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Terça-feira, Novembro 11

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Diário de Trás-os-Montes

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Autarca de Carrazeda de Ansiães é o novo presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro

O presidente da câmara de Carrazeda de Ansiães, o social-democrata João Gonçalves, foi eleito, hoje, por unanimidade, presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro, substituindo Luís Machado, ex-autarca de Santa Marta de Penaguião. João Gonçalves era vice-presidente da CIM Douro no último ano e meio e, em declarações à Lusa, adiantou que se decidiu candidatar com o intuito de “continuar a afirmar conjuntamente a comunidade intermunicipal como uma entidade importantíssima”. “Além do conhecimento e experiencia que fomos adquirindo, sentimos o apoio de alguns colegas para continuar a dar o contributo na direção e, por isso mesmo, propus-me para presidente, com entusiasmo, para continuar a afirma conjuntamente a comunidade como uma entidade importantíssima”, vincou. O novo presidente da CIM acrescentou ainda que terá como objetivo executar as competências da comunidade intermunicipal, mas também “trabalhar junto dos municípios, mas para afirmar a região, quer em Portugal, quer lá fora”. Os vice-presidentes são agora Paulo Figueiredo, presidente da câmara de Moimenta da Beira, e Mário Artur Lopes, presidente da câmara de Murça. Luís Machado deixa de ser o presidente da comunidade intermunicipal, uma vez que também já não é autarca de Santa Marta de Penaguião, por ter atingido o limite máximo de mandatos autárquicos. A CIM Douro é composta por 19 municípios, Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real.

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Movimento Não às Minas – Montalegre reforça oposição à exploração na Borralha

O Movimento Não às Minas – Montalegre reforçou hoje a oposição à exploração na mina da Borralha, considerando que persistem “lacunas técnicas” no Estudo de Impacte Ambiental (EIA) que “impedem uma avaliação ambiental completa e fidedigna” do projeto. O EIA da mina da Borralha, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, está em consulta pública até 17 de novembro e prevê a exploração subterrânea de tungsténio numa área mineira desativada desde 1986. A decisão final da Avaliação de Impacte Ambiental é da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e está prevista para janeiro. Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, o Movimento Não às Minas – Montalegre reforçou a sua oposição à exploração na Borralha, acrescentando que a comunidade local se opõe à reabertura da mina por “preocupações ambientais, sociais e de saúde pública”. Salientou ainda que “persistem lacunas técnicas” no EIA que “impedem uma avaliação ambiental completa e fidedigna”. A empresa Minerália assinou um contrato de concessão com o Estado em 2021 para a exploração mineira subterrânea na Borralha. É nesse âmbito que está em consulta pública o EIA da mina da Borralha, desde 7 de outubro e até 17 de novembro, durante 41 dias, tendo sido submetidas, até às 10:30 de hoje, 179 participações através do portal Participa. As minas da Borralha abriram em 1903, encerraram em 1986 e chegaram a ser um dos principais centros mineiros de exploração de volfrâmio em Portugal. A empresa quer explorar tungsténio e, adicionalmente, produzir concentrados de cobre e de estanho numa área que tem como aldeias mais próximas a Borralha, Caniçó e Paredes de Salto. De acordo com o resumo não técnico, a Minerália – Minas, Geotecnia e Construções Lda. propõe uma exploração subterrânea, durante um período de 15 anos. O movimento contextualizou que a mina da Borralha se situa na freguesia de Salto, a dois quilómetros da barragem de Venda Nova, integrada no sistema hidrográfico do rio Cávado e Rabagão que abastece de água potável milhares de pessoas do Norte do país. Localiza-se ainda, acrescentou, a cerca de seis quilómetros dos limites do Parque Nacional Peneda Gerês, em plena Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés e é parte integrante do Barroso classificado como Património Agrícola Mundial. Na semana passada, a APA realizou ‘online’ uma sessão de esclarecimentos sobre o projeto. O movimento considerou que a “sessão evidenciou graves incongruências entre o EIA, as declarações do promotor e as observações técnicas e sociais locais”, destacando a “falta de dados sobre metais radioativos e risco radiológico, contradições quanto ao modelo de exploração (subterrâneo ou híbrido), fragilidades nos estudos de segurança e estabilidade estrutural das galerias antigas, a ausência de metodologia transparente no estudo sociológico e a falta de confiança da população e entidades locais no processo”. De acordo com esta organização que se opõe à exploração mineira, durante a sessão a empresa terá garantido que “irá limpar todo o passivo ambiental atualmente existente antes da ativação e tratar todos os resíduos durante a exploração mineira, salvaguardando os recursos hídricos”, no entanto, segundo o movimento, está a ser “planeada uma nova área de resíduos de 12 hectares, o que levanta a questão de como o problema de resíduos ‘é resolvido’". Uma outra preocupação é a desocupação de habitações na área próxima à mina e os impactes no lobo-ibérico. O movimento apelou ainda à participação na consulta pública em curso do EIA que foi inicialmente considerado “não conforme” e complementado posteriormente. No verão de 2021 realizou-se uma marcha lenta de protesto contra a exploração na Borralha e, em 2024, a associação Povo e Natureza do Barroso alertou que as sondagens estavam a decorrer em terrenos alegadamente poluídos por metais pesados, acusação classificada como falsa pela Minerália.

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Aguiar-Branco visita hoje o distrito de Bragança em mais um “Parlamento próximo”

O presidente da Assembleia da República visita hoje o distrito de Bragança, em mais uma edição da sua iniciativa “Parlamento próximo”, durante a qual estará acompanhado pelos três deputados eleitos por este círculo eleitoral. Esta iniciativa, denominada “Parlamento próximo”, foi lançada por José Pedro Aguiar-Branco na anterior legislatura e tem como objetivo aproximar a Assembleia da República enquanto órgão de soberania das atividades e questões de organismos representantes da sociedade civil em cada região do país. Até agora, o “Parlamento próximo” já se realizou nos distritos de Vila Real, Leiria, Guarda, Évora e Faro. No distrito de Bragança, ao longo do dia de hoje, José Pedro Aguiar-Branco vai reunir-se com autarcas, estudantes e organismos da sociedade civil, estando acompanhado pelos deputados Hernâni Dias e Nuno Gonçalves, ambos do PSD, e por Júlia Rodrigues do PS. Logo pelas 09:15, no Instituto Politécnico de Bragança, o presidente da Assembleia da República participa num encontro com estudantes, findo o qual estão previstas declarações à imprensa. A meio da manhã, desloca-se a Podence, no concelho de Macedo de Cavaleiros, onde visita a Casa do Careto A seguir, em Mirandela, estará num encontro com a Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APPITAD). Após o almoço, desloca-se ao Centro de Interpretação Ambiental e Recuperação Animal de Felgar (CIARA), no município de Torre de Moncorvo. José Pedro Aguiar-Branco terá como último ponto do seu programa uma reunião com os presidentes das câmaras municipais do distrito de Bragança, nos Paços do Concelho, em Vila Flôr.

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Investimento de 13ME para ampliar urgência do Hospital de Vila Real

A ampliação da urgência do Hospital de Vila Real representa um investimento de 13 milhões de euros e visa a melhoria das condições de trabalho dos profissionais e de atendimento dos doentes, foi hoje divulgado. O presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro (ULSTMAD), Ivo Oliveira, disse à agência Lusa que o investimento de 13 milhões de euros vai ser financiado a 50% pelo programa Norte 2030, no âmbito de uma candidatura recentemente aprovada. O projeto visa a ampliação da urgência e ainda uma intervenção no bloco operatório. “Uma ampliação de sete mil metros quadrados, com intervenção em dois pisos, que tem também um parque de estacionamento de cerca de 70 lugares e que vai melhorar muito os nossos circuitos, vai melhorar muito o cuidado que nós podemos prestar aos nossos doentes”, afirmou Ivo Oliveira. O presidente do conselho de administração da ULS, sediada em Vila Real, reforçou que, com este investimento “serão criadas melhores condições quer para as equipas, quer para os doentes”, possibilitando “um melhor cuidado para todos”. “Agora temos, obviamente, que desenvolver todos os esforços para que ele se concretize na prática e que seja executado dentro do tempo previsto”, referiu, acrescentando que a ULSTMAD irá desencadear de imediato todos os procedimentos necessários para a obra avançar o mais rapidamente possível. Explicou que, enquanto decorrer a empreitada, que se poderá prolongar até dois anos e se estenderá para a zona em frente à urgência, onde foi instalado o espaço destinado à área respiratória da covid-19, o serviço de urgência estará a funcionar nos “moldes atuais”. “É uma ampliação para um espaço totalmente novo, é um edifício novo que vai nascer de raiz em frente à atual urgência”, apontou, sublinhando que não “haverá constrangimentos de maior”. A obra será faseada e, depois de concluído o novo espaço, será feita uma intervenção na zona ocupada atualmente pelo serviço de urgência. Ivo Oliveira disse ainda que a ULS tem em curso um investimento global de 20 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que incluem, entre outros, o Centro Diagnóstico de Intervenção Cardiovascular, a reabilitação da área da pedopsiquiatria e saúde mental, bem como a reabilitação dos internamentos. “É, de facto, um volume de obra muito considerável, e este será ainda mais um investimento a crescer, mas que de facto nos deixa muito satisfeitos, porque é a maneira de nos continuarmos a diferenciar, continuarmos a crescer e continuarmos a cumprir a nossa missão de prestar cuidados de saúde com qualidade e atempadamente aos nossos utentes, evitando a deslocação para o litoral”, realçou. Criada em 2024, a ULSTMAD integra 23 centros de saúde e três unidades hospitalares (Vila Real, Chaves e Lamego), que dão resposta a 369 mil habitantes.Foto: António Pereira

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FC Porto B alcança triunfo inédito e agrava crise do Desportivo de Chaves

O FC Porto B venceu hoje o Desportivo de Chaves, por 1-0, em encontro a contar para a 11.ª jornada da II Liga portuguesa de futebol, com Domingos Andrade a oferecer o triunfo inédito aos ‘dragões’. O único golo da partida surgiu aos 41 minutos, de um remate bem colocado de Domingos Andrade que Vozinha não conseguiu travar, apesar do esforço. Com esta vitória, a segunda da época 2025/26, o FC Porto B soma agora oito pontos, mas mantém-se no 18.º e último posto, enquanto o Desportivo de Chaves, oitavo classificado, com 13 pontos, mas menos um jogo, somou a terceira derrota consecutiva no campeonato. A partida começou a baixo ritmo e sem grande história até aos 10 minutos, altura em que o Desportivo de Chaves tomou as rédeas do jogo e ‘empurrou’ o FC Porto B para o último terço do relvado, com construções estudadas e lances coletivos, mas com pouco critério nas finalizações. Apesar da insistência dos transmontanos, os visitantes foram mais eficazes e inauguraram o marcador aos 41 minutos: Domingos Andrade tirou proveito de uma bola perdida no corredor central, encheu o pé e rematou a contar. Vozinha ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar o golo do internacional angolano. Depois de uma primeira parte equilibrada, o arranque da etapa complementar ficou marcado por disputa intensa de duelos, várias faltas e distribuição de cartões amarelos, o que obrigou os treinadores das duas equipas a substituir elementos logo aos 60 minutos. Acalmados os ânimos, o Desportivo de Chaves demonstrou superioridade, com mais posse de bola e mais oportunidades de golo, mas novamente sem finalizações felizes, não tendo conseguido evitar a derrota, a terceira seguida. Jogo no Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira, em Chaves. Desportivo de Chaves – FC Porto B, 0-1. Ao intervalo: 0-1. Marcador: 0-1, Domingos Andrade, 41 minutos. Equipas: - Desportivo de Chaves: Vozinha, Bruno Rodrigues, Ricardo Alves (Henrique Pereira, 79), Zach (Milovanovic, 67), Carraça, Ktatau, Pedro Pinho (João Teixeira, 60), Kiko (Kusso, 60), Wellington, Roberto e Reinaldo (Tiago Almeida, 67). (Suplentes: Marko, Milovanovic, Henrique Pereira, Tiago Almeida, Gabi, Tounkara, Kusso, Tiago Simões, João Teixeira). Treinador: Filipe Martins. - FC Porto B: João Costa, Pedro Lima, Felipe Silva, Gabi, Kaio Henrique, Kauê, Domingos Andrade, João Teixeira (Tiago Silva, 72), Yann Karamoh (André Miranda, 61), Leonardo Vonic (Melnichenko, 72) e Brayan Caicedo (Dinis Rodrigues, 90). (Suplentes: Diogo Fernandes, Melnichenko, Gonçalo Sousa, Kotaro, António Ribeiro, Tiago Silva, Luis Gomes, André Miranda, Dinis Rodrigues). Treinador: João Brandão Árbitro: Miguel Fonseca (AF Porto). Ação disciplinar: Cartão amarelo para Ricardo Alves (38), Reinaldo (48), Pedro Pinho (54), Karamoh (57), Gonçalo Sousa (70, no banco), Kusso (72), Melnichenko (86), Brayan Caicedo (90) e Wellington (90+5). Assistência: 1.258 espetadores.  Foto: GDC

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Município de Bragança vai analisar obra e financiamento do Museu da Língua Portuguesa

O município de Bragança anunciou que pediu "um apuramento rigoroso do estado de execução física e financeira" do Museu da Língua Portuguesa, que está a ser construído nos antigos silos da cidade. Num comunicado enviado à Lusa, o município adiantou que está agora a ser feito um tratamento e uma análise da averiguação do ponto de situação. "Concluído este trabalho e feita a sua análise técnica e política, o Município de Bragança prestará uma comunicação detalhada sobre a situação", rematou. O Museu da Língua Portuguesa começou a ser construído em 2021 e deveria ter ficado concluído em 2023. No entanto, a obra esteve emperrada e a empreitada chegou a ir três vezes a concurso público. O terceiro concurso foi lançado em 2022 e a empresa que ficou em segundo lugar contestou o resultado num processo judicial. Depois de dois recursos, o processo foi desbloqueado no início de 2023. Desde aí, a obra tem vindo a ser feita, mas a taxa de execução é baixa, longe de a obra estar concluída. Devido aos atrasos, a obra que inicialmente custava nove milhões de euros, ultrapassa agora os 16 milhões. Na campanha eleitoral, a candidata e agora presidente da câmara de Bragança, Isabel Ferreira, criticou o anterior executivo por ter perdido financiamento externo para investir na obra. Face ao historial da obra, o município revelou, esta sexta-feira, que devido ao Museu da Língua Portuguesa ser uma "intervenção de elevada complexidade, quer do ponto de vista técnico, quer financeiro", decidiu promover uma "análise rigorosa" ao estado da obra. O Museu da Língua Portuguesa de Bragança é um equipamento único em Portugal. Como este só existe um no Brasil. A ideia do projeto surgiu em 2009, nos colóquios da Lusofonia organizados em Bragança.Foto: António Pereira

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Militar da GNR de Mirandela detido por suspeita de se apropriar de coimas

Um militar do Comando Territorial da GNR de Bragança foi detido na quinta-feira por suspeitas de apropriação de valores de coimas de contraordenações aplicadas no âmbito do Código da Estrada, revelou hoje a Polícia Judiciária. O militar, de 45 anos, exercia funções no Destacamento Territorial de Mirandela, confirmou fonte policial à Lusa. Segundo o comunicado da PJ, o militar está fortemente indiciado pelos crimes de falsificação de documento, falsidade informática e peculato exercidas no âmbito do exercício das suas funções policiais. A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, refere que o homem "não terá procedido ao registo formal e ou terá falsificado diversos autos de contraordenação, apropriando-se de valores correspondentes a coimas pagas pelos infratores, causando prejuízo ao erário público". Por se tratar de um militar, o suspeito fica sob a alçada da GNR e será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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Homem detido em Chaves por alegado abuso sexual de sobrinha de 11 anos

A Polícia Judiciária (PJ) deteve, em Chaves, um homem pela presumível autoria de um crime de abuso sexual de uma sobrinha de 11 anos, anunciou hoje aquela força. Em comunicado, a PJ refere que o suspeito, de 56 anos, se aproveitou de um momento em que se encontrava sozinho com a vítima, “vindo a constrangê-la a ato sexuais de relevo”. A detenção ocorreu em cumprimento de mandado de detenção europeu emitido pelas autoridades de Espanha. O detido foi presente às autoridades judiciárias, tendo-lhe sido aplicada como medida de coação a prisão preventiva.

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Decisão de cobrar impostos pela venda de barragens transmontanas é "vitória" - autarcas

Os autarcas dos concelhos abrangidos pela venda das seis barragens transmontanas pela EDP à Engie congratularam-se hoje com a decisão do Ministério Público de mandar cobrar 335,2 milhões de euros de “impostos em falta” por esta transação. Em conferência de imprensa hoje em Miranda do Douro, no distrito de Bragança, que juntou os autarcas de Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé e Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, o sentimento era de “uma vitória”. “Esta luta teve agora uma primeira vitória”, lia-se numa nota conjunta dos autarcas presentes, a que a Lusa teve acesso. O Ministério Público (MP) arquivou as suspeitas de fraude fiscal na venda de seis barragens da EDP à Engie, mas concluiu que o Estado tem a receber 335,2 milhões de euros em “impostos em falta”. Em declarações aos jornalistas, o presidente da Associação de Município do Baixo Sabor, Eduardo Tavares, e também porta-voz dos cinco autarcas presentes, disse que esta tomada de posição em relação à decisão do MP é “uma manifestação de regozijo, e de satisfação, por se fazer justiça num processo que levou cinco anos”. “Como se tratou de uma venda, e como todos os portugueses pagamos impostos, entendemos que a EDP também os deveria pagar. Foi um processo que demorou cinco anos, mas tarde é justiça que nunca chega, e estamos muito satisfeitos, porque não desistimos porque este dinheiro vem para o território”, vincou. Quanto ao arquivamento das suspeitas de fraude fiscal, Eduardo Tavares disse que este processo nunca foi “um ajuste de contas”, contra ninguém, nem contra nenhuma empresa, sendo “apenas e só” para defender os interesses da região. “O que nos regozija foi a decisão do MP em exigir o pagamento de impostos devidos pela venda das seis barragens transmontanas", disse o também presidente da Câmara de Alfândega da Fé. Eduardo Tavares acrescentou ainda que o próximo passo a dar é solicitar à Autoridade Tributária (AT) “que no espaço de um ano haja a cobrança destes impostos”. “Esta é uma decisão do MP que pode ser passível de recurso e, por este motivo, apelamos à responsabilidade social da EDP, para que, de um vez por todas, não utilize o dinheiro dos contribuintes e dos consumidores de energia elétrica, para litigar estas ações”, frisou. Inicialmente, os municípios abrangidos pelas barragens reclamavam 400 mil euros em pagamentos impostos, mas, sobre os 335,2 indicados pelo MP, dizem ser “uma vitória”. Em causa estão o pagamento do Imposto do Selo (120 milhões de euros), o IMT- Imposto Municipal das Transações (99 milhões de euros) e o IRS (114 milhões), valores somados que fazem os 335,2 milhões de euros, de valor em dívida, a que acresce juros de mora. Já o advogado destes municípios abrangidos pela venda das seis barragens, e que são 10, António Preto, avançou que “há 335,2 milhões de euros que são dos contribuintes portugueses, dos quais 221 milhões de euros das pessoas da Terra de Miranda, Baixo Sabor e Foz Tua". “Com esta decisão, foi possível pôr de joelhos um grande colosso como é a EDP”, vincou. O causídico lembrou que o ex-ministro do Ambiente Matos Fernandes acompanhado pelo antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Mendonça Mendes, foram a Miranda do Douro dizer que não havia lugar à cobrança de impostos pela venda das seis barragens. “Agora, Matos Fernandes que nos diga se não está de consciência pesada com esta decisão de atribuir 335,2 milhões em imposto aos portugueses”, sublinhou. Em causa está a venda das barragens de Miranda, Bemposta e Picote e das barragens de Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro, que a elétrica portuguesa vendeu por 2.200 milhões de euros a um consórcio francês da Movhera, formado pelas empresas Engie (40%), Crédit Agricole Assurances (35%) e Mirova - Grupo Natixis (25%). O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) entendeu que a operação não teve contornos criminais, tendo arquivado as suspeitas da prática de crime de fraude fiscal. No entanto, o Ministério Público entende que há impostos por pagar e, por isso, segundo a última parte do despacho, a que a Lusa teve acesso, manda a AT “proceder à cobrança dos impostos em falta e que não foram pagos”.

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Lar que ardeu em Mirandela reabre até início de 2026

O lar da Misericórdia de Mirandela que ardeu a 16 de agosto, causando a morte a sete idosos, começou a ser requalificado esta semana e deverá reabrir até ao início de 2026, revelou, hoje, o provedor da instituição. João Matias explicou que as obras no lar Bom Samaritano arrancaram no início desta semana e está a ser feita a remoção de material degradado e a limpeza da área, para pintar o edifício e repor material. "Houve camas que se estragaram, que ficaram degradadas e vamos ter de adquiri-las. O próprio sistema de segurança e comunicações também ficou degradado e vai ter de ser substituído", avançou. De acordo com o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela, as obras ultrapassam os 100 mil euros e, caso não consigam uma fonte de financiamento, serão totalmente suportadas pela instituição. "As obras têm de andar e o problema tem de ficar resolvido", afirmou. À Lusa, João Matias adiantou ainda que a previsão para a execução da empreitada é de 60 dias, porém a empresa que está a realizar a obra comunicou à misericórdia que pode ficar concluída ainda antes do prazo estipulado. Sem querer fazer promessas, o provedor admitiu que gostava que o lar reabrisse ainda este ano, mas, "na pior das hipóteses, abrirá no início do próximo ano". A 16 de agosto, um incêndio, que terá começado num colchão antiescaras, provocou a morte imediata a seis idosos, três carbonizados e outros três por inalação de fumo, e dias mais tarde acabou por tirar a vida a outro utente, que tinha ficado gravemente ferido. Devido à destruição de parte do edifício, o lar Bom Samaritano, que acolhia 89 utentes, não reabriu. Os idosos foram instalados noutros lares da misericórdia de Mirandela e ainda noutras instituições do concelho, onde permanecem até que o lar volte a funcionar. Face à situação, João Matias disse que é de "importância máxima" que a requalificação do lar seja feita. "Estes utentes, ao estarem nesta situação provisória, não estão nas melhores condições, estão numa situação de recurso. Temos toda a urgência que se façam", rematou. A Polícia Judiciária tomou conta da ocorrência e o caso foi encaminhado para o Ministério Público. A investigação está ainda a decorrer. Foto: AP

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SábadoSábado
MP arquiva suspeitas de fraude na venda de barragens da EDP mas exige €335,2 milhões "em falta"
Correio da ManhãCorreio da Manhã
EDP tem de pagar 335 milhões de euros em impostos do negócio da venda das barragens
O Jornal EconómicoO Jornal Económico
É extemporâneo contar com impostos da venda de barragens da EDP “nos próximos anos”
ECOECO
Sarmento diz que é “extemporâneo” contar com impostos da venda de barragens da EDP “nos próximos anos”
coverageCobertura completa
Acidente com ferido grave obriga a corte da A4 em Mirandela

Uma pessoa ficou gravemente ferida numa colisão em Mirandela, (Bragança) na A4, num acidente que obrigou a cortar o trânsito para aterrar o helicóptero do INEM, disse à Lusa fonte da proteção civil. Segundo fonte do Comando Sub-Regional de Terras de Trás-os-Montes, a colisão entre um veículo pesado de mercadorias e um ligeiro de mercadorias ocorreu às 08:01, no quilómetro 146 da A4, no sentido Macedo de Cavaleiros-Mirandela. Apesar de acionado o helicóptero, a fonte disse que a vítima iria ser transportada por via terrestre para o Hospital de Vila Real. Pelas 08:45, o trânsito permanecia cortado na zona do acidente06/11/2025 09:25Circulação retomada na A4 em Mirandela após acidente com um ferido grave A circulação na Autoestrada 4 (A4) foi hoje retomada pelas 09:00 em Mirandela, no sentido Bragança-Vila Real, depois de ter estado cortada devido a uma colisão entre duas viaturas que provocou um ferido grave, disse fonte da GNR.Segundo fonte do Comando Sub-Regional de Terras de Trás-os-Montes, a colisão entre um veículo pesado de mercadorias e um ligeiro de mercadorias ocorreu às 08:01, ao quilómetro 146 da A4, no sentido Macedo de Cavaleiros-Mirandela, no distrito de Bragança.O acidente obrigou a cortar o trânsito para aterrar o helicóptero do INEM, disse à Lusa fonte da proteção civil.O comandante sub-regional de Trás-os-Montes da Proteção Civil, Noel Afonso, avançou à Lusa que o ferido é um homem, de 40 anos.Pelas 08:45, o trânsito permanecia cortado na zona do acidente..

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Isabel Ferreira fica com maioria dos pelouros em Bragança

Os pelouros da Câmara de Bragança, liderada por Isabel Ferreira (PS), foram hoje distribuídos, a maioria ficou com a autarca, tendo sido aprovado o nome de Ricardo Pinto, eleito pelo PSD, para passar a vereador independente a tempo inteiro. Num comunicado enviado à Lusa, o município adiantou que Isabel Ferreira, presidente da câmara, Sandra Rodrigues, Pedro Rego e Ricardo Pinto serão vereadores a tempo inteiro durante o mandato 2025-2029. Isabel Ferreira ficará com a maioria dos pelouros, "coordenação política e estratégica do município, com responsabilidades nas áreas da comunicação, auditoria, proteção civil, obras, logística, mobilidade, educação, desporto, juventude, promoção económica e turismo". Pedro Rego, vice-presidente, ficará "com as áreas financeira, cultura e urbanismo". "A vereadora Sandra Rodrigues assumirá as áreas da administração geral, ação social, saúde e bem-estar. O vereador Ricardo Pinto ficará responsável pelas áreas de informática e sistemas inteligentes, ambiente, sustentabilidade e energia, gestão de recursos hídricos e pelo aeródromo municipal", acrescentou. Já Ana Soares e António Batista, eleitos pelo PSD, e Nuno Moreno, que foi eleito pelo PS, mas tomou posse como independente, são vereadores sem pelouros. O executivo municipal de Bragança é composto por sete membros. Nas eleições autárquicas de 12 de outubro, o PS venceu as eleições, tirando quase 30 anos de liderança ao PSD. O Partido Socialista conseguiu eleger quatro mandatos e o PSD três. No entanto, o número dois da lista de Isabel Ferreira deixou o grupo socialista e assumiu-se como vereador independente, no dia da tomada de posse. Já no início desta semana, o vereador eleito pelo PSD, Ricardo Pinto, anunciou ter deixado o partido, onde era militante há 14 anos, passando a independente e assumindo pelouros no executivo municipal

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Estudo sobre o própolis português vence prémio mundial

Sandra Barbosa, do doutoramento Agrichains das universidades do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), conquistou recentemente o Prémio de Melhor Póster de Estudante no “Apimondia”, o maior congresso mundial de apicultura, na Dinamarca. O seu trabalho mostrou como Portugal passou de uma produção quase inexistente de própolis à criação de uma rede nacional com mais de 200 produtores e que exporta duas toneladas por ano para a Alemanha, Coreia do Sul, Croácia, Espanha e França, entre outros países. “Esta distinção deve-se a muitos anos de trabalho com os apicultores, para mostrar que é possível produzir própolis de qualidade e criar valor no território, este reconhecimento também é deles”, diz Sandra Barbosa, que é orientada no doutoramento pela professora Cristina Aguiar, da Escola de Ciências da UMinho. “Temos trabalhado com um consórcio que junta as universidades do Minho, Aveiro e UTAD, centros de investigação e empresas do setor, o que permite por exemplo produzir produtos cosméticos à base de própolis do Parque Natural de Montesinho, em Bragança”, acrescenta aquela investigadora vimaranense e também fundadora da empresa apícola “Montesino”. O própolis ou “cola das abelhas” é uma resina natural criada pelas abelhas para proteger as suas colmeias, sendo cada vez mais aplicada na farmacêutica, cosmética, higiene, saúde oral e em suplementos alimentares, devido ao seu perfil antimicrobiano, antioxidante e anti-inflamatório. A composição química do própolis varia consoante a sua origem botânica e geográfica, o que lhe confere diferentes cores, aromas e potenciais terapêuticos. Apesar do interesse crescente por produtos naturais, as propriedades de produtos secundários da colmeia eram desconsideradas pelos apicultores, sendo o própolis descartado e sem valor comercial. Ações recentes de sensibilização e valorização pelo país têm atraído cada vez mais interessados em recolher e vender aquele produto com qualidade, contribuindo também para a sustentabilidade do mundo rural, a biodiversidade e a redução de pesticidas e do desperdício.

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Palaçoulo promove 1.ª edição do Caramonium Fest

Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro, acolhe no dia 15 de novembro, o Caramonium Fest uma iniciativa cultural que pretende celebrar as tradições e o espírito comunitário desta aldeia do Planalto Mirandês, foi hoje anunciado Segundo a organização, a primeira edição do festival é "uma declaração de identidade e futuro, criada por um grupo de 'caramonicos' (alcunha das gentes desta aldeia) que acredita no potencial da localidade e quer levar Palaçoulo mais longe”, mostrando ao país e ao mundo a força da sua cultura, da sua indústria e da sua gente". “Inspirado no tradicional Magusto de São Martinho, o Caramonium Fest transforma a história em tradição e a tradição em festa, tendo dois símbolos como protagonistas: o pipo [de vinho] e o caramono [santo]”, indicam. A iniciativa é promovida pela Caramonico – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Palaçoulo, no distrito de Bragança e o festival nasce do desejo de valorizar uma das aldeias mais industrializadas do país, reconhecida pela sua capacidade empreendedora e pela forma como alia saberes ancestrais a novas dinâmicas de desenvolvimento.

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Dois detidos por caçarem em área protegida inibidos de praticar ato venatório

Dois homens, de 48 e 69 anos, foram detidos, no concelho de Vila Flor, no domingo, por caçarem em área protegida, adiantou, hoje, o Comando Territorial de Bragança da GNR. Em comunicado, a força policial explicou que os homens estavam a caçar "a menos de 100 metros de um itinerário complementar (IC), sendo esta zona considerada área de proteção". Além das detenções, a GNR de Bragança, através do Serviço de Proteção da Natureza (SEPNA) do Destacamento Territorial de Mirandela, apreendeu "duas armas de fogo e 32 munições". Depois de presentes a primeiro interrogatório, no Tribunal Judicial de Vila Flor, ficaram ambos inibidos de caçar durante três meses, um deles tem ainda de pagar 300 euros, ao Estado, e o outro tem de cumprir 45 horas de serviço comunitário, segundo avançou, à Lusa, fonte do tribunal.

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Túnel subterrâneo de Bragança fechado devido a acumulação de água

O túnel subterrâneo da cidade de Bragança, na Avenida Sá Carneiro, está encerrado, desde o dia 1, devido à acumulação de água, nas últimas horas, face às condições meteorológicas. Fonte da PSP de Bragança adiantou à Lusa que as bombas de escoamento da água do túnel estão avariadas e, por isso, houve uma acumulação da chuva. O túnel foi fechado esta manhã e segundo a mesma fonte, não há previsões de reabertura, uma vez que a água tem de escoar por ela própria. A acumulação de água neste túnel é recorrente, sempre que chove intensamente num curto de espaço de tempo. Bragança esteve, esta sexta-feira, sob aviso laranja devido à previsão de chuva persistente, por vezes forte, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Para este sábado, há uma melhoria das condições meteorológicas e o distrito de Bragança deixou de estar sob aviso.

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Ex-ministro das Finanças diz que Sócrates insistiu que Vara fosse para a CGD
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Mogadouro investe 3,5 ME na duplicação das camas de cuidados continuados

A Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro vai investir 3,5 milhões de euros na ampliação da Unidade de Cuidados Continuados (UCC), passando de 24 para 50 camas, disse hoje à agência Lusa o provedor da instituição. “Vamos, com esta ampliação, mais do que duplicar o número de camas existentes e garantir a sustentabilidade financeira da UCC, ao passar para as 50 camas num investimento que ronda os 3,5 milhões de euros. Com as 24 camas existentes estamos no nosso limite. Temos de ter escala para poder continuar a prestar estes cuidados”, explicou João Henriques. Segundo o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro (SCMM), no distrito de Bragança, as primeiras estruturas para as obras de ampliação da UCC já começaram a ser montadas, estando prevista a sua conclusão para o último trimestre de 2026. “A UCC de Mogadouro funciona em rede e pode receber doentes de todo o país, quando necessário. É da zona Norte de onde nos chegam mais doentes, tirando os do Nordeste Transmontano. Mas, a Rede Nacional de Cuidados Continuados pode pôr aqui até utentes do Algarve”, explicou o provedor. Contudo, há uma prioridade que são as chamadas “proximidades à residência” e de onde podem vir doentes de Barcelos, Guimarães, Braga ou Vila Real. “Esta ampliação é mais que justificada, porque, segundo os dados que temos disponíveis, fazem falta no país mais 5 mil camas nas UCC”, enfatizou João Henriques. O provedor da SCMM, indicou que a empreitada foi adjudicada por 2,9 milhões de euros, mas com os equipamentos necessários o valor global sobe para cerca de 3,5 milhões de euros. “Obtivemos 1,1 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Mais importante que o PRR, foi o montante da comparticipação do município de Mogadouro, que já deliberou um apoio de 1,5 milhões de euros para pôr de pé esta estrutura. Já o restante valor será da responsabilidade da SCMM”, explicou o responsável. A UCC de Mogadouro abriu portas em 2008.

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Vila Real instala câmaras de vigilância na floresta e reforça prevenção

A Câmara de Vila Real vai adquirir 125 câmaras de videovigilância para monitorizar áreas florestais do concelho e reduzir o número de incêndios, uma iniciativa que envolve a Polícia Judiciária (PJ), foi hoje anunciado. “Esta é uma medida fundamental para reforçar a prevenção, apoiar a investigação e, sobretudo, proteger vidas e bens. Queremos reduzir o número de ignições e responsabilizar quem põe em risco o nosso património natural”, afirmou, citado em comunicado, o presidente da câmara, Alexandre Favaios. A iniciativa, que se concretiza no âmbito do Programa de Redução do Número de Ignições, integrado na Estratégia Nacional para as Florestas, visa diminuir o número de ignições e detetar os autores dos comportamentos dolosos e negligentes, tarefas que competem às forças policiais e à PJ. Em Vila Real, a instalação dos equipamentos será da responsabilidade da Polícia Judiciária, cabendo à autarquia a sua aquisição e disponibilização. O investimento municipal, estimado em cerca de 32 mil euros, permitirá vigiar 25 zonas florestais prioritárias, através da instalação de cinco câmaras em cada uma, recorrendo, segundo a autarquia, "a tecnologia de última geração com armazenamento em 'cloud'”. O município explicou que as câmaras serão operadas pela PJ, com total confidencialidade quanto à sua localização. Com esta ação, a autarquia reafirma o seu “compromisso com a defesa, proteção e valorização das florestas concelhias, contribuindo ativamente para uma resposta mais eficaz na redução anual do número de incêndios florestais”. Neste verão, o concelho foi atingido por vários incêndios, com o maior dos quais a estender-se do dia 02 a 13 de agosto e deixar um rasto de cerca de 6.000 hectares de área ardida, dos quais 1.500 hectares estão incluídos no Parque Natural do Alvão (PNA). A Câmara de Vila Real também já aprovou a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, um projeto a desenvolver em parceria com a PSP e que pretende reforçar a segurança pública, prevenir o vandalismo e promover uma maior tranquilidade entre os cidadãos. O projeto prevê a colocação inicial de 38 câmaras em diversos pontos estratégicos da cidade, num investimento municipal de cerca de 730 mil euros. Este sistema permitirá acompanhar em tempo real situações de risco e constituirá um importante apoio à investigação criminal, reforçando a eficácia das forças de segurança e a proteção do património coletivo. Antes de este sistema entrar em funcionamento será necessário obter a autorização do Ministério da Administração Interna (MAI), sendo este processo precedido por um parecer obrigatório da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).Foto: DR

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Suspeito de violar estudantes em Vila Real fica em prisão domiciliária

O jovem de 19 anos suspeito de violar duas estudantes, entre julho e outubro, em Vila Real, vai aguardar julgamento em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, informou hoje o Ministério Público. Depois de detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real, o suspeito foi presente a primeiro interrogatório judicial na sexta-feira. O Tribunal de Vila Real considerou “fortemente indiciada a prática”, pelo arguido, de dois crimes de violação cometido sobre duas jovens de 18 e 19 anos e disse ainda estarem verificados, “com intensidade, os perigos de continuação da atividade criminosa, de perturbação grave da ordem e tranquilidade públicas e de perturbação do decurso do inquérito ou da instrução do processo”. Por esses motivos, o jovem ficou sujeito às medidas de coação de obrigação de permanência na habitação, fiscalizada mediante vigilância eletrónica, e obrigação de não contactar, por qualquer meio, com as vítimas. Enquanto não se verificaram as condições da habitação para que se possa verificar a prisão domiciliária, o suspeito fica em prisão preventiva. A informação foi divulgada pelo MP, através da página ‘online’ da Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP). Na sexta-feira, a PJ, através do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, disse que os crimes ocorreram entre julho e outubro, tendo como vítimas duas jovens estudantes. A polícia explicou ainda que os crimes de violação terão ocorrido em “espaços da cidade de Vila Real na sequência de atividades de lazer noturno”.

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União de Leiria vence Desportivo de Chaves e sobe ao segundo lugar

Um golo nos últimos minutos garantiu hoje a vitória da União de Leiria sobre o Desportivo de Chaves (2-1), na 10.ª jornada da II Liga de futebol, permitindo aos leirienses ascenderem ao segundo lugar, à condição. Em casa, a União de Leiria sentiu muitas dificuldades para derrotar os flavienses, que até estiveram a vencer, mas permitiram a reviravolta na segunda parte. O Desportivo de Chaves começou bem no Estádio Municipal de Leiria, pressionando nos primeiros minutos, mas os anfitriões reagiram melhor e, entre os 10 e os 15 minutos, podiam ter chegado ao golo por três vezes, por Marc Baró, Zé Pedro e Pablo Fernández. O Chaves não se encolheu e Roberto quase marcou aos 25 minutos, mas falhou de baliza aberta. Contudo, a ameaça concretizou-se aos 29 minutos: na sequência de um passe longo de Bruno Rodrigues, Miguel Pires falhou a interceção e Pedro Pinho ficou com caminho livre para o golo. Só após o descanso a União de Leiria conseguiu encontrar-se e ganhar nova dinâmica, empurrando os visitantes para a sua grande área. Aos 53 minutos, Juan Muñoz chegou ao empate, com um bom remate à entrada da área que materializou o ascendente dos locais. Com dificuldades para sair a jogar, os transmontanos ficaram com a situação ainda mais complicada após a expulsão de Paulo Victor, por acumulação de cartões amarelos, aos 65 minutos. A União de Leiria forçou à procura do segundo golo, que acabou por surgir nos derradeiros instantes, aos 89 minutos. Jordan van der Gaag aproveitou uma recarga para fazer o 2-1, resultado que coloca os leirienses no segundo lugar, com 18 pontos, menos três do que o líder Sporting B e mais um face ao terceiro classificado, Torreense. Contudo, tanto os 'leões' como a formação do Oeste têm menos um encontro realizado. Já o Desportivo de Chaves é sétimo colocado, com 13 pontos e uma partida por realizar. Jogo disputado no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria. União de Leiria - Desportivo de Chaves, 2-1. Ao intervalo: 0-1 Marcadores: 0-1, Pedro Pinho, 29 minutos. 1-1, Juan Muñoz, 53. 2-1, Jordan van der Gaag, 89. Equipas: - União de Leiria: João Bravim, Miguel Maga, Victor Rofino, Zé Pedro, Marc Baró, Jordan van der Gaag, Daniel Borges (João Victor, 88), Miguel Pires (Lottin, 46), Jair Matheus (Dieu Michel, 88), Pablo Fernández (Lucho Vega, 88) e Juan Muñoz (Genaro, 90+2). (Suplentes: Salvi Carrasco, Genaro, João Silva, Lucho Vega, Lottin, Bernardo Gomes, Habib Sylla, João Santos e Dieu Michel). Treinador: Fábio Pereira. - Desportivo de Chaves: Vozinha, Tiago Almeida, Zach Muscat, Bruno Rodrigues, Simões, Wellington (Fede Bikoro, 70), Ktatau (João Teixeira, 87), Pedro Pinho (Carraça, 76), Kusso (Kiko, 70), Roberto (Milovanovic, 76) e Paulo Victor. (Suplentes: Gudzulic, Kiko, Milovanovic, Carraça, Henrique Pereira, Fede Bikoro, Reinaldo Saturno e João Teixeira). Treinador: Filipe Martins. Árbitro: Gustavo Correia (AF Porto). Ação disciplinar: cartão amarelo para Paulo Victor (59 e 65), Victor Rofino (60), Zach Muscat (61) e Pedro Pinho (74). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Paulo Victor (65). Assistência: 4.320 espetadores.Foto: GDC

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Mesmos objetivos levam Isabel Ferreira (PS) a dar pelouros a vereador ex-PSD em Bragança

A presidente da Câmara de Bragança, Isabel Ferreira (PS), explicou, hoje, ter atribuido pelouros a Ricardo Pinto, vereador eleito pelo PSD, que entretanto abandonou o partido, por ter os mesmos objetivos para o desenvolvimento do concelho. “Estou disposta a trabalhar com quem estiver mobilizado com os mesmos objetivos. Quem quiser trabalhar, será sempre muito bem-vindo. Neste momento, temos um executivo coeso, unido e comprometido com o único objetivo que interessa aos munícipes, que é melhorar os indicadores socioeconómicos, melhorar a qualidade de vida e cumprir aquilo que fomos falando durante o período eleitoral”, disse a nova autarca, que tomou posse na sexta-feira, salientando que já se perdeu "demasiado tempo a despender energias que não interessam para o desenvolvimento do concelho". Nas eleições autárquicas de 12 de outubro, o PS venceu as eleições, tirando quase 30 anos de liderança ao PSD. O Partido Socialista conseguiu eleger quatro mandatos e o PSD três. No entanto, o número dois da lista de Isabel Ferreira deixou o grupo socialista e assumiu-se como vereador independente, no dia da tomada de posse. Assim, o executivo municipal passou a ser composto por três elementos do PS, três do PSD, e um independente. Hoje, o vereador eleito pelo PSD, Ricardo Pinto, anunciou, na sua página oficial na rede social Facebook, que deixa o partido, onde era militante há 14 anos, passando a independente e assumindo pelouros no executivo municipal, liderado por Isabel Ferreira. “O mais importante não são questões ideológicas. As questões ideológicas ou partidárias não podem nem devem ser barreiras ao desenvolvimento do concelho, ainda mais um executivo liderado por mim, que sempre disse isto ao longo de toda a candidatura”, vincou a autarca. Isabel Ferreira já tinha adiantado, numa entrevista à Lusa, que apesar de ser candidata pelo PS, é "livre ideologicamente" e que a partir da sua tomada de posse, enquanto presidente da câmara, não haveria partidos. A Lusa contactou, várias vezes, Ricardo Pinto, para obter esclarecimentos, mas até agora não respondeu às solicitações. Na quarta-feira, o nome de Ricardo Pinto, como quarto vereador a tempo inteiro, será proposto e votado em reunião de câmara. Também nesta reunião serão distribuídos os pelouros. Isabel Ferreira adiantou ainda, à Lusa, que o seu vice-presidente será Pedro Rego, o número quatro da sua lista.

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Mogadouro decreta dois dias de luto pela morte de antigo presidente câmara

O município de Mogadouro decretou hoje dois dias de luto municipal pela morte aos 89 anos do antigo presidente da câmara António Moraes Machado, que exerceu três mandatos eleito pelo PSD (2001- 2023). “Esta tomada de posição [aprovar por unanimidade] do executivo municipal de Mogadouro prende-se com o legado deixado pelo Doutor António Moraes Machado, no campo cultural, social e no desenvolvimento estrutural de Mogadouro ao longo dos seus três mandatos”, explicou à Lusa o presidente da câmara de Mogadouro, António Pimentel. António Moraes Machado morreu na sexta-feira, aos 89 anos, após doença prolongada O autarca do distrito de Bragança lembrou ainda o espírito humanitário de António Moraes Machado nas suas missões como médico pediatra em países africanos, como a Guiné. No sábado, o Presidente da República lamentou a morte do “amigo” António Moraes Machado, antigo presidente da Câmara de Mogadouro, enaltecendo a “forma humana, generosa e autêntica como se reinventou ao longo da vida para servir o país”. Na nota, Marcelo Rebelo de Sousa recordou que António Moraes Machado “como médico pediatra, e como voluntário em África, cuidou das vidas das novas gerações” e como autarca, “cuidou de Mogadouro ao longo de doze anos”. Além disso, “como promotor da cultura e da identidade local, desenvolveu múltiplas e incansáveis iniciativas para dar a conhecer o valioso património coletivo da região”. António Moraes Machado, que nasceu a 10 de novembro de 1935, reformou-se aos 65 anos e abraçou a carreira de autarca ao longo de 12 anos (três mandatos), entre 2001 e 2013, pelo PSD. O antigo autarca de Mogadouro foi médico pediatra ao longo da sua vida profissional, tendo passado pelo Hospital de Santo António, no Porto. Também participou em várias missões humanitárias em África, nomeadamente na Guiné. O antigo autarca, também escritor e investigador da cultura popular, em particular de Mogadouro e do Planalto Mirandês, foi ainda o grande impulsionador da “Monografia de Mogadouro”. A bandeira da cidade de Mogadouro já se encontra a meia haste nos edifícios municipais

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O Jornal EconómicoO Jornal Económico
FNAM alerta que novo despacho do Ministério ameaça destruir os Cuidados de Saúde Primários
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"Ana Paula Martins diz que não cabe à ministra comentar casos clínicos, pois esse foi o erro dela"
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Médicos acusam Governo de “grave retrocesso” com entrada de privados nos cuidados primários
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Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes com reforço de 47 médicos
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Vereador eleito pelo PSD em Bragança deixa partido e assume pelouros

O vereador Ricardo Pinto, eleito pelo PSD em Bragança nas autárquicas de outubro, anunciou hoje ter decidido abandonar o partido e aceitar pelouros no executivo liderado pelo PS, como independente, em nome da "estabilidade e pelo futuro". Na sua página oficial na rede social Facebook, Ricardo Pinto disse que assumiu esta responsabilidade, "convicto de que o concelho precisa de estabilidade política, de pontes firmes e de diálogo verdadeiro para concretizar projetos e realizar obra", reforçando que não o faz por "vaidade" ou "ambição". Face a esta decisão, deixou o Partido Social-Democrata, onde era militante há 14 anos. "Estou de consciência tranquila, porque a decisão que tomei, com a certeza de que tudo o que faço, tem um objetivo maior - Bragança. Acredito profundamente que as cidades não se constroem com trincheiras, mas com pontes e que o tempo da política de muros deve dar lugar à política de diálogo e de resultados", referiu, acrescentando que "é tempo de servir de outro modo, livre de rótulos, mas preso a um só compromisso: o de trabalhar pelo concelho Bragança". O executivo municipal de Bragança, que tomou posse na sexta-feira, era composto por três membros do PS, três do PSD, e um membro independente, que tinha sido eleito pelo PS, mas deixou o grupo socialista. Com a saída de Ricardo Pinto, do PSD, passa a ser composto por três membros do PS, com pelouro, um membro independente, com pelouro, dois membros do PSD, sem pelouro, e um membro independente, também sem pelouro. A presidente da câmara, Isabel Ferreira, tinha adiantado aos jornalistas, na tomada de posse, que esta quarta-feira, haveria reunião de câmara para distribuição dos pelouros. No entanto, o anuncio da integração de Ricardo Pinto foi feito já hoje. A Lusa tentou falar com presidente da câmara e com Ricardo Pinto, mas até ao momento, não foi possível. Concelhia do PSD/Bragança repudia vereador que deixou partido para assumir pelourosA concelhia do PSD de Bragança repudiou o anúncio feito, hoje, pelo vereador, Ricardo Pinto, que foi eleito pelo PSD nas autárquicas de outubro, mas decidiu deixar o partido e assumir pelouros no executivo liderado pelo PS. "É com profunda indignação que a Comissão Política de Secção do PSD de Bragança informa os seus militantes e os cidadãos que, tendo tomado conhecimento da decisão de um dos seus vereadores eleitos de se afastar e alinhar-se com o Partido Socialista, retira-lhe formalmente a confiança política", adiantou na página oficial do Facebook. O PSD tinha conseguido eleger, nas eleições autárquicas de 12 de outubro, três membros para fazerem parte do executivo municipal. Com o anúncio de Ricardo Pinto, ficou apenas com dois vereadores. A concelhia de Bragança, liderada por Alex Rodrigues, criticou o autarca por "utilizar um cargo para o qual se foi eleito por um partido, do qual entretanto se desfilia, para atingir objetivos pessoais é inqualificável". "Por respeito democrático para com quem o elegeu, a atitude digna seria abdicar do cargo e, então sim, seguir outro caminho político", defendeu, acrescentando que "expressa repúdio pleno pela opção política de abandonar o projeto pelo qual foi eleito, optando por se aliar ao partido que hoje ocupa o poder sem qualquer fundamento político que o justifique". A Comissão Política de Secção do PSD Bragança vincou ainda que "não compactua com oportunismos políticos". O Partido Social-Democrata liderou a câmara de Bragança por 28 anos. Nas eleições autárquicas de 12 de outubro, Isabel Ferreira venceu pelo Partido Socialista, quebrando um ciclo laranja de quase três décadas. O executivo municipal de Bragança, que tomou posse na sexta-feira, era composto por três vereadores do PS, três do PSD e um independente, que tinha sido eleito pelo PS, mas deixou o grupo socialista. Com a saída de Ricardo Pinto do PSD, passa a ser composto por três vereadores do PS e um independente, com pelouro, dois do PSD e um independente, sem pelouro. A presidente da câmara, Isabel Ferreira, tinha adiantado aos jornalistas, na tomada de posse, que esta quarta-feira, haveria reunião de câmara para distribuição dos pelouros. No entanto, o anuncio da integração de Ricardo Pinto foi feito já hoje. A Lusa tentou falar com presidente da câmara e com Ricardo Pinto, mas até ao momento, não foi possível. Foto: AP

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BD "Astérix na Lusitânia" vai sair em mirandês em fevereiro de 2026

O livro de banda desenhada “Astérix na Lusitânia”, dos autores franceses Fabcaro e Didier Conrad, vai ser publicado em língua mirandesa em fevereiro de 2026, revelou à Lusa fonte da editora Asa. De acordo com a editora, o livro terá por título “Asterix na Lhusitánia” e junta-se a outros volumes das aventuras dos dois gauleses já traduzidos para mirandês como “La Spadanha Branca” (2024), “Asterix an Eitália (2017) e “Asterix l Goulés” (2005). A primeira proposta de tradução das aventuras do pequeno gaulês para mirandês data de 2001, ano em que se assinalavam os 40 anos da publicação do herói criado por René Goscinny e Albert Uderzo. O mirandês é uma língua oficial de Portugal que tem sido transmitida oralmente ao longo dos séculos, desconhecendo-se com exatidão o número de falantes deste idioma com o estatuto de ameaçada, que tem como berço a chamada Terra de Miranda. Quando foi lançada a edição de "La Spadanha Branca" ("O Lírio Branco"), o tradutor Carlos Ferreira explicou à Lusa que as traduções para mirandês são "feitas com pinças": “Temos uma tradução dos textos muito apurada dentro do universo do Astérix que é muito gaulês, quer do ponto de vista histórico quer da atual sociedade francesa. É preciso muita imaginação e conhecimento para trazer todas as emoções para a língua e sociedade mirandesa". Carlos Ferreira, que defende a necessidade de o mirandês, como língua minoritária, ser reconhecido pela qualidade da sua escrita, disse ainda que "estas traduções não são livres": "Tem de haver muito rigor", afirmou então. "Cada regionalismo que colocamos no conto, temos de o explicar [aos autores]". A primeira proposta de tradução das aventuras do pequeno gaulês para mirandês data de 2001, ano em que se assinalavam os 40 anos da publicação do herói criado por René Goscinny e Albert Uderzo. “Astérix na Lusitânia”, lançado a nível mundial no passado dia 23, é o 41.º álbum de uma das mais conhecidas e vendidas séries de banda desenhada, originalmente assinadas por René Goscinny e Albert Uderzo, e que atualmente tem continuidade com os autores Fabcaro, nome artístico de Fabrice Caro (argumento), e Didider Conrad (desenho). Em entrevista à agência Lusa em Paris, o argumentista disse que o livro é “uma homenagem à cultura lusitana, à saudade”. “Nós fomos a Portugal, vimos concertos de fado e foi maravilhoso. Quando fazemos um álbum de viagem a um país que existe realmente, nós queremos que o país goste”, disse Fabcaro. Durante uma das três visitas ao país, Fabcaro teve a ideia de levar os dois gauleses para Portugal pela primeira vez para dar a conhecer “um pouco da cultura lusitana” e da história de Portugal aos leitores, após visitarem mais de 15 países acompanhados do seu fiel companheiro de quatro patas, Ideiafix. “Eu queria um álbum ao lado do mar, num país do Sul, com água, sol, luz bonita, fachadas coloridas. Um álbum que me desse vontade de ir de férias, então Portugal foi perfeito”, acrescentou. Apesar de não terem muitos conhecimentos sobre Portugal na época romana, foi através da pesquisa - que incluiu conhecer “a história de Viriato” e a produção de garum (molho popular na Roma Antiga, feito a partir da fermentação de peixes e sal) - que surgiu a história para a nova aventura da dupla de gauleses mergulhada num sentimento de saudade, símbolo da identidade portuguesa. O livro aborda ainda vários estereótipos, com referências a fado, bacalhau, calçada, azulejo e vinho, sempre com o humor característico das personagens, que o autor espera “não conter erros” e agradar a todos, mas principalmente aos leitores portugueses. Neste novo álbum, que levou um ano e meio a ser produzido, Didier Conrad tentou novamente respeitar a “difícil” tarefa de manter o estilo de Uderzo, “que evoluiu muito através dos álbuns”, ao dar vida às novas personagens e às paisagens portuguesas. “Uderzo sempre fez como ele queria, podia variar bastante de um álbum para outro. Então, eu tenho de escolher o que me parece o melhor e isso pode ser complicado”, afirmou Didier Conrad à Lusa. “Astérix na Lusitânia”, que teve uma tiragem mundial de cinco milhões de exemplares, foi publicado em Portugal pela editora Asa numa primeira tiragem de 80.000 exemplares, e teve apresentação oficial pelos autores na segunda-feira passada, em Lisboa.

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Seis abutres-negros foram devolvidos à natureza no Parque do Douro Internacional

Seis abutres-pretos resgatados do centro de aclimatação durante o incêndio que deflagrou em 15 de agosto no Douro Internacional foram devolvidos à natureza após um período de recuperação, disse à Lusa a fonte da Associação Ambiental Palombar. “Estes seis abutres - pretos ('Aegypius monachus') agora devolvidos à natureza, entraram em março no centro de aclimatação do Douro Internacional, localizada no concelho de Freixo de Espada à Cinta, onde deveriam permanecer até ao final de outubro. Devido aos estragos provocados pelo incêndio de agosto, foram transferidos para o Centro de Interpretação Ambiental (CIARA) do Baixo Sabor, para continuarem a sua adaptação ao seu habitat natural", explicou o biólogo, Iván Gutierez. Segundo este especialista em avifauna, os seis abutres-pretos que estavam na estação de aclimatação no Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) tinham sido resgatados e reabilitados em vários centros de recuperação do país, depois de encontrados debilitados e mal nutridos no seu meio natural, em diferentes zonas dos distritos de Évora, Lisboa, Porto, Santarém, Beja e Faro. O incêndio do Douro Internacional deflagrou no dia 15 de agosto, em Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança, e depressa se alastrou aos concelhos vizinhos de Torre de Moncorvo e Mogadouro, deixando um rasto de destruição nas pastagens e em culturas como o olival, amendoal, vinha, laranjal, floresta, colmeias equipamentos agrícolas e ambientais. Segundo os técnicos da Palombar, um dos parceiros do programa LIFE Aegypius Return, quatro machos e duas fêmeas de abutre-preto voltaram à liberdade plena, num território afetado pelo incêndio que ainda causou a morte de pelo menos duas crias desta espécie, destruiu seis ninhos e infraestruturas de conservação, incluíndo a própria estação de aclimatação. “Este grave incidente ambiental obrigou inclusive, na altura, à retirada temporária destes abutres-pretos da estrutura e ao desenvolvimento de um plano de emergência para retomar os esforços de conservação desta espécie ameaçada de extinção”, afirmou o biólogo. O presidente da Palombar, José Pereira, avançava à Lusa em 21 de agosto que o incêndio que deflagrou na área do Douro Internacional deixou um forte impacto ambiental na colónia de abutre-preto que está a ser consolidada nesta área protegida. Na altura os prejuízos causados rondavam os 30 mil euros e foi lançada uma campanha de angariação de fundos para minimizar este impacto negativo na avifauna ameaçada da área protegida do Douro Internacional. O abutre-preto é uma das aves de rapina mais raras da Europa e a pequena colónia no PNDI contava apenas com oito casais reprodutores antes do incêndio, dos quais dois ficaram com o ninho totalmente destruído e outros dois com o ninho severamente afetado pelas chamas. O projeto ibérico LIFE Aegypius Return prentende, a longo prazo, assegurar o estado de conservação favorável do abutre-preto em Portugal, consolidando, expandindo e acelerando a recolonização natural, melhorando o habitat e a disponibilidade alimentar e mitigando as ameaças. Dados do relatório nacional provisório do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SIGF) a que a agência Lusa na altura teve acesso indicavam que, até 24 de agosto, havia 11.697 hectares de área ardida no fogo que destruiu uma grande mancha da flora do PNDI.

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GNR deteve dois homens e uma mulher por furto de ouro avaliado em 5.000 euros em Vimioso

A GNR deteve dois homens, de 34 e 63 anos, e uma mulher, de 19 anos, pelo crime de furto de ouro numa residência no valor de 5.000 euros, no concelho de Vimioso, foi hoje divulgado. Em comunicado, enviado à agência Lusa, a esta força policial, indica que na sequência de uma denúncia a dar conta da ocorrência de um furto no interior de uma residência, situada naquele concelho, os militares da Guarda desenvolveram diligências policiais que permitiram identificar e intercetar os suspeitos. “No seguimento da ação, foi realizada uma busca sumária ao veículo em que os suspeitos se faziam transportar, tendo-se verificado que se encontravam na posse dos objetos subtraídos, designadamente diversos artigos em ouro, com um valor estimado de 5.000 euros”, explicou a Guarda. Segundo a mesma nota, a ação culminou na detenção dos indivíduos, na apreensão do material subtraído, bem como do veículo utilizado. Os alegados assaltantes foram presentes ao tribunal de Miranda do Douro. A ação contou com o reforço dos Postos Territoriais da GNR de Vimioso, Miranda do Douro e Mogadouro, no distrito de Bragança.

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Festa da Cabra e do Canhoto atrai milhares de pessoas à aldeia de Cidões em Vinhais

Milhares de pessoas são esperadas no sábado na pequena aldeia de Cidões, concelho de Vinhais, para comemorar a tradição celta da Cabra e do Canhoto, disse hoje à Lusa a Associação Raízes d'aldeia de Cidões. "A aldeia tem pouco mais de 15 habitantes a viver permanentemente, mas neste dia transforma-se completamente. Esperamos acima de três mil pessoas", frisou Maria João Rodrigues, membro da associação, a entidade organizadora. A Festa da Cabra e do Canhoto simboliza o início das festividades de inverno e consiste numa representação teatral, que começa no "cimo da localidade" com um cortejo, feito pelos moradores, vestidos de celta, as suas deusas (da terra, do sol e das trevas) e ainda um druida, que é o ancião da cultura celta. A festividade começa ao pôr do sol, que é quando surge a lua e noite, simbolizando a "estação escura". Um dos pontos altos é o acender da fogueira, onde é depois queimado um grande boneco - "o cabrão", marido da cabra que representa o "mal". "É puxado pelas raparigas e pelas senhoras da comunidade, porque ele representa a masculinidade. Queima-se para não haver possibilidade de ele se reproduzir", explicou Maria João Rodrigues. Há ainda outro elemento que chama a atenção do público, o diabo, que é puxado num carro de bois, por rapazes, causando a desordem na aldeia. Além da celebração da tradição, a festividade serve também de confraternização, uma vez que os visitantes podem degustar a cabra machorra, uma cabra infértil. "Todos temos de comer da cabra para renovarmos as energias para o resto do ano e interiorizarmos que, ao estarmos a comer a cabra, estamos a aniquilar o mal", refere. Há também feijoada de cogumelos, bifanas, linguiças, alheiras, sopa à Cidões e caldo verde. A Associação Raízes d'aldeia de Cidões garante que apesar do mau tempo previsto para a região, nesta noite de festa "nunca chove" em Cidões, porque é "uma terra abençoada". E já diz o ditado: "Quem da Cabra comer e ao Canhoto se aquecer, um ano de muita sorte irá ter!".

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Presidente da República lamenta morte de "amigo" e enaltece "exemplo" de António Moraes Machado
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Presidente da República lamenta morte de "amigo" e enaltece "exemplo" de António Moraes Machado
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Morreu o antigo presidente da Câmara de Mogadouro
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Morreu o antigo presidente da Câmara de Mogadouro António Moraes Machado
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Concelhia do PS de Bragança reprova decisão do vereador que se desvinculou e se assume independente

A Comissão Política Concelhia do PS de Bragança manifestou, hoje, num comunicado enviado à Lusa, a sua reprovação por Nuno Moreno, eleito vereador socialista, se ter desvinculado e apresentar-se como independente. "Esta atitude representa uma clara rutura com o compromisso coletivo e com o projeto político que os brigantinos escolheram de forma livre e democrática nas últimas eleições autárquicas", afirmou a concelhia de Bragança, vincando que se não se sente parte integrante da equipa "não deve permanecer agarrado a lugares, numa lógica de suposta legitimidade de independência que não tem, nem lhe foi conferida". Em declarações à Lusa, Nuno Moreno disse ter perdido a confiança e a lealdade política e pessoal em Isabel Ferreira, eleita presidente do município pelo PS. Face a esta posição, a Comissão Política Concelhia do PS de Bragança entende que "fica irremediavelmente comprometida a confiança política que o Partido Socialista havia depositado no vereador Nuno Moreno, bem como a possibilidade de qualquer aproximação ou entendimento, no presente ou no futuro", depositando "total confiança em Isabel Ferreira".Foto: AP

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PSD rouba Assembleia Municipal de Bragança com câmara do PS

Jorge Novo, eleito pelos brigantinos, presidente da Assembleia Municipal de Bragança pelo PS, perdeu, hoje, o mandato para Eduardo Malhão, do PSD, que se candidatou ao cargo e venceu com os votos dos presidentes de junta. Nas eleições autárquicas de 12 de outubro, Jorge Novo, do PS, conseguiu o maior número de votos à Assembleia Municipal de Bragança, conquistando assim 20 deputados municipais. Eduardo Malhão foi derrotado e conseguiu 18. No entanto, os presidentes de junta pesaram nas contas. Os socialistas conseguiram apenas cinco juntas de freguesia, enquanto os sociais-democratas conseguiram 34. O quer isto dizer, que o PSD ficou com maior representação na assembleia. Perante este cenário, esta sexta-feira, depois da tomada de posse dos órgãos autárquicos de Bragança, decorreu uma assembleia extraordinária e o PSD apresentou a sua candidatura à assembleia, presidida por Eduardo Malhão. Tinham passados apenas alguns minutos da posse de Jorge Novo, quando se faz a votação secreta, deputados municipais e presidentes de junta, e Jorge Novo conseguiu apenas 32 votos, enquanto Eduardo Malhão conquistou 42. Houveram ainda quatro votos em branco e um voto nulo. Eduardo Malhão é assim o novo presidente da Assembleia Municipal de Bragança, pelo PSD, sendo que a câmara é liderada por Isabel Ferreira, do PS. A Lusa tentou obter declarações do recém eleito, mas remeteu esclarecimentos para mais tarde. Já Jorge Novo, em declarações aos jornalistas, referiu que foi a “democracia a funcionar”, mas “os resultados não correspondem de modo algum à expressão de voto de cada uma das cidadãs e de cada um dos cidadãos” e “colocaram o ónus da decisão nos presidentes de junta, que querem apenas contribuir para que a sua freguesia possa ser melhor no final do mandato”. “Fiquei bastante triste, porque na perspetiva do exercício da democracia, da apresentação das ideias das propostas, nem isso me deixaram apresentar, uma vez que no momento para o fazer, remeteram para o plenário de assembleia, para votação”, criticou. Ainda assim, Jorge Novo não tem dúvidas de que os brigantinos quiseram a “mudança” e garante que vai continuar na assembleia municipal, agora como deputado. Foto: AP

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Isabel Ferreira toma posse como presidente de Bragança que quer tornar inovadora e criativa

Isabel Ferreira tomou posse, hoje, como presidente da Câmara Municipal de Bragança, pelo PS, assumindo este papel com “profundo respeito e entusiasmo”, garantindo “um novo futuro” para o concelho, com dois projetos-bandeira no primeiro ano. “São projetos agregadores e várias temáticas e que têm uma componente material forte e imaterial, que acho que falta muito no discurso político local, há muitas coisas que se podem fazer com o trabalho em rede e colaborativo, sem estarmos a pensar no tradicional betão”, frisou. Os dois projetos consistem na criação de uma “Bragança inovadora” e de uma “Bragança criativa”. “Nós temos tudo para sermos uma cidade de inovação, posicionar-nos em setores agro-alimentar, setor da industriais criativas, o setor das tecnologias de informação”, sublinhou, explicando que se tratará um trabalho, nomeadamente, entre o Instituto Politécnico de Bragança e Brigantia Ecopark, uma incubadora de empresas lotada e que Isabel Ferreira tem como “prioridade” expandir a infraestrutura. Quanto à criatividade, a nova presidente da câmara aposta na cultura, desporto, desporto e bem-estar. “Somos uma terra de tradições, temos artesãos, temos artistas, temos vários projetos que trazem inovação às tradições mais convencionais”, salientou, em declarações aos jornalistas. No seu discurso de tomada de posse afirmou ainda que “devolver a Bragança a voz, o dinamismo e a relevância que merece”. “Hoje começo com todos um novo caminho, uma nova liderança, uma nova ambição, um novo futuro”, vincou. Isabel Ferreira foi eleita presidente do município de Bragança nas eleições autárquicas de 12 de outubro, com 50,31% dos votos. Tirou a liderança ao PSD, que se mantinha há 28 anos.Paulo Xavier não tomou posse renunciando ao cargo de Vereador, já Nuno Moreno tomou posse como independente, desvinculando-se do grupo parlamentar do Partido Socialista, alterando a configuração eleitoral, ficando assim o Partido Socialista com 3 Vereadores, PSD com 3 vereadores e 1 Independente.Fotografia: AP

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Vice-presidente da câmara de Bragança eleito pelo PS assume-se como vereador independente

Nuno Moreno tomou posse, hoje, como vereador independente, desvinculando-se do grupo do PS e abandonando o executivo municipal, alegando, em declarações, à Lusa, incompatibilidades pessoais e políticas com Isabel Ferreira, presidente da câmara. “Houve uma profunda e grave quebra de confiança, de lealdade política e pessoal, de lisura política e pessoal, entre mim e a professora Isabel Ferreira, já no período de pré-campanha, depois no período de campanha e depois de obtida a vitória das eleições”, adiantou Nuno Moreno, salientando que “não há condições para trabalhar” com a presidente do município. Nuno Moreno era o número dois da lista de Isabel Ferreira, mas uma vez que se desvinculou, passa a vereador independente, sem pelouros. Assim, o executivo municipal de Bragança será composto por três membros do Partido Socialista (com pelouros) três candidatos do Partido Social-Democrata (sem pelouros) e um candidato independente (sem pelouro). Confrontado se fará um trabalho de oposição em relação às propostas dos membros eleitos com pelouros, Nuno Moreno garantiu, à Lusa, que não se coloca na posição de oposição. O atual vereador independente destacou que o seu papel será de “fiscalização das propostas e medidas”, “contribuição e colaboração e respeito institucional”, mas como um “mandato de responsabilidade e consciência”, não estando subordinado às “imposições” da presidente da câmara, atuando consoante as suas “convicções”. “Pretendo ser um elemento charneira e o meu voto será sempre de balança”, disse, acrescentando que “vai obrigar a um diálogo mais profundo” e “não a algum autoritarismo”, acreditando ser “muito mais vantajoso” para Bragança. Isabel Ferreira perdeu assim o vice-presidente e terá de escolher um novo membro da lista para ocupar o cargo. Questionada pelos jornalistas, disse não querer adiantar já um nome. Quanto à decisão de Nuno Moreno, Isabel Ferreira assegura que é “insignificante” e que “nada” mudará. “Acredito que vai tudo vai correr bem. Não terá naturalmente a minha confiança política para atribuição de um pelouro. Tudo o resto, os trabalhos continuarão com toda a naturalidade. Não podemos dizer que é 3,3,1, depende, não sabemos qual é o sentido de votação e provavelmente deve oscilar consoante os dossiers e os assuntos que foram tratados”, disse. Esta sexta-feira tomaram posse Isabel Ferreira, Sandra Rodrigues e Pedro Rego, do PS, Ana Soares, Ricardo Pinto e António Batista, do PSD, e Nuno Moreno, independente. Paulo Xavier, que era o anterior presidente da câmara e perdeu as eleições, abdicou do cargo de vereador sem pelouro, sendo assim substituído por António Batista.

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Misericórdia de Mogadouro defende utilização da teleassistência em casos de demência

O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Mogadouro defendeu hoje a utilização do sistema de teleassistência em funcionamento na instituição desde 2021 e que levou à localização de uma idosa que esteve desaparecida por mais de cinco horas. “Esta é a primeira vez que uma idosa, portadora de demência, desta instituição é localizada por via do sistema de teleassistência. Trata-se de uma idosa que saiu da sua residência em Urrós, por volta das 14:00, e foi localizada a cerca de 10 quilómetros, após ter andado sozinha pelo monte durante várias horas na quarta-feira. Graças a este sistema teleassistência, foi localizada de boa saúde e sem ferimentos por volta das 19:00”, explicou o João Henriques. Este sistema foi instalado pela Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro (SCMM) em 2021, em plena pandemia de covid-19, e o serviço conta com mais de uma centena de dispositivos, utiliza chamada de voz e georreferenciação, custando cerca de 3.000 euros mensais à instituição. De acordo com o provedor, o alerta foi dado à misericórdia às 18:30 de quarta-feira por familiares e de imediato foi acionado o sistema de comunicação e georreferenciação que a idosa trazia no pulso, o que permitiu a sua localização. “Estes sistemas são importantes e não é só tê-los. Estes aparelhos têm de ser utilizados para que haja bons desfechos, em situações de pessoas com demência que se desorientam com facilidade”, indicou. João Henriques disse ainda que este pode ser um bom exemplo para que todos os familiares e cuidadores possam acompanhar as pessoas que têm demências e que estão a seu cargo. “É preciso insistir na utilização deste sistema. Neste caso não havia qualquer referência de ruas ou estradas e outros pontos, porque a pessoas estava desorientada no monte por onde andou perdida durante cinco horas”, explicou. Este sistema emite um sinal de cinco em cinco minutos e os familiares podem falar com o portador do equipamento e assim ter uma ideia do seu estado. “Fomos tranquilizando a senhora através da comunicação de voz, num diálogo entre um familiar e os técnicos de SCMM que iam seguindo o trajeto através de geolocalização por satélite e onde todos os pontos estavam registados num sistema informático”, disse João Henriques. Para o provedor, este caso vem provar a importância do serviço de teleassistência para doentes com demência e que são apoiados pelo serviço domiciliário, mas também para outros utentes que, em caso de queda, podem acionar o dispositivo que trazem no pulso, tal como um relógio.

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Município de Vinhais contra exploração mineira na Gudiña

O município de Vinhais vincou hoje estar contra a exploração de volfrâmio que vai ser feita a dois quilómetros do concelho, na Gudiña, em Espanha, e mostrou-se preocupado com a possível contaminação dos cursos de água. Em declarações à Lusa, o presidente do município do distrito de Bragança, Luís Fernandes, adiantou que o assunto foi levado a reunião de câmara e foi elaborado um documento que manifesta a oposição face a esta exploração. "Tomámos já a essa deliberação no sentido de manifestar a nossa oposição e preocupação por essa exploração mineira, uma vez que é junto à fronteira", sublinhou. Uma das preocupações do município incide na contaminação da água: "É mesmo perto da fronteira, do concelho, e também de onde há vários rios, sendo que uma das partes que pode ser logo contaminada é a água e, portanto, há várias zonas que poderão ser afetadas por essa exploração, por isso a preocupação é grande", apontou. O documento foi enviado a várias entidades em 02 de setembro, nomeadamente ao Ministério do Ambiente, Agência Portuguesa do Ambiente e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. "Outras medidas que seja necessário tomar, tomaremos e também perceber da parte do Governo português, neste caso do Ministério do Ambiente, se tem alguma informação, se foi feita alguma averiguação, se foi feita alguma comunicação", disse. De acordo com o autarca, o município não foi contactado a propósito da exploração mineira e "nenhuma instituição em Portugal foi contactada nesse sentido". O concelho de Vinhais está inserido no Parque Natural de Montesinho, sendo que Luís Fernandes faz parte da cogestão e, por isso, entende que também deverá ser feita "uma intervenção grande" no sentido de mostrar os impactos negativos que a exploração mineira terá para esta área protegida. O Movimento UIVO, sediado em Vinhais, alertou na quarta-feira para a exploração de volfrâmio que vai ser feita na Gudiña, pela empresa Tungsten San Juan, filial galega da Eurobattery Minerals, que poderá levará à contaminação de rios e pôr em causa valores ecológicos do Parque Natural de Montesinho. Em declarações à Lusa, Sara Riso, membro do movimento, disse que a exploração, a céu aberto, iniciará em 2026, mas já estão a ser desenvolvidos trabalhos no terreno, de movimento de terras e instalação de um pavilhão. Chamou ainda à atenção para a avaliação de impacte ambiental transfronteiriça, que não foi feita, e é “um procedimento obrigatório ao abrigo da Convenção de Espoo, dada a proximidade desta exploração à fronteira”, pedindo uma intervenção urgente do Governo português.

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PJ deteve suspeito de violar duas estudantes em Vila Real

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um jovem de 19 anos suspeito de violar duas estudantes de 18 e 19 anos na cidade de Vila Real, foi hoje anunciado. A PJ, através do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, disse que os crimes ocorreram entre julho e outubro, tendo como vítimas duas jovens estudantes. A polícia explica ainda, em comunicado, que os crimes de violação terão ocorrido em “diversos espaços da cidade de Vila Real, na sequência de atividades de lazer noturno”. O detido vai ser presente às autoridades judiciárias competentes, para interrogatório judicial e aplicação de eventuais medidas de coação.

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Ordem dos Médicos preocupada com condições das VMER de Vila Real e Chaves

A Ordem dos Médicos de Vila Real manifestou a sua “profunda preocupação” com as condições de segurança dos profissionais afetos às Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) deste distrito, pelo "desgaste dos veículos" e "avarias recorrentes". O presidente do Conselho Sub-Regional de Vila Real da Ordem dos Médicos (OM), Fernando Salvador, disse que esta preocupação visa os profissionais de saúde que prestam serviço nas VMER de Vila Real e Chaves. “Desde há uns anos que os carros atribuídos às bases das VMER de Chaves e de Vila Real são carros que muitas das vezes têm mais de meio milhão de quilómetros e mais de 10 anos de atividade. São carros que têm muitas das vezes problemas recorrentes técnicos, que necessitam de intervenção e de idas frequentes à oficina”, explicou em declarações à agência Lusa. Fernando Salvador lembrou que a VMER é uma viatura que anda em marcha de emergência frequentemente e, por isso, entende que “pode colocar em risco os profissionais de saúde que prestam serviço nestas mesmas viaturas e, consequentemente, pode também implicar nos cuidados de saúde que são prestados às populações e na abordagem ao ambiente crítico e emergente que se quer rápida e célere”. Em comunicado, a OM de Vila Real já tinha referido que as “viaturas atualmente fornecidas pelo INEM para a prestação deste serviço apresentam um estado de desgaste claramente incompatível com a exigência e a urgência da missão que lhes é confiada”. São, segundo a OM, “veículos com mais de uma década de utilização, frequentemente com quilometragens superiores a meio milhão de quilómetros, sujeitos a idas recorrentes à oficina e a reparações temporárias que não resolvem os problemas de fundo”. “Todos os meses são registadas avarias e deslocações a oficinas em Vila Real e em Chaves, resultantes do natural desgaste associado ao intenso uso e às exigentes condições de circulação”, apontou ainda. Para Fernando Salvador, estas viaturas “não são adequadas a este socorro” e, por isso, considerou que “tem de haver uma substituição por novas viaturas, com menor número de quilómetros, com menor número de anos, com menor número de problemas recorrentes, de forma a garantir e a dar segurança às populações”. No comunicado, a OM de Vila Real disse que “esta situação parece não ser uniforme a nível nacional, sendo particularmente preocupante no Interior Norte, onde as VMER percorrem longas distâncias em estradas sinuosas e de montanha”. Pelo que reforçou que a “disponibilização de viaturas recentes e fiáveis deveria ser uma prioridade, em nome da segurança dos profissionais e da eficácia da resposta em emergência médica” e apelou a uma “resolução célere e eficaz deste problema”. O Conselho Sub-Regional de Vila Real da Ordem dos Médicos disse ainda estar solidário com o recente abaixo-assinado dos profissionais que prestam serviço nestas VMER e que denunciaram esta situação junto das entidades competentes. Contactado pela Lusa, fonte do INEM garantiu que se encontra a implementar um plano plurianual para aquisição de veículos, entre 2025 e 2027, com o objetivo de renovar a totalidade da sua frota no valor de cerca de 19,1 milhões de euros. Para 2025, acrescentou, está prevista a aquisição de 106 veículos, dos quais 56 ambulâncias e 36 VMER, num investimento previsto de 6,7 milhões de euros.Foto: UFM

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Tribunal Constitucional rejeita recurso de Armando Vara, que deverá voltar à prisão
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Tribunal Constitucional rejeita recurso de Armando Vara, que deverá voltar à prisão
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Armando Vara deve voltar à prisão após rejeição de recurso no Tribunal Constitucional
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Presidente de Vila Pouca de Aguiar acredita em pontes e diálogo

A presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Ana Rita Dias (PSD), disse hoje acreditar que haverá sempre abertura para se fazerem pontes e para o diálogo, depois de tomar posse para um mandato sem maioria. "Vai ser um mandato diferente dos outros mandatos, como é evidente, mas como eu disse haverá sempre abertura para se fazerem pontes e haver diálogo e construir aquilo que cada e que todos se propuseram para o concelho", afirmou Ana Rita Dias, a primeira mulher eleita presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real. A autarca, que hoje tomou posse, disse acreditar que os "superiores interesses dos aguiarenses vão estar em primeiro lugar" durante os próximos quatro anos. Nas eleições de 12 de outubro, o PSD ganhou em Vila Pouca de Aguiar e conquistou três mandatos, os mesmos que o PS, enquanto o Movimento Aguiarense Independente (MAI) obteve um. Na Assembleia Municipal (AM), entre eleitos e presidentes de junta, o PSD tem 15 deputados, o PS 11 e o MAI nove. Após a tomada de posse dos dois órgãos, câmara e assembleia, decorreu a eleição para a mesa da AM, tendo sido eleita a lista proposta pelo PS e derrotada a do PSD. A presidente da AM eleita é Maria João Fernandes. Esta votação não surpreendeu Ana Rita Dias por entender que já haveria alguma ligação entre as duas forças da oposição, referindo, no entanto, esperar que a AM seja um "lugar de debate, de plena democracia e que não seja um jogo político para monopolizar os interesses partidários em prol dos próprios interesses e não do concelho". Ana Rita Dias lembrou que alguns objetivos propostos durante a campanha para o concelho são comuns com as outras candidaturas. "Acredito que, a conjuntura apesar de não ser a melhor, haverá também a consciência de cada um e daquilo que se propôs aos aguiarenses", afirmou. Manuel Borges Machado, eleito vereador pelo PS, disse que durante o próximo mandato "vai haver certamente muita democracia" em Vila Pouca de Aguiar. "Três partidos, três pessoas que pensam diferente, mas que vão se unir seguramente para fazer com que Vila Pouca vá para a frente", sublinhou. Manuel Borges Machado garantiu que tudo o que o PS fizer ao longo do mandato de quatro, que espera que "chegue ao fim", será "seguramente e pensar, em primeiro lugar, nos aguiarenses". Eleito pelo MAI, José Diegas garantiu que este movimento "nunca será um força de bloqueio" e que estará sempre "por Vila Pouca de Aguiar" e pelos interesses da população do concelho. "O MAI tinha um programa eleitoral e sempre que as propostas venham de acordo a esse programa eleitoral, o MAI não terá qualquer problema em aprovar essas propostas, independentemente do quadrante político que elas possam surgir", frisou. Relativamente à votação na AM, José Diegas disse que os deputados eleitos pelo MAI tiveram "toda a legitimidade" para votar a favor daquela que consideraram ser a melhor proposta.

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Pastores do Planalto Mirandês queixam-se que ataques de lobos são uma “calamidade”
A Voz de Trás-os-MontesA Voz de Trás-os-Montes
Pastores do Planalto Mirandês dizem que ataques de lobos são uma “calamidade”
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JPP pede levantamento dos prejuízos na cana-de-açúcar causados pelo temporal
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Pastores do Planalto Mirandês queixam-se que ataques de lobos são uma “calamidade”
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Homem de 65 anos morre em acidente com bicicleta em Vila Pouca de Aguiar

Um homem de 65 anos morreu hoje na sequência de uma colisão entre uma bicicleta e um automóvel em Parada Aguiar, concelho de Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, segundo fonte da GNR. O acidente aconteceu numa via que liga a Estrada Nacional 2 (EN2) à aldeia, o alerta foi dado pelas 11:24 e, segundo a fonte, a vítima mortal seguia na bicicleta. A GNR disse ainda que o homem foi assistido no local, foi considerado ferido grave e que o óbito acabou por ser declarado durante o transporte para uma unidade hospitalar. Militares do Núcleo de Investigação de Crimes de Acidentes de Viação (NICAV) da GNR estiveram no local a investigar as causas do acidente. De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para o local do acidente foram mobilizados 10 operacionais e quatro veículos, entre bombeiros de Vila Pouca de Aguiar e elementos da GNR.

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Um morto em despiste na A4 em Mirandela que corta trânsito nos dois sentidos

Uma mulher morreu hoje e um homem sofreu ferimentos num despiste da viatura em que seguiam na Autoestrada 4 (A4), perto de Lamas de Orelhão, Mirandela, que se encontra cortada nos dois sentidos, disseram fontes da GNR e proteção civil. O comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes da Proteção Civil, Noel Afonso, adiantou à Lusa que a mulher, de 67 anos, morreu no local, tendo sido o óbito declarado pela VMER (Viatura de Emergência Médica e Reanimação), e o marido, entre os 70 e 75 anos, que também seguia com ela no carro, ficou com ferimentos ligeiros. A viatura seguia no sentido Mirandela-Vila Real quando se despistou pelas 14:30. Segundo a GNR, a A4 está acordada nos dois sentidos e o desvio está a ser feito pela Estrada Nacional 15. Além dos bombeiros e GNR, no local, pelas 16:30, encontrava-se ainda o helicóptero do INEM sediado em Macedo de Cavaleiros.

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Museu do Abade de Baçal reabre em novembro com exposição do Museu Nacional de Arte Antiga

O Museu do Abade de Baçal, em Bragança, vai reabrir, em novembro, depois de encerrado durante nove meses para obras, com uma exposição proveniente do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), adiantou hoje o diretor. Em declarações à Lusa, Jorge da Costa, diretor do Museu do Abade de Baçal, disse que a exposição “Legado de Portugal”, a partir das coleções do Museu Nacional de Arte Antiga, irá fazer as honras de reabertura do espaço. Estava previsto que a exposição estivesse disponível em outubro, como havia indicado a diretora do MNAA à Lusa, mas com o atraso das obras, devido a condições meteorológicas, só ficará patente no próximo mês, quando o museu voltar a estar aberto ao público. “O museu está encerrado desde fevereiro de 2025 e prepara-se para reabrir em novembro”, avançou Jorge da Costa, embora as obras tenham começado um ano antes. Durante um ano, foi feita uma intervenção estrutural, com obras no telhado, mas também melhoria do sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC) e ainda a instalação de uma plataforma elevatória, melhorando as acessibilidades no museu. Em fevereiro deste ano, arrancou a última fase do projeto, que levou ao encerramento ao público do espaço. Foi feita a instalação de internet em todo o museu, mas também trabalhos de arquitetura, contribuindo para a modernização e inclusão do espaço cultural. “Haverá ao longo do museu vários ‘QR Codes’ que permitirão visitas em língua gestual portuguesa”, destacou o diretor, acrescentando que o objetivo é o que o Museu do Abade de Baçal seja “cada vez mais um espaço inclusivo e para todos”. As obras tiveram um financiamento de meio milhão de euros, do Plano de Recuperação e Resiliência. Segundo o diretor do museu, foram “estruturantes e fundamentais”. Criado em 1915, o museu assumiu 20 anos depois o nome que detém hoje, em homenagem àquela figura cultural da região. “A exposição permanente distribui-se por 14 salas que permitem uma leitura da história do nordeste transmontano a partir das coleções que se encontram à sua guarda. Assim, o enquadramento geral é feito a partir da Sala do Território, que através de elementos etnográficos, históricos e artísticos nos permitem um primeiro contacto com esta área. Aqui, podemos observar os forais dos principais povoados transmontanos ou a bula papal que marca a criação da Diocese de Miranda do Douro”, pode ler-se na página do museu patente no ‘site’ da Museus e Monumentos de Portugal. O mesmo texto lembra que o museu detém várias coleções de pintura que, “reunidas em boa medida por intervenção [do antigo diretor, entre 1935 e 1955] Raul Teixeira, constituem uma das mais significativas amostras da pintura naturalista em Portugal, com obras de Silva Porto ou Marques de Oliveira, mas também com a presença de obras de artistas tão significativos como Veloso Salgado, Aurélia de Souza, José Malhoa ou Sarah Affonso”. “Destaque também para uma significativa coleção de pintura de Abel Salazar, e para as magníficas ilustrações de Almada Negreiros para as obras ‘Fábulas’ e ‘O Pórtico e a Nave’, de Joaquim Manso”, acrescenta a mesma descrição.

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Habitação é primeiro grande desafio para Vila Real – Autarca

O presidente da Câmara de Vila Real afirmou hoje, durante a sua posse, que a habitação acessível, a economia e o emprego qualificado são prioridades entre as 100 medidas propostas pelo PS nesta campanha. “O primeiro grande desafio que enfrentamos é o da habitação acessível e a qualidade de vida. Sabemos que hoje, para muitos jovens, o maior obstáculo à emancipação é encontrar uma casa a um preço justo”, afirmou Alexandre Favaios, no discurso da tomada de posse, cerimónia que aconteceu no Teatro Municipal de Vila Real. O PS ganhou as eleições de 12 de outubro em Vila Real e conquistou quatro mandatos, seguindo-se o PSD com dois e o Chega com um. Alexandre Favaios já tinha assumido a presidência da câmara em junho, depois da eleição de Rui Santos como deputado na Assembleia da República. Rui Santos conquistou a câmara pela primeira vez para o PS em 2013, depois de 37 anos de gestão do PSD, e tomou também hoje posse como presidente da Assembleia Municipal. “Hoje, ao assumir o cargo de presidente da Câmara de Vila Real, faço-o com emoção, humildade e um profundo sentido de responsabilidade perante esta terra que tanto amo”, salientou Alexandre Favaios. O autarca lembrou que atualmente há novos desafios a enfrentar, como a habitação, o emprego qualificado e o posicionar Vila Real “no sítio certo”, realçando que o concelho se localiza “num ponto fulcral da zona Norte” e se quer assumir como um polo relevante em termos económicos, sociais e políticos. Para enfrentar estes desafios lembrou as “100 medidas concretas” propostas nesta campanha pelo PS e que garantiu que são “compromissos claros”. Quanto ao desafio da habitação, Alexandre Favaios disse que o novo executivo “está preparado”. “Por isso, avançaremos desde já com o Bloco J, na Quinta do Centenário, habitações destinadas a jovens, com rendas controladas. Implementaremos o programa Renda J, específico para arrendamento jovem, e o programa A Minha Casa, que apoiará não só quem arrenda, mas também quem suporta o crédito à habitação, garantindo um regulamento transparente e justo”, elencou. Anunciou ainda a criação de benefícios fiscais municipais para promotores imobiliários que reservem parte das suas construções para o mercado de custos controlados. “E iremos rever os instrumentos de ordenamento do território, para incluir novas áreas de habitação pública e acessível. Habitar em Vila Real não será um privilégio, será um direito”, afirmou. Mas, segundo o autarca, “nenhum município tem futuro se não gerar oportunidades económicas”, destacando a conclusão, durante o primeiro trimestre de 2026, da nova zona de acolhimento empresarial, com 86 lotes. “Durante este mandato, iniciaremos a segunda fase, com mais 50 lotes, uma aposta estratégica para a próxima década”, realçou, salientando que com este investimento se atrairão empresas e que com empresas haverá mais emprego e economia. Será ainda, acrescentou, constituída uma equipa especializada em diplomacia económica, assente no Conselho Económico e Social Municipal que se dedicará exclusivamente a procurar investidores e assim garantir o crescimento económico do concelho. “Vila Real tem tudo para ser um destino de excelência. Promoveremos o Douro, as serras, as corridas automóveis e a nossa identidade cultural e patrimonial, criando novas experiências e valorizando a economia local”, frisou. Anunciando ainda a instalação de um albergue para os peregrinos do Caminho Interior de Santiago e a manutenção da aposta estratégica nas Corridas Automóveis de Vila Real como “cartaz maior da notoriedade e visibilidade da marca Vila Real, investindo na sua internacionalização”. Alexandre Favaios disse que passou o “tempo das querelas políticas” e que é agora é "tempo de trabalhar em prol de Vila Real” . “Nós temos que falar com as pessoas e não apenas para a pessoas”, salientou ainda.

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Desempate na freguesia de Arcas (Macedo de Cavaleiros) dá vitória ao PSD/CDS-PP

O candidato do PSD/CDS-PP Mickael Silva foi hoje eleito presidente da junta de freguesia de Arcas, Macedo de Cavaleiros, depois do empate técnico nas eleições autárquicas de 12 de outubro, tirando o lugar à atual autarca. Na corrida à junta de freguesia estavam a atual presidente, Ana Martins, do PS, e Mickael Silva, do PSD/CDS-PP, que venceu com mais 19 votos. Os dois candidatos tinham empatado nas eleições de 12 de outubro, com 100 votos cada um, numa freguesia que tem 338 eleitores. Depois da assembleia geral de apuramento, ficou decidido que haveria novas eleições, que aconteceram este domingo. Mickael Silva venceu com 121 votos.

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Chaves perdeu em Viseu pela diferença mínima

O Académico de Viseu venceu hoje em casa o Desportivo de Chaves por 1-0, em jogo da oitava jornada da II Liga portuguesa de futebol, com o triunfo a surgir aos 90+2 minutos por intermédio de André Clóvis. Três pontos preciosos para os beirões, empenhados em afastar-se dos lugares do fundo da tabela, com André Clóvis, aos 90+2, a finalizar uma assistência de Gohi. Apesar da tarde chuvosa, e do relvado pesado, a primeira parte teve várias oportunidades de golo para as duas equipas, que foram repartindo o domínio do encontro. Os beirões ficaram perto do golo, quando, aos sete minutos, Vozinha defendeu com dificuldade um disparo frontal de Messeguem e, na recarga, de cabeça, Luís Silva atirou para as mãos do guarda-redes do Desportivo de Chaves. Aos 20 minutos, foi a vez dos flavienses criarem a melhor oportunidade da primeira parte, com um remate de Wellington desviado por Michelis, mas Domen Gril, com uma grande defesa, evitou o golo. No segundo tempo, o Académico de Viseu, sem ser dominador, foi quem criou as melhores oportunidades e, se Gril não fez nenhuma defesa de relevo, já Vozinha foi adiando o golo dos comandados de Sérgio Fonseca. Aos 65 minutos, Kharaman testou os reflexos do guarda-redes flaviense, e, aos 76, Vozinha voltou a negar o golo, desta vez a remate de André Clóvis. Mas o ponta de lança brasileiro viria a marcar, aos 90+2, ao aparecer em boa posição na área e finalizar de primeira um cruzamento da direita de Gohi. Após a oitava jornada, o Académico de Viseu ascendeu ao 11.º lugar, com nove pontos, enquanto o Desportivo de Chaves perdeu terreno para o topo e segue na quinta posição, com 13. Jogo no Estádio do Fontelo, em Viseu. Académico de Viseu – Desportivo de Chaves, 1-0. Ao intervalo: 0-0. Marcadores: 1-0, André Clóvis, 90+2 minutos. Equipas: - Académico de Viseu: Domen Gril, Robinho, Michelis, Anthony Correia, Milioransa, Luis Silva (Pedro Barcelos, 90+4) Messeguem, Kharaman (Gohi, 79), João Guilherme (Simão Silva, 57), Álvaro Zamora (Smba koné, 80) e André Clóvis. (Suplentes: Bruno Brígido, Pedro Barcelos, Samba Koné, Rodrigo Guedes, Benjamin Rojas, Gohi, Gu Costa, Tomás Silva e Simão Silva). Treinador: Sérgio Fonseca. - Desportivo de Chaves: Vozinha, Tiago Almeida, Muscat, Tiago Simões Ricardo Alves, 46), Bruno Rodrigues (Tounkara, 46), Wellington (Satorno, 66), Henrique Pereira, Ktatau, Pedro Pinho, David Russo (Kiko, 77) e Roberto (Milovanovic, 73). (Suplentes: Gudzulic, Kiko, Paulo Victor, Milovanovic, Carraça, Gabriel Rodrigues, Tounkara, Ricardo Alves e Satornol) Treinador: Filipe Martins. Árbitro: Flávio de Jesus (AF Aveiro). Ação disciplinar: cartão amarelo para Bruno Rodrigues (05), João Guilherme (24), Tiago Simões (29), Anthony (53), Messeguem (59), Simão Silva (63), Wellington (64), Tiago Almeida (68) e Pedro Pinho (75). Assistência: 671 espetadores.Foto: GDC

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Circulação ferroviária interrompida entre Marco de Canaveses e Régua a partir de novembro
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Ecopista do Corgo conquista 3.º lugar no Prémio Europeu de Vias Verdes
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Circulação ferroviária interrompida entre Marco de Canaveses e Régua a partir de novembro
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CDU justifica perda de representação na Assembleia Municipal de Bragança com "voto útil"

A CDU de Bragança justificou, hoje, em plenário, a diminuição de votos e a perda do único deputado na Assembleia Municipal, nestas eleições autárquicas, com o "voto útil" e com a "bipolarização" do eleitorado. À câmara municipal, conseguiu apenas 0,79% dos votos, quando há quatro anos tinha conseguido 2,22%. Na Assembleia Municipal teve 2,22% da votação, mas há quatro anos teve 2,92%. Por quatro votos, a CDU não conseguiu eleger um deputado. É a primeira vez que a CDU deixa de ter qualquer deputado na Assembleia Municipal de Bragança desde 1976. No mandato 2021-2025, a CDU representava-se pelo deputado José Castro na Assembleia Municipal, que se recandidatou ao cargo nas eleições de 12 de outubro. Depois do plenário realizado, hoje, com os militantes do PCP, José Castro adiantou, em declarações à Lusa, que a "principal causa foi a bipolarização" do eleitorado, devido à luta entre o PS e o PSD. "Julgo que muito do eleitorado da CDU, de uma forma livre, se deslocou para um desses blocos", referiu. Um resultado que, disse, não ser o esperado. "De certa maneira surpreendeu-nos, sobretudo porque durante a campanha encontrámos muita simpatia e reconhecimento pelo trabalho que fizemos durante o mandato", referiu, salientando que a CDU era a "única força que ia ao encontro aos reais problemas das pessoas". Apesar de não ter conseguido ser eleito deputado, José Castro garantiu que continuarão a fazer intervenções na Assembleia Municipal, agora na hora dedicada para intervenção do público. Uma das propostas apresentadas pela CDU, que se destacou no último mandato, e que teve aprovação da Assembleia Municipal, foi a disponibilização de transporte público municipal gratuito para os trabalhadores da Faurecia, uma fábrica de componentes de automóveis que fica afastada do centro da cidade de Bragança.Foto: CDU

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PSD/CDS-PP apresenta queixa por votos falsos em união de freguesias de Ferradosa e Sendim da Serra

A coligação PSD/CDS-PP apresentou hoje uma queixa junto do tribunal de Alfândega da Fé por alegados votos falsos na União das Freguesias de Ferradosa e Sendim da Serra nas eleições autárquicas, adiantou o responsável pela queixa. "Entraram três boletins falsos, saíram três boletins verdadeiros e podem ter sido utilizados para manipulação de voto, e queremos que isso seja investigado", apontou José Almenda, mandatário da coligação e autor da queixa apresentada no Tribunal de Alfândega da Fé, acrescentando que se se verificar que houve "fraude", querem que sejam repetidas as eleições. Os votos em questão foram encontrados na secção de voto número 2, correspondente à localidade de Picões. No documento da queixa, a que a Lusa teve acesso, a coligação entende que "deverá ser exaustivamente verificado se foram introduzidos mais votos falsos nas urnas de todas as freguesias de Alfândega da Fé antes que estes sejam destruídos". De acordo com o membro do PSD Bruno Veríssimo, "foi detetado que a gramagem não era a mesma e num boletim só tinha cor à frente e não tinha cor atrás". O também candidato pela coligação a uma junta de freguesia do concelho de Alfândega da Fé, no distrito de Bragança, não tem dúvidas de que foi "manipulada a intenção de voto". "Não sobraram três boletins de votos. Aqueles votos originais que saíram dali podiam ter dado azo a que se multiplicassem os votos já preenchidos e depositados na urna. Era o que acontecia antes do 25 de Abril, as pessoas iam depositar o voto e já ia preenchido", criticou Bruno Veríssimo. Logo na noite das eleições de 12 de outubro esses votos foram identificados e colocados à parte para serem verificados na assembleia geral de apuramento. "Identificámos logo e foram anulados. Todos os votos foram no Partido Socialista", disse à Lusa o delegado da mesa pela coligação PSD/CDS-PP, Cláudio Branco. Na Assembleia de Freguesia de Ferradosa e Sendim da Serra, nas eleições autárquicas de 12 de outubro, o PS venceu com 65,64% (128 votos) e a coligação PSD/CDS-PP ficou em segundo lugar, com 32,82% (64 votos). No município, o PS venceu as eleições com 49,43%, elegendo três mandatos, e a coligação PSD/CDS-PP obteve 43,73% e dois eleitos, existindo uma diferença de 205 votos entre as duas forças partidárias.Foto: AP

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Luso-brasileiro detido pela PJ por incitamento ao ódio fica em prisão preventiva

O cidadão luso-brasileiro detido na terça-feira pela Polícia Judiciária por alegados crimes de incitamento ao ódio e aliciamento para morte de uma jornalista brasileira residente em Portugal ficou hoje em prisão preventiva, anunciou a PJ. Fonte da Polícia Judiciária (PJ) adiantou que o detido, que usaria a Internet para cometer estes crimes, foi ouvido em primeiro interrogatório judicial por um Juiz de Instrução Criminal, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa. Na passada terça-feira, a PJ anunciou a detenção de um cidadão luso-brasileiro, de 30 anos, por alegadamente ter cometido crimes de incitamento ao ódio, como oferecer um pagamento pela morte de uma jornalista brasileira residente em Portugal. Segundo um comunicado, a Unidade Nacional Contraterrorismo (UNCTE) deteve em Vila Real, fora de flagrante delito, um homem “fortemente indiciado de ter difundido nas redes sociais uma publicação na qual incita à violência contra um grupo de pessoas de nacionalidade estrangeira”. A PJ explicou que nestas publicações nas redes sociais o suspeito “oferecia como recompensa um apartamento no centro de Lisboa [no valor de 300 mil euros] a quem realizasse um massacre e exterminasse determinados cidadãos estrangeiros e um bónus adicional de 100 mil euros a quem atentasse contra a vida de uma jornalista brasileira que trabalha em Portugal”. A divulgação da referida publicação tornou-se viral, “com enorme repercussão e alarme social, afetando gravemente o sentimento de tranquilidade, de segurança e da paz pública, gerando a indignação e o repúdio em vários quadrantes”, observou a PJ. A Judiciária acrescentou que o suspeito tem antecedentes por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência e que, durante a detenção, onde atualmente residia (Vila Real), foram apreendidos elementos de prova relativos ao seu radicalismo ideológico, não especificados. Apesar de detido no distrito de Vila Real (norte), foi ouvido em primeiro interrogatório judicial em Lisboa. Entretanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) publicou uma nota na sua página na Internet em que explica que o detido está "fortemente indiciado" por "um crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência, um de instigação pública a um crime, outro de apologia pública de um crime e também um de ameaça agravada. De acordo com a PGR, em síntese, estão em causa publicações efetuadas pelo arguido numa rede social em que este incitava ao ódio e à violência contra a comunidade brasileira e fazia a apologia da ideologia nazi. A PGR sublinha que o luso-brasileiro está “fortemente indiciado” de ter incitado a “homicídios por motivos raciais, ao oferecer um apartamento a quem realizasse um massacre de cidadãos brasileiros e um bónus em dinheiro pela morte de uma jornalista, também ela brasileira". O inquérito é dirigido pelo DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.

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Mogo de Ansiães vai ter núcleo museológico para preservar tanoaria

A aldeia de Mogo de Ansiães, em Carrazeda de Ansiães, Bragança, vai ter um núcleo museológico ligado à tanoaria e o município vai candidatar este ofício ao Inventário Nacional do Património Cultural e Imaterial, adiantou, hoje, à Lusa. "O principal objetivo é manter presente e transmitir entre gerações esta arte. Também é importante chamar à atenção para a tanoaria, que não só em Carrazeda de Ansiães, mas em toda a região vitivinícola do Douro, tem uma importância primordial", vincou João Gonçalves. Além da preservação desta arte, em "risco de desaparecimento", o município tem intenção de candidatar a tanoaria ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. A tanoaria, o fabrico de pipos e barris para armazenar o vinho, chegou a ter "muita expressão" nesta aldeia, onde chegaram a estar abertas oito oficinas em simultâneo. Atualmente, apenas uma se mantém aberta. "É uma profissão que importa guardar memória e perpetuá-la", reiterou o autarca. O núcleo vai ser criado num edifício da associação de Mogo de Ansiães, que foi cedido ao município. A infraestrutura vai ser requalificada e adaptada para o efeito e depois instalados os conteúdos. O local servirá de centro interpretativo, onde estará uma exposição permanente, mas também atividades de demonstração e promoção. "Teremos sempre a hipótese, ao visitar, de saber como eram fabricados, mas também associadas a estas artes promovemos 'workshops' onde as pessoas podem vivenciar a forma como eram fabricados estes pipos e estas barricas na época", adiantou João Gonçalves. A realização do núcleo museológico representa um investimento de 700 mil euros, 75% financiados pelo Norte 2030. O município conta ainda com o apoio técnico e científico da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, no mapeamento, registo e divulgação desta arte. João Gonçalves prevê que as obras estarão acabadas e o espaço aberto aos visitantes dentro de um ano. O Núcleo Museológico da Tanoaria fará parte do Museu da Memória Rural, "destinado ao estudo e à recolha das tradições e saberes concelhios e regionais", com sede em Vilarinho da Castanheira. Dele fazem parte o Núcleo Museológico do Azeite, Lagar de Azeite de Lavandeira, o Núcleo do Moinho de Vento, o Núcleo dos Moinhos de Rodízio da Ribeira do Couto, o Núcleo Museológico da Telha, Telheira de Luzelos, e o Núcleo do Ferreiro e do Ferrador.

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Plantação de castanheiros aumenta em Vinhais mas campanha está atrasada

Este ano, foram plantados entre 15 a 20 mil novos castanheiros no concelho de Vinhais, o que corresponde a "100 hectares novos", adiantou, hoje, o presidente do município, mas a campanha ainda está atrasada. Segundo o autarca Luís Fernandes, "há mais plantação de castanheiros" face ao ano anterior, sendo esta uma das culturas mais importantes do concelho. O concelho de Vinhais é um dos maiores produtores de castanha do país. Por ano, são produzidas neste concelho do nordeste transmontano entre 12 a 15 mil toneladas de castanha, gerando um volume de negócio de cerca de 15 milhões de euros. "Nas zonas de montanha, a castanha é, talvez, uma das únicas culturas que ainda consegue apresentar rentabilidade, apesar de ser uma cultura com cada vez mais problemas e cada vez menos soluções", afirmou o presidente da Arborea - Associação Agro-florestal da Terra Fria Transmontana, Abel Pereira. Este ano, embora alguns produtores já andem na apanha do fruto, a campanha está atrasada "em relação aos últimos 20 anos". "Num ano precoce, nós estaríamos no último terço da campanha, o que quer dizer que terminaria pelo 15 de novembro. Num ano tardio, estamos no início da campanha", disse. Face a este atraso, o especialista considera que, este ano, "a castanha pode ser de calibre mais reduzido, porque não teve tempo de se formar", mas não quis, para já, fazer previsões, embora esteja convicto de que “não será tão mau” como 2017, quando arderam muitos castanheiros devido aos incêndios rurais, e como 2022, onde houve locais sem produção. Por outro lado, salientou que o atraso é benéfico, porque o “bichado não é muito intenso” e o fungo 'Gnomoniopsis castanea', que leva à podridão da castanha, “este ano não deve ter expressão”. Além disso, prevê-se também que o preço aumente. "O positivo é que a castanha, quanto mais tardia for, melhor vai ser o valor, porque 50% da castanha em Portugal é consumida entre o dia 1 e o dia 11 de novembro, depende da oferta e da procura, e o preço é definido nesse período", explicou Abel Pereira. No ano passado, o preço da castanha ultrapassou os 2,5 euros. Este ano, por agora, varia entre "os 1,6 euros e 2,5 euros", o que "não é mau" para um preço de partida, segundo o presidente da Arborea. O presidente do município e o da Arborea falavam à margem da apresentação da Rural Castanea de Vinhais, que acontece entre 7 e 9 de novembro. O certame vai já na 20.ª edição e, de acordo com o autarca Luís Fernandes, durantes estes dias são gerados "centenas de milhares de euros da venda da castanha e de outros produtos", uma vez que a feira conta ainda com comerciantes de fumeiro, mel, azeite, entre outros. Nesta edição, há também mais expositores, num total de 61, ou seja, mais "sete ou oito" produtores de castanha do concelho. Uma das novidades é a prova cega de castanhas, onde os participantes, com os olhos vendados, terão de identificar a variedade da castanha que estão a provar. No certame também não vai faltar o maior assador de castanhas do mundo, com capacidade para assar uma tonelada de castanhas em simultâneo. Com o intuito de promover as raças autóctones, pela primeira vez o certame é palco do Concurso Nacional de Ovinos de Raça Churra Galega Bragançana Branca e Preta e o Concurso Nacional da Cabra Preta de Montesinho. São esperadas ainda as habituais jornadas técnicas do castanheiro e animação, com dois concertos. Foto: AP

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Lobos matam três ovelhas e deixam sete feridas em Vilar Seco, Vimioso

Um ataque de lobos em Vimioso causou terça-feira a morte a três ovelhas, uma desaparecida e ferimentos "muito graves" noutras sete, contou hoje à Lusa o pastor proprietário dos animais. “Eu verifiquei no meu terreno lavrado que havia pegadas de pelo menos quatro lobos", contou à Lusa o partor Isidro Fernandes, de Vilar Seco no concelho de Vimioso, acrescentando que os predadores "saltaram a vedação e entraram no local onde estavam as ovelhas que estavam prenhas". O pastor disse não ter dúvidas que “os lobos atacaram durante o dia e muito próximo da aldeia" a cerca de cem metros da sua casa. “Os ataques têm acontecido com muita frequência no concelho de Vimioso e Miranda do Douro [distrito de Bragança]. Há que fazer alguma coisa, porque andamos a trabalho e não sabemos para quem”, relatou. Segundo o pastor, o ataque aconteceu entre as seis da manhã e as seis da tarde de terça-feira. “Os lobos voltaram na madrugada de hoje mas não atacaram, porque deveriam ter sentido alguma coisa e fugiram”, vincou. O último ataque de lobos registado no Planalto Mirandês aconteceu em 05 de outubro, em Águas Vivas, no concelho de Miranda do Douro. Segundo Isidro Fernandes, o ataque foi comunicado à GNR e ao Instituto da Conservação da Natureza e Floresta (ICNF). Em pouco mais de um mês, este é o quinto ataque de lobos registado no concelho de Miranda do Douro. Em 19 de setembro, ICNF avançava à agência Lusa que, desde 2024, tinham sido registados 32 ataques de lobos, na região do Planalto Mirandês, território fronteiriço do distrito de Bragança. A falta de alimentos provocada pelos incêndios e o facto de o lobo ser um animal “territorial”, foram algumas das razões avançadas para os ataques, por especialistas contactados pela Lusa. As proximidades dos ataques dos lobos às aldeias também estão a sobressaltar os produtores de ovinos e caprinos deste território transmontano. Segundo o ICNF, o lobo ibérico possui em Portugal o estatuto de espécie em perigo, que lhe confere o Estatuto de Espécie Protegida. Em julho, foi apresentado o Programa Alcateia 2025-2035, de proteção do lobo ibérico, que tem para este ano um orçamento de 3,3 milhões de euros e contempla a revisão das indemnizações por ataques de lobos a gado, aproximando-as dos valores de mercado. Segundo a direção do ICNF, indemnizações podem atingir valores de, por exemplo, 60 ou 70 euros por animal, quando no mercado seria de 170 ou 180 euros, realçando que não se acompanha completamente o valor do mercado, mas há uma aproximação.Fotografia: Orlando Nascimnto

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Arranque da construção de barragem em Vila Flor suspenso por ação em tribunal

A construção da barragem em Freixiel, Vila Flor, foi suspensa, porque o quarto classificado no concurso público internacional para atribuição da obra interpôs uma ação que impede que os trabalhos avancem, adiantou, hoje, o presidente da câmara. Em declarações à Lusa, o autarca, Pedro Lima, esclareceu que estavam "em condições de assinarem o contrato" com a empresa vencedora do concurso, para consignação da obra, quando o quarto classificado reclamou o resultado do concurso e foi "interposta essa ação que tem um efeito suspensivo dos atos administrativos". Há meio ano que o processo não arranca e o autarca lamenta a morosidade, que entende pôr em causa o desenvolvimento do Interior. No entanto, o município requereu o levantamento deste efeito suspensivo, "em defesa do interesse público e do investimento que significa para Vila Flor" e Pedro Lima assegura que em breve poderão começar as obras. O aproveitamento hidroagrícola situado na aldeia de Freixiel tem um custo de cerca de 18 milhões de euros, financiados pelo Plano de Desenvolvimento Regional (PDR). O prazo de execução da verba termina este ano, mas o autarca adiantou que será alargado para o novo PDR. A empreitada está dividida em dois lotes: o da construção da infraestrutura da barragem, que ainda não arrancou, e o da construção da rede de rega, que está já 80% executado, de acordo com o município. A barragem irá abranger 600 hectares de terrenos agrícolas do concelho. "A agricultura no nosso território, se não for irrigada, vai ter um futuro muito limitado, para não dizer que terá os dias contados, algumas deles. Mesmo culturas que antes não precisavam de rega, agora precisam", salientou o autarca, sublinhando que estes aproveitamentos hidroagrícolas são de "importância extrema" para "aumentar o rendimento do agricultor". Hoje, foi publicado em Diário da República a reclassificação desta barragem, que inicialmente era classificada de interesse público, por ser uma obra do município, mas passa agora a ser de "interesse local com pacto coletivo". Esta alteração, permite que o aproveitamento hidroagrícola depois de construído possa ser concessionado às associações de regantes.

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Candidatura independente a Bragança apresenta queixa no TC e pede anulação das eleições

O movimento independente Pela Nossa Terra Bragança, candidato às eleições autárquicas de 12 de outubro, apresentou queixa ao Tribunal Constitucional, por alegadas ilegalidades no ato eleitoral, e pede a anulação de resultados, adiantou, hoje, o diretor de campanha. Fernando Almeida explicou, à Lusa, que uma das razões para a impugnação das eleições deve-se ao símbolo da candidatura não constar nos boletins de voto. Aquando da aprovação das listas, pelo Tribunal de Bragança, o movimento percebeu que o símbolo da candidatura não tinha sido enviado pelo tribunal ao município, para que constasse no boletim de voto. Apresentou uma queixa e foi-lhe dada razão. Nesse dia, uma fonte do tribunal disse, à Lusa, que o problema estava a ser resolvido e que enviaram o símbolo da candidatura para o município, para que fosse colocado nos boletins. A Comissão Nacional de Eleições disse, à Lusa, que foi contactada pelo município sobre esta situação e que, uma vez que a câmara lhe transmitiu que os boletins já estavam impressos, para voto antecipado, recomendou a mantê-los assim, sem o símbolo do movimento independente. Assim, no dia das eleições, os boletins não continham o símbolo do movimento independente. "A câmara acabou por não acatar a ordem do tribunal", criticou Fernando Almeida, salientando que foram "prejudicados". "Todas têm símbolo, nós temos o direito a ter símbolo. Não é a camara, nem ninguém, que nos pode tirar o direito que a lei nos concede", afirmou o candidato à câmara, Manuel Vitorino. Outra das ilegalidades, apontada pelo diretor de campanha, é os boletins afixados junto à mesa de voto, em várias freguesias do concelho de Bragança, terem o nome do movimento tapado ou estarem riscados com a palavra "rejeitada", no que concerne à votação à assembleia municipal. "Estive numa mesa, estava como delegado em Gondesende, e questionei a senhora presidente e a mensagem que passou é que a nossa candidatura estava fora da corrida eleitoral", contou Fernando Almeida, acrescentando que ao assumirem candidatura, incluíram a câmara e a assembleia. O movimento independente tinha apresentado uma lista à assembleia municipal de Bragança, mas acabou rejeitada pelo tribunal, porque faltavam as profissões dos candidatos, segundo explicou o candidato à câmara, Manuel Vitorino. No entanto, alegou que os boletins afixados não tinham que estar riscados, incorrendo de uma ilegalidade. No dia das eleições, o município de Bragança emitiu uma circular, às juntas de freguesia, ao qual a Lusa teve acesso. "Serve o presente ofício para informar V. Exa. que as candidaturas às eleições autárquicas rejeitadas continuam a constatar nos boletins voto. Assim, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) recomenda que as mesas de voto transmitam essa informação aos eleitores (...). Perante esta situação, e à semelhança do que ocorre noutros atos eleitorais, a CNE recomenda que, nas mesas de voto onde tal se verifique, seja colocada, junto ao espécime em tamanho grande (A3) do boletim de voto, uma informação visível aos eleitores sobre as candidaturas que não estão a concorrer por terem sido rejeitadas", pode ler-se. A Lusa contactou a CNE que esclareceu que, de facto, quando candidaturas rejeitadas vão nos boletins de votos, por já terem sido impressos, deve afixar-se um edital com a informação de que foram rejeitadas. Porém, relativamente aos boletins afixados estarem riscados, a CNE afirma que "a comissão não deu essa indicação". Na queixa apresentada ao Tribunal Constitucional, o movimento Pela Nossa Terra Bragança salienta que "estes comportamentos configuram nulidade insanável do ato eleitoral, impondo a anulação dos resultados e a repetição da votação, garantindo a igualdade de tratamento entre todas as candidaturas". A Lusa tentou contactar o município de Bragança, mas não conseguiu obter qualquer esclarecimento. Foto;AP

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Ministro nomeia Comissão Eleitoral para convocar a eleição do Conselho Geral da UTAD
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Eleições para a Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB 1 Eça de Queiroz
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Presidente do CNIPES presente no 41.º aniversário da ESECB
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Concluída requalificação do troço do IC26 entre Peso da Régua e Mesão Frio

A requalificação do troço do IC26 (EN108) entre o Peso da Régua e Mesão Frio, no distrito de Vila Real, que teve um investimento de 1,7 milhões de euros, está concluída, anunciou hoje a Infraestruturas de Portugal (IP). Em comunicado, a IP referiu que esta reabilitação visou melhorar as condições de conforto, segurança e mobilidade desta via que serve as populações destes dois municípios. A empreitada envolveu a reabilitação integral do pavimento, o reforço e adequação dos equipamentos de sinalização e segurança rodoviária, a substituição da sinalização vertical e horizontal e a colocação de equipamentos de guiamento, balizagem e demarcação da via, assinalou. Além disso, foram ainda instaladas guardas de segurança, integrando dispositivos de proteção para motociclistas e construídos passeios para circulação pedonal, acrescentou. “A ligação entre Peso da Régua e Mesão Frio atravessa várias povoações e regista um elevado volume de tráfego de veículos pesados, associado sobretudo às atividades ligadas à produção de vinho do Porto”, ressalvou a IP. Este investimento, promovido pela IP, assegura acessibilidades reforçadas, maior segurança e melhor mobilidade para as populações e empresas que utilizam o IC26 nas suas deslocações diárias, reforçou.

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Bragança afastado pela margem mínima pelo Braga para a Taça de Portugal

O Sporting de Braga qualificou-se hoje para a quarta eliminatória da Taça de Portugal em futebol, ao vencer por tangencial 1-0 no reduto do Bragança, do quarto escalão, com um golo sobre o final. O tento da vitória dos bracarenses, que já ganharam a prova em três ocasiões, foi apontado pelo capitão Ricardo Horta, que entrou ao intervalo e decidiu o jogo aos 84 minutos. Os bracarenses assumiram o comando do jogo desde o início, mas encontraram pela frente uma equipa de Bragança bem organizada na sua linha defensiva, que complicou a vida dos minhotos. O primeiro sinal de perigo para a baliza do Bragança aconteceu aos sete minutos, por intermédio de Sandro Vidigal, mas o intervalo chegou com uma igualdade a zero. Com o ‘nulo’ no marcador, o treinador do Sporting Braga fez três alterações ao intervalo, fazendo entrar Leonardo Lelo, Lagerbielke e Ricardo Horta, para, aos 56, lançar Zalazar, e, aos 74, apostar em Fran Navarro. Aos 84 minutos, acabou por ser Ricardo Horta a marcar o único golo do encontro, com um remate rasteiro, à entrada da área, que fez a bola entrar junto ao poste esquerdo, depois de um amortecimento de Fran Navarro, servido por Leonardo Lelo. Na parte final, o Bragança não baixou os braços e ainda tentou chegar à igualdade, sendo que acabou por ficar reduzido a 10 unidades, por expulsão de Rúben, já nos descontos. O Sporting de Braga, mesmo com dificuldades, acabou por conseguir segurar o triunfo, numa histórica tarde de futebol que fez vibrar o Estádio Municipal de Bragança, em Trás-os-Montes. Jogo no Estádio Municipal de Bragança. Bragança – Sporting de Braga, 0-1. Ao intervalo: 0-0. Marcador: 0-1, Ricardo Horta, 84 minutos. Equipas: - Bragança: João Júnior, Jorge Passos, Eddy, Nahuel Machado, Didier Mosquera, Diego Parani (Estagana, 73), Pipo, Nuno (Patchú, 63), Fabien Capelo, Danny Pires e Carlos Ferreira (Rúben, 73). (Suplentes: Zé Pedro, Rafael, Baboucar, Rúben, Diogo, Estanga, Patchú, Trigo e Baio). Treinador: André Irulegui - Sporting de Braga: Tiago Sá, Víctor Gómez, Nuno Matos (Leonardo Lelo, 46), Grillitsch (Lagerbielke, 46), Arrey-Mbi, Sandro Vidigal, João Moutinho, Gorby (Fran Navarro, 74), Dorgeles (Ricardo Horta 46), El-Ouazzani e Pau Víctor (Zalazar, 56). (Suplentes: Bellrrouch, Leonardo Lelo, Zalazar, Lagerbilke, Ricardo Horta, Fran Navarro, Yanis da Rocha, Diego e Gabri Martínez). Treinador: Carlos Vicens. Árbitro: Sérgio Guelho (AF Guarda). Ação disciplinar: Cartão Amarelo para Fabien Cepelo (39). Cartão vermelho direto para Rúben (90+2). Assistência: Cerca de 4.500 espetadores.Fotografia: AFB

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Chaves eliminado pelo Benfica para a Taça de Portugal com 'bis' Pavlidis

O Benfica, finalista vencido da última edição da Taça de Portugal em futebol, garantiu hoje presença na quarta eliminatória da prova, ao vencer por 2-0, com um ‘bis’ de Pavlidis, na visita ao Desportivo de Chaves.No encontro inaugural da terceira eliminatória, a primeira com equipas do escalão principal, o avançado grego marcou aos oito e 79 minutos, da partida frente ao quarto classificado da II Liga. Na próxima ronda, o Benfica, recordista de troféus (26), vai defrontar o vencedor da partida entre o Atlético, da Liga 3, e o Felgueiras, da II Liga, agendada para domingo. Taça de Portugal: Desportivo de Chaves – Benfica (ficha)  O Benfica venceu hoje o Desportivo de Chaves, por 2-0, em jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal em futebol, disputado em Chaves. Jogo no Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira, em Chaves. Desportivo de Chaves – Benfica, 0-2. Ao intervalo: 0-1. Marcadores: 0-1, Pavlidis, 08 minutos. 0-2, Pavlidis, 79. Equipas: - Desportivo de Chaves: Marko, Zach Muscat, Bruno Rodrigues (Tounkara, 73), Ricardo Alves (Tiago Simões, 46), Carraça, Ktatau, Pedro Pinho, Kiko (Wellington, 73), Paulo Victor (Gabi, 82), Uros Milovanovic e Henrique Pereira (Kusso, 59). (Suplentes: Vozinha, Roberto, Tiago Almeida, Wellington, Gabi, Roby Esajas, Tounkara, Kusso e Tiago Simões). Treinador: Filipe Martins. - Benfica: Samuel Soares, Dedic, António Silva, Tomás Araújo, Samuel Dahl, Barrenachea, Aursnes (Ivan Lima, 90), Sudakov (João Veloso, 90), Lukabakio (Leandro Barreiro, 75), Pavlidis (Ivanovic, 82) e João Rêgo (Schjelderup, 46). (Suplentes: Trubin, Ivanovic, Leandro Barreiro, Schjelderup, Otamendi, Henrique Araújo, João Veloso, Leandro Santos e Ivan Lima). Treinador: José Mourinho. Árbitro: David Silva (AF Porto). Ação disciplinar: Cartão amarelo para João Rêgo (29), Ricardo Alves (42), Bruno Rodrigues (68) e Barranechea (71). Assistência: 8.112 espetadores. COMENTÁRIO: Benfica vence Chaves com ‘bis’ de Pavlidis e avança na Taça de Portugal O Benfica, da I Liga de futebol, garantiu hoje a passagem à quarta ronda da Taça de Portugal ao vencer o Desportivo de Chaves, da II Liga, por 2-0, no encontro inaugural da terceira eliminatória da prova rainha. Dois remates de Pavlidis de fora da área, aos oito e aos 79 minutos, ‘carimbaram’ a passagem do Benfica à quarta ronda da Taça de Portugal em Trás-os-Montes, diante do Desportivo de Chaves, que se despediu da edição 2025/26 da prova rainha. O Benfica precisou de, apenas, oito minutos para se colocar em vantagem, depois de um arranque de partida em que procurou circular a bola e aproximar-se da área transmontana, obrigando os anfitriões a recuar à defesa. Na primeira grande oportunidade para as ‘águias’, depois de um passe estudado de Enzo Barrenechea, Pavlidis tirou proveito de um erro de comunicação entre os defesas do Desportivo de Chaves e, de fora da área, atirou a contar (1-0). Apesar da clara superioridade e domínio da equipa lisboeta, os transmontanos souberam reagir à desvantagem e conseguiram mesmo “penetrar” o esquadrão benfiquista, embora sem grande eficácia nas finalizações. À passagem do minuto 15, Pedro Pinho respondeu bem a um ‘chapéu’ do capitão Carraça, mas o cabeceamento terminou nas luvas do guardião Samuel Soares. Já aos 20 minutos, Lukebakio desperdiçou uma oportunidade flagrante para os visitantes: depois de se ter isolado na cara de Marko Gudzulic, viu o guardião da ‘casa’ roubar-lhe o golo com uma só mão, numa exibição exímia do sérvio. Na área contrária, Samuel Soares foi cometendo alguns erros que podiam ter custado a vantagem ao Benfica, mas a bola teimou em não ultrapassar a linha de golo. Aos 27 minutos, na sequência de um canto batido à esquerda, o guardião dos 'encarnados' deixou escapar a bola entre as luvas, Zach Muscat tocou de cabeça e Paulo Victor tentou o remate na pequena área, mas sem sucesso. Depois de 40 minutos intensos, bem disputados, na reta final do primeiro tempo, ambas as equipas abrandaram o ritmo e privilegiaram a ‘posse’ no meio-campo, com algumas faltas à mistura. A etapa complementar arrancou a todo o ‘gás’ e com duas alterações, uma em cada equipa: Schjelderup substituiu João Rego no Benfica, enquanto Tiago Simões entrou para o lugar de Ricardo Alves no Desportivo de Chaves. Aos 56 minutos, Barrenechea testou Marko com um remate bem colocado de fora da área, mas o guardião sérvio operou uma defesa segura para fora. Logo depois, os flavienses responderam à pressão dos visitantes com um contra-ataque rápido que terminou com um remate de Milovanovic na área, que esbarrou contra Dahl e sobrou para Carraça, que apontou à baliza, mas Samuel Soares ‘desviou’ o esférico. Marko Gudzulic voltou a estar em destaque aos 61 minutos, ao negar o ‘bis’ a Vangelis Pavlidis e, pouco depois, ao defender com mestria um cabeceamento certeiro de Barrenechea. O guardião dos transmontanos conseguiu travar as sucessivas investidas do Benfica até ao minuto 79, altura em que Pavlidis voltou a marcar na partida com um forte remate de fora da área, carimbando o resultado final da eliminatória, 0-2.Taça de Portugal: Desportivo de Chaves - Benfica (declarações) Declarações após o jogo Desportivo de Chaves - Benfica (0-2) da terceira eliminatória da Taça de Portugal, disputado hoje em Chaves. - Filipe Martins (treinador do Desportivo de Chaves): “A nossa estratégia caiu um bocadinho cedo por terra, era óbvio que era importante protelar o golo do Benfica o mais possível, porque podia tranquilizar a sua equipa. No primeiro remate que eles fazem à nossa baliza, fazem o golo, o que podia mudar completamente os comportamentos da nossa equipa, mas acho que conseguimos manter a calma, conseguimos perceber que tínhamos de continuar a nossa estratégia e esperar os nossos momentos, que foram aparecendo ao longo da primeira parte. Acabámos a primeira parte já muito próximos daquilo que pretendíamos ser desde o primeiro segundo e acho que na segunda parte continuámos na mesma toada, mais próximos da baliza adversária, a criar algumas situações que, eventualmente, se tivéssemos feito o ‘um a um’ nos poderia galvanizar-nos ainda mais. Depois, acaba por aparecer o segundo golo do Benfica que acabou por nos encostar um bocadinho às cordas, (…) mas continuámos na mesma, sem perder identidade, à espera de fazer o ‘tento’ de honra que, na minha opinião, era muito merecido. Não falo em vencer, porque seria muito injusto da minha parte, mas se perdêssemos pela margem mínima não era escândalo nenhum. (Mais alterações do que o Benfica) Não tem a ver com surpreender, tem a ver com o que acho que foi justo, porque acredito em todos [os jogadores] do nosso plantel. Temos um plantel com dois jogadores por posição e eu confio igualmente em qualquer um deles, mas acho que esta equipa vale muito por aquilo que é o seu coletivo e não por individualidades. Tal como tínhamos mexido na equipa do campeonato para o jogo da [segunda] eliminatória contra o Paredes, hoje quis [aplicar] exatamente a mesma lógica. Não fazia sentido confiar nos que não têm jogado porque era contra o Paredes, com todo o respeito que nos merece, e hoje como era com o Benfica não iria fazer aquilo que é a minha ideia”. - José Mourinho (treinador do Benfica): “Acho que é uma vitória justa e tranquila, mas eu esperava um bocadinho mais. Pus em campo uma equipa que não tinha jogadores sobrecarregados de minutos, (…) uma equipa que eu esperava que interpretasse o jogo do ponto de vista posicional como eu queria, mas também do ponto de vista da intensidade e não aconteceu isso na primeira parte. Posicionalmente sim, grande controlo do jogo, com exceção de cinco, sete minutos, em que o Desportivo de Chaves teve alguma situação de perigo, principalmente de bola parada, mas controlámos o jogo a um ritmo baixo, [com] circulação de bola segura, mas lenta, sem grande objetividade. Na primeira parte estive sempre tranquilo com o controle, mas não gostei. Na segunda parte fomos diferentes, apesar de só termos feito o golo já perto do final, mas fomos mais objetivos, mais diretos, pressionámos, recuperámos bola rapidamente, e o Desportivo de Chaves que na segunda parte, seguramente, ia tentar chegar a situações de perigo, não chegou. Eu diria que [é] uma vitória merecida, tranquila, mas como treinador esperava um bocadinho mais. (Poucas alterações no plantel) Claro [que foi por respeito à equipa adversária]. O Filipe Martins é bom treinador, as equipas são sempre muito bem organizadas. Nestas últimas semanas de jogos de seleções, [houve equipas] que jogaram com linhas de quatro e cinco à frente, e [o Desportivo de Chaves] fez o mesmo com qualquer coisa de muito positivo, com boa saída de bola, boas combinações, bom posicionamento, a saberem sair da pressão. O Desportivo de Chaves é boa equipa, é verdadeiramente uma boa equipa. Temos muitos jogos na I Liga parecidos com este porque o potencial é muito semelhante. Portanto, nós respeitámos [o adversário] e porque respeitámos, ganhámos com tranquilidade”.

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Jovem morre em acidente em estrada espanhola junto à fronteira com Miranda do Douro

Uma portuguesa de 19 anos morreu hoje na sequência de um acidente de viação na estrada espanhola 122, que liga Alcanices a Miranda do Douro, avançou à Lusa fonte dos bombeiros de San Vitero. “O acidente aconteceu num cruzamento quando um veículo ligeiro de matrícula portuguesa colidiu com um pesado articulado na estrada N112, que liga Alcanices a Miranda do Douro, e de onde resultou a morte da jovem portuguesa, de 19 anos”, explicou fonte dos bombeiros de San Vitero de Aliste, em Espanha. Segundo a fonte dos bombeiros, a jovem mulher era residente no concelho de Miranda do Douro, no distrito de Bragança. De acordo com ‘site’ oficial de Emergências de Castela e Leão, o acidente aconteceu ao final da manhã, numa colisão entre um veículo ligeiro e um camião no cruzamento 509, da estrada N-122, junto à localidade fronteiriça de Ceadea, em Espanha.  De acordo mesma fonte, para o local foi mobilizada a Guardia Civil de Tráfico de Zamora, os Bombeiros da Diputación de Zamora e as Emergências Sanitárias, que mobilizaram um helicóptero emergência médica e uma ambulância suporte básico de vida A mesma fonte acrescentou que o óbito da mulher foi decretado no local pela equipa médica dos meios de socorro.

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Parlamento recomenda ao Governo recuperação do Castelo de Santo Estêvão em Chaves

A Assembleia da República aprovou hoje uma deliberação do Chega que recomenda ao Governo a recuperação do Castelo de Santo Estêvão, em Chaves (distrito de Vila Real), com a abstenção do CDS-PP, PSD, PS, IL, Livre e PCP. O texto do projeto de resolução, que recomenda ao Governo "a urgente recuperação, reabilitação e valorização do castelo de Santo Estêvão, em Chaves", refere que "o castelo encontra-se atualmente encerrado ao público e num estado de degradação acentuado, fruto do abandono prolongado e da ausência de intervenções de conservação". O documento, elaborado pelos deputados do Chega, recomenda ao Governo que "proceda, com caráter de urgência, ao levantamento técnico do estado de conservação do Castelo de Santo Estêvão, no concelho de Chaves, identificando com rigor os danos estruturais existentes e os riscos de colapso iminente". Pede que o executivo "elabore e implemente, no prazo máximo de seis meses, um plano de intervenção e reabilitação integral do Castelo de Santo Estêvão, incluindo obras de consolidação estrutural, correção das infiltrações e recuperação das coberturas e pisos". Recomenda também que o Governo "garanta, no âmbito desse plano de intervenção, a abertura progressiva do monumento ao público, assegurando condições de segurança e fruição cultural, nomeadamente através da criação de um circuito de visitas e da valorização museológica e histórica do espaço". Solicita igualmente que "promova, em articulação com o município de Chaves e com a Junta de Freguesia de Santo Estêvão, a inclusão do Castelo de Santo Estêvão em roteiros turísticos e culturais da região do Alto Tâmega, fomentando o seu aproveitamento como ativo patrimonial, cultural e económico". Por fim, pede ainda que "estabeleça, com caráter duradouro, um plano de gestão e manutenção preventiva do Castelo de Santo Estêvão, a ser atualizado periodicamente, prevenindo a repetição de situações de abandono ou degradação". O Castelo de Santo Estêvão foi construído entre os séculos XIII e XIV e é Monumento Nacional desde 1939. Em junho, o presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, exigiu uma intervenção urgente por parte das entidades competentes na salvaguarda do castelo, após alertas de perigo eminente do monumento poder ruir.Foto: Antonio Pereira

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Dia Internacional do Património Cultural Imaterial celebra novas inscrições nacionais

O Dia Internacional do Património Cultural Imaterial é assinalado hoje, em Lisboa, tomando por protagonistas as mais recentes inscrições no inventário nacional, como os Pauliteiros, das Festas Tradicionais de Miranda do Douro, e as práticas coletivas do bombo. Segundo o instituto público Património Cultural, que promove as iniciativas de hoje no Palácio Nacional da Ajuda, a jornada tem início às 09:30, com a entrega de placas comemorativas a representantes de manifestações inscritas no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI), nos dois últimos anos, seguindo-se o encontro "Intersecções do Património", que reúne "oradores com diferentes saberes e experiências".  A cerimónia de entrega das placas conta com a atuação dos Pauliteiros, em representação das festas tradicionais de Miranda do Douro, e dos Tocá Rufar, exemplo de práticas coletivas do bombo, igualmente inscritas no INPCI. Também haverá prova do Bolo de Tacho de Monchique. O encontro "Intersecções do Património", por seu lado, abordará "o Património Cultural Imaterial nas suas múltiplas dimensões - territorial, simbólica, social e espiritual -", e debate "a sua interação com outros tipos de Património: natural, imóvel e móvel", como explica o instituto Património Cultural em comunicado. "Assumida a importância das manifestações do Património Imaterial no seio das comunidades que as mantêm vivas, importa pensar modelos de gestão colaborativa, que envolvam especialistas, autoridades e representantes locais nos processos de decisão e salvaguarda do Património", escreve o instituto Património Cultural sobre o encontro. Por isso, acrescenta o instituto, o encontro visa "reforçar a articulação entre diferentes agentes e aprofundar uma abordagem transversal e inclusiva ao Património Cultural". Na sessão de hoje serão entregues placas a representantes de 11 manifestações, entre as mais recentes inscrições no INPCI: práticas coletivas do bombo em Portugal, técnicas de decoração da Olaria do Redondo, romaria de São Bento do Cando (Arcos de Valdevez), Bolo de Tacho de Monchique, danças rituais dos Pauliteiros nas Festas Tradicionais de Miranda do Douro, romeiros de São Miguel, Açores, Marchas Populares de Lisboa, transumância da Serra da Estrela, lanço da Cruz, de Valença, aprendizagem e uso do Braille e procissão de Nossa Senhora do Reguengo do Fetal, na Batalha. Desde 2024 entraram 19 manifestações no INPCI, que também incluem a arte-xávega de Espinho, o bordado de Castelo Branco, a Festa das Cruzes de Barcelos e a Festa das Cruzes do Guardão, em Tondela, o processo de produção do Barro Negro de Molelos, a Festa e Romaria de São Tomé de Ançã, em Cantanhede, a Festa de São Gonçalinho, em Aveiro, e a Procissão de Triunfo, em Lamego. O registo no INPCI é condição prévia para a apresentação de uma candidatura do Património Imaterial junto da UNESCO, agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura, que já inscreveu na sua lista manifestações como Fado, Dieta Mediterrânica, Cante Alentejano, Falcoaria, Figurado de Barro de Estremoz, Carnaval de Podence, Festas do Povo de Campo Maior. A Convenção da UNESCO para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial foi adotada em 17 de outubro de 2003 e ratificada por Portugal em 2008. Atualmente, Portugal tem oito manifestações inscritas na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade. Em 2011, "Fado, Canção Urbana Popular de Portugal" foi a primeira manifestação portuguesa classificada.

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Mirandela acolheu torneio de hóquei adaptado

O pavilhão do INATEL, em Mirandela, acolheu, hoje, a 6.ª edição do Torneio Regional "Castanha" dedicado à modalidade do hóquei adaptado. A equipa do Centro Social Paroquial dos Santos Mártires, em Bragança, alcançou o 2.° lugar. Esta prova foi organizada pela Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM Mirandela) e serviu para assinalar o arranque da época desportiva de Hóquei DI, promovido pela Associação Nacional Desporto Desenvolvimento Intelectual (ANDDI Portugal) e Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência. De acordo com Sérgio Afonso, técnico da equipa brigantina, «esta modalidade tem tido um crescimento bastante estruturado na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, envolvendo bastantes instituições sociais e por sua vez fazendo parte do vasto rol de atividades desportivas adaptadas já implementadas na comunidade», salientou. Estiveram presentes no torneio as equipas Clube Gaia (Vila Nova de Gaia), Associação A2000 (Vila Real), APPACDM (Mirandela), Associação de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual Centro de Educação Especial da Santa Casa da Misericórdia, Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes, e Centro Social Paroquial dos Santos Mártires (Bragança).

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Exposição do artista Gady em Alfândega da Fé retrata relação entre sagrado e profano

O artista Gady inaugura, hoje, na Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, em Alfândega da Fé, a exposição “Máscaras da Alma: Entre o Sagrado e o Profano”, com mais de 15 telas. O objetivo do pintor foi "tentar focar nos sentimentos das tradições do nordeste [transmontano]". "Muitas telas têm coisas e relevos escondidos, têm símbolos escondidos, algumas das telas é preciso vê-as centímetro a centímetro, para ver o que lá está", sublinhou o pintor, em declarações à Lusa. Gady, como é conhecido, mas de nome verdadeiro Rui Santos, decidiu deixar Lisboa, onde nasceu, e viver em Trás-os-Montes, onde tem raízes familiares. Instalado em Mogadouro, decidiu mergulhar nas tradições ancestrais e vivenciar as máscaras, que serviram de mote para esta exposição. "Tentei ir a muitas festas de inverno, para tirar fotografias e ver aquela vivência. Havia terras onde não conhecia ninguém, mas fiquei agradado com a tradição e mesmo com as pessoas, porque mesmo não as conhecendo, passado uma manhã de estar a seguir aquelas festividades, havia sempre alguém que me chamava para almoçar ou conhecer", contou. A exposição conta ainda com a participação da ceramista Andreia Costa. Além das pinturas, estão ainda expostas "peças que evocam tradições ancestrais e que, nesta mostra, reforçam a dimensão ritual e espiritual da pintura de Gady". “Máscaras da Alma: Entre o Sagrado e o Profano” é inaugurada hoje à tarde e estará patente na casa da cultura de Alfândega da Fé até 22 de fevereiro. Estas pinturas de Gady serão a primeira série do tema, que irá ter continuidade numa outra exposição, agendada para 2026 em Mirandela.

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Treinador do Chaves quer competência a “roçar a perfeição” para eliminar Benfica

O treinador do Desportivo de Chaves, Filipe Martins, disse hoje querer que a equipa seja muito competente e ambiciosa na receção ao Benfica, na terceira eliminatória da Taça de Portugal, reconhecendo o favoritismo do adversário. Depois de vencer o Paredes (2-0) na segunda ronda da Taça de Portugal em futebol, o Desportivo de Chaves defronta na sexta-feira, em Trás-os-Montes, o Benfica, recordista da prova rainha, em encontro que os transmontanos encaram como “um teste”. “É um jogo importante para todos, para o clube e para a região. Será um teste para elevar os níveis de intensidade e de competitividade que tivemos até agora, contra uma excelente equipa e acho que temos tudo a ganhar, nada a perder. A responsabilidade e o favoritismo estão do lado do adversário, mas a ambição tem de estar toda do nosso lado”, reiterou o treinador do Desportivo de Chaves, Filipe Martins, em conferência de antevisão à partida. Para conseguir discutir a eliminatória, o timoneiro espera que a equipa seja competente, “quase perfeita”, para contrariar os argumentos do adversário. “Temos de ser muito competentes, a roçar quase a perfeição e esperar que o Benfica esteja um pouco desinspirado porque, claramente, a nível individual e coletivo tem mais argumentos do que nós, mas isto é um jogo, são onze contra onze e [na sexta-feira] vamos tentar ser muito competentes para discutir o jogo”, adiantou o técnico. Questionado sobre as dificuldades que o Desportivo de Chaves pode causar ao Benfica, Filipe Martins afirmou que a equipa tem de ser “personalizada” e valorizar os momentos com bola, adiantando que as sessões de trabalho se focaram “na organização defensiva e transições ofensivas”. “Temos de ser muito realistas e esperar um Benfica que vai ter mais posse, que se vai instalar no nosso meio-campo na maior parte do jogo, mas se queremos ter uma palavra a dizer, acima de tudo, temos de valorizar os momentos com bola. Se defendermos apenas e só, não vai ser esse o caminho para discutir a eliminatória, temos de saber sofrer quando não tivermos bola, mas também ser muito personalizados no momento de a recuperar e de a manter”, afiançou. O timoneiro adiantou, ainda, que vai fazer “algumas alterações” no plantel, reforçando a “competitividade” existente no conjunto transmontano, que segue invicto na II Liga. Com o desejo de prolongar a invencibilidade, Filipe Martins acredita que os flavienses podem fazer história e eliminar o Benfica da prova rainha, ainda que coloque o ónus da responsabilidade na exibição da equipa. “Para querermos criar a surpresa, primeiro de tudo, temos de ser muito competentes, porque só assim podemos disputar a eliminatória. Se estivermos no nosso máximo e o Benfica não estiver no seu, as nossas possibilidades podem ir crescendo [ao longo do jogo], mas quero estar muito focado naquilo que é o processo desta equipa: temos de desfrutar, de evoluir e, acima de tudo, dignificar o clube e a região que representamos. Se, no final, conseguirmos fazer uma surpresa, melhor ainda”, referiu o treinador. Para este objetivo, Filipe Martins não poderá contar com os lesionados Roan Wilson, Pelágio, Reinaldo e Aarón Romero. O Desportivo de Chaves recebe o Benfica na sexta-feira, às 19:30, no Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira, em encontro da terceira eliminatória da Taça de Portugal, arbitrado por David Silva, da Associação de Futebol do Porto.

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Baile e Jantar de Gala das Vindimas do Douro 2025

Evento, organizado pela Confraria dos Vinhos do Douro, em colaboração com a Câmara de Armamar, assinala o término da vindima de 2025, no próximo dia 25 às 19h00. Vários exemplares de vinho serão leiloados e a verba angariada reverterá a favor da instituição social duriense A2000 O Douro Wine Hotel & SPA da Quinta São José do Barrilário, em Armamar, será o palco do Baile e Jantar de Gala das Vindimas do Douro, marcados para o próximo dia 25, numa organização da Confraria dos Vinhos do Douro, em colaboração com a Câmara Municipal de Armamar. Esta é uma tradição que marca o epílogo do ano agrícola e que festeja mais uma colheita que voltará a dar, certamente, alguns dos melhores vinhos que o mundo vai conhecer. Celebra-se a vindima, num misto de tradição e glamour, e agradece-se uma nova colheita a todos que trabalham na vinha, numa região onde o produto tem um peso económico absolutamente crucial. Estes Baile e Jantar de Gala das Vindimas do Douro têm ainda uma vertente solidária. Durante o acontecimento será feita uma angariação de fundos que reverte a favor da associação A2000. Serão leiloadas garrafas de vinho e as verbas recolhidas ajudarão esta instituição local, com sede na Régua, mas com várias delegações espalhadas por diversos concelhos durienses, e que apoia cerca de mil pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade. As inscrições, que devem ser feitas até 17 próximo, têm um custo de 100 euros por pessoa, sendo que para os confrades o valor é de 80 euros. Os interessados podem fazer a inscrição aqui. O dress code impõe o uso de fato de gala, como o momento reclama. E o jantar terá a assinatura de Luís Guedes, jovem talentoso chef de cozinha que comanda superiormente o Restaurante Panorâmico do Douro Wine Hotel & SPA da Quinta São José do Barrilário. Este baile é uma das tradições mais típicas da mais antiga Região Demarcada de Vinhos do Mundo. A sua primeira edição teve lugar no longínquo ano de 1956, para celebrar o fim da vindima, e realizava-se no Quartel dos Bombeiros de Peso da Régua. Sempre com muita música, beleza e elegância. Em 1982, a iniciativa teve um interregno e, depois de algumas tentativas de retoma sem sucesso, ressurgiu em 2019 pela mão da Confraria dos Vinhos do Douro. A região voltou, assim, a poder reviver uma gala que é património do Douro e que confere dignidade a uma atividade que é a alma do ser duriense.

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Município de Vila Real e a E-REDES, assinaram um protocolo de colaboração

O Município de Vila Real e a E-REDES, concessionária da rede de distribuição elétrica, assinaram um protocolo de colaboração pioneiro que visa garantir maior eficiência, qualidade e rapidez na reposição de pavimentos rodoviários e pedonais após intervenções no subsolo. O acordo estabelece que, sempre que as obras da E-REDES impliquem a abertura de valas em ruas ou passeios, a reposição definitiva será assumida diretamente pelo Município de Vila Real, através do seu Departamento de Equipamentos e Infraestruturas (DEI), ficando os custos a cargo da concessionária. Este novo modelo permitirá lançar uma única empreitada anual, assegurando uniformidade técnica e maior rigor na fiscalização das reposições. Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Alexandre Favaios, “este é o primeiro protocolo do género a ser celebrado em Vila Real, mas não será o último. Pretendemos replicar este modelo com outras entidades, como empresas de telecomunicações, água e gás, assegurando uma gestão do espaço público mais eficaz e, acima de tudo, ao serviço dos cidadãos”. Na cerimónia, Francisco Campilho, representante da E-REDES, destacou a importância da iniciativa: “este protocolo é um projeto-piloto que responde a uma necessidade essencial tanto para os municípios como para as redes. As obras são inevitáveis e fazem parte da modernização dos serviços, mas importa que as reposições sejam rápidas, definitivas e bem executadas, reduzindo os constrangimentos para a população”. A assinatura deste protocolo marca o início de um processo inovador em Vila Real que poderá servir de exemplo para outros municípios, reforçando a cooperação institucional e a qualidade de vida das populações.

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Enfermeiros especialistas da ULS do Nordeste protestam por transição na carreira

Vários enfermeiros especialistas da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste protestaram, hoje, junto ao hospital de Bragança por transições na carreira e também por remuneração adequada à categoria. Segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses adiantou, à Lusa, na ULS do Nordeste há "cerca de 40 enfermeiros que são detentores do título de enfermeiros especialista, atribuído pela ordem, mas que não foi considerado para efeito de transição". "Estes enfermeiros pagaram a sua formação para prestar melhores cuidados, cuidados especializados, que neste momento prestam, e não são remunerados por tal, sendo prejudicados monetariamente e também em termos de progressão da carreira", apontou a dirigente do sindicato, Elisabete Barreira. Estes enfermeiros, segundo disse, estão a exercer a sua especialidade, mesmo sem reconhecimento da ULS do Nordeste. "Temos uma enfermeira, com a especialidade em pediatria, que eles eventualmente não reconhecem, mas ela trabalha no bloco operatório e faz cirurgias de pediatria", criticou. Esta reivindicação já vem a ser feita desde 2019 e Elisabete Barreira disse que, apesar de várias reuniões com a administração, "nada mudou" e considera que "há uma má vontade política de resolver esta questão". "O sindicato tem conhecimento que outras uls resolveram o problema internamente e ultrapassaram esta dificuldade", salientou. A Lusa contactou a Unidade Local de Saúde do Nordeste que até ao momento não prestou qualquer esclarecimento.

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Benjamim Rodrigues (PS) surpreendido por perder Câmara de Macedo de Cavaleiros para PSD

Benjamim Rodrigues, candidato do PS e atual autarca de Macedo de Cavaleiros, disse, hoje, que ficou surpreendido por ter perdido e que a vitória do PSD foi paradoxal. À Lusa, Benjamim Rodrigues, referiu que viu o resultado “de forma surpreendente, principalmente pela diferença de votação que houve na cidade”. Disse ter feito um “trabalho fantástico” em infraestruturas básicas para a população, nomeadamente no que toca às perdas hídricas, mas os investimentos não foram suficientes para lhe dar vitória, e “de forma paradoxal a cidade foi perentória”. O médico socialista justificou a derrota com a aproximação do candidato social-democrata com o eleitorado mais jovem. “É difícil perceber. A interpretação que faço é que o novo presidente fez um trabalho de grande proximidade com os jovens, sendo ele também mais jovem e, de facto, refletiu-se”, referiu. Ainda assim, sublinhou que no seu último mandato houve a maior aposta de sempre na juventude, mas os jovens não votaram a favor do PS e Benjamim Rodrigues admite que estes resultados podem ter sido votos de protesto, por uma equipa mais jovem. Reconhece também que ter feito parte das listas legislativas, em 2024, pelo PS, podendo ser eleito deputado na Assembleia da República, possa ter pesado na decisão dos macedenses. “Houve críticas, mas da minha parte houve intenção de ajudar o partido, mas acredito que também possa ter influenciado”, referiu. Benjamim Rodrigues adiantou que na noite de domingo, quando a contagem estava a “um terço”, já sabia que ia perder e parabenizou Sérgio Borges. Em 2017, o socialista também tinha tirado a câmara ao PSD, que governava Macedo de Cavaleiros desde 2001. Sérgio Borges, candidato da coligação PSD/CDS-PP, devolve assim a câmara aos laranjas. Os macedenses deram a vitória ao ex-presidente da Junta de Freguesia de Macedo de Cavaleiros, Sérgio Borges, que venceu com 49,43% dos votos, enquanto o PS se ficou pelos 44,52%. Contactado pela Lusa, o vencedor até ao momento não respondeu.Foto: DR

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