior raiano”, salientando que esta decisão “não afeta apenas o acesso à informação por parte da população, mas também compromete gravemente a estabilidade e os direitos dos jornalistas que trabalham no setor”.

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Autarca de Bragança quer que Governo financie Vasp para garantir jornais no distrito

A presidente da câmara de Bragança defendeu, hoje, que o Governo deve tomar medidas, impedindo uma redução da distribuição de jornais no distrito de Bragança, anunciada pela Vasp, com vista a assegurar a “informação” e “democracia”. “É algo que não deve mesmo acontecer. Percebo que do ponto de vista financeiro e económico não seja rentável, mas há matérias em que é preciso assegurar a solidariedade territorial, o acesso à informação, que é também num garante e um pilar da democracia, e, por isso, o Estado português tem a obrigação de fazer as compensações necessárias para que esta distribuição continue a ser feita”, afirmou a autarca, Isabel Ferreira, em declarações à Lusa. A administração da Vasp informou hoje que está a avaliar a necessidade de fazer ajustamentos na distribuição diária de jornais nos distritos de Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança. Em comunicado, a Vasp refere que "atravessa, neste momento, uma situação financeira particularmente exigente, resultante da continuada quebra das vendas de imprensa e do aumento significativo dos custos operacionais, que colocam sob forte pressão a sustentabilidade da atual cobertura de distribuição de imprensa diária". Esta conjuntura "tem impacto direto na viabilidade da distribuição diária de imprensa em pontos de venda, sobretudo nas regiões do interior do país, obrigando a empresa a reavaliar o seu modelo operativo e logístico", adianta a Vasp – Distribuição e Logística, no dia em que o Correio da Manhã noticia que há "oito distritos em risco de ficarem sem jornais a partir de janeiro". De acordo com a presidente do município de Bragança, “mesmo que haja uma única pessoa num determinado território, essa pessoa tem o direito de ter acesso a essa informação”. Por isso, entende que o papel do Estado é garantir que há “equidade”, com “medidas próprias”, subsidiando territórios como o do Interior. “Se o critério for a densidade populacional para validar a viabilidade do investimento, então nós vamos sempre ser perdedores, porque é uma pescadinha de rabo na boca. Não podemos utilizar esse tipo de critério, pelo contrário, temos de fazer investimentos no interior para que esses investimentos fomentem outros investimentos a seguir”, defendeu. Já em 2024, a Vasp tinha anunciado que poderia deixar de fazer a distribuição em vários concelhos do país, nomeadamente em Vimioso e Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança. No entanto, em outubro do ano passado, o Governo fez um acordo com a Vasp e anunciou que iria lançar um concurso público para garantir a distribuição dos jornais. Em fevereiro deste ano, o concurso em causa ainda estava a ser ultimado. O problema mantém-se e, embora Isabel Ferreira considere que o concelho de Bragança não seja prejudicado, mostrou-se solidária com os restantes municípios do distrito.Foto: AP

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Mogadouro investe cerca de 932 mil euros na proteção civil

O município de Mogadouro viu aprovada uma verba de cerca de 932 mil euros de fundos comunitários que permitirão construir uma Unidade Local de Formação para Agentes de Proteção Civil e requalificar o quartel dos bombeiros voluntários, foi hoje divulgado. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Mogadouro (PSD), António Pimentel, explicou que será ainda possível executar vários projetos no âmbito da proteção civil e melhoramento de equipamentos, nomeadamente a recuperação da pista do Aeródromo Municipal. “Esta verba será destinada aos bombeiros para obras de retificação do quartel e para a Unidade de Formação de Agente da Proteção Civil, um equipamento, para o qual o município já havia cedido em terreno nas imediações desta cidade. No que respeita à autarquia, ficou apenas uma verba residual”, indicou o autarca do distrito de Bragança. Do resumo da candidatura a fundos 2030, a que Lusa teve acesso, destaca-se a realização de empreitada para a requalificação e ampliação do quartel da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Mogadouro, com uma dotação de 493 mil euros “A operação visa colmatar a atual inexistência e desadequação de áreas, bem como a falta de condições de operacionalidade do atual quartel dos Bombeiros Voluntários de Mogadouro, contribuindo para a mitigação das consequências resultantes das alterações climáticas, aumentando a segurança territorial e o nível de resiliência a eventos extremos, reforçando a capacitação da associação com os meios infraestruturais que permitam uma ação mais eficaz e eficiente na redução de riscos e na proteção de pessoas e bens”, pode ler-se. Haverá ainda uma empreitada para a construção da Unidade Local de Formação para Agentes de Proteção Civil, que tem uma dotação de cerca de 339 mil euros. “Esta iniciativa visa dotar os meios de proteção civil distritais de um espaço próprio e específico para a realização de ações de formação, ou treinos operacionais (…) contribuindo para aumentar a segurança territorial e o nível de resiliência a eventos extremos, reforçando a capacitação dos meios humanos que permitam uma atuação mais eficaz e eficiente na redução de riscos e na proteção de pessoas e bens”, acrescenta a mesma fonte. “Estas são intervenções que os bombeiros de Mogadouro há muito tempo vinham solicitando à autarquia”, destacou António Pimentel. Já da responsabilidade da autarquia de Mogadouro fica a recuperação da pista do Aeródromo Municipal e a aquisição de uma viatura todo o terreno (já em operação) para reforço da capacidade de resposta às alterações climáticas e combate e prevenção de incêndios rurais, onde serão investidos 100 mil euros. Segundo o autarca de Mogadouro, estas ações estão integradas no quadro de investimentos prioritários da Comunidade Intermunicipal (CIM) das Terras de Trás -os- Montes, sob gestão da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). Foto: AP

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Detido suspeito de balear e ferir homem em bairro da cidade da Régua

Um jovem de 21 anos foi detido pela suspeita de ter baleado e ferido um homem em setembro, num bairro social do Peso da Régua, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real. A PJ explicou, em comunicado, que o detido é suspeito do crime de tentativa de homicídio, que aconteceu pelas 19:00 do dia 12 de setembro, no bairro das Alagoas, também conhecido como o bairro Verde, na cidade da Régua. Segundo a Judiciária, o arguido ter-se-á munido “de uma arma fogo e disparou em direção à vítima, um homem com 37 anos, que necessitou de internamento hospitalar”. “Na origem da agressão está uma disputa de território entre famílias rivais”, aponta a PJ. O detido vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação.

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Alunos de Montalegre regressaram a casa mais cedo por causa da neve

Cerca de 600 alunos das escolas de Montalegre regressaram hoje a casa mais cedo por precaução devido à queda de neve, informou a Proteção Civil Municipal. “Tendo em consideração a análise das condições climatéricas, com possibilidade de agravamento durante as próximas horas, considera-se prudente a antecipação do transporte escolar do Agrupamento de Escolas doutor Bento da Cruz e do Centro Escolar de Montalegre”, refere o comunicado divulgado pelo município do distrito de Vila Real. Contactada pela agência Lusa, a presidente da Câmara de Montalegre, Fátima Fernandes, disse que há, no concelho, cerca de 600 alunos com necessidade de transporte e que se decidiu antecipar o regresso a casa devido à “acumulação já significativa de neve nalguns pontos” e porque as previsões apontam para "um agravamento”. “Tomámos essa decisão para acautelar qualquer situação que seja impeditiva de os alunos chegarem a casa no tempo devido e por conselho dos agentes de Proteção Civil que estão no terreno, designadamente os bombeiros de Montalegre”, afirmou a autarca. Fátima Fernandes disse que, neste momento, as condições meteorológicas que se fizerem sentir durante a noite é que vão determinar se quarta-feira há aulas. Por volta das 06:00 de quarta-feira, serão verificadas as condições das vias. Se houver queda de neve durante a noite, serão acionados os limpa-neves e outras máquinas para limpeza das vias, bem como se procederá também ao espalhamento sal. “Para que, por volta das 08:00, 09:00, como é habitual, estarem as estradas todas transitáveis. De qualquer modo, quando há estas ocorrências, aquilo que fazemos é estarmos atentos a qualquer alteração, seja para resolver no terreno e acautelar a mobilidade, seja para retomar a mobilidade da circulação”, explicou. Segundo a GNR de Vila Real, pelas 17:50 o único condicionamento registado no distrito estava relacionado com a via da direita na saída do Túnel do Marão, inserido na Autoestrada 4, no sentido Amarante-Vila Real, devido à formação de gelo naquela zona. Foto: Meteo Trás-os-Montes

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Mais uma casa assaltada e uma tentativa de assalto em Macedo de Cavaleiros

Mais uma residência foi segunda-feira assaltada e outra sofreu tentativa de assalto, no concelho de Macedo de Cavaleiros, adiantou, hoje, à Lusa, o Comando Territorial da GNR de Bragança, que, nas últimas duas semanas registou 11 queixas. Desde 17 de novembro, a GNR tem registado várias queixas no concelho de Macedo de Cavaleiros (10) e Bragança (uma). Até segunda-feira, 10 casas foram assaltas e uma sofreu tentativa de assalto. O major e oficial de relações públicas da GNR de Bragança, Hernâni Martins, revelou que o furto aconteceu na aldeia de Brinço, mas ainda não foi possível apurar os prejuízos, porque a proprietária da habitação reside fora do distrito. Já a tentativa de assalto, segundo a mesma fonte, ocorreu em Sezulfe, provocando danos em duas portas exteriores da casa. Os crimes aconteceram em residências que não estão habitadas em permanência, pertencendo a pessoas que vivem noutras regiões do país ou até no estrangeiro. O Comando Territorial de Bragança está a averiguar se os furtos estão relacionados.

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Mogadouro planta 800 oliveiras para proteção contra fogos na zona industrial

O município de Mogadouro plantou 800 oliveiras na periferia da zona industrial para proteger a infraestrutura contra incêndios rurais e, ao mesmo tempo, poder produzir azeite para as cantinas da autarquia, foi hoje divulgado. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Mogadouro, António Pimentel (PSD), disse que há uma obrigação legal de proteger os perímetros industriais com espécie de flora autóctone resiliente aos incêndios rurais, e como a oliveira tem essas características foi a opção tomada. “Esta plantação está prevista na lei para a criação de áreas verdes nos perímetros industriais para evitar incêndios rurais, e como este infraestrutura tem uma área de mato e pinhal a circundá-la, considerámos a plantação de 800 oliveiras por serem resilientes ao fogo, e a terra foi trabalhada funcionando como zona tampão”, vincou o autarca do distrito de Bragança. Segundo António Pimentel, o município dispõe de cerca de quatro hectares de olival e o azeite que aqui será produzido servirá para abastecer as cantinas municipais. “Temos cerca de quatro hectares de olival novos a que juntam oliveiras centenárias que também são propriedade do município, na zona dos Lagos do rio Sabor, junto à ponte Meirinhos/Sardão. Daqui vamos produzir azeite de qualidade para abastecer as cantinas do município, havendo, assim, um duplo aproveitamento de recursos”, explicou. O projeto foi integralmente suportado financeiramente pelo município de Mogadouro e está inserido na terceira fase de alargamento da zona industrial de Mogadouro, onde foram investidos cerca de 50 mil euros para aquisição das oliveiras e na preparação do terreno. O autarca de Mogadouro não coloca de lado a criação de uma marca de azeite com a chancela do município e integrada no projeto “Origem: Mogadouro”.

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Centro de Educação Especial de Bragança com obras de mais de 1ME

O Centro de Educação Especial da Santa Casa da Misericórdia de Bragança vai ser requalificado, para melhoria da cobertura, rede elétrica e segurança contra incêndios, com obras orçadas em mais de um milhão de euros, foi hoje revelado. “As obras são para reabilitar as coberturas, o telhado, as fachadas, fazer a instalação elétrica nova, canalizações e também o sistema de segurança”, esclareceu à Lusa o provedor da instituição, Duarte Fernandes. O investimento, de 1,1 milhão de euros, mais IVA, tem financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência, após uma candidatura da Segurança Social, a proprietária do edifício. A misericórdia de Bragança tem contrato de comodato e é responsável pela manutenção do espaço desde 2013. Segundo o concurso público publicado a 25 de novembro em Diário da República, depois de atribuída a empreitada, a empresa que vencer o concurso tem um prazo de 240 para a executar. De acordo com Duarte Fernandes, as obras são “urgentes” face ao estado de degradação da infraestrutura. “É um edifício construído com materiais da época, se calhar, com 50 ou 60 anos, e hoje em dia já há materiais muito melhores ao nível do conforto térmico, isolamento, já há materiais mais eficientes. As construções também se degradam com o uso e com o tempo”, frisou. O Centro de Educação Especial tem duas respostas sociais, o lar residencial, que acolhe 68 jovens e adultos que não têm capacidade para residir no seu seio familiar, e o Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão, com o intuito de trabalhar a realização pessoal, social e funcional, com 70 pessoas.

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Chaves regressa às vitórias face a Torreense cedo reduzido a nove

O Desportivo de Chaves aproveitou hoje da melhor maneira as duas expulsões do anfitrião Torreense, na primeira parte, para regressar às vitórias na II Liga portuguesa de futebol, por 2-0, em encontro da 12.ª jornada. Golos de Reinaldo, aos 45+2 minutos, de grande penalidade, e de Roberto, aos 88, selaram a vitória dos forasteiros, num embate em que Stopira, aos 15, e André Simões, aos 45+8, viram o vermelho direto e deixaram a equipa da casa reduzida a nove unidades. Com este triunfo, o Desportivo de Chaves subiu, provisoriamente, ao quarto lugar, com 20 pontos, os mesmos do Torreense, que caiu, para já, no quinto posto. A primeira parte foi recheada de incidências, com duas expulsões para jogadores do Torreense, dois penáltis para o Chaves, um deles concretizado por Reinaldo, e um golo anulado à formação da zona Oeste. Logo ao quarto de hora, o Torreense seria penalizado com um penálti, após um passe errado na saída de bola, por braço na bola de Stopira, após remate de Milovanovic na direção da baliza. O capitão da formação de Torres Vedras acabou expulso, com vermelho direto, mas o guarda-redes Lucas Paes impediu que o Desportivo de Chaves ganhasse vantagem, defendendo o remate do avançado sérvio Milovanovic. Com a expulsão do central cabo-verdiano, o técnico Vítor Martins foi obrigado a reformular a defesa, fazendo entrar Pité e sacrificando Zohi. Mesmo reduzido a 10 elementos o Torreense esteve perto de ganhar vantagem, aos 27 minutos, após remate de pé direito de Guilherme Liberato, anulado por fora de jogo de Danny Jean. O guarda-redes Lucas Paes voltou a segurar o ‘nulo’ nas duas vezes em que os adversários surgiram isolados, travando primeiro um remate de Milovanovic e depois de Wellington. No entanto, no período de compensação da primeira parte, o guardião do Torreense já não conseguiu defender nova grande penalidade, marcada por Reinaldo (terceiro golo na prova), por falta de David Bruno sobre o extremo flaviense. Como se não bastasse, ainda nos descontos, o árbitro António Nobre voltou a mostrar mais um cartão vermelho ao locais, agora a André Simões, por entrada dura sobre um adversário. O Torreense, com nove, foi conseguindo contrariar as adversidades, e quase foi premiado com o empate, mas a formação orientada por Filipe Martins acabou por selar o triunfo perto do fim, com um golo de cabeça do avançado Roberto, o quinto na competição, acorrendo a um cruzamento de Kiko. Jogo no Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras. Torreense – Desportivo de Chaves, 0-2. Ao intervalo: 0-1. Marcadores: 0-1, Reinaldo, 45+2 minutos (grande penalidade). 0-2, Roberto, 88. Equipas: - Torreense: Lucas Paes, David Bruno (Seydi, 64), Diadié, Stopira, Javi Vázquez, Guilherme Liberato (Agbor, 79), André Simões, Arnau Casas, Dany Jean (Arielson, 64), Zohi (Pité, 24) e Pozo (Musa, 79). (Suplentes: Unai Pérez, Costinha, Musa, Pité, Seydi, Agbor, Danilo, Afonso Peixoto e Arielson). Treinador: Vítor Martins. - Desportivo de Chaves: Marko, Bruno Rodrigues, Zach, Ricardo Alves, Tiago Almeida, Pedro Pinho (Ktatau, 46), João Teixeira (Nchama, 68), Kusso (Kiko, 79), Reinaldo, Milovanovic (Roberto, 68) e Wellington (Henrique Pereira, 68). (Suplentes: Vozinha, Kiko, Carraça, Roberto, Henrique Pereira, Ktatau, Robyn Esajas, Tiago Simões e Nchama). Treinador: Filipe Martins. Árbitro: António Nobre (AF Leiria). Ação disciplinar: Cartão amarelo para Diadie (21), Pedro Pinho (21), João Teixeira (45+6), Ktatau (54), Zach (65), Kusso (76), Kiko (86) e Nchama (90+1). Cartão vermelho direto para Stopira (15) e André Simões (45+8). Assistência: 1.483 espetadores.

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Minho: Colisão faz um morto e um ferido grave
Catarina Dias superou desafios da interioridade para ser campeã do mundo de kickboxing

A engenheira civil Catarina Dias superou diversos “desafios da interioridade” e submeteu-se a “enormes sacrifícios pessoais” para se dedicar à “imensa paixão” pelo kickboxing, agora recompensada com inédito título mundial. “Sinto-me verdadeiramente realizada, porque realizei um dos meus maiores sonhos. Todo o trabalho e toda a dedicação valeram a pena. Espero que as pessoas olhem para o interior, onde temos tão poucas acessibilidades e não tantas oportunidades como outras pessoas nas grandes cidades, e conseguimos chegar”, vincou Catarina Dias. Em declarações à lusa, a atleta transmontana comentava o título de campeã mundial de kickboxing da WAKO (Associação Mundial de Organizações de Kickboxing), na categoria de -70 kg, alcançado na sexta-feira, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Aos 27 anos, a atleta de Montalegre faz diariamente cerca de 200 quilómetros para treinar no Ginásio Clube Mirandelense, no qual evolui desde os 16 anos e sente como a sua “casa”, revelando que esta paixão pelo kickboxing lhe consome seis horas diárias, tirando as três para viagens para se preparar “Basicamente, agora o kickboxing é o meu segundo trabalho. É um ‘hobby’ que também dá muito trabalho e exige muitas horas diárias e muitos sacrifícios. É tudo uma questão de gerir o meu dia. Tenho o trabalho para me sustentar e o desporto para alimentar o meu sonho”, sublinhou. Nos Emirados Árabes Unidos teve uma dificuldade acrescida, já que deixou Montalegre com dois graus celsius negativos e competiu em Abu Dhabi com temperaturas superiores a 30, além dos “desafios” com a adaptação à alimentação. “Saímos de temperaturas negativas para altíssimas. O corpo sofre um abola muito grande, porque tem de se habituar em dois ou três dias. Também ao fuso horário, pois nos Emirados Árabes Unidos são quatro horas mais tarde. Depois é o primeiro combate, pois não sabemos como vamos estar, reagir, como nos vamos sentir no ringue. A partir daí, as coisas começam a fluir e habituamo-nos a esse ritmo”, confessa. O ouro no Campeonato do Mundo segue-se ao título nos Jogos Mundiais de 2025, um feito que coloca a atleta transmontana num outro patamar, esperando que os seus êxitos façam as autoridades “olharem mais para o interior e as suas dificuldades”, garantindo que, em diversas modalidades, há atletas que não conseguem impor o seu potencial devido às dificuldades na preparação. Catarina Dias encontra impossíveis no horizonte, pelo que, apesar dos 27 anos, não coloca de parte o sonho olímpico caso o kickboxing faça parte do programa dos Jogos em 2032, em Brisbane, na Austrália. “A carreira no kickboxing vai mais ou menos até aos 35 anos. Tudo começa por alguém e se conseguir ser uma inspiração para as outras mulheres… Há algo que nos destaca, principalmente no interior, porque somos muito resilientes. O interior molda-nos a sermos mais fortes, mais independentes, a viver na dificuldade e com poucos recursos”, ilustrou. Catarina Dias sagrou-se campeã do mundo em -70 kg, na sexta-feira, já depois de Sofia Oliveira, do Desportivo de Guimarães ter arrebatado o título em -60 kg. Além dos dois títulos mundiais, a representação portuguesa nos Emirados Árabes Unidos rendeu mais três medalhas de bronze por Cátia Batista, em seniores, e Emanuel Cortes e Nuno Lopes, ambos na categoria de veteranos.*** Rui Barbosa Batista, da agência Lusa ***

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IPB vai estudar possíveis alterações climáticas no Parque Natural de Montesinho

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai estudar a emissão de dióxido de carbono e as possíveis alterações climáticas no Parque Natural de Montesinho, através de vários equipamentos que vai adquirir, adiantou, hoje, o presidente da instituição. Esta quinta-feira, o IPB abriu concurso público, no valor de mais de 122 mil euros, para a compra de material que vai ser instalado no alto da Serra de Montesinho, em pleno Parque Natural de Montesinho, com o intuito de “observar aspetos ambientais relacionados com as alterações climáticas”. “Estes equipamentos permitirão observar com grande precisão e rigor, parâmetros que têm a ver com os fluxos de dióxido de carbono (CO2), que é o fator mais diretamente relacionado com as alterações climáticas, e perceber se o Parque Natural de Montesinho está a contribuir, positivamente ou negativamente, para as alterações climáticas. Permitirá também avaliar com rigor parâmetros que têm a ver com a radiação solar”, explicou, à Lusa, o presidente do IPB, Orlando Rodrigues. Todo o trabalho de recolha e análise de dados, com fins científicos, será desenvolvido por investigadores do politécnico de Bragança, e começará já no próximo ano, de forma “permanente”. “Desta forma, o Parque Natural de Montesinho pretende afirmar-se como um ponto importante de recolha de informação científica, nesta área da observação das alterações climáticas, que seja também uma referência mundial nesse nível, e que isso possa permitir atrair investigadores e conhecimento à área do parque”, frisou Orlando Rodrigues. Este projeto, com financiamento do Programa Operacional Norte 2030, vai ao encontro de um dos mais reclamados projetos para a Serra de Montesinho, a transformação do antigo abrigo da Lama Grande no Observatório de Montesinho-Dionísio Gonçalves. Em junho de 2020, foi assinado um protocolo, para a criação deste observatório, entre o Instituto de Conservação da Natureza e Floresta, o Centro de Investigação de Montanha do IPB, o Laboratório Colaborativo Montanhas de Investigação e o Turismo de Portugal. O objetivo seria requalificar o antigo abrigo da Lama Grande, que está ao abandono, para estudar as alterações climáticas em zonas de montanha e também serviria para albergue a investigadores. O projeto continua por concretizar. “Não há nenhuma novidade. Esperemos que se possa avançar no futuro”, disse Orlando Rodrigues, explicando que, para já, não há financiamento para o efeito. O presidente do IPB realçou ainda que enquanto não é feita a requalificação do espaço, pretendem avançar com o estudo científico, através da compra do equipamento.Fotografias: António Pereira

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Autarcas do Baixo Sabor mais otimistas quanto à cobrança das rendas das barragens

Os autarcas dos quatro concelhos do Baixo Sabor mostraram-se hoje “mais otimistas” quanto ao pagamento das rendas resultantes da ocupação das albufeiras das barragens existentes no território, após uma reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Energia. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor (AMBS), Eduardo Tavares, disse que, depois da homologação de um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) pela ministra do Ambiente, cabe ao secretário de Estado Adjunto e da Energia fazer cumprir o Decreto-lei que define o pagamento de rendas pela ocupação e utilização do território pelas albufeiras das barragens, o que deixa os autarcas mais otimistas. “Em causa está o Decreto-Lei 424/83 que define que os pagamentos das rendas das barragens aos municípios sejam atualizados. O senhor secretário de Estado da Energia [Jean Barroca] comprometeu-se que vai diligenciar junto da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) para que esta entidade proceda à atualização das rendas”, vincou o também presidente da câmara de Alfândega da Fé (PS). Segundo Eduardo Tavares, não passa pela cabeça dos quatro autarcas da região do Baixo Sabor que o Governo não faça cumprir a lei da atualização das rendas porque, caso contrário, “os municípios têm preparada uma ação administrativa com pedido de práticas de condutas legalmente devidas e um pedido de indemnização pela omissão destas condutas”. De acordo com os autarcas, após a reunião tida hoje em Lisboa, “o secretário de Estado da Energia e a ERSE estão obrigados por lei a atualizar anualmente os coeficientes da renda devida pela EDP aos municípios, no entanto, desde 2012 optaram deliberadamente por não os atualizar”. “Sabemos o caminho que temos de fazer em defesa das nossas populações, e reclamamos todos os valores das rendas em atraso e a sua atualização. Mas, parece-nos que a mensagem que o secretário de Estado da Energia nos deixou é que vai dar continuidade a este processo com atualização dos coeficientes existentes na fórmula para o pagamento das rendas por parte das concessionárias”, destacou Eduardo Tavares. Segundo a AMBS, desde 2008 que há 9,2 milhões de euros de obrigações legais e contratuais não cumpridas, referentes a rendas e medidas compensatórias pela construção do aproveitamento hidroelétrico do Baixo Sabor. De acordo com os autarcas, com base no “processo nº 6/24 e através do parecer n.º 24/2024, homologado em meados deste ano pela ministra do Ambiente e Energia, por via de despacho, a PGR veio dar razão aos argumentos legais que estão na base da posição dos municípios de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Torre de Moncorvo no diferendo que os opõe à EDP e à Movhera, que desde de 2020 é a concessionária do aproveitamento hidroelétrico do Baixo Sabor”. O parecer da PGR “já foi homologado pela ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e agora a posição oficial do Governo está vinculada a este documento”, afirma a associação. Os autarcas do Baixo Sabor, como é caso de Torre de Moncorvo, através do presidente da Câmara José Meneses, reiteram que estes montantes “são essenciais para executar projetos do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável dos Lagos do Sabor, fundamentais para combater a desertificação e criar condições de fixação de população através do turismo, da mobilidade e do apoio ao empreendedorismo local”. “ Importante agora é que daqui para a frente o valor das rendas seja atualizado e depois, quanto ao que está para trás, haverá diligências junto das concessionárias do Baixo Sabor, da EDP e da Movhera, para que os municípios sejam ressarcidos dos montantes em atraso, desde 2008, e que representam mais de nove milhões de euros”, reiterou. A albufeira do Baixo Sabor estende-se ao longo de 60 quilómetros, ocupando áreas dos concelhos de Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros. As duas barragens em causa são Feiticeiro e Baixo Sabor.

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Troço da A24 reaberto após acidente com dois mortos em Chaves
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Dois mortos e quatro feridos em colisão na A24 em Chaves
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Dois mortos e quatro feridos em acidente na A24 em Chaves
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Colisão brutal perto de Chaves faz dois mortos e quatro feridos
Município de Bragança aumenta fatura da água devido a prejuízo e PSD critica

O município de Bragança determinou hoje, em reunião de câmara, que vai aumentar as tarifas da fatura da água, no próximo ano, face aos avisos da entidade reguladora e aos prejuízos dos anteriores executivos. A presidente da câmara, Isabel Ferreira, explicou, à Lusa, que foi feita “uma correção tarifária”, com um aumento de 34 cêntimos por m3 na taxa de saneamento, de 15 cêntimos por m3 na taxa de resíduos sólidos e 22,5 cêntimos por m3 na taxa da água, mas que considera “essencial”. A título de exemplo, a autarca adiantou que uma família que pague uma fatura de 25 euros, passará a pagar 25,72 euros. Isabel Ferreira salientou que esta medida faz parte de uma “gestão prudente” e garantiu que famílias carenciadas e numerosas não serão abrangidas. “Existe um parecer da ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos) que recomenda a atualização destes valores, sobretudo porque nós temos um prejuízo muito significativo”, afirmou a autarca, adiantando que o prejuízo, que se vem “acentuando e acumulando” ao longo dos últimos mandatos, ultrapassa os 730 mil euros. De acordo com Isabel Ferreira, os anteriores executivos ignoraram os avisos da ERSAR, para a atualização das taxas, assumindo “uma gestão de risco e que hoje tem consequências”. A atualização dos tarifários dos serviços de águas e resíduos foi discutida na reunião de câmara de hoje. A medida não foi consensual, contando com os votos contra dos dois vereadores do PSD. Em declarações à Lusa, a vereadora do PSD, Ana Soares, salientou que estes aumentos vão ter um grande impacto na fatura da água e, consequentemente, na carteira dos brigantinos. “É uma decisão política que é olhada com lógica meramente financeira, quando o que estão em causa são diretos humanos básicos, de um serviço público e essencial como todos nós compreendemos”, afirmou. Segundo a vereadora sem pelouros, o anterior executivo liderado pelo PSD “assumiu sempre o prejuízo global dos três serviços– cerca de 700.000 euros/ano- precisamente porque entendia que a função de um município é garantir justiça e coesão social”. “A água não pode ser transformada num negócio, nem pode ser gerida como se de um negócio se tratasse. Quando os modelos de gestão colocam os números e a aritmética acima das pessoas, nós consideramos que estão a falhar no seu propósito mais digno, que é o serviço público”, vincou Ana Soares. Confrontada com o executivo anterior assumir o prejuízo para não aumentar a fatura da água dos brigantinos, a presidente da câmara de Bragança esclareceu que no próximo ano os pareceres da ERSAR serão “vinculativos” e “se nada for feito agora, a própria entidade irá impor estes aumentos tarifários muito superiores e com impacto direto nas famílias e empresas”. “Queremos proteger os munícipes de cenários muito mais penalizadores no futuro. Estamos a propor uma atualização tarifária gradual e com critério, que vai garantir uma estabilidade no médio prazo, vai cumprir as regras regulatórias, vai evitar aumentos forçados e abruptos no futuro e vai defender os interesses das famílias e empresas locais”, rematou.Foto: Antonio Pereira

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Nova Escola de Saúde do IPB começa a ser construída em dezembro

A nova Escola de Saúde do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai começar a ser construída em dezembro, revelou, hoje, à Lusa, o presidente da instituição. Segundo o presidente do IPB, Orlando Rodrigues, a obra, avaliada em quase 12 milhões de euros, já está adjudicada e começa em dezembro, estimando-se um prazo de execução de dois anos. “Espera-se que as obras iniciem no início de dezembro, a instalação do estaleiro por volta do dia 9 [de dezembro] e, portanto, o início das obras por essa altura. Entretanto, a câmara já tinha aprovado a doação de um pavilhão e área envolvente onde as obras ocorrerão, fez-se essa escritura e está tudo encaminhado”, adiantou à Lusa Orlando Rodrigues. A nova escola ficará num terreno próximo do hospital de Bragança, com o intuito de haver “uma relação muito próxima” com a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste e, ainda, “um reforço da parceria, uma colaboração na investigação e na formação qualificada”. A atual Escola de Saúde do IPB foi construída há mais de cinco décadas, para acolher uma média de 300 estudantes na área da enfermagem. Atualmente, o politécnico já tem cerca de 2.000 alunos que, além de enfermagem, frequentam outros cursos na área da saúde, como Dietética e Gerontologia. Face ao elevado número de alunos, o edifício deixou de ter capacidade e os jovens passaram a ter aulas também noutras escolas do IPB, nomeadamente na Escola Agrária e na Escola de Tecnologia e Gestão. “Se não fosse assim, seria impossível desenvolver todas as atividades que a Escola de Saúde desenvolve”, afirmou. Há vários anos que a construção de uma nova escola tem sido reclamada pelo Instituto Politécnico de Bragança e até pelos próprios alunos, que já fizeram vários protestos nesse sentido, mas a falta de financiamento foi um entrave. Atualmente, a obra tem apenas financiamento de três milhões de euros do Programa Operacional Norte 2030. Grande parte da empreitada vai ser suportada com fundos próprios do IPB, embora o presidente da instituição tenha admitido que irá tentar obter mais financiamento externo. Depois de construído o novo edifício, existem já algumas ideias para manter em funcionamento a antiga escola. “Uma possibilidade é continuar como espaço de investigação, outra possibilidade é ceder à ULS”, disse. A Escola de Saúde do IPB foi construída em 1973 e tem vindo a ser alvo de algumas intervenções, nomeadamente ao nível energético, no entanto, já não é suficiente para o número de estudantes e atividades que são desenvolvidas nesta área.

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Menir da Pedra d’Anta em Ribeira de Pena pode ser monumento de interesse público

O instituto do Património Cultural quer classificar como monumento de interesse público o menir megalítico da Pedra d’Anta, em Alvadia, concelho de Ribeira de Pena, segundo o Diário da República (DR) de hoje. O anúncio publicado em DR, refere que o presidente do conselho diretivo do Património Cultural – Instituto Público, João Soalheiro, propôs ao secretário de Estado da Cultura a classificação do menir da Pedra d’Anta, no distrito de Vila Real, como monumento de interesse público. “É mais um património que nós validamos para o nosso território, para o nosso concelho, e estamos satisfeitos pelo reconhecimento”, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Ribeira de Pena, João Noronha. O autarca adiantou que esta classificação pode ajudar a potenciar o menir como mais uma atração turística deste município. O menir é uma estrutura megalítica, com mais de quatro metros de comprimento e um conjunto de gravuras rupestres nas faces, estando classificado como possível estátua-menir. Está localizado nas proximidades da aldeia de Alvadia, numa zona aplanada da Serra do Alvão. Em 2022, o município repôs o menir no seu lugar original, após ter sido removido para restauro, numa iniciativa que se realizou no âmbito das contrapartidas da construção da barragem de Daivões, integrada no Sistema Eletroprodutor do Tâmega da empresa espanhola Iberdrola. A proposta do Património Cultural foi fundamentada num parecer da secção especializada permanente do Património Arquitetónico, Arqueológico e Imaterial do conselho nacional de Cultura de 10 de dezembro de 2024. Decorre agora um período de consulta pública de 30 dias, devendo, depois, a Unidade de Cultura da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) pronunciar-se no prazo de 15 dias úteis.

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MP investiga assinaturas em lista independente em Boticas
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MP investiga alegadas falsas assinaturas na lista independente em Boticas
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UTAD assinala 50 anos de Ensino Superior em Vila Real

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) assinala, no próximo dia 2 de dezembro, um momento de especial significado para a instituição, para a cidade de Vila Real e para toda a região: a celebração dos 50 anos do início do ensino superior em Vila Real. Em 1975 teve início o primeiro ano letivo do então Instituto Politécnico de Vila Real (IPVR), que acolheu os primeiros 40 estudantes. A primeira aula, lecionada por José Torres Pereira, que viria mais tarde a ser Reitor da Universidade, decorreu no salão do Quartel dos Bombeiros Voluntários da Cruz Verde. Assim, no dia 2 de dezembro, a sessão comemorativa, que terá lugar no átrio do edifício da Reitoria (16h), contará com intervenções do Reitor da UTAD, Professor Jorge Ventura, e do Presidente da AAUTAD, Fernando Gonçalves. Seguem-se as intervenções de Eduardo Rosa, Lucinda Rodrigues e F. Bianchi de Aguiar, que trarão testemunhos e perspetivas sobre este percurso de cinco décadas.O programa termina, no Jardim da Reitoria, com o descerramento de uma placa comemorativa dos 50 anos do ensino superior em Vila Real, momento que simboliza a continuidade de uma missão académica que honra o passado e projeta o futuro da UTAD.50 anos de história de ensino superiorA história da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) começa na década de 1970, num período de afirmação e expansão do ensino superior em Portugal, marcado pelo debate nacional sobre a criação de novos politécnicos e universidades. Nesse contexto, a 19 de dezembro de 1972, o então Ministro da Educação Nacional, Veiga Simão, anunciou a instalação de um Instituto Politécnico em Vila Real, juntamente com a criação de três novas universidades, um instituto universitário e diversas escolas superiores. O IPVR viria a ser oficialmente criado em 1973 pelo Decreto-Lei n.º 402/73, de 11 de agosto, depois de vários anos de trabalho da Comissão Instaladora. A nova instituição rapidamente gerou entusiasmo e expectativa na região, respondendo à necessidade crescente de formação qualificada e ao desejo de desenvolvimento económico e social de Trás-os-Montes e Alto Douro.Em Vila Real, a imprensa local e as “forças vivas” da cidade tiveram um papel determinante na mobilização popular em defesa da instalação do projeto educativo. A manifestação realizada em 2 de março de 1974, dia da tomada de posse da Comissão Instaladora do IPVR, levou comerciantes, trabalhadores e muitos cidadãos a sair à rua, reivindicando uma instituição de ensino superior que contribuísse para o progresso da região. O primeiro ano letivo iniciou-se a 2 de dezembro de 1975, com os cursos de bacharelato em Produção Vegetal, Produção Animal e Produção Florestal. As aulas decorreram provisoriamente no salão do Quartel dos Bombeiros Voluntários da Cruz Verde, simbolizando o início de um percurso que transformaria profundamente o panorama educativo da região. O diálogo entre responsáveis locais, estudantes e o Governo reforçou, entretanto, a necessidade de evoluir para um modelo universitário capaz de responder às exigências do desenvolvimento regional. Assim, em 1979, o IPVR foi elevado a Instituto Universitário de Trás-os-Montes e Alto Douro (IUTAD), ampliando a sua oferta formativa, intensificando a atividade científica e fortalecendo a ligação ao território. A instituição foi oficialmente reconhecida como Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) a 22 de março de 1986, um marco que valorizou e consolidou mais de uma década de trabalho académico, científico e comunitário. Cinco décadas depois, a UTAD mantém vivo o seu compromisso com Trás-os-Montes e Alto Douro, prosseguindo a missão de produzir conhecimento, formar profissionais qualificados e promover a inovação, sempre em estreita ligação com a região e com o país.Foto: AP

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