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Sexta-feira, Agosto 8

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Diário de Trás-os-Montes

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Marta Jesus é a candidata pelo Chega à Câmara de Ribeira de Pena

A empresária Marta Jesus é a cabeça de lista do Chega à Câmara de Ribeira de Pena, distrito de Vila Real, e quer criar condições para a fixação de jovens e empresas, foi hoje anunciado. Com 40 anos, a candidata é natural de Ribeira de Pena e vive em Lisboa, onde criou a própria empresa. A empresária disse, em comunicado divulgado pelo partido, que aceitou ser candidata à Câmara de Ribeira de Pena pelo Chega porque acredita neste partido, não se conforma com a falta de desenvolvimento do concelho e com a falta de condições para a fixação de talentos, de jovens e de empresas. O seu compromisso, assumiu, é com o desenvolvimento da sua terra natal, onde quer ajudar a “construir um futuro melhor para todos”, permitindo que “as novas gerações encontrem em Ribeira de Pena condições de fixação e de realização dos seus projetos de vida” “E que os mais velhos possam ter a companhia e os cuidados e dignidade que merecem”, disse também. Marta Jesus referiu ainda que espera um dia poder regressar definitivamente a Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real, de onde saiu aos 21 anos em busca de mais oportunidades a nível pessoal e profissional. Em 2021, o PS liderado por João Noronha ganhou as eleições com 2.966 votos (54,96%) e três mandatos, com a coligação PSD/CDS-PP a obter 2.208 votos (40,91%) e dois mandatos. Às eleições de 12 de outubro candidatam-se ainda, neste município, Carla Costa pelo PSD e Amadeu Silva pela CDU.

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Dominado fogo na serra do Alvão em Vila Pouca de Aguiar

O incêndio que lavra desde as 10:00 de hoje na serra do Alvão, em Vila Pouca de Aguiar, foi dominado pelas 17:50, disse à agência Lusa o comandante dos bombeiros. “Está o incêndio dominado a esta hora”, afirmou Hugo Silva, que garantiu que os meios se vão manter no terreno em trabalhos de rescaldo e atentos aos pontos quentes e a reativações. Este foi, explicou, “um combate difícil devido ao vento forte e à orografia e ao fumo”. “Os meios terrestres foram importantes, mas os meios aéreos também deram um apoio importante e conseguiu-se fechar o perímetro na sua totalidade”, salientou Hugo Silva. Pela frente há, segundo o comandante, “trabalhos prolongados de rescaldo” e “vigilância ativa”. O comandante explicou que a “chama ativa que é visível já não sai do perímetro previsto” e, por isso, o incêndio entrou em fase de resolução. O alerta para o fogo foi dado pelas 10:00, junto à aldeia de Pinduradouro, na freguesia do Alvão, numa zona de mato rasteiro e de combustível fino, o que ajudou a rápida propagação das chamas. A presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Ana Rita Dias, disse que a área ardida, numa primeira avaliação, ronda os 500 hectares, adiantando ainda que informações relatadas por populares apontam para duas ignições em simultâneo que deram origem ao incêndio. Foi próximo desta aldeia que o incêndio começou pelas 10:00, tendo os bombeiros evitado que se aproximasse da localidade, mas, mais tarde, uma mudança de vento voltou a empurrar as chamas para perto de Pinduradouro. Populares, sapadores florestais, bombeiros e meios aéreos conseguiram extinguir o fogo perto da aldeia, tendo apenas sido atingida uma casa devoluta. Durante a tarde, dois bombeiros foram assistidos por indisposição sentido durante o combate. O incêndio na serra do Alvão, Vila Pouca de Aguiar, aproximou-se da aldeia de Pinduradouro, onde a população se juntou aos bombeiros no combate às chamas,Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 18:00 estavam mobilizados para este incêndio 224 operacionais, 67 viaturas e sete meios aéreos. A serra do Alvão integra os concelhos de, Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, tendo sido atingida nestes dois últimos concelhos por um outro incêndio que deflagrou sábado e entrou em resolução na manhã de quarta-feira. Foto: Bruno Taveira

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Fernando Afonso é candidato do Chega à Câmara de Bragança

Fernando Afonso, de 55 anos, é o candidato do Chega à Câmara Municipal de Bragança nas eleições autárquicas de 12 de outubro, adiantou hoje o partido. Fernando Afonso tem 55 anos e, embora tenha raízes no Nordeste Transmontano, em Macedo de Cavaleiros, nasceu em Moçambique e vive desde os 10 anos em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, segundo uma nota divulgada pelo Chega na rede social Facebook. O candidato é licenciado em Comunicação Social pela Escola Superior de Jornalismo do Porto, tendo ainda exercido a profissão, mas há 30 anos que trabalha no setor imobiliário, no qual já teve o seu próprio negócio. Iniciou na política no CDS, partido no qual foi militante e liderou estruturas da Juventude Popular. Agora é candidato pelo Chega, estando “empenhado em lutar por um país mais justo, transparente e com futuro para todos”. Nas últimas eleições autárquicas, em 2021, o Chega teve como candidato à Câmara Municipal de Bragança o professor Carlos Silvestre. Fernando Afonso é assim o sexto candidato anunciado para a corrida à liderança do município. Já são conhecidos como candidatos à Câmara de Bragança o atual presidente da autarquia, Paulo Xavier (PSD), a ex-secretária de Estado Isabel Ferreira (PS), Nuno Fernandes (IL), António Morais (CDU – coligação PCP/PEV) e Manuel Vitorino (movimento independente “Juntos pelo Nordeste Transmontano”). Atualmente, o executivo municipal de Bragança é composto por sete elementos, sendo cinco eleitos do PSD e dois do PS.

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Oito meios aéreos e 125 operacionais mobilizados para fogo em Vila Pouca de Aguiar

O incêndio que lavra na serra do Alvão, em Vila Pouca de Aguiar, tem duas frentes que ardem com intensidade, com o vento e os acessos difíceis a complicarem o combate, disse hoje o comandante dos bombeiros. Hugo Silva, comandante dos bombeiros de Vila Pouca de Aguiar, explicou que o fogo lavra numa zona de mato rasteiro, “com muito combustível fino que tem uma progressão muito rápida”. O combate está a ser dificultado, segundo explicou, pelo vento forte que se faz sentir e pelos difíceis acessos.Hugo Silva disse que, pelas 13:00, estavam a atuar três meios aéreos, dois aviões e um helicóptero, e 110 operacionais. Na zona anda ainda um quarto helicóptero de reconhecimento do terreno e estão já mobilizados dois grupos de reforço para esta ocorrência. Quando os bombeiros chegaram ao terreno o fogo progredia junto a Pinduradouro, tendo os operacionais conseguido evitar a sua progressão em direção a esta aldeia, estando agora (pelas 13:00) a subir a encosta. O alerta foi dado às 10:00, na zona da freguesia do Alvão. A serra do Alvão integra os concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, tendo sido atingida nestes dois últimos concelhos por um outro incêndio que deflagrou no sábado e entrou em resolução na manhã de quarta-feira. Em Vila Real e Mondim de Basto permanecem hoje em operações de rescaldo, consolidação e vigilância, de acordo com a informação da página da Internet da Proteção Civil, 342 operacionais, com 109 viaturas e um meio aéreo.Fotografia: Bruno Taveira

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Bienal Internacional do Douro abre no Museu do Côa e prolonga-se até 2026

A Bienal Internacional de Gravura do Douro tem início no dia 10 de agosto, no Museu do Côa, e faz alterações ao formato anterior, como o prolongamento da duração para um ano, até 2026. “Estabelecemos uma fórmula diferente da bienal e com este arranque a 10 de agosto vamos estar em apenas em três locais, como o Museu do Côa, o Auditório Municipal do Peso da Régua, e em Alijó, com uma galeria pública de arte contemporânea nos jardins das piscinas. Outra das novidades passar por 'esticar' a Bienal ao longo de um ano, até 2026, o que não acontecia em edições anteriores”, explicou hoje à agência Lusa o diretor e curador da Bienal do Douro, Nuno Canelas. “O prolongamento no tempo e durante um ano, desta iniciativa, dá mais oportunidades ao público de apreciar a arte exposta, sendo mais fácil do que em apenas três meses”, disse o curador à Lusa. Para Nuno Canelas, “é uma constante, desde 2001, a grande aposta internacional [da programação], com mais de 50 países presentes na Bienal do Douro, e artistas de renome internacional, ao nível da gravura contemporânea". "E mantemos essa tradição", garantiu. Segundo o diretor desta mostra internacional, "o Museu do Côa, dada as características que tem no campo da arte rupestre, é sempre um local predileto para a inauguração da Bienal Internacional de Gravura do Douro": "É a nossa pérola, havendo uma relação clara entre a gravura rupestre e a contemporânea”, acrescentou. A Bienal Internacional do Douro nasceu em 2001 com a ambição de descentralizar a cultura e promover a arte da gravura, assumindo a responsabilidade de ser a única Bienal de obra gráfica do país. "A sua evolução coloca-a hoje num patamar inimaginável a par das mais importantes Bienais do mundo", segundo o curador. “Perseguindo este propósito e ambição alcançada, a Bienal do Douro tem vencido os desafios da interioridade, da crise económica, da crise cultural, da própria crise da gravura, e tem sabido manter vivos os pressupostos da arte e a autonomia da gravura no contexto da arte contemporânea”, prosseguiu Nuno Canelas. Para o diretor da Bienal, no Museu do Côa "é estabelecido um diálogo inédito, ao nível mundial, em que se coloca a gravura rupestre lado a lado com a gravura contemporânea, transformando-a numa coisa única do ponto de vista artístico”. “Alicerçada na mais antiga região vinícola demarcada do mundo - o Douro, região laureada por dois patrimónios da humanidade atribuídos pela UNESCO e mundialmente reconhecidos quer pela sua paisagem vinhateira, quer pelo património arqueológico do Vale do Côa, que é o maior santuário de gravura paleolítica do mundo - [a região do] Douro é palco também, na contemporaneidade, de um dos maiores eventos de arte gráfica, reunindo dentro de si, uma força e dimensão que ultrapassa as fronteiras do país e se projeta para horizontes infinitos”, garantiu. Para tal, muito têm contribuído "os tributos da gravura tradicional e as suas alquimias seculares, mas não menos importantes, as renovadas tendências da gravura digital e dos novos média ao seu dispor, no sentido de lhe conferir a autonomia que ela necessita para subsistir". Na opinião de Nuno Canelas, O campo aberto à gravura pelas novas linguagens híbridas e técnicas não tóxicas, têm projetado o seu impacto de uma forma inovadora e com a vitalidade há muito desejada nos seus domínios. “A comprovar tal fasquia, salientam-se os artistas homenageados mundialmente reconhecidos", que vão estar patentes, como Antoni Tàpies, Paula Rego, Vieira da Silva, Octave Landuyt, Gil Teixeira Lopes, Nadir Afonso, Bartolomeu dos Santos, Júlio Pomar, José de Guimarães, Silvestre Pestana, José Rodrigues, Ângelo de Sousa, Júlio Resende, Sá Nogueira, Graça Morais, Cruzeiro Seixas, Henrique Silva, Fernando Lanhas, Lima de Freitas, Irene Ribeiro, Herten, iuji Hiratsuka, Noguchi Akèmi, Masataka Kuroyanaga, Tomiyuki Sakuta e Weisbuch.Foto: Museu Coa

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Acidente entre pesado e ligeiro na A4 provoca duas mortes

A Autoestrada 4 (A4) na zona de Mirandela foi reaberta ao trânsito pelas 03:00 da madrugada, depois de ter estado encerrada cerca de 4 horas na sequência de uma acidente entre uma viatura pesada e um ligeiro. As vítimas mortais são duas mulheres, com 36 e 46 anos.Da colisão entre o pesado e o ligeiro por volta das 23:00 de quarta-feira resultou a morte de duas mulheres, adiantaram à Lusa fontes da Proteção Civil e da GNR. Além das duas vítimas mortais, duas mulheres de 36 e 46 anos, um homem de 58 anos ficou ferido, disse à Lusa fonte da GNR. O alerta para o acidente foi dado pelas 23:00 de quarta-feira e ocorreu ao quilómetro 157,7 na A4, no sentido Mirandela-Bragança, obrigando ao corte da via nesse sentido. O trânsito foi retomado "por volta das 03:00", disse à Lusa a GNR de Bragança. De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 01:00 estavam no local 24 operacionais, apoiados por 11 viaturas.

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Detida em Vila Real por atear fogo em habitação e terreno agrícola

A PSP de Vila Real deteve hoje uma mulher de 60 anos pelo crime de incêndio em habitação e terreno agrícola, em Vila Nova, informou o comando distrital. Em comunicado, a Polícia explicou que a identificação e detenção da mulher aconteceram no decorrer de uma ação de patrulhamento na zona de Vila Nova A PSP disse ainda que, no local, compareceram os bombeiros da Cruz verde de Vila Real que “prontamente extinguiram o incêndio, registando-se apenas danos materiais”. A detenção foi feita por polícias da esquadra de Vila Real e a suspeita foi presente ao Ministério Público da comarca local. A Polícia de Segurança Pública aproveitou para sensibilizar a população para a adoção de comportamentos responsáveis tendo em conta as condições meteorológicas que se fazem sentir e para que as autoridades policiais sejam contactadas sempre que se verificarem comportamentos proibidos e que possam constituir crime.

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10ª Edição Tomate Coração de Boi do Douro

A grandeza do Douro, um só coração. O tomate que é rei conquista reconhecimento internacional e volta à prova. O concurso faz-se, este ano, na Quinta da Pacheca, dia 29 de agosto. A festa continua no dia seguinte na já habitual festa e prova de tomate, azeite e flor de sal na capela barroca de Arroios. E o mês todo há tomate do Douro nos restaurantes da região. À 10ª edição, a Festa do Tomate Coração de Boi do Douro tem mais um motivo para celebrar: este fruto rei de verão acaba de conquistar reconhecimento internacional com o prémio Gourmand World Cookbook para o livro Tomate Coração de Boi do Douro – A outra riqueza do vale mágico, lançado o ano passado, numa iniciativa das Associações de Desenvolvimento do Douro (Beira Douro, Douro Histórico e Douro Superior). De regresso à mesa da prova, dia 29 de agosto, na Quinta da Pacheca, (Lamego), o Tomate Coração de Boi do Douro (TCBD) volta a agregar especialistas para eleição do melhor tomate da temporada, integrando o júri chefes de cozinha de referência, enólogos, jornalistas e outros atores na área da gastronomia. À semelhança das edições anteriores, após a avaliação do tomate em concurso, tem lugar, pelas 18h00, o encontro entre júri, produtores de vinhos do Douro, visitantes e turistas. Este ano, a festa inicia com uma conversa sobre a importância dos produtos tradicionais na valorização da região vinhateira, com Edouard Cointreau, presidente do Gourmand World Cookbook Awards, e Miguel Poiares Maduro, professor universitário, especialista em desenvolvimento regional. Segue-se o jantar volante, animado por uma mesa de sabores à volta do tomate e vinhos das quintas concorrentes. Estrela de verão, o Tomate Coração de Boi merece um concurso que lhe dê fama, até porque tem, no Douro, argumentos para tal vaidade. Muita luz e grandes amplitudes térmicas típicas da região reforçam as qualidades de textura, sabor e suculência deste fruto carnudo e com poucas sementes. Informal, festivo e itinerante, o concurso/festa conta com a participação dos principais produtores de vinhos do Douro. Iniciou na Quinta Dona Matilde, passou pelas quintas de la Rosa, Vallado Ventozelo, Nápoles (Niepoort), Quinta do Seixo, Palácio de Mateus e realiza-se este ano num dos principais projetos de enoturismo do Douro actual, a Quinta da Pacheca. Marco na história do Douro, a Quinta da Pacheca destaca-se pelo pioneirismo no enoturismo (desde 1995) e internacionalização da marca. Atualmente integra o Pacheca Group, reflexo da estratégia de expansão a outras regiões vitivinícolas de Portugal (além do Douro, o grupo está no Alentejo, Bairrada, Dão e Trás-os-Montes) e a instalação de uma rede de propriedades que alia produção de vinhos e alojamento de qualidade. Evento anual de valorização dos produtos autóctones e tradicionais da região vinhateira portuguesa Património da Humanidade e de Trás-os-Montes, o concurso TCBD começou por ser uma iniciativa de três amigos, Celeste Pereira, proprietária da empresa de eventos e comunicação Greengrape, Edgardo Pacheco, jornalista, e do produtor de vinhos Abílio Tavares da Silva, da Quinta de Foz Torto. “Em 10 anos, colocamos o Tomate Coração de Boi e os produtos tradicionais na ordem do dia. O envolvimento entusiasmado dos principais produtores de vinhos do Douro, o impacto e o crescimento orgânico deste projeto provam que é possível diversificar e aumentar a atratividade desta região vinhateira a partir de outros produtos de excelência, para além das uvas”, sustenta Celeste Pereira, líder da Greengrape, empresa que assegura a organização do evento. A participação no jantar tem um custo de 80 euros. As inscrições são limitadas e requerem reserva e pagamento prévios via e-mail greengrape@greengrape.pt). Tomate nos restaurantes e festa na aldeia À semelhança das edições anteriores, a Festa do Tomate vai além do concurso e do jantar volante, incluindo as iniciativas Tomate à mesa (a)gosto todo, festival do tomate nos restaurantes referenciais do Douro, e Tomate à Capella, um mercadinho e festa na bonita praça da Capela Barroca de Arroios (Vila Real), dia 30 de agosto, a partir da 17h30. Este encontro em Arroios inclui prova de tomate, azeite e flor de sal na capela, seguida de abertura do mercadinho, com música, animação e petiscos, provas de degustação e venda de vinhos DOC, Douro e Porto, produtos locais e regionais e muito tomate. Festa do Tomate à mesa Durante todo o mês de Agosto, os restaurantes de referência da região incluem nas suas ementas pratos inspirados no tomate. Para fartar de sabor os apreciadores deste fruto carnudo e suculento, o mais famoso Tomate Coração de Boi de Portugal. Entre os restaurantes aderentes estão os espaços geridos ou propriedade de chefes estrelas Michelin que nos últimos anos têm investido no Douro: o DOC do chef Rui Paula (Folgosa, Armamar), o Seixo by Vasco Coelho Santos (Tabuaço) e o Bonfim 1896 by Pedro Lemos (Quinta do Bomfim, Pinhão). Entre os 24 restaurantes aderentes estão também o São Luiz by Vítor Oliveira (Quinta de S. Luís, Tabuaço), o Vale Abraão do hotel Six Senses Douro Valley (Lamego), o Lagar (Torre de Moncorvo), a Taberna do Carró (Torre de Moncorvo), o Cais da Villa (Vila Real), a Casa de Pasto Chaxoila (Vila Real), a Toca da Raposa (Ervedosa do Douro), o Cais da Ferradosa (São João da Pesqueira), o Cêpa Torta (Alijó), o Flor de Sal (Mirandela), The Wine House (Quinta da Pacheca, Lamego), Cantina de Ventozelo (Quinta de Ventozelo, S. João da Pesqueira), o Castas e Pratos (Régua), o Calça Curta (Foz do Tua). Novidades este ano, surgem os restaurantes o Panorâmico (Quinta de S. José do Barrilário, Armamar, da Quinta da Pacheca), o Terraçu´s da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, e o The Bridge 1870 (Pinhão). Em todos os restaurantes vai ser possível degustar o Tomate Coração de Boi em saladas ou em pratos especiais concebidos para este mês. Festa na aldeia Em parceria com o Projeto Capella e com a Junta de Freguesia de Arroios (Vila Real), a prova de tomate regressa, no dia 30 de agosto, a partir das 17h30, à capela barroca da aldeia de Arroios, Vila Real, onde vai ser possível também comprar Tomate Coração de Boi local. Aberta a todos e sem júri nem pontuações, a prova irá explorar a combinação do tomate com diferentes perfis de azeite e será coordenada pelo presidente do júri do concurso, Francisco Pavão, nome amplamente conhecido no setor do azeite e dos vinhos. Em modo de tempero, participam ainda nesta degustação chefs de cozinha e Jorge Raiado, da Salmarim, empresa algarvia de sal marinho. Terminada a prova, os participantes são convidados a participar, no largo da aldeia, no Mercadinho da Capella, um misto de festa, com música, animação, petiscos, vinhos do Douro, DOC e Porto, e sabores regionais e venda de produtos das hortas locais, com destaque para o Tomate Coração de Boi do Douro.

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Forças Armadas em Vila Real para patrulhamento e vigilância

Cerca de 500 operacionais e dois meios aéreos mantêm-se hoje atentos aos pontos quentes e reativações no incêndio de Vila Real e Mondim de Basto, estando prevista a chegada de militares das Forças Armas para vigilância e patrulhamento. “Continua a haver muitos pontos quentes, continua a haver alguns pontos com chama ativa e é normal que existam algumas reativações, o que veio a acontecer durante toda a manhã”, afirmou José Guilherme, segundo Comandante Regional do Norte, que falava aos jornalistas pelas 13:00. O incêndio que deflagrou pelas 23:45 de sábado, em Sirarelhos, Vila Real, e se estendeu ao concelho de Mondim de Basto, entrou em fase de resolução às 07:45 de hoje, o que, de acordo com o responsável, “quer dizer que o perímetro do incêndio está estabilizado”. Apesar das reativações, José Guilherme referiu que “o empenho de meios tem sido rápido e têm-se mantido sempre um, dois meios aéreos neste teatro de operações”. Espalhados pela área percorrida pelo fogo estão 556 operacionais e 170 veículos, que contam com o apoio de dois meios aéreos. O comandante disse ainda que foi pedido um reforço, através das Forças Armadas e outras entidades, para a fase que se segue de conclusão e vigilância. “Foi solicitado o que estivesse disponível, uma vez que o número de ocorrências em simultâneo são muitas e temos que aguardar a disponibilidade das Forças Armadas”, referiu, concretizando que estes militares irão fazer vigilância e patrulhamento. O que, na sua opinião, acaba também por “ser dissuasor”. “Acabam por estar junto das populações e acompanhar, em caso de necessidade, alguma coisa”, apontou. Um balanço provisório feito pelos presidentes das câmaras de Vila Real e Mondim de Basto aponta para uma área ardida de cerca de 3.000 hectares nos dois concelhos.Fotografia: Bruno Taveira

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Dominado fogo de Vila Real

O incêndio que lavra em Vila Real desde sábado foi dado como dominado pelas 07:45 de hoje, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). “Às 07:45 mudámos a situação deste incêndio para em resolução, isso quer dizer que o incêndio está dentro do seu perímetro, está estabilizado, mas ainda temos alguns pontos muito quentes, outros com alguma chama ativa mas com equipas em trabalho”, afirmou José Guilherme, segundo Comandante Regional do Norte, que falava aos jornalistas pelas 08:00 no posto de comando. O incêndio que lavra desde às 23:45 de sábado teve início em Sirarelhos e serpenteou a serra do Alvão, passando por várias aldeias, até passar para o concelho de Mondim de Basto, atingindo área do Parque Natural do Alvão (PNA). Ao quarto dia, o fogo entrou em fase de resolução, mas, segundo José Guilherme, o dia ainda vai ser de muito trabalho no terreno. “Vamos acompanhando a evolução da situação, o que é que a evolução meteorológica nos traz hoje, mas neste momento o incêndio está na fase de resolução”, realçou, referindo ainda que durante a noite estiveram a trabalho 606 operacionais. Esta manhã, são 512 operacionais que estão espalhados pelo perímetro extenso deste incêndio. Logo que possível, de acordo com o responsável, serão ativados meios aéreos. “Um helicóptero pesado ou uma parelha de alfas para fazer uma vigilância armada, ou seja, não vão fazer descargas diretas, vão andar em voo carregados e se houver alguma necessidade na hora atuam”, explicou. E se for preciso será também aumentado o número de operacionais. “Está tudo planeado e agilizado com o comando nacional (…). Ainda há preocupação, o incêndio estar em resolução não é igual a estar em conclusão ou já consolidado, há muito trabalho a fazer, temos muitas zonas quentes que parecem de acompanhamento e de alguma preocupação”, repetiu. Na terça-feira, verificam-se várias reativações durante a tarde e a que mais preocupou foi a de Galegos da Serra, aldeia onde foi feito o confinamento da população devido também ao fumo intenso. Ali foram concentrados muito meios e, segundo José Guilherme, nunca a população esteve em perigo. “Em toda a noite houve mais um vez um trabalho de excelência, abnegado e de entrega de profissionalismo de todas estas mulheres e homens que mais uma noite fizeram um esforço para que agora, a esta hora, conseguíssemos ter este incêndio nesta situação”, fez questão de destacar o Comandante das Operações de Socorro (COS).Fotografia: Bruno Taveira

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Voluntários de moto distribuem bebidas frescas aos bombeiros em Vila Real

O espaço dos escuteiros em Mascoselo, Vila Real, transformou-se num “quartel” onde se dão bebidas, comida e uma sombra aos bombeiros, mas dali também saem voluntários de mota para apoiar os operacionais espalhados pela serra fustigada pelo fogo. Andreia Carvalho da Silva tem percorrido esta parte da serra do Alvão de moto-quatro com bebidas frescas e comida que distribui pelos bombeiros e também populares que estão no combate ao fogo que teve início sábado, em Sirarelhos, concelho de Vila Real, e que está com a situação mais controlada, mas ainda não está em resolução. “Tem sido uma ajuda. O calor é muito, está como se pode sentir hoje. Dentro do mal conseguimos encontrar algumas partes boas: esta união das pessoas”, afirmou à agência Lusa a fotógrafa e videógrafa independente, de 34 anos. Estava no Alentejo, mas mal soube do fogo na serra do Alvão veio para Vila Real. “A minha mãe tem uma casa aqui, é a primeira casa da aldeia de Mascoselo (…) Vim por aí acima porque não é possível ficar simplesmente a ver pela televisão e obviamente que queremos vir proteger tudo aquilo que é nosso, a nossa casa comum, a nossa natureza e até as nossas casas”, salientou. Andreia e outros voluntários da comunidade uniram esforços com os escuteiros que abriram as portas do Campo Regional de Atividades Escutistas, em Mascoselo, onde desde segunda-feira se começaram a recolher bens doados. Dali partem de moto os voluntários para distribuição da ajuda, mas ali também se acolhe quem precisa de comer ou de se refrescar das altas temperaturas que se fazem sentir nesta zona. “Houve aqui uma grande união, muito rapidamente, de uma hora para a outra estava tudo isto montado e isso foi muito importante”, referiu Andreia Carvalho da Silva. Enquanto circulam de moto, estes voluntários vigiam também as reativações do incêndio e dão o alerta. “Esse é o nosso maior medo e é por isso que estamos de vigilância”, afirmou. Rui Dinis, militar da Força Aérea com 23 anos, é de Gontães e estava de férias na aldeia. De scooter percorre também a zona entre Arrabães, Gontães e Mascoselo a levar garrafas de água, maçãs e bolachas aos bombeiros que estão na frente do combate. “Enquanto vou andando pela estrada da zona onde ardeu vai-se sempre vendo se há algum reacendimento para, se for necessário, chamar os bombeiros. É também para ajudar a manter a população um bocado mais calma e também para ajudar os bombeiros, que não têm um trabalho fácil”, referiu Rui Dinis. Estas não estão a ser, disse, “as férias que estava a imaginar”. O espaço dos escuteiros é uma espécie de “área de descanso” para os operacionais poderem comer e descansar. “Temos muita sombra, aqui está mais fresco. Estamos cá para ajudar”, referiu Raquel Ferreira, dirigente do Agrupamento 212, que explicou que ali se preparam sandes, bebidas energéticas e águas. Estes escuteiros estavam a chegar de uma viagem a Roma (Itália), onde estiveram a participar no Jubileu quando foram chamados a ajudar. Andreia Carvalho da Silva destacou a articulação com a Proteção Civil, com os bombeiros e os populares que tinham as cisternas e que “foram cruciais” para a primeira chamada, quando o fogo começou na parte de cima de Mascoselo”. “Eu acho que foi até decisivo essa primeira linha”, apontou. O fogo percorreu a serra do Alvão, aproximou-se de várias aldeias como Pena, Currais, Gontães, Vila Cova, Mascoselo e entrou no concelho de Mondim de Basto. “Felizmente foi possível controlar o fogo da parte superior da aldeia [Mascoselo], há a lamentar naturalmente a nossa paisagem natural e a floresta, temos aqui cedros quase centenários. Essa é a grande tristeza que vai ficar, mas como sempre a natureza é sempre melhor do que nós e consegue surpreender-nos e dar-nos mais oportunidades”, referiu Andreia Carvalho da Silva. Fotografia: Bruno Taveira

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CDU candidata o professor Caio Gabriel à Câmara de Miranda do Douro

O professor Caio Gabriel, de 34 anos, é o candidato da CDU à Câmara Municipal de Miranda do Douro, com foco na criação de infraestruturas públicas que fomentem o desenvolvimento e repovoamento da região, foi hoje divulgado. Segundo o candidato, as propostas da CDU (coligação PCP/PEV) para este concelho do distrito de Bragança baseiam-se na criação de infraestruturas públicas que fomentem o desenvolvimento e repovoamento da região. “A constituição de um sistema de transportes com alta disponibilidade é condição necessária para o desenvolvimento da população, que ganha direito de viver integralmente o que o seu município pode oferecer, além de facilitar atividades relacionadas ao turismo”, indicou Caio Gabriel. Para esta candidatura de esquerda, o transporte também ganha importância, no programa eleitoral de Caio Gabriel em Miranda Douro, como uma medida corretiva para combater desigualdades históricas e estruturais. “Pelas características da região, a necessidade de condições económicas e clínicas para ter direito ao transporte gratuito não satisfazem as peculiaridades geográficas regionais, devendo o transporte ser garantido como direito de todos”, apontou. O candidato propõe-se garantir às populações a reabertura dos serviços de saúde durante 24 horas por dia e, a longo prazo, buscar meios de reavivar hospitais e centros de saúde localizados neste município do distrito de Bragança. Outras das pretensões passa por criar apoios à agricultura familiar, nomeadamente à preservação da raça mirandesa e outras espécies autóctones. Quanto à educação, defende a criação de centros de educação unificados que acolham educandos durante todo o dia. Para solucionar o aspeto da habitação, diz que devem ser construídas e oferecidas à população habitações populares que auxiliem na regulação dos preços habitacionais, além da ampliação dos arrendamentos pelo Estado. Para a cultura, defende o aproveitamento maximizado dos espaços e dos prédios públicos, diversificando atividades e promovendo uma boa programação. O turismo é visto como meio a desenvolver em Miranda do Douro, criando postos de trabalho e auxiliando num processo de repovoamento saudável e qualificado. Para o candidato da CDU, é premente que o Governo se esforce para que sejam feitas as cobranças do que é devido ao povo mirandês, que, diz, tem sofrido um processo constante de espoliação, que considera uma espécie de colonização de Miranda por Lisboa, sob as figuras da EDP e da Movhera. Para além do candidato da CDU, são já conhecidas as candidaturas à liderança da Câmara de Miranda do Douro de Helena Barril, pelo PSD, António Carlos Sales pelo Chega, após a desistência de Jocelino Bragança, pelo PS. A Câmara de Miranda do Douro é composta por cinco eleitos, sendo três do PSD e um do PS. As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

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Ainda há três pontos sensíveis em Vila Real, meios mantêm-se no terreno

O incêndio que lavra desde sábado em Vila Real e se estendeu a Mondim de Basto tinha hoje, às 13:00, três pontos sensíveis nas zonas de Currais, Arnal e Fervença, mantendo-se no terreno 575 operacionais e seis meios aéreos. “Este incêndio desenvolveu-se em montanha, em altura, em linhas de águas profundas, em escarpas e, neste momento, temos três pontos sensíveis em Currais, Arnal e Fervença”, afirmou José Guilherme, segundo comandante Regional do Norte, que falava aos jornalistas pelas 13:00. O responsável explicou que a “chama que está ativa não liberta muita energia, não tem muita intensidade, mas está em zonas inacessíveis, onde só com trabalho apeado e em conjunto com os meios aéreos é que se está a conseguir manter, pelo menos, que aquelas três zonas não façam uma arrancada e provoque aqui um dano ainda maior”. O incêndio teve início às 23:35 de sábado, em Sirarelhos, Vila Real, serpenteou a serra e entrou, no domingo, na área do concelho de Mondim de Basto. Nesta altura não há, segundo afirmou, “nenhuma aldeia em perigo”. Para além das altas temperaturas que se têm feito sentir nesta zona, José Guilherme disse que a rotação do vento tem sido uma preocupação. “A esta hora já tivemos três rotações do vento”, exemplificou. Durante a tarde, no combate, consolidação, rescaldo e vigilância vão permanecer 575 operacionais, dos quais 363 são bombeiros, 189 veículos e seis meios aéreos. A expectativa é chegar ao final do dia e haver condições para dar o incêndio em fase de resolução. “E o que é que isto quer dizer? Quer dizer que temos um incêndio completamente estabilizado e que já não há qualquer perigo de um incêndio poder sair dentro do perímetro do incêndio”, esclareceu. Para já, os meios vão-se manter no terreno. “Mas temos meios em prontidão, em caso de necessidade iremos reforçar este teatro de operações”, ressalvou. Acrescentou ainda que, “fora deste teatro de operações, muito importante são as primeiras ignições que podem acontecer noutros locais e aí o dispositivo tem que responder e responde de tal maneira que a taxa de sucesso desse ataque inicial é acima dos 92%”. “E também temos que ter meios para fazer essa resposta”, disse. O segundo comandante regional fez ainda questão “de deixar uma palavra de solidariedade à população afetada pelo incêndio e de recolhimento pelo trabalho desenvolvido na ajuda aos operacionais”.Incêndios: Autarca de Vila Real aponta para "danos irreparáveis"O presidente da Câmara de Vila Real disse hoje que a área ardida é já “particularmente significava” em consequência do incêndio que lavra desde sábado e atingiu o Parque Natural do Alvão, salientando que os “danos são irreparáveis”.Alexandre Favaios disse que, neste momento, o foco está em combater o incêndio e defender as aldeias e as populações e que a avaliação dos prejuízos será feita num momento posterior. “De facto, temos uma área ardida particularmente significativa, felizmente não temos casas, não temos habitações nem qualquer estrutura física que tenha sido danificada”, referiu, adiantado ainda que se verifica “também algum prejuízo” na produção agrícola. O incêndio teve início às 23:45 de sábado, em Sirarelhos, Vila Real, serpenteou a serra e entrou, no domingo, na área do concelho de Mondim de Basto, atingindo área do Parque Natural do Alvão. “Os danos são irreparáveis. Vai demorar muitos anos a termos restabelecido aquilo que era esta beleza, esta paisagem única, esta biodiversidade, e isso apenas nos permite também fazer um apelo adicional que é: as autoridades competentes que investiguem, que avaliem e que levem aqueles que são responsáveis à justiça e que os punam de forma exemplar”, afirmou Alexandre Favaios. Só no sábado houve três ignições com início no concelho de Vila Real - São Cibrão, Arrabães-Torgueda e Sirarelhos - e, por volta das 00:30, na aldeia de Lamas de Olo surgiu um novo foco de incêndio que, segundo Alexandre Favaios, “felizmente foi resolvido”. Alexandre Favaios tem apelado a um reforço de meios no terreno, para “que sejam de alguma forma renovados, para permitir realmente ter uma estrutura robusta que ponha fim a este “flagelo” e a “este ataque ao território”. Durante a tarde, no combate, consolidação, rescaldo e vigilância vão permanecer 575 operacionais, dos quais 363 são bombeiros, 189 veículos e seis meios aéreos. O autarca fez questão de deixar um agradecimento às populações, conselhos diretivos e às juntas de freguesia “pelo inúmero trabalho que foi complementar à força robusta que esteve no terreno a combater este incêndio”.Fotografia: Bruno Taveira

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Seis meios aéros reforçam combate em Vila Real onde há uma frente ativa

O incêndio que lavra desde sábado em Vila Real tem hoje uma frente ativa, mantendo-se nas operações de combate, consolidação e rescaldo 548 operacionais, estando prevista a atuação de seis meios aéreos. “Neste momento temos uma frente ativa, todas as outras frentes estão dominados, embora com trabalhos de consolidação e rescaldo bastante demorados, com necessidade de arrefecimento o que significa eu o trabalho não acabou, aliás temos muito trabalho pela frente”, afirmou Miguel David, Comandante das Operações de Socorro (COS), pelas 08:00. Mantêm-se neste teatro de operações, segundo o responsável, 548 operacionais, 178 veículos, seis máquinas de rasto. “E temos já previsto o empenhamento de seis meios aéreos a partir do momento em que estes possam operar para auxiliar nas operações de arrefecimento”, afirmou Miguel David. A frente ativa está na serra do Alvão, entre Galegos da Serra e Arnal. Na segunda-feira, durante o noite o incêndio chegou a ter quatro frentes ativas e, à noite, ainda estavam por dominar duas. O comandante disse que a frente ativa, de momento, não oferece grandes preocupações e não tem uma extensão longa, localizando-se entre o limite administrativo dos concelhos de Mondim de Basto e de Vila Real. Os meios aéreos, especificou, “devem trabalhar sempre numa complementaridade entre aquilo que é a estratégia do ar e a estratégia dos homens em terra. Serão mobilizados aviões e helicópteros para este teatro de operações. O dia vai obrigar a uma vigilância constante porque o trabalho “será ainda longo”. Esta manhã não há, de acordo com o também comandante sub-regional Viseu Lafões, aldeias em risco. Na segunda-feira houve situações em que foi feito confinamento (pedido às pessoas para permanecer em casa) em Pardelhas, Ermelo e Mascoselo. “A população em muitas circunstâncias foi extremamente colaborativa com as equipas a combate e decisiva até nalgumas ações desse mesmo combate”, salientou. Este incêndio deflagrou pelas 23:45 de sábado, em Sirarelhos, Vila Real, e, no domingo, estendeu-se ao concelho de Mondim de Basto. “Foi um trabalho de grande exigência, com zonas escarpadas, algumas delas com mais de 65% de inclinação. Estes operacionais fizeram um trabalho fantástico que vai ter que ter continuidade ao longo do dia”, referiu Miguel David. Esta manhã continua cortada a Estrada Nacional (EN) 304, entre o Alto do Velão e Ermelo.

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Homem detido em Chaves por queima que originou fogo florestal

Um homem de 43 anos foi detido em flagrante por ter feito uma queimada que deu origem a um incêndio florestal, na sexta-feira em Faiões, no concelho de Chaves, anunciou hoje a GNR. “A detenção ocorreu na sequência de um incêndio florestal, que deflagrou naquele concelho, tendo os militares da Guarda desenvolvido diligências policiais que permitiram apurar que o incêndio teve origem numa queima para derreter fios de cobre”, lê-se num comunicado hoje divulgado pela GNR. O homem foi constituído arguido. Além da detenção, a GNR apreendeu um isqueiro e 50 metros de cobre. Dados da GNR, divulgados no sábado, indicam que 36 pessoas foram detidas este ano em flagrante delito pelo crime de fogo florestal e 525 foram identificadas, tendo sido registados 2.979 crimes de incêndio. Até 31 de julho, os distritos com maior número de detenções foram Vila Real (8), Porto (7), Guarda (5), Braga (4) e Leiria (4). Ainda de acordo com a GNR, este ano foram sinalizadas, em todo país, 10.417 situações de falta de limpeza de terrenos. A GNR recorda que “as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal”, sendo a realização das mesmas proibida “sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos”. Cerca de 150 concelhos do interior Norte e Centro e dois do Algarve estão hoje sob risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). De acordo com o IPMA, estão sob risco máximo de incêndio todos os concelhos dos distritos de Bragança, Guarda e Viseu, assim como a maioria nos distritos de Vila Real, Porto, Braga e Castelo Branco. Estão ainda sob risco máximo dezenas de municípios dos distritos de Viana do Viana do Castelo, Coimbra, Aveiro, Santarém, Leiria, Portalegre e Faro. Em risco muito elevado estão cerca de 40 concelhos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Portalegre, Beja e Faro. Portugal continental está desde domingo e até quinta-feira em situação de alerta, devido ao elevado risco de incêndio, anunciou no sábado a ministra da Administração Interna.Foto: GNR em investigação

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Grupo Alma de Esteva inova música tradicional a partir do Planalto Mirandês

Três mulheres, com gosto pela música tradicional de Portugal e de Espanha, juntaram-se no Planalto Mirandês, no distrito de Bragança, e criaram o grupo Alma de Esteva, com vontade de inovar expressões ancestrais dos dois países. “Este projeto dá pelo nome Alma de Esteva e surge da vontade de cantar e inovar no campo da música tradicional portuguesa e castelhana. O nosso repertório inclui música tradicional de vários pontos do país e da zona raiana do Planalto Mirandês, com Castela, em Espanha”, explicou à agência Lusa Joana Lopes, uma das três mentoras deste projeto. O repertório das Alma de Esteva, apesar da sua componente tradicional, com base no cancioneiro popular, tem igualmente um toque contemporâneo que é dado a cada tema. “O nosso reportório incide na música tradicional portuguesa, fomos buscar inspiração a temas conhecidos, oriundos de vários pontos do país e temos para já uma tema espanhol”, explicou Joana Lopes à Lusa. Este trio de mulheres é constituído por duas biólogas - Fátima Gigante, vinda da região de Madrid, Espanha, e Joana Cardoso Pereira, originária de Aveiro -, e pela professora de dança clássica, com raízes no concelho de Mogadouro. Estas três mulheres fixaram-se no interior raiano, formando entre si um triângulo no Planalto Mirandês: Fátima Gigante, que reside em Atenor, no concelho de Miranda do Douro, e Joana Cardoso Pereira, em Algoso, no concelho de Vimioso, exercem as suas atividades profissionais, respetivamente, na associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA) e na associação ambiental Palombar; Joana Lopes é moradora de Vilarinho dos Galegos, Mogadouro. A Alma de Esteva começou há pouco mais de sete meses, com os primeiros ensaios, e está agora a ter o primeiro contacto com o público, através de um conjunto de atuações para já mais intimistas. “Estivemos a trabalhar ao longo dos últimos sete meses, para alargar o nosso reportório, e começar a fazer concertos. As Alma de Esteva já realizaram os seus primeiros espetáculos [na região de Miranda], mas temos de ir em frente, e começam a chegar convites para futuras atuações”, vincou Joana Lopes. A madrilena Fátima Gigante, que se fixou em Atenor há dois anos, disse à Lusa que sempre gostou de música, sendo uma forma de conhecer melhor o território português, através destas suas cantigas. “Quando conheci as duas Joanas, houve em mim a vontade de começar a cantar [com elas], sem hesitações. Esta foi uma oportunidade para conhecer mais da cultura portuguesa. Mas há muitas músicas portuguesas e espanholas que atravessam a fronteira", disse. Por seu lado, Joana Cardoso Pereira indicou que entrou no grupo “com muita vontade de criar”. “Já tinha algum conforto a cantar, e depois de conhecer a Joana e a Fátima, avançámos porque temos muitos pontos em comum. Mas eu gosto de criar, mantendo sempre a essência da música original, mas com novas melodias e harmonias e novas letras”, frisou. A música “Trigueirinha” , que faz parte do cancioneiro popular português, é a mais conhecida do grupo, a que se juntam outras como "Senhora do Almortão”, “Amora Madura” e a mirandesa "Tirioni”. Outros dos objetivos das “ Alma de Esteva” é o contacto com pessoas locais para fazer recolha musical da tradição oral.

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Veículo dos bombeiros ardeu no combate ao fogo em Vila Real

Uma viatura de combate a incêndios dos bombeiros ardeu hoje, sem feridos, durante o combate ao incêndio que começou sábado em Sirarelhos, Vila Real, disse fonte da Proteção Civil. A equipa de cinco elementos proveniente de Alcochete estava a combater o fogo, não tendo conseguido retirar o veículo florestal de combate a incêndios que foi apanhado pelas chamas, tendo-se os bombeiros colocado a salvo. De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estão mobilizados para esta ocorrência cerca de 456 operacionais e 150 viaturas e sete meios aéreos.De acordo com a informação disponível no ponto de situação relativo às 16:15 de hoje, no distrito de Vila Real há condicionamentos à circulação rodoviária também nos dois sentidos da EN304, com corte entre Alto do Velão e Ermelo, no concelho de Mondim de Basto, e no IP4, junto à localidade de Arrabães. Em comunicado, a GNR reforçou que a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades, através de uma atuação preventiva e de um esforço de patrulhamento nas áreas florestais.Fotografia: Bruno Teixeira

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Autarca de Mondim de Basto diz que aldeias de Pardelhas e Ermelo estão em risco

O presidente da Câmara de Mondim de Basto disse hoje que o incêndio proveniente de Vila Real está a colocar em risco as aldeias de Pardelhas e Ermelo, bem como área do Parque Natural do Alvão. O incêndio que lavra em Vila Real e Mondim de Basto tem duas frentes ativas e uma dominada, mobiliza 402 operacionais e sete meios aéreos e, durante a manhã, levou ao confinamento da população de duas aldeias. “Tivemos algumas aldeias durante a manhã em que teve que haver confinamento das populações, Ermelo e Pardelhas, neste momento sem perigo e sem impacto que tenha resultado para as populações”, afirmou Miguel David, comandante das operações de socorro (COS).O responsável, que falava aos jornalistas pelas 13:00, disse que no combate ao fogo que deflagrou no sábado à noite, em Sirarelhos, estão sete meios aéreos, três máquinas de rasto e 402 operacionais com 131 veículos.“Temos já cerca de 500 hectares de área ardida no nosso concelho, temos duas aldeias confinadas, Pardelhas e Ermelo, e estamos preocupados com os cerca de oito quilómetros de extensão de incêndio que temos neste momento”, afirmou Bruno Ferreira à agência Lusa.O autarca especificou que “não há, para já, evacuações”, há sim um “cuidado redobrado porque o fogo aproxima-se muito destas aldeias e as pessoas têm que estar de precaução caso ele possa chegar à suas habitações”. “Quer dizer que há um risco sério de o incêndio chegar a essas aldeias, as pessoas estão já avisadas para se concentrar nos locais identificados em termos de prevenção e temos já preparado, no centro escolar do município, uma zona de acolhimento para, se for necessário, deslocarmos alguém, termos as condições para o fazermos”, referiu. O fogo que atingiu Mondim de Basto teve início às 23:45 de sábado, em Sirarelhos, progredindo pela serra do Alvão, aproximando-se de várias aldeias e entrou, no domingo à tarde, em Mondim de Basto. “É de facto uma área bastante grande, dispersa e que implica que haja todos os meios concentrados para podermos realizar este combate”, referiu, acrescentando que “estão a atuar quatro meios aéreos” naquela zona. Bruno Ferreira explicou que o vento forte e os acessos difíceis ajudaram à propagação das chamas naquela zona, onde se mantém cortada ao trânsito a Estrada Nacional 304 (EN304). “Temos uma preocupação de primeiro proteger casas e pessoas, mas também proteger este parque”, sublinhou. O fogo mantém duas frentes ativas, a de Mondim de Basto e uma outra em Vila Real, na zona de Sirarelhos. De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 11:00, estavam mobilizados para esta ocorrência cerca de 397 operacionais, apoiados por 132 viaturas e seis meios aéreos.Fotografia: Bruno Taveira

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A Serra do Larouco foi o epicentro espanhol do parapente de precisão.

Este fim de semana, realizou-se na Serra do Larouco o Campeonato Espanhol e Galego de Parapente de Precisão da Serra del Larouco de 2025. O campeonato decorreu na zona sul, em Xironda (município de Cualedro), e na zona norte, em Baltar.- 29 participantes de 5 países competiram pelo título de campeão. - O atleta mais novo tinha 15 anos e o mais velho, 66.Organizado pelo clube de parapente Voo Larouco, em conjunto com os municípios de Baltar, Cualedro e Xinzo, e com a colaboração da Real Federação Aeronáutica Espanhola, da Federação Galega de Aeronáutica e da Xunta de Galicia. Três dias intensos de competição contaram com 29 atletas, 5 dos quais mulheres, de todas as idades, entre os 15 e os 66 anos, que se dedicaram ao máximo para atingir o objetivo.Três dias muito intensos, com condições meteorológicas favoráveis e um total de 10 regatas.Pilotos de mais de cinco países: Alemanha, Portugal, Arábia Saudita, Bulgária e Espanha.Pódio Espanhol:1º Víctor Rodríguez Santamarta2º David Contreras Lázaro3º Víctor Aguilera LozanoPódio Galego:1º Diego Pimentel Villar2º Juan Carlos Álvarez3º Jaime Fonte VázquezPódio Aberto (Internacional):1º Víctor Rodríguez Santamarta (Espanha)2º David Contreras Lázaro (Espanha)3º Víctor Aguilera Lozano (Espanha)Pódio Open Feminino (Internacional):1º Matin Afzalnia (Alemanha-Irão)2º Azahara Velasco (Espanha)3º Nehal Alhilal (Arábia Saudita)O parapente de precisão é um desporto reconhecido pela Real Federação Aeronáutica Espanhola. Consiste em realizar um voo curto partindo de um ponto alto até aterrar num alvo pequeno. Ganha o piloto cujo primeiro pé atinja o centro deste alvo mais próximo. Normalmente, são realizadas várias rondas ou mangas, nas quais são somados pontos, que correspondem ao número de centímetros que o piloto está a partir do centro. O objetivo é acumular a pontuação mais baixa possível.Para além do campeonato, foi também realizado o percurso de julgamento, com seis juízes a completarem o percurso. Os juízes principais do evento foram: Virginia Gabriela Neagoe, diretora da competição; Miguel González Cuesta, juiz principal; e Ana Belén Lozano Aguilar, juíza do evento. Um total de nove juízes trabalharam para garantir que tudo corria de acordo com as regras."A Serra do Larouco é uma serra portuguesa localizada na província de Trás-os-Montes, no concelho de Montalegre, distrito de Vila Real. É a terceira maior elevação de Portugal Continental, com 1535 metros de altitude e 423 m de proeminência topográfica; situa-se na fronteira do distrito de Vila Real com a Galiza. Esta serra faz parte do sistema montanhoso da Peneda-Gerês".in wikipedia

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Cinco meios aéreos reforçam combate em Vila Real e Mondim de Basto

Cinco meios aéreos reforçaram hoje de manhã o combate ao incêndio que começou em Vila Real e se propagou a Mondim de Basto, onde a Estrada Nacional 304 (EN304) está cortada entre o Alto do Velão e Ermelo. Fonte da Proteção Civil disse que foram acionados para atuar neste fogo, que tem duas frentes ativas, uma na zona de Sirarelhos, Vila Real, e outra em Mondim de Basto, quatro aviões e um helicóptero. Segundo a GNR, por causa do fogo que desceu ao concelho de Mondim de Basto está cortada a EN304, entre o Alto do Velão e Ermelo, bem com as estradas municipais 1211 (Gontães–Pena) e 564 (Pena–Sirarelhos). De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estão mobilizados para esta ocorrência cerca de 380 operacionais e 128 viaturas. Desde domingo ao final da tarde que houve um aumento significativo de meios neste incêndio. O alerta para este fogo foi dado às 23:45 de sábado em Sirarelhos, tendo progredido para zonas de aldeias como Gontães ou Vila Cova, onde se aproximou das casas e os residentes foram aconselhados a sair para o centro da localidade. O vento forte e a vegetação densa foram das principais dificuldades enfrentadas pelos operacionais no combate a este incêndio. Mais de 140 concelhos do interior Norte e Centro do país e da região do Algarve estão hoje sob risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Segundo o IPMA, os cinco distritos mais a norte de Portugal continental estão hoje sob aviso vermelho, o máximo, devido à persistência de valores extremamente elevadas da temperatura máxima. O aviso para Bragança, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Braga vai prolongar-se até às 18:00 de terça-feira, quando será substituído por aviso laranja (no caso de Vila Real e Bragança), e amarelo nos restantes casos.Fotografia: Bruno Taveira

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Hugo Soares diz ser preciso estudar possibilidade de aeroporto regional em Bragança

O secretário-geral do Partido Social Democrata (PSD), Hugo Soares, disse hoje que é preciso estudar e analisar a viabilidade de um projeto de reconversão do aeródromo municipal de Bragança em aeroporto regional. O secretário-geral do PSD esteve, hoje, em Bragança, na apresentação da candidatura do atual presidente da Câmara Municipal, Paulo Xavier, às eleições de outubro e ouviu o autarca falar sobre o objetivo de transformar o aeródromo municipal em aeroporto regional. O secretário-geral do PSD adiantou à agência Lusa que é preciso “estudar”, “analisar” e perceber as “condições” em que tal pode ser feito. “Se for possível fazer, o Governo deve promover tudo o que puder para o fazer”, disse. No entanto, por entender que é um projeto “muito caro” e que “envolve várias dinâmicas”, Hugo Soares frisou que precisa de ser trabalhado “com responsabilidade” para não “hipotecar tudo o resto que se deve fazer por Trás-os-Montes". Hugo Soares reconheceu que é um projeto “muito interessante” para Bragança, que já vem a ser reclamado há vários anos, e que seria “muito importante para o desenvolvimento de Trás-os-Montes". Por isso, garantiu que vão olhar “com todo o carinho e respeito para a criação do aeroporto”, sublinhando que o Governo “tem sempre vontade de combater a desertificação e coesão territorial”. De acordo com o plano diretor do aeródromo de Bragança, numa atualização de maio do ano passado, a obra custará quase 40 milhões de euros, será feita em oito fases e deverá demorar 10 anos.

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Paulo Xavier quer ganhar em Bragança e apostar em 3 eixos de transportes

O presidente da Câmara Municipal de Bragança, Paulo Xavier, disse hoje, na apresentação da sua candidatura ao cargo, estar confiante de que vai ganhar as eleições e querer apostar numa “plataforma trimodal” de mobilidade. Com uma equipa que diz ser "capaz de superar as adversidades" e com aposta no "futuro", Paulo Xavier apresentou, hoje, a sua candidatura à Câmara Municipal de Bragança pelo PSD, com a presença do secretário-geral do partido, Hugo Soares. Paulo Xavier candidata-se pela primeira vez ao cargo que ocupa desde 2024, uma vez que era vice-presidente do executivo liderado por Hernâni Dias, que renunciou ao cargo no terceiro e último mandato em março do ano passado para integrar o Governo, onde foi secretário de estado da Administração Local e Ordenamento do Território. Assumindo a sua candidatura como "do povo", Xavier acredita que vai ganhar a Câmara Municipal que, desde 1997, é liderada pelo PSD. Nas últimas eleições, em 2021, todas as freguesias do concelho de Bragança elegeram o candidato do PSD. Quanto à sua estratégia para os próximos quatros anos, Paulo Xavier destacou como prioridade a criação de uma "plataforma trimodal": a ligação rodoviária Zamora-Quintanilha, a reconversão do aeródromo em aeroporto regional e ainda o regresso do comboio, relembrando a assinatura do protocolo com o Governo para o estudo da ligação ferroviária Porto-Bragança-Madrid. "Isto é catalisador, ou seja, com o trimodal aqui, com a passagem do aeródromo a aeroporto, com a concretização da estrada Zamora-Quintanilha, estamos capazes de atrair muito mais investimento e fixar as pessoas. O investimento traz riqueza para o nosso território e é esta a nossa grande meta", vincou. O autarca quer ainda avançar com a construção do pavilhão multiúsos, reclamado há anos pelos agentes da região, e a criação de uma “cidade desportiva”. Paulo Xavier terá como número dois da lista Ana Soares e como número três Ricardo Pinto. Já Eduardo Malhão será o candidato a presidente da Assembleia Municipal. Hoje foram também apresentados os candidatos às juntas de freguesia. O secretário-geral do PSD, Hugo Soares, salientou que Paulo Xavier é “um homem de ação, de projeto, de terreno, de obra, que põe a mão na massa” e que “dá 10 a zero” à candidata do PS, Isabel Ferreira. “Do nosso lado temos um homem do povo, do outro lado arrogância e altivez. Do nosso lado temos um homem com décadas de experiência, do outro lado alguém que só agora começou a descobrir as aldeias de Bragança”, apontou. Os outros candidatos conhecidos à Câmara Municipal de Bragança são Isabel Ferreira, pelo PS, antiga secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Nuno Fernandes, pela Iniciativa Liberal, que se estreia no concelho, e António Morais, que é recandidato pela CDU. Atualmente, o executivo municipal de Bragança é composto por sete elementos, de acordo com a informação na página oficial, sendo cinco elementos do PSD e dois do PS. A Assembleia Municipal é liderada também pelos sociais-democratas. Os dados mais atualizados da Pordata apontam que no ano passado o concelho de Bragança tinha 35.581 habitantes. Segundo o portal para a transparência do Governo, que recolheu dados do Instituto Nacional de Estatística de 2022, em Bragança ganha-se 1.050 euros por mês. As empresas geram um volume de negócios na ordem dos 769,43 milhões de euros. As eleições autárquicas deste ano têm data marcada para 12 de outubro.

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Meios reforçados no fogo em Vila Real que tem três frentes

O incêndio que deflagrou sábado em Sirarelhos, em Vila Real, lavra em três frentes, que não causam “dificuldade em termos de combate”, estando a ser reforçados os meios no terreno, disse o segundo comandante sub-regional do Douro. José Requeijo afirmou que este é o incêndio que mantém preocupações em Vila Real, estando os restantes dois – São Cibrão e Arrabães (Torgueda) em fase de conclusão. Este fogo tem três frentes ativas, uma virada a Sirarelhos, outra a São Miguel da Pena e uma terceira em Vila Cova, mas que, de acordo com o responsável, “estão sem dificuldade em termos de combate”. O fogo de Sirarelhos teve início pelas 23:45 de sábado, na serra do Alvão, na zona de Sirarelhos, tendo progredido depois para Gontães, São Miguel da Pena e Vila Cova, onde, depois de se ter aproximado da aldeia durante a manhã, sofreu uma reativação junto a uma casa ao final da tarde. José Requeijo explicou que se tratou de “um ponto quente que criou atividade junto a uma habitação, mas que de imediato foi debelada”. Referiu ainda que, ao final da tarde uma rotação do vento causou algumas dificuldades no combate, tendo sido necessário reposicionar os meios no teatro de operações, mas, segundo o responsável, não havia pelas 20:00 populações ameaçadas. Pelo extenso perímetro do incêndio estão espalhados 240 operacionais e 76 viaturas. O segundo comandante do Douro adiantou que os meios vão ser reforçados, nomeadamente com mais um grupo de combate ampliado (GRUATA) da Força Especial de Proteção Civil. “Pensamos que conseguimos, com o reforço desses elementos, um trabalho mais eficaz”, apontou, adiantando que se quer aproveitar a “janela de oportunidade” que a noite e uma maior humidade podem proporcionar. Como dificuldade no combate a este fogo, José Requeijo destacou o “arranque com intensidade e velocidade, virado a uma zona de montanha, serra, com difíceis acessos e com vegetação muito densa que fez com que houvesse uma propagação muito rápida”. “Depois a dificuldade em arranjar meios de combate que reforçassem de imediato este teatro de operações porque estávamos empenhados em mais dois. Tivemos que dividir meios e pedir reforço o que nos dificultou, nas primeiras horas, a capacidade de combate”, apontou. O segundo comandante disse ainda que, no incêndio que teve início em São Cibrão, mas depois se estendeu a Sabrosa, sofreu várias reativações depois de ter sido dado como em resolução pelas 15:00. “O incêndio de Sabrosa tem um perímetro muito grande e com várias morfologias de terreno e dificuldade de acessos e foi-nos disponibilizado pelo Exército três pelotões militares [25 militares cada] que vão fazer vigilância e alguma consolidação”, explicou.Fotografia: Bruno Taveira

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Presidente da Câmara de Vila Real fala em ataque ao concelho com “danos incalculáveis”

O presidente da Câmara de Vila Real afirmou hoje que se está a assistir a “um ataque ao território” devido aos três incêndios que deflagraram no sábado no concelho, apontando para “danos incalculáveis” na floresta e na agricultura. “Aquilo que nós estamos a assistir é claramente um ataque ao nosso território, depois de ontem às 14:00 ter surgido uma primeira ignição em São Cibrão, que entretanto se deslocou para o concelho vizinho de Sabrosa; tivemos às 20:00 uma outra entre Mondrões e Torgueda e tivemos, depois, às 23:00 este aqui, em Sirarelhos”, afirmou Alexandre Favaios. O fogo que teve início em Sirarelhos avançou para Gontães e Vila Cova, lavrando em três frentes e tendo entrado já no concelho de Mondim de Basto. “São essas [frentes] claramente as que nos preocupam mais. Aquilo que nós pedimos é que as autoridades, naturalmente, continuem a fazer o seu trabalho para punir aqueles que, de alguma maneira, estão a colocar em causa aquilo que é a nossa casa comum”, afirmou Alexandre Favaios. É em Vila Cova que estão centradas as maiores preocupações. “Depois de ter existido aqui alguma acalmia, o vento tem levado a que o incêndio se tenha propagado com alguma intensidade. Ele já entrou no território do concelho vizinho de Mondim, onde já estão também a ser posicionados alguns meios para facilitarem de forma articulada o combate”, afirmou. Pelas 17:30, estavam cerca de 180 operacionais no terreno e 53 viaturas e 10 meios aéreos. “Depois de termos tido uma manhã particularmente exigente, em que o incêndio, devido à velocidade de propagação e ao vento que se fazia sentir, se aproximou das habitações, o que levou a que tivéssemos de solicitar de forma preventiva a retirada de algumas pessoas das habitações”, explicou. Estas pessoas estão junto de familiares na aldeia e, segundo Alexandre Favaios, “logo que estejam salvaguardadas todas as condições de segurança”, poderão regressar a suas casas. “Neste momento não temos habitações em perigo, continuam a não existir danos em casas ou vítimas, temos a lamentar a área florestal ardida e a produção agrícola”, acrescentou, especificando que esta é uma zona de castanheiros e também de produção de mel. Alexandre Favaios salientou que, “apesar de não estarem em causa aldeias”, no momento em que prestava declarações aos jornalistas, “os danos são incalculáveis”. “É um ataque claramente ao nosso concelho, ao nosso território”, repetiu. Os operacionais no terreno "têm sido absolutamente extraordinários no combate e na salvaguarda daquilo que é prioritário”, destacou, referindo que se espera a projeção de mais meios para esta ocorrência, nomeadamente alguns que possam ser retirados do fogo de São Cibrão e Sabrosa, que foi dado como em resolução. O outro fogo que se mantém ativo é o que teve início em Torgueda, onde estão 85 operacionais e 25 viaturas. “É um incêndio que não nos preocupa tanto, de facto, também aqui não existe perigo de pessoas e bens em termos de casas, mas é também preciso consolidar o trabalho que tem sido feito pelos homens e mulheres no terreno”, salientou. A avaliação dos danos e a contabilização da área ardida será feita depois de os incêndios estarem resolvidos.Fotografia: Bruno Taveira

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Fogo de Siralhelhos em Vila Real lavra em pinhal e é o que mais preocupa

O incêndio que inspira maior preocupação no concelho de Vila Real é o que teve início em Sirarelhos e progrediu para Gontães, lavrando em zona de pinhal sem colocar aldeias em risco, disse o presidente da Câmara. Alexandre Favaios, que falava aos jornalistas em Gontães, na serra do Alvão, pelas 11.00, disse que este é o fogo, dos três que tiveram início no concelho no sábado – Sirarelhos, Torgueda e São Cibrão - que mais preocupa. “Temos aqui uma mancha florestal com algum significado, é um trabalho muito difícil, por isso mesmo uma palavra de gratidão para a quantidade de homens e mulheres que durante esta noite estiveram a trabalhar de forma abnegada para que tudo, pelo menos até agora, tenha corrido bem”, apontou. Alexandre Favaios referiu que, neste momento, "não há aldeias, nem pessoas, nem bens em risco”. A ocorrência, que começou em Sirarelhos pelas 23:45, mobiliza 110 operacionais, 30 viaturas e sete meios aéreos. “Aquilo que estamos a verificar é um aumento de meios, esperando naturalmente conseguir debelar esta frente que nos preocupa”, acrescentou. Este está a ser, explicou, “um trabalho muito difícil”, com os “meios aéreos a fazer trabalho complementar com o trabalho de sapador que está a ser feito no terreno”. Questionado sobre as dificuldades no combate ao fogo, destacou “o próprio terreno e densidade da mancha florestal que leva a uma propagação com maior intensidade” e por isso, realçou, “este trabalho entre os meios terrestres e os meios aéreos”. Um outro fogo na zona de Arrabães (Torgueda) está, segundo o presidente, em “fase de consolidação e não inspira grande perigo”, mobilizando 90 homens e 25 viaturas. No concelho mantém-se ativo um terceiro incêndio, que teve início em São Cibrão, no sábado, mas que se propagou a Sabrosa, onde se desenvolveu com maior intensidade e preocupação, estando no terreno 278 operacionais, 91 viaturas e quatro meios aéreos. “As necessidades são muitas, todos nós gostaríamos de ter muitos mais meios no terreno, mas nesta perspetiva solidária tentar perceber aquilo que é a gestão mais ponderada destes mesmo meios”, referiu Alexandre Favaios. Portugal continental está, entre hoje e quinta-feira, em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio nos próximos dias, anunciou hoje a ministra da Administração Interna. “Face ao agravamento das previsões meteorológicas que apontam um risco significativo de incêndio rural, o Governo decidiu declarar situação de alerta em todo o território continental”, afirmou Maria Lúcia Amaral, numa declaração ao país, sem direito a perguntas. A situação de alerta entrou em vigor às 00:00 de hoje e prolonga-se até às 23:59 de quinta-feira.Fotografia: Bruno TaveiraVento forte aproxima fogo da aldeia de Vila Cova em Vila Real O vento forte empurrou o incêndio que lavra a serra do Alvão para a aldeia de Vila Cova, onde as equipas de bombeiros foram posicionados para proteger as habitações, disse o presidente da Câmara de Vila Real. “Houve uma propagação muito rápida, influenciada pelos fortes ventos que se fizeram sentir. Neste momento os meios estão posicionados para proteger as casas nas imediações da aldeia. Vamos acompanhar a evolução deste cenário”, afirmou Alexandre Favaios à agência Lusa. O autarca repetiu que o vento forte que se faz sentir na serra do Alvão está a dificultar o combate e adiantou que foi pedido, de forma preventiva, a alguns residentes para saírem das casas mais próxima da área florestal. Este fogo começou pelas 23:34 de sábado na zona de Sirarelhos e evolui para a zona de Gontães e Vila Cova e, segundo a Proteção Civil, para o local estão mobilizados 114 operacionais, 32 viaturas e oito meios aéreos. Carlos Manuel Lopes Dias, do conselho diretivo de Vila Cova e Mascoselo, disse estar preocupado com o incêndio que se aproximou da aldeia, salientando que a floresta “está a ser completamente destruída”. “Destrói tudo quanto nós construímos”, salientou, explicando que se trata de uma área mista, com muito pinhal, na qual tem sido feita um grande investimento, pelo que pediu ajuda do Governo.

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Dois incêndios em Vila Real mobilizam 10 meios áereos

Dois incêndios estão a lavrar em área de pinhal e mato em Torgueda e Siralhelhos, Vila Real, e para o local estavam mobilizados pelas 09:44 cerca de 220 operacionais e 10 meios aéreos, segundo a Proteção Civil. Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio em Torgueda, que começou às 19:49 de sábado, mobilizava 113 operacionais, 30 viaturas e quatro meios aéreos. Para o outro fogo, que começou em Sirarelhos pelas 23:45, foram ativados 104 operacionais, 26 viaturas e seis meios aéreos. O comandante dos bombeiros da Cruz Branca de Vila Real, Orlando Matos, disse à agência Lusa que os dois fogos estão a causar preocupações e estão com pontos muito quentes, desenvolvendo-se em áreas de mato e de pinhal. No fogo que começou em Torgueda o receio é que ele avance em direção às aldeias de Granja e Bisalhães, localidades onde estão a ser posicionados meios de combate. O fogo que tive início em Siralhelhos tem duas frentes ativas, uma das quais lavra em pinhal em direção a Gontães. Orlando Matos referiu que os incêndios possuem uma grande extensão. No concelho de Vila Real mantém-se ativo um terceiro incêndio, que teve início em São Cibrão no sábado, mas que se propagou a Sabrosa, onde se desenvolveu com maior intensidade e preocupação, estando no terreno 284 operacionais, 99 viaturas e dois meios aéreos. Pelas 08:00, o segundo comandante sub-regional do Douro referiu que cerca de 80% deste fogo estava controlado, mantendo-se uma frente ativa. Portugal continental está, entre hoje e quinta-feira, em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio nos próximos dias, anunciou hoje a ministra da Administração Interna. “Face ao agravamento das previsões meteorológicas que apontam um risco significativo de incêndio rural, o Governo decidiu declarar situação de alerta em todo o território continental”, afirmou Maria Lúcia Amaral, numa declaração ao país, sem direito a perguntas. A situação de alerta entrou em vigor às 00:00 de domingo e prolonga-se até às 23:59 de quinta-feira.

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Fogo arde com intensidade em Sabrosa e aproxima-se de aldeias

O incêndio que começou em São Cibrão, Vila Real, progrediu para Sabrosa em duas frentes ativas que ardem com bastante intensidade, com as aldeias de Anta e Garganta a apresentarem maior preocupação, disse o comandante sub-regional do Douro. Miguel Fonseca disse à agência Lusa que se verificou uma rotação do vento e um aumento da intensidade e que o fogo lavra em duas frentes com bastante intensidade e em zona de pinhal adulto. O comandante referiu ainda que as aldeias de Anta e Garganta são as que “apresentam maior preocupação” e, por isso, estão a ser concentrados meios nessas localidades. Fonte da Proteção Civil de Sabrosa acrescentou que, por precaução, habitantes da aldeia de Garganta foram concentrados no centro desta aldeia, e que o fogo avança na direção outras localidades como São Martinho de Anta e Arcã. Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 19:15 estavam mobilizados para o combate a este fogo 251 operacionais, 70 veículos e 11 meios aéreos. O alerta para o fogo foi dado às 14:23 na zona de São Cibrão, concelho de Vila Real, tendo progredido para Sabrosa.Fotografia: Bruno Taveira

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Chega candidata engenheiro Luís Perdigão à Câmara de Murça

O engenheiro Luís Perdigão, de 51 anos, é o candidato do Chega à Câmara Municipal de Murça, no distrito de Vila Real, anunciou hoje o partido, que refere a sua experiência autárquica de mais de 30 anos. Sem indicar que partido integrou Luís Perdigão, o Chega destaca que a experiência autárquica se distribuiu por cargos entre assembleias de freguesia, assembleias municipais e Câmara Municipal. No comunicado, é ainda mencionado que Luís Perdigão tem raízes no concelho. Citado na nota de imprensa, Luís Perdigão afirma que “compadrio e clientelismo são práticas sociais e politicas que favorecem as relações pessoais com os mais próximos, em detrimento da justiça e do mérito” e que “tais práticas descredibilizam o poder institucional, provocam a revolta dos cidadãos, e comprometem o desenvolvimento”. “É para acabar com o compadrio e dar nova esperança às pessoas, que aceitei liderar a candidatura do partido Chega às próximas eleições autárquicas. Em resumo, pretendo colocar os recursos públicos do concelho de Murça ao serviço de todos; todos, todos! E não apenas dos amigos!”, acrescenta o candidato. Em 2021, o PSD ganhou as eleições com 56,97% dos votos e conquistou três mandatos, enquanto o PS conseguiu dois mandatos e obteve 33,71% dos votos. Apresentaram já candidatura em Murça o atual presidente da câmara, Mário Artur Lopes, que se recandidata a um terceiro mandato pelo PSD, André Lage (PS), Carlos Araújo (CDU) e, agora, Luís Perdigão (Chega). As eleições autárquicas vão decorrer a 12 de outubro.

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Cap Magellan instala a sua campanha « Sécur’Été 2025 – Verão em Portugal » em Portugal

A Cap Magellan, principal associação de jovens luso-descendentes em França, prossegue a 23.ª edição da sua campanha de segurança rodoviária intitulada « Sécur’Été 2025 – Verão em Portugal ». Lançada oficialmente a 5 de julho em Paris, a campanha decorre ao longo dos meses de julho e agosto em três países – França, Espanha e Portugal – com o objetivo principal de reduzir o número de acidentes rodoviários, tanto durante as longas viagens como nas saídas noturnas. Como todos os anos, a campanha assenta em dois eixos principais: por um lado, pretende alertar os condutores que percorrem milhares de quilómetros até Portugal para os perigos associados ao cansaço, à velocidade excessiva e à condução prolongada; por outro lado, dá ênfase à prevenção em contexto festivo, sensibilizando os jovens para os riscos da condução sob o efeito de álcool ou substâncias ilícitas. Embora se dirija principalmente à comunidade portuguesa e luso-descendente residente em França e nos países vizinhos (Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, Suíça e Países Baixos), a campanha abrange também todos os automobilistas que circulam durante o período estival. O eixo "Portugal" desta campanha foi oficialmente lançado no sábado, 26 de julho, na fronteira de Vilar Formoso, aquando do primeiro pico de afluência esperado em direção a Portugal. Esta semana, no sábado, 2 de agosto, esta ação será renovada na fronteira de Vilar Formoso e na área de serviço BP da A25, no sentido Espanha-Aveiro. A campanha instala-se também nas fronteiras de Chaves, na A24, Easytoll, e Valença, na saída do IP, EN-13 em São Pedro da Torre. Todas estas ações no terreno são acompanhadas e coordenadas pela GNR. Durante estas ações, organizadas com o apoio da Delegação para a Segurança Rodoviária francesa e da sua congénere portuguesa, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), serão propostas várias atividades de sensibilização: distribuição de brochuras informativas de prevenção diversas (rodoviária, mas também incêndios, afogamentos, cadastro dos terrenos...), demonstrações de simulação de fadiga e alcoolemia, trocas diretas com os veraneantes e com a imprensa, bem como a participação de diversos parceiros institucionais. No sábado, 2 de agosto, às 11h30, será organizado um momento especial de apresentação à imprensa na fronteira de Vilar Formoso, com a presença de Rui NOVO E ROCHA, Secretário de Estado da Proteção Civil, Pedro CLEMENTE, Presidente da ANSR (Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária), e Pedro Miguel SILVA, Representante do IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes). A Cap Magellan reforça assim o seu compromisso com a segurança rodoviária, numa campanha levada a cabo há mais de 20 anos, e a única realizada desta forma em Portugal: fazer da segurança rodoviária uma prioridade, incentivando comportamentos responsáveis e conscientes ao volante, para um verão mais seguro para todos.

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CIM transmontana investe 29 ME em transportes públicos com 90 autocarros

A CIM das Terras de Trás-os-Montes vai investir mais de 29 milhões de euros, em cinco anos, num sistema de transportes regulares e flexíveis, assegurados por 90 autocarros através de um contrato público, foi hoje divulgado. “A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM), enquanto Autoridade de Transportes, celebrou um contrato de aquisição do serviço público de transporte rodoviário de passageiros com a empresa Rodonorte, no âmbito do concurso público internacional lançado para o efeito”, divulgou este organismo intermunicipal. Em comunicado, a CIM-TTM explicou que este contrato “visa assegurar a operação da rede de transporte rodoviário municipal, intermunicipal, inter-regional e urbano em oito dos nove concelhos que integram esta CIM, com exceção do município de Bragança”. “O contrato terá uma vigência de cinco anos, com início previsto no primeiro trimestre de 2026. Trata-se de um investimento superior a 29 milhões de euros que visa dar uma resposta integrada e eficiente às necessidades de mobilidade no território, prevendo uma operação anual de cerca de 1.867.000 quilómetros em transporte regular e 358.312 quilómetros em transporte flexível, garantindo uma cobertura territorial alargada e adequada às necessidades da população”, indica a mesma nota. Segundo este organismo intermunicipal presidido pelo social-democrata Pedro Lima, o transporte flexível, direcionado para localidades com 40 ou menos habitantes, permitirá melhorar significativamente a cobertura do serviço público em zonas de baixa densidade populacional, onde atualmente a oferta é inexistente ou deficitária. Esta nova operação contará com 90 autocarros, dos quais 30 serão veículos verdes/limpos. Cabe à CIM-TTM a organização dos sistemas públicos de transportes de passageiros de âmbito Regional. De acordo com o artigo 7.º do Regime Jurídico do Serviço Público do Transporte de Passageiros, aprovado pela Lei nº 52/2015, de 9 de junho, as comunidades intermunicipais são as autoridades de transportes competentes quanto aos serviços públicos de transporte de passageiros intermunicipais e por delegação de competências são também a responsáveis pelos serviços públicos de transporte de passageiros municipais. Delegaram esta última competência na CIM-TTM os municípios de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vimioso, Vila Flor e Vinhais, no distrito de Bragança. “O serviço a prestar, no âmbito do contrato agora celebrado, pretende assegurar um transporte público de qualidade, eficiente, seguro e acessível, reforçando a coesão territorial e a mobilidade dos cidadãos nas Terras de Trás-os-Montes”, vincou a CIM-TTM.

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PM realça resposta inovadora para doentes com Alzheimer em aldeia de Valpaços

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, realçou hoje a resposta "diferenciadora e inovadora" que o Centro de Relevância Alzheimer e Parkinson Portugal, construído em Sanfins, Valpaços, vai proporcionar às pessoas com doenças neurodegenerativas. "É de facto uma resposta diferenciada, inovadora, que tenta retratar em vários dos equipamentos e das ofertas que aqui são disponibilizadas aquele que é o dia-a-dia das pessoas que se confrontam com doenças que ou afetam a sua capacidade cognitiva, no caso da Alzheimer, ou afetam a sua capacidade de mobilidade, de movimentação, no caso da Parkinson", afirmou aos jornalistas após a inauguração do centro construído pela Associação de Solidariedade Social São Pedro. Luís Montenegro disse que fez questão de vir hoje a Sanfins porque "este é um projeto que dá uma resposta numa área, a da saúde mental, que está cada vez mais a necessitar dos investimentos, quer do Governo, quer do apoio do Governo para os investimentos da sociedade, como é que é o caso desta Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS)".       Para além da resposta a 58 utentes, o primeiro-ministro destacou ainda a criação de postos de trabalho qualificado e, portanto, a possibilidade de fixação de pessoas neste concelho do norte do distrito de Vila Real.  Antes, durante o discurso, já tinha dito que a partir de hoje, em Lisboa, Porto ou Coimbra podem "começar a arquitetar-se soluções inspiradas em Sanfins". O Centro de Relevância Alzheimer e Parkinson Portugal entra em funcionamento durante o mês de agosto, criou cerca de 70 postos de trabalho e tem capacidade para acolher 58 utentes que precisam uma resposta diferenciada na área das doenças neurodegenerativas. O presidente da Associação de Solidariedade Social São Pedro disse que hoje se concretizou um sonho e que este centro vem colmatar uma lacuna que existe no país, descrevendo o projeto como "pioneiro" no apoio e na resposta mais adequada às pessoas diagnosticadas com Alzheimer ou Parkinson. Nesta que é uma "aldeia simbólica", os doentes contarão com o apoio de uma equipa multidisciplinar que inclui terapeutas, assistentes sociais, psicólogos e animadores. No espaço há terapia com animais, ali há cavalos, burros, cães peixes e pássaros, e também há um míni centro comercial que inclui lojas, cabeleireiro, quiosque e restaurante e recria um ambiente familiar que incentiva a interação social. Entre as valências do Centro de Relevância Alzheimer e Parkinson Portugal, destacam-se ainda uma sala 'snoezelen', que se destina à estimulação multissensorial do cérebro, musicoterapia, um jardim sensorial (espaço ao ar livre projetado para estimular os sentidos e promover a calma), ainda fisioterapia, ginásio e jacuzzi. "Estas pessoas precisam de estar diariamente ocupadas", realçou o Leonardo Paredes Batista, que acrescentou que a inspiração para "esta aldeia" veio de projetos semelhante que encontrou nos Países Baixos e na Califórnia, nos Estados Unidos da América. O investimento ronda os três milhões com euros e resulta de um financiamento do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (Pares), do apoio da Câmara de Valpaços e de um empréstimo bancário da instituição particular de solidariedade social (IPSS). A obra arrancou em fevereiro de 2023.Fotografia: Carlos Espirito Santo

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Câmara de Vila Real opõe-se à deposição de mais resíduos no aterro

A Câmara de Vila Real está contra a deposição de mais resíduos no aterro sanitário localizado no concelho, onde suspeita já terem sido colocadas cerca de 110 mil toneladas de resíduos “que não estavam devidamente” licenciadas. O presidente da Câmara de Vila Real, Alexandre Favaios, disse hoje, em conferência de imprensa, que o município se opõe veementemente ao “acréscimo da deposição de mais qualquer quilograma de resíduos urbanos” neste aterro, para além dos que foram já devidamente licenciados. Acompanhado por representantes das juntas de Andrães e de Folhadela e das uniões de freguesia de Constantim e Vale Nogueiras e de Nogueira e Ermida, localidades mais afetadas pelo aterro intermunicipal, o autarca defendeu o seu encerramento. Até 08 de agosto decorre a consulta pública do projeto de reengenharia e otimização do aterro de Vila Real proposto pela Resinorte. Alexandre Favaios apelou a uma “ampla mobilização” da comunidade na consulta pública, que, até às 13:00, tinha hoje 15 participações submetidas no portal Participa, considerando que “implica o aumento das quantidades depositadas em aterro e a manutenção do sofrimento das populações envolventes”. Depois de analisar os documentos que sustentam a consulta pública e de informações recolhidas pelos serviços municipais, o presidente concluiu que “o volume e toneladas a depositar nesse aterro já foram claramente ultrapassadas”. O licenciamento em vigor, segundo explicou, corresponde a uma “deposição licenciada de 1.335.000 toneladas de resíduos urbanos”. “Do nosso ponto de vista já foram depositados de forma ilegal, ou seja, que não estavam devidamente licenciados, cerca de 110 mil toneladas de resíduos”, salientou. Segundo referiu, no pedido do novo Licenciamento Único de Ambiente (LUA), a empresa estima quatro anos de funcionamento e pede autorização para deposição de mais “166 mil toneladas”, “110 mil” das quais a Câmara entende que “já estão depositados no aterro”, pelo que só “haveria capacidade real, após autorização de reengenharia, para mais 56 mil toneladas”. A Resinorte terá informado que o aterro seria desativado em 2024. “O que não se veio a verificar, mantendo-se em funcionamento até março e, no nosso entendimento, todo esse período, de alguma forma, esteve a funcionar apenas para a deposição de resíduos urbanos para os quais já não existia licenciamento para tal”, acrescentou o autarca. No início do ano, a Câmara apresentou uma queixa na Procuradoria-Geral da República sobre a suspeita de sobreposição de resíduos no aterro, denúncia que foi também feita junto do Ministério do Ambiente, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Em março, populares e autarcas manifestaram-se para exigir o encerramento definitivo, e alertar para o cheiro nauseabundo e para a destruição das colheitas em consequência das aves de grande porte atraídas pela infraestrutura. Até ao momento, segundo Alexandre Favaios, a Câmara não obteve resposta às comunicações efetuadas e não tem conhecimento de eventuais diligências por parte das autoridades fiscalizadoras, pelo que irá reforçar junta das entidades a necessidade de “urgentes respostas”. A entidade promotora do projeto em consulta pública é a Resinorte e a decisão sobre o pedido de licenciamento ambiental cabe à APA. A Resinorte disse à Lusa que a “reengenharia não contempla qualquer alteração substantiva, tal como o aumento de cota ou construção de novas células” e que, com esta intervenção, a área do aterro ficará “preparada para receber as camadas de impermeabilização previstas e modular a infraestrutura com geometria adequada dando continuidade ao processo de encerramento faseado em curso”. “Esta atualização da licença pretende ainda adequar a volumetria de encaixe de resíduos do aterro de Vila Real, de acordo com o que está licenciado ao abrigo do Título Único Ambiental", acrescentou.Foto: CMVRL

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PJ deteve suspeito de atear fogo em área florestal da Régua

Um homem de 58 anos foi detido pela suspeita de ter ateado um incêndio em área florestal no concelho do Peso da Régua, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real. O Departamento de Investigação Criminal de Vila Real disse, em comunicado, que o incêndio ocorreu na madrugada de quarta-feira e consumiu uma área de mancha florestal, constituída, maioritariamente, por sobreiros, carvalhos e medronheiros. De acordo com a Judiciária, o fogo “colocou em perigo uma vasta mancha florestal, assim como alguns prédios urbanos, que não foram consumidos pelas chamas devido à rápida deteção e subsequente intervenção dos meios de combate, nomeadamente de populares e dos bombeiros”. O detido vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação. Foto: AP

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GNR detém suspeito em Valpaços e apreende armas

A GNR deteve um homem de 69 anos no âmbito de uma investigação por violência doméstica contra a mulher, em Valpaços, e apreendeu armas e munições, informou hoje o Comando Territorial de Vila Real. A GNR referiu que, após diligências policiais, apurou que o suspeito alegadamente exercia violência psicológica e física contra a vítima, sua mulher, de 58 anos. O homem foi detido na terça-feira por militares do Posto Territorial de Valpaços, que contaram com o apoio do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Chaves. No decurso da ação, os militares deram cumprimento a um mandado de detenção e a um mandado de busca domiciliária, culminando na detenção do suspeito e na apreensão de três caçadeiras, uma arma de ar comprimido, 30 cartuchos e 15 cartuchos de zagalote. Em comunicado, a GNR referiu que o detido foi constituído arguido e que os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Chaves. A Guarda Nacional Republicana lembrou que a violência doméstica é um crime público e que denunciá-lo é uma responsabilidade coletiva.

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CP recusa supressão de comboios na Linha do Douro

A CP – Comboios de Portugal recusou hoje haver qualquer supressão de ligações ferroviárias na Linha do Douro em consequência da devolução à congénere espanhola Renfe de algumas automotoras que efetuam serviço regional naquela linha. Em comunicado, a CP informou que “não está prevista qualquer alteração do serviço comercial na Linha do Douro, nomeadamente entre Marco de Canaveses e Régua”, refutando informações divulgadas hoje. A empresa admitiu que, efetivamente, irá devolver algumas automotoras da série UTD 592, que atualmente efetuam serviço regional na Linha do Douro, à congénere Renfe, por estarem a ser atingidos os limites de utilização contratual. No entanto, garantiu que “isso não resultará na supressão de nenhum comboio”. A CP disse ainda que adequa, “quando necessário, a alocação de material circulante disponível para melhor servir os seus clientes, dando resposta às suas necessidades de mobilidade”. “A eletrificação em curso em algumas linhas do país e a chegada de novos comboios vai permitir reafetar unidades diesel, entre outros, à Linha do Douro”, concluiu a Comboios de Portugal.

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Arqueólogos documentam “Arte do Côa” com decalques feitos à noite na Ribeira de Piscos

A Fundação Côa Parque e a Universidade de Coimbra estão a proceder a trabalhos de documentação da arte rupestre na Ribeira de Piscos, no Parque Arqueológico do Vale do Côa, através de decalques feitos à noite. “A Ribeira de Piscos é um dos núcleos mais conhecidos da arte rupestre do Vale do Côa, mas a sua quase centena de rochas gravadas apenas se encontra parcialmente documentada”, explicou à agência Lusa o arqueólogo da Universidade de Coimbra André Santos. Segundo o especialista, com este trabalho de decalque das figuras rupestres da Ribeira de Piscos, obtém-se um maior conhecimento das diversas imagens da pré-História e da História posterior, nesta área do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC). “Esta campanha visa sobretudo a documentação dos grafismos atribuídos à fase Magdalenense [Paleolítico Superior], mas também da Idade do Ferro e da época moderna”, indicou André Santos. Em diferentes ensaios, André Santos explica que o decalque direto executado em ambiente noturno ou escurecido, apoiado por luzes artificiais, é um método de documentação privilegiado no estudo de superfícies de pedra com grafismos incisos, como acontece em Foz Côa. O arqueólogo explicou que se estão a encontrar várias figuras através dos decalques feitos durante a noite, que de outra forma não seria possível identificar, tais como cavalos, auroques, cabras e outras figuras, que enriquecem o repertório figurativo do Vale do Côa “Esta campanha já trouxe a lume motivos anteriormente desconhecidos, como alguns cavalos e auroques, que só a análise detalhada do decalque noturno permite identificar”, vincou André Santos. De acordo com os especialistas envolvidos nesta ação de decalques noturnos, os trabalhos visam a documentação de todos os traços gravados nos painéis estudados, com apoio de fotografia diurna e noturna e de levantamentos fotogramétricos. Esta ação tem igualmente uma componente prática e didática para alunos de licenciatura, mestrados e até mesmo de doutoramentos das áreas de arqueologia e antropologia. Eleonor Cadete, aluna de segundo ano de mestrado na Universidade de Coimbra, disse à Lusa que a participação nestes trabalhos de campo é positiva e essencial para a formação dos estudantes de diversos graus de ensino superior. “Durante este estágio estamos a ter interação com pessoas de outras universidades e nacionalidades, o que é muito positivo, e com quem discutimos novas ideias, para aprender mais sobre estas matérias da arqueologia e antropologia", vincou a aluna. Nesta campanha de decalques noturnos no PAVC, participam alunos das universidades de Coimbra, Porto, de Santiago de Compostela e de Alcalá de Henares, em Espanha, assim como da Sorbonne, em Paris. Quando da criação do PAVC, em agosto de 1996, foram identificadas 190 rochas com arte rupestre. Atualmente há 1511, das quais 38 são pintadas, o que representa um total de 15.661 motivos identificados, em mais de uma centena de sítios distintos, sendo predominantes as gravuras paleolíticas, executadas há cerca de 30 mil anos, num ciclo artístico que nunca foi interrompido. A Arte do Côa foi classificada como Monumento Nacional em 1997 e, em 1998, como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). Como uma imensa galeria ao ar livre, o PAVC ocupa 20 mil hectares de terreno que estão distribuídos pelos concelhos de Vila Nova de Foz Côa, Mêda, Pinhel e Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda, a que se junta o concelho de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, com manifestações de arte rupestre.Foto: Museu do Côa

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Município de Alijó condena furto de tubos de abastecimento de água em Vila Verde

O município de Alijó condenou hoje veementemente o furto, na aldeia de Vila Verde, de cerca de 40 metros de tubagem do sistema de abastecimento de água, que está agora a ser assegurado pelo camião-cisterna da autarquia. Segundo disse a câmara, em comunicado, a tubagem foi furtada entre o ponto de captação e o depósito e, apesar dos constrangimentos causados, o abastecimento está a ser assegurado através do camião-cisterna do município, de modo a garantir que a população não seja afetada pelos danos. “Trata-se de um ato criminoso grave, que compromete um serviço essencial e atenta contra o bem-estar da população, tendo sido já denunciado às autoridades competentes, que estão a investigar o caso”, salientou a autarquia do distrito de Vila Real. A câmara de Alijó disse ainda estar empenhada em “identificar os responsáveis e repor, com a máxima urgência, o normal funcionamento do abastecimento de água”. Foto: Emilio Costa

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Casa do Douro preocupada com inconstância das políticas dos EUA

O presidente da Casa do Douro mostrou-se hoje preocupado com as tarifas entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE) e advertiu que a inconstância das políticas da administração norte-americana já teve impacto nas vendas de vinhos. O acordo comercial entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos da América (EUA), alcançado no domingo, fixa em 15% as tarifas aduaneiras norte-americanas sobre os produtos europeus. “Estamos preocupados, estamos expectantes, porque esperamos que o vinho não esteja incluído nisto, há esta possibilidade como um produto agroalimentar e preocupa-nos, porque o mercado americano é um mercado fundamental”, afirmou Rui Paredes, que falava aos jornalistas após uma conferência de imprensa que decorreu no Peso da Régua, distrito de Vila Real. O dirigente disse estar preocupado porque as tarifas implicam com as vendas de vinhos da Região Demarcada do Douro. “Implica não compra depois aos viticultores, a diminuição do que é o quantitativo do benefício [quantidade de mosto destinado à produção de vinho do Porto]. Ou seja, isto tudo nos preocupa e preocupa quando as próprias empresas ou o mercado americano é muito apetecível porque é um mercado muito valorizado. É de longe o mercado mais valorizado que nós temos ao nível da exportação”, realçou. Rui Paredes referiu que o Douro tem tido capacidade “de ir ajustando as velas” à procura dos melhores mercados para os seus vinhos, exemplificando que isso aconteceu após a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. “Vendia-se muito vinho do Porto no mercado russo. Tivemos que virar as velas para o outro lado. Chegamos aos Estados Unidos, agora temos o problema das taxas e a inconstância que é”, lamentou. Para Rui Paredes, o maior problema é ainda “a inconstância das políticas” da administração liderada por Donald Trump, lembrando que logo em abril, só com a ameaça de um aumento de taxas, houve encomendas de vinhos suspensas ou canceladas para os EUA. Alguns negócios foram, depois, retomados, no entanto, segundo explicou Rui Paredes, decorre um longo período desde que o produto sai do operador, ou sai da adega, até chegar aos Estados Unidos. “E durante este período podem-se lembrar de dizer, não, não, agora não são 15%, são 20, ou são 30, ou são 50. E isto é a instabilidade que se cria também no setor”, advertiu. Em 2024, foram exportados cerca de 36 milhões de euros de vinho do Porto para os EUA, o que se traduz num aumento de 6,5% comparativamente com o ano anterior. A nível dos vinhos Denominação de Origem Controlada (DOC) Douro, o mercado norte-americano representou um volume de negócios que ronda os 5,6 milhões de euros. O acordo prevê o compromisso da UE sobre a compra de energia norte-americana no valor de 750 mil milhões de dólares (cerca de 642 mil milhões de euros) – visando nomeadamente substituir o gás russo -, o investimento de 600 mil milhões adicionais (514 mil milhões de euros) e um aumento das aquisições de material militar. Os EUA e os países da UE trocam diariamente cerca de 4,4 mil milhões de euros em bens e serviços.

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Lei da Casa do Douro “é constitucional” e ordens também têm inscrição obrigatória

A Casa do Douro defendeu hoje a constitucionalidade da lei que a restaurou como associação pública de inscrição obrigatória porque defende o interesse público e representa os pequenos e médios viticultores, e exemplifica com as ordens profissionais. Em conferência de imprensa realizada hoje no Peso da Régua, no distrito de Vila Real, o presidente da Casa do Douro, Rui Paredes, divulgou que vai contestar o pedido de inconstitucionalidade da lei n.º 28/2024, apresentado pela ex-provedora de Justiça em março, junto do Tribunal Constitucional (TC). Apesar de ainda não ter sido notificada pelo TC, a Casa do Douro preparou um parecer jurídico em que salienta que a restauração é “legítima, proporcional e essencial para garantir a sustentabilidade e o desenvolvimento do setor vitivinícola local”. “Nós precisamos que o viticultor se sinta empoderado com a Casa do Douro. É este empoderamento que nós queremos que haja com esta lei”, afirmou Rui Paredes. A ex-provedora de justiça Maria Lúcia Amaral submeteu ao TC um pedido de declaração de inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da lei que restaurou a Casa do Douro como associação pública e aprovou os seus estatutos. Em causa estão normas da lei que, de acordo com a então provedora, violam os princípios da excecionalidade das associações públicas (artigo 267.º, n.º 4, da Constituição) e da liberdade de associação (artigo 46.º da Constituição). Rui Paredes recorre à jurisprudência e garante que a inscrição obrigatória na CD é constitucional se cumprir três requisitos, ou seja desde que tenha uma base legal clara (restaurada por lei da Assembleia da República), um interesse público significativo (a defesa da produção e o equilíbrio interprofissional na fileira do vinho do Porto) e a proporcionalidade na restrição da liberdade de associação (visa evitar a fragmentação da representação dos produtores). A Casa do Douro argumentou que a “finalidade é garantir uma representação forte, coesa e legítima dos viticultores, ao exemplo das ordens profissionais”. “Ou seja, isto é logo uma base para garantir que esta obrigatoriedade de associação seja também constitucional, porque em nenhum momento foi dito que as ordens não eram constitucionais”, salientou o presidente. O parecer concretiza que “a inscrição obrigatória permite que a Casa do Douro tenha legitimidade efetiva para gerir recursos, coordenar estratégias de promoção, garantir qualidade na produção e intervir na regulação de preços e quotas”. No texto é ainda lembrado o passado da Casa o Douro, criada em 1932, referindo-se que a inscrição obrigatória “reconhece esse legado e confere-lhe nova eficácia no contexto atual, onde os desafios do mercado e as desigualdades de poder entre produtores e comerciantes estão em constante crescimento”. Rui Paredes reconheceu, no entanto, que a lei vai ter que ser “trabalhada e aprofundada”, mas “mantendo sempre esta missão e este objetivo de defesa do viticultor numa associação de inscrição obrigatória”, que disse que “é fundamental”. Em 2014, no Governo PSD/CDS-PP a Casa do Douro foi transformada numa associação com gestão privada e inscrição facultativa. Em 2019 o parlamento restaurou a Casa do Douro, mas o diploma teve um veto do Presidente da República, e já em 2021 o Tribunal Constitucional apontou inconstitucionalidades à lei e o processo regressou à Assembleia da República. Para resolver o problema foram atribuídas mais competências publicas à Casa do Douro e a nova lei foi aprovada pelo parlamento em janeiro de 2024, as primeiras eleições aconteceram em dezembro e a direção, presidida por Rui Paredes, tomou posse a 27 de janeiro de 2025. A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP) opuseram-se à alteração da lei e apresentaram queixa à Provedoria de Justiça, a qual depois avançou com o pedido de inconstitucionalidade.

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CDU candidata Amadeu Silva em Ribeira de Pena

O cabeça de lista da CDU à Câmara de Ribeira de Pena, Amadeu Silva, disse hoje que aceitou o desafio de se candidatar nas eleições autárquicas de outubro porque o concelho precisa de uma “mudança verdadeira”. “Ao longo dos anos o poder na câmara municipal mudou de mãos, mas isso não se traduziu em políticas diferentes, que melhorem a vida do nosso povo”, afirmou o candidato, de 69 anos, que encabeça a lista da coligação do PCP/PEV ao município do distrito de Vila Real. Agente da PSP reformado e sem filiação partidária, Amadeu Silva salientou que “é preciso uma mudança a sério e isso só é possível se o poder local servir todos os munícipes com igualdade, sem distinções devido à freguesia, estatuto social ou cor partidária”. “É com base nesse sentido de justiça que me candidato, porque sei que a CDU está pronta para fazer essa diferença”, realçou. Carlos Cerqueira, 66 anos, empregado administrativo e militante do PCP é o candidato da CDU à Assembleia Municipal. Em 2021, o PS liderado por João Noronha ganhou as eleições com 2.966 votos (54,96%) e três mandatos, com a coligação PSD/CDS-PP a obter 2.208 votos (40,91%) e dois mandatos. A candidatura de Carla Costa pelo PSD foi a primeira a ser formalizada em Ribeira de Pena para as eleições autárquicas de 2025 que se vão realizar a 12 de outubro.

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Helena Lapa recandidata-se a um segundo mandato pelo PS em Sabrosa

A presidente da Câmara de Sabrosa, Helena Lapa, recandidata-se a um segundo mandato pelo PS nas autárquicas com o foco na melhoria das condições de vida dos munícipes, apoio à economia e criação de emprego e em soluções habitacionais. Em 2021, Helena Lapa foi a primeira mulher eleita presidente de câmara no distrito de Vila Real. Quatro anos depois e com “um conhecimento atualizado sobre as reais necessidades do concelho”, Helena Lapa disse ter o foco na concretização de várias políticas de proximidade de melhoria das condições de vida dos munícipes e de medidas de apoio à economia local. Entre os objetivos estão a criação de mais empregos, a concretização do novo parque industrial de São Martinho de Anta, a criação de soluções habitacionais a custos controlados para jovens e famílias e a requalificação da rede viária municipal. A socialista tem 61 anos, é bancária de profissão e licenciada em história. A sua recandidatura surge, segundo é referido em comunicado, “de forma natural” e da sua disponibilidade de dar seguimento “ao compromisso assumido com o concelho e com o trabalho que foi iniciado em 2021 e que atualmente se encontra em execução”. Helena Lapa, citada no comunicado, disse estar “extremamente motivada” para o novo mandato a que se propõe, até porque estão em curso vários projetos iniciados neste mandato, que agora, com a abertura do novo quadro comunitário 2030, começam a concretizar-se e porque há outros projetos, e outras necessidades da população e do território por executar”. E exemplificou com a reabilitação da Escola Básica e Secundária Miguel Torga, com um investimento a rondar os seis milhões de euros, “sendo a obra com maior investimento já realizado no concelho”. Apontou ainda a requalificação do Centro de Saúde de Sabrosa, a execução da estratégia local de habitação em todo o concelho, a concretização do projeto de requalificação da estrada entre o cais da Foz (Gouvães) e Donelo do Douro, que a “transformará em via panorâmica com Rota de Miradouros”, a requalificação do mercado municipal de Sabrosa e várias obras de regeneração urbana e requalificação do património em diferentes localidades do concelho. “Do ponto de vista do investimento público, o desafio do primeiro mandato, numa fase em que, não havendo acesso a linhas de financiamento, por força do encerramento do anterior quadro comunitário 2020 e da tardia abertura do que agora se iniciou, foi o de trabalhar de forma séria e focada no sentido de nos prepararmos para executar as obras e os projetos no terreno”, afirma Helena Lapa. A Câmara de Sabrosa foi a autarquia com o “maior volume de projetos candidatados” ao quadro comunitário 2030, no âmbito da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM) Douro até ao final do último ano. Nas eleições de 2021, houve sete candidaturas às autárquicas em Sabrosa, pelo PS, PSD, Chega, CDU, um movimento independente apoiado pelo CDS-PP e mais duas listas de independentes. O PS venceu as eleições com 1.218 votos (28,86%) e elegeu dois mandatos, o movimento Já! obteve 1.153 votos (27,31%) e dois mandatos e o PSD conseguiu 1.150 votos (27,25%) e um mandato. Para as autárquicas de 12 de outubro, em Sabrosa, são também já conhecidas as candidaturas de Jacinta Rocha (Chega) e Mafalda Ferreira (CDU).

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Vilarelhos respirou arte e cultura durante três dias com o Festival PAN

A 7.ª edição do Festival PAN – Encontro Transfronteiriço de Poesia, Património e Arte de Vanguarda em Meio Rural – decorreu entre os dias 25 e 27 de julho, em Vilarelhos, no concelho de Alfândega da Fé. Ao longo de três dias, passaram pelo Festival PAN mais de três centenas de participantes oriundos de várias regiões de Portugal e de Espanha. Entre os presentes estiveram artistas plásticos, escritores, músicos, investigadores e representantes de instituições culturais, que encontraram em Vilarelhos um espaço singular de partilha, demonstração artística e diálogo.O Festival PAN voltou a dar vida a edifícios desativados – como a antiga escola primária –, transformandoos, temporariamente, em galerias e espaços de encontro, com exposições e tertúlias que preencheram de arte os recantos da aldeia.O roteiro de poesia ao ar livre, iniciado em 2023, foi alargado com a inclusão de novos poemas no espaço público, reafirmando Vilarelhos como a Aldeia da Poesia. O percurso urbano da poesia realizou-se após o cair da noite, criando mais misticismo e encanto à volta desta iniciativa.Durante os Roteiros da Escrita deste ano foi apresentada a vida e obra de Irene Lisboa, poetiza e pedagoga natural de Arruda dos Vinhos, e foram também dados a conhecer autores da região, como Ernesto Rodrigues, natural de Carrazeda de Ansiães e o poeta e contista angolano, (com raízes alfandeguenses), António Jacinto. O Festival PAN voltou assim a afirmar-se como um exemplo de descentralização cultural, de cooperação transfronteiriça e de envolvimento comunitário, posicionando Vilarelhos como um ponto de encontro para a expressão artística.

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Praia da Pegada em Macedo de Cavaleiros reabre após alegada contaminação

A praia fluvial da Fraga da Pegada, na área do Azibo, no concelho de Macedo de Cavaleiros, reabriu hoje ao público com após interdição a banhos por alegada contaminação biológica. Segundo um comunicado desta autarquia do distrito de Bragança enviado à Lusa, “a contra-análise à qualidade das águas da Praia da Fraga da Pegada acabou por ditar o levantamento da interdição a banhos naquela estância balnear, que estiveram proibidos desde de quarta-feira, por alegada contaminação biológica”. O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Benjamim Rodrigues, citado no comunicado, considerou estar-se perante aquilo que classificou como um potencial erro técnico. “A contra-análise veio agora dar-lhe razão, mas a insatisfação para com os prejuízos causados, essa, não fica remediada com o levantamento da interdição”, vincou o autarca socialista de Macedo de Cavaleiros. Segundo Benjamim Rodrigues, esta não é uma situação nova, porque em 2024 houve, igualmente, uma situação semelhante que levou à interdição da Praia da Pegada que causou prejuízos no comércio local. “Já no ano passado passámos por uma circunstância idêntica e isto cria problemas graves aos banhistas, aos turistas e aos comerciantes da região e deixa um dano reputacional para as nossas praias - que são de excelência - difícil de apagar”, considera Benjamim Rodrigues, O autarca de Macedo de Cavaleiros já fez saber “que está disposto a levar o assunto até às últimas consequências”. “Alguém vai ter de assumir responsabilidades por estes erros recorrentes. Não podemos admitir que, depois de tanto esforço feito para manter a qualidade das nossas praias, erros que não são da nossa responsabilidade venham a pôr em causa a justa perceção de que temos das melhores praias fluviais do país”, vincou Benjamim Rodrigues. Segundo o autarca, os comerciantes locais queixam-se de prejuízos elevados e na mira da autarquia estão o procedimento de recolha das amostras para análise e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA). O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros lembrou “que esta é uma situação que se repete e é em tudo idêntica ao que aconteceu no ano transato, também aí já com prejuízos para a atividade económica e para a notoriedade das praias”. “Pelo que constatámos no terreno, os comerciantes estão a trabalhar a 30% do que seria normal, devido à interdição, que se provou completamente desnecessária e equívoca. E há, inclusive, relatos de turistas que cancelaram estadias na nossa região por causa desta situação”, revela o autarca, "profundamente descontente” com o ocorrido.

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Fundo Ambiental apoia instalação de centrais de biomassa em dois municípios da região

O Fundo Ambiental vai apoiar a instalação de pequenas centrais de biomassa térmica e elétrica em seis concelhos com risco elevado de incêndio, anunciou hoje o Governo. Os concelhos são Boticas, Pampilhosa da Serra, Arganil, Góis, Vila Pouca de Aguiar e Silves e a instalação destas "unidades de produção térmica e elétrica com base em biomassa residual de origem florestal" terá um financiamento de dois milhões de euros, de acordo com um comunicado do Ministério do Ambiente e Energia. "A Agência para o Clima (ApC), entidade sob alçada do Ministério do Ambiente e Energia, concluiu o processo de seleção das candidaturas ao aviso “Geração de energia à escala local em pequenas centrais de biomassa”, com financiamento do Fundo Ambiental", adiantou a tutela liderada por Maria da Graça Carvalho. "A taxa de cofinanciamento é de até 100% das despesas elegíveis, com um teto de 500 mil euros por projeto", indicou a tutela, na mesma nota. Este projeto está integrada no Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais (PNGIFR) e tem como objetivo, simultaneamente, a substituição de combustíveis fósseis, reduzir o risco de incêndio florestal e o desenvolvimento económico local, "aproveitando recursos endógenos e promovendo parcerias com produtores florestais e empresas da região". Citada em comunicado, a ministra do Ambiente e Energia sublinhou que este é "um exemplo concreto de como as políticas ambientais se cruzam com a proteção civil, a economia local e a transição energética".

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Nuno Fernandes é candidato à Câmara de Bragança pela Iniciativa Liberal

O consultor de negócios, Nuno Fernandes é o candidato da Iniciativa Liberal (IL) à Câmara Municipal de Bragança, com foco na saúde, planeamento urbanístico, economia e ambiente, foi hoje divulgado. O candidato da IL, de 48 anos, apresentou as linhas programáticas numa cerimónia que decorreu no centro histórico da cidade e capital do distrito. “É necessário medidas que tragam a prestação de saúde mais próxima dos utentes para colmatar falhas quer temporais quer espaciais do SNS", disse Nuno Fernandes. "Propomos a criação de um Seguro de Saúde Municipal focado numa primeira fase em primeiros diagnósticos de especialidades cujo adiamento pode ter um grande impacto na deteção de doenças graves”, vincou. De acordo com o candidato, o seguro de saúde deverá ser universal e aplicável exclusivamente em clínicas e hospitais da região para atrair operadores atingindo o objetivo de aproximar estes meios da população. Por outro lado, Nuno Fernandes indicou que Bragança terá de ter de ter um planeamento urbanístico a longo prazo, porque o desenvolvimento e crescimento da cidade, nos últimos 25 anos tem ocorrido de maneira avulsa sempre numa lógica de maximização de fundos europeus.  “Esta estratégia deu-nos um rio emparedado, ciclovias incapazes de se constituirem como alternativa credível ao automóvel e uma divisão dos centros de habitação e trabalho com consequências na qualidade de vida e problemas de mobilidade”, sublinhou, perante apoiantes. Das propostas, sobressai um projeto urbanístico a executar nos próximos 25 anos por concurso público internacional, convidando as melhores empresas europeias a participar. “Os objetivos deste plano devem ser uma cidade com mais verde integrado por toda a malha urbana, melhores condições para o estabelecimento de empresas de serviços dispersas pela cidade, aproximando a habitação e emprego, mobilidade pensada para as necessidades efetivas da cidade ao invés da atual estratégia de extração cega de fundos europeus e com um foco na redução da dependência automóvel acompanhando as tendências do centro da Europa”, frisou. No campo económico, o candidato referiu que os atuais espaços da zona industrial estão esgotados pelo que será necessário expandi-la para permitir a instalação de mais postos de trabalho. “Queremos rever toda a gestão da autarquia com os princípios chave da eficiência e transparência, desburocratizando todos os processos ao máximo possível pela lei nacional e comunitária”, disse Nuno Fernandes. Quem marcou presença na apresentação de Nuno Fernandes à Câmara de Bragança foi a presidente da IL, Mariana Leitão, que disse que o partido vai ter uma maior implementação de candidaturas às Câmaras Municipais do país. “Aqui é Bragança, é a primeira vez que estamos a concorrer, a umas eleições autárquicas, o que nos deixa satisfeitos, sendo este um sinal de que vamos ter uma maior abrangência”, disse.

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Mais de 140 operacionais e nove meios aéreos combatem fogo em Bragança

Mais de 140 bombeiros, apoiados por nove meios aéreos, combatem um incêndio que deflagrou hoje numa zona de mato na freguesia de Aveleda, no concelho de Bragança, disse à Lusa fonte do comando sub-regional das Terras de Trás-os-Montes. Em declarações à agência Lusa, o comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso, afirmou, pelas 14:00, que o incêndio lavra com bastante intensidade e tem duas frentes ativas. “O incêndio tem duas frentes ativas, arde numa zona de mato e as chamas lavram com bastante intensidade. Estamos a reforçar o combate com meios aéreos e terrestres. Não há populações o bens em perigo, já que chamas ardem numa zona de mato isolada”, vincou o operacional. O fogo deflagrou às 12:07, numa zona de mato na freguesia de Aveleda, local que se avista da cidade de BragançaÀs 14:20, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, no local estavam a combater o fogo 142 bombeiros, apoiados por nove meios aéreos e 39 veículos.Foto: AP

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Detido suspeito de multiplos furtos em casas e estabelecimentos comerciais em Vimioso

Um homem, de 38 anos, foi detido na terça-feira em Vimioso, no distrito de Bragança, por suspeita de furtos em residências e estabelecimentos comerciais, anunciou hoje a GNR. Em comunicado, a GNR refere que o homem foi detido “no âmbito de uma investigação relacionada com a ocorrência de múltiplos furtos em residências e em estabelecimentos comerciais que decorria há cerca de cinco meses”. A mesma fonte dá ainda conta de que “os militares da Guarda realizaram diligências de investigação que resultaram no cumprimento de dois mandados de busca domiciliária e cinco mandados de buscas em veículos”. A operação culminou na detenção do suspeito e na apreensão de uma máquina florestal, avaliada em 40.000 euros, quatro veículos, três telemóveis, entre outros materiais e “centenas de documentos de aquisição de bens e serviços”. Segundo a GNR, o detido tem já antecedentes criminais pela prática de ilícitos semelhantes cometidos em todo o território nacional. O suspeito foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal de Miranda do Douro.

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Produção de azeite em 2024 com 2.ª campanha mais produtiva de sempre e amêndoa bate recorde

A produção de azeite ascendeu a 180 mil toneladas em 2024, a segunda maior de sempre, e a de amêndoa atingiu um recorde de 91 mil toneladas, consolidando Portugal como o segundo maior produtor da UE, divulgou hoje o INE. Em contrapartida, segundo as “Estatística Agrícolas 2024” do Instituto Nacional de Estatística (INE), a vindima foi prejudicada por uma “forte pressão de doenças e fenómenos climáticos adversos”, tendo registado uma quebra de 8,1% na produção. De acordo com o instituto estatístico, a segunda maior produção de azeite da série estatística registada no ano passado refletiu “a maturidade do olival intensivo alentejano”.

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Avançado neerlandês Robyn Esajas reforça o Desportivo de Chaves

O futebolista Robyn Esajas, de 23 anos, anteriormente ao serviço do MVV Maastricht, nos Países Baixos, é o mais recente reforço do Desportivo de Chaves, anunciou hoje o emblema da II Liga portuguesa de futebol. A SAD transmontana informou nas redes sociais que chegou a acordo com o Fortuna Sittard para a partilha do passe do avançado, que assinou contrato até 2028, depois de ter estado cedido ao emblema de Maastricht, pelo qual cumpriu 34 jogos e apontou um golo. Formado no Feyenoord, o extremo neerlandês conta com passagens pela equipa principal e equipa B do ADO Den Haag e AZ Alkmaar B, ambos nos Países Baixos. Em declarações divulgadas pela SAD transmontana, Robyn Esajas disse estar muito feliz por vestir a camisola ‘azul-grená’, garantindo ser “um vencedor rápido, que gosta de ação”. “Espero ter uma ótima temporada, lutar pela promoção [à I Liga] e marcar alguns golos para deixar os adeptos felizes”, adiantou o extremo. Esajas é o 11.º reforço anunciado pelo Desportivo de Chaves para a temporada 2025/26, depois dos guarda-redes Marko Gudzulic (ex-Estrela da Amadora) e Thiago Pereira (ex-Vizela), dos defesas Ricardo Alves (ex-Tondela), Tiago Simões (ex-1.º Dezembro), Zach Muscat (ex-Sanliurfaspor, Turquia) e Kiko Pereira (ex-Gil Vicente), do médio Pelágio (ex-Pafos FC, Chipre), e dos avançados Roberto (ex-Tondela), Reinaldo (ex-Santa Clara) e João Pedro (ex-Vilaverdense).

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GNR deteve homem suspeito de tráfico de droga

O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Peso da Régua deteve um homem, de 43 anos, suspeito de traficar droga naquele concelho, tendo sido apreendidas dezenas de doses de heroína e cocaína, informou hoje a GNR de Vila Real. No decorrer de uma ação de patrulhamento direcionada para a prevenção e combate a este tipo de crime, os militares da Guarda detetaram a presença de um homem que evidenciou um comportamento suspeito, motivo pelo qual procederam à sua abordagem. Em comunicado, a GNR refere que foi realizada uma revista pessoal de segurança que permitiu confirmar a posse de substâncias ilícitas, designadamente 42 doses de heroína, 13 doses de cocaína e dois telemóveis. O detido foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Peso da Régua.

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Rentes de Carvalho e Carlos Ascenso André vencem prémio da Fundação Casa de Mateus

O escritor J. Rentes de Carvalho e o professor e tradutor Carlos Ascenso André venceram o Prémio D. Diniz, anunciaram hoje a Fundação Casa de Mateus, em Vila Real, e a Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB). Entre as obras publicadas em 2023, o júri do prémio distinguiu a tradução de “Arte de Amar”, de Ovídio, por Carlos Ascenso André, sendo a primeira versão portuguesa feita diretamente do latim e publicada em edição bilingue. Segundo o júri, a obra destaca-se pela “capacidade de revelar ao leitor contemporâneo toda a riqueza e complexidade do verbo amar, da sedução à transgressão, do prazer à sátira”. “Cravos e Ferraduras”, uma coletânea de contos, crónicas e textos diarísticos de J. Rentes de Carvalho, foi eleita pelo júri entre as obras publicadas em 2024. O livro de Rentes de Carvalho é “uma observação crítica e empática da sociedade e dos contrastes que marcam o país desde o 25 de Abril”, refere a DGLAB em nota de imprensa. O júri foi composto por Fernando Pinto do Amaral, Pedro Mexia e Mário Cláudio, e as obras premiadas dos dois autores saíram pela Quetzal. De ascendência transmontana, J. Rentes de Carvalho nasceu a 15 de maio de 1930, em Vila Nova de Gaia. Forçado a abandonar o país por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, Nova Iorque e Paris, trabalhando para vários jornais. Em 1956, passou a viver em Amesterdão, onde se licenciou, e, entre 1964 e 1988, foi professor de Literatura Portuguesa na universidade. Desde então, dedica-se exclusivamente à escrita e a uma vasta colaboração em jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, além de várias revistas literárias. A sua extensa obra (de ficção, ensaio, crónica e diário) tem sido publicada em Portugal e nos Países Baixos, sendo recebida com grande reconhecimento, quer por parte da crítica, quer por parte dos leitores em geral. Em 2011, recebeu o Grande Prémio de Literatura Biográfica APE com o livro “Tempo Contado” e, em 2013, o Grande Prémio de Crónica APE com “Mazagran”. J. Rentes de Carvalho, 95 anos, divide o seu tempo entre Amesterdão, nos Países Baixos, e Estevais (Mogadouro), em Portugal, metade do ano em cada lugar. Carlos Ascenso André, 72 anos, foi professor de línguas e literaturas clássicas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Trabalhou na China, Macau, Alemanha e França, e tem uma longa carreira dedicada ao estudo e à tradução de literatura latina e aos estudos camonianos, refere a editora Quetzal numa curta nota biográfica. O Prémio D. Diniz, da Fundação Casa de Mateus, que conta com o apoio da DGLAB, é atribuído desde 1980 e reconhece “poesia, ensaio, ficção ou traduções de obras fundamentais do cânone literário”. Entre os premiados estão nomes como Agustina Bessa-Luís, José Saramago, Eduardo Lourenço, Sophia de Mello Breyner, Luísa da Costa Gomes, José Tolentino Mendonça, Jorge Calado e Maria Teresa Horta, distinguida em 2011, mas que se recusou a receber o prémio, uma vez que seria entregue pelo então primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. A cerimónia de entrega do prémio a José Rentes de Carvalho e a Carlos Ascenso André terá lugar na Fundação da Casa de Mateus, em Vila Real, em data a anunciar.

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Praia da Fraga da Pegada em Macedo de Cavaleiros interditada a banhos

A praia fluvial da Fraga da Pegada, na albufeira do Azibo, em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, está interditada a banhos por contaminação microbiológica, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente (APA). De acordo com informação disponível na página de Internet da APA, a interdição foi decretada na quarta-feira, por terem sido detetados “valores elevados de enterococos intestinais e/ou [bactéria] E.coli”. A praia fluvial da Fraga da Pegada, que se localiza numa área de paisagem protegida da albufeira do Azibo, conta com Bandeira Azul. A época balnear naquela praia fluvial teve início em 14 de junho e terminará a 14 de setembro.Foto:  António Pereira

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Mais de 110 operacionais e três meios aéreos combatem fogo em Montalegre

Mais de 110 operacionais, apoiados por 36 viaturas e três meios aéreos, combatem hoje um incêndio em mato em Vilar de Perdizes, no concelho de Montalegre, no distrito de Vila Real, disse hoje à Lusa fonte da proteção civil. O incêndio, que deflagrou na quarta-feira à tarde em território espanhol junto à fronteira, alastrou a Vilar de Perdizes, mas, segundo fonte do Comando Sub-Regional do Alto Tâmega e Barroso, pelas 10:00 estava “controlado”. O elevado número de meios no local às 10:00 deveu-se à existência de “vários pontos quentes” e à intensidade do vento que se faz sentir na região, mas não há habitações em perigo. “Penso que com a chegada dos meios aéreos [que foram acionados esta manhã], a situação será mais facilmente resolvida. Há meios que já estão a desmobilizar”, sublinhou a mesma fonte.Foto: Meteo Trás-os-Montes

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Homem que morreu em Bragança à espera de socorro morava a 2km da Viatura Médica Emergência

O homem que morreu em Bragança depois de estar mais e uma hora e 20 minutos à espera da ambulância morava a dois quilómetros da sede da Viatura Médica de Emergência, que demorou cinco minutos a chegar ao local. Segundo o relatório da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), a mulher da vítima, que sofreu um enfarte agudo do miocárdio no dia 31 de outubro, durante a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar do INEM, fez o primeiro contacto com o 112 pelas 15:45, mas a chamada não foi atendida, tendo a ocorrência apenas sido criada cerca de meia hora depois (16:12). Nesta altura, segundo o depoimento do técnico do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Porto ouvido pela IGAS, a chamada “entrou no Separador 112, por não ter sido atendida pelo CODU nacional”, ficando em espera e apenas às 17:00 foi atendida pelo CODU/Coimbra, mais de uma hora depois do contacto inicial. Após passagem de dados pelo CODU/Coimbra, foi o CODU/Porto que ativou a ambulância dos Bombeiros Voluntários de Bragança, às 17:04, tendo a viatura chegado ao local quatro minutos depois (17:08). O meio mais diferenciado, a VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) de Bragança, que dista dois quilómetros da casa da vítima, acabou por ser ativada às 17:03, chegando ao local cinco minutos depois, pelas 17:08. O perito ouvido pela IGAS reconheceu que “a probabilidade de sobrevivência após paragem cardiorrespiratória é sempre muito reduzida”, mas sublinhou que “para poder aumentar a sobrevivência devem ser imediatamente iniciadas as manobras de reanimação, que devem ser mantidas sem interrupção até chegar a emergência pré-hospitalar”. Disse ainda que a sobrevivência aumenta significativamente se houver acesso local a um Desfibrilhador Automático Externo (DAE) e que, neste caso, “não foram iniciadas as manobras de reanimação, não havia DAE e a demora foi significativamente superior a 10 minutos”. Os peritos concluíram que o início da paragem cardiorrespiratória ocorreu pelas 15:45, mas as manobras de suporte básico de vida só se iniciaram às 17:08, mais de uma hora e 20 minutos depois. A IGAS fala ainda de um “atraso manifestamente excessivo, exagerado e inaceitável” entre o 1.º pedido de socorro pelos familiares e a chegada do meio apto a desenvolver manobras de suporte avançado de vida. Conclui que, se o atendimento pelo CODU fosse feito em “tempo razoável” e adequado para socorrer um caso destes, era possível chegar mais atempadamente junto da vítima. Diz ainda ser óbvio que houve um efetivo atraso no atendimento que “condicionou decisivamente o socorro médico à vítima”, mas a IGAS não conseguiu apurar, “sem margem para dúvidas”, quem deveria ter atendido as chamadas que ficaram a aguardar no chamado “Separador 112” no momento em que foram reencaminhadas para o CODU nacional. Por isso, a IGAS considerou inviável imputar responsabilidade jurídico-disciplinar a qualquer trabalhador em concreto. Contudo, admite possibilidade de responsabilização jurídica, do Estado pelo mau funcionamento deste serviço público. A este respeito, lembra a Lei Orgânica do INEM, que diz que a instituição deve “definir, organizar, coordenar, participar e avaliar as atividades e o funcionamento, no território de Portugal Continental, um Sistema integrado de Emergência Médica (SIEM), de forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correta prestação de cuidados de saúde”. Considera “imperioso e mandatório” que as chamadas telefónicas reencaminhadas para o CODU Nacional não tivessem ficado “em espera” no denominado Separador 112 durante 48 minutos, apesar de reconhecer os antecedentes de patologia cardiovascular e a reduzida probabilidade de sobrevivência após paragem cardiorrespiratória. Não sendo possível imputar responsabilidade individual aos profissionais, a IGAS diz que "não se deve escamotear a falta de resposta atempada por parte do INEM", uma situação que deverá merecer "adequada reflexão" pelas estruturas competentes do INEM para que seja corrigida. Diz ainda que o INEM deve "promover uma adequada reflexão sobre o procedimento de “‘call back’/tempo excedido de ‘call back’”.Foto: AP

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Assinado acordo para estudos de viabilidade da Linha de Alta Velocidade de Trás-os-Montes

Foi assinado esta terça-feira, 23 de julho, em Bragança, o acordo de colaboração para a elaboração dos estudos de viabilidade da futura Linha de Alta Velocidade de Trás-os-Montes, um projeto estruturante para a coesão territorial e desenvolvimento socioeconómico da região. A cerimónia decorreu no Teatro Municipal de Bragança e contou com a presença do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, e dos representantes das entidades promotoras: Presidente da CCDR NORTE, António Cunha; Presidente da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM), Pedro Lima; Presidente e Vice-Presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Miguel Cruz e Carlos Fernandes, respetivamente, além dos parceiros institucionais e estratégicos, nacionais e internacionais. Para António Cunha, Presidente da CCDR NORTE, este ato representa “uma afirmação do compromisso conjunto de vários atores num projeto transformador — para Portugal, para o Norte e, em particular, para as Terras de Trás-os-Montes. A Linha de Alta Velocidade de Trás-os-Montes representa uma nova centralidade para este território, um passo decisivo para a coesão territorial e para a mobilidade sustentável, e um sinal claro de que o interior tem um futuro promissor.” Na ocasião, sublinhou também a importância da inclusão deste projeto no Plano Ferroviário Nacional: “A inclusão da nova linha no Plano Ferroviário Nacional (PFN), aprovado pelo Governo em abril de 2025, representa um reconhecimento estratégico da importância desta ligação. O PFN define orientações de longo prazo para o investimento numa rede ferroviária moderna, sustentável e interligada, com capacidade para suportar novos serviços de mobilidade e transporte de mercadorias, assegurando a integração plena nas redes transeuropeias de transporte”. O Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, encerrou a sessão sublinhando a importância estratégica do acordo firmado: “Este acordo é essencial, só com uma avaliação rigorosa de trajetos e modelos de implementação poderemos concretizar uma infraestrutura há muito reivindicada por um território que, durante décadas, esteve afastado da ferrovia.” O Ministro destacou ainda a relevância da articulação entre os diferentes níveis de governação e gestão territorial: “Acreditamos na descentralização e na subsidiariedade como pilares de uma política pública de qualidade. Este é um exemplo claro de como os instrumentos de gestão intermédia, em articulação com o Estado, podem contribuir para um país mais coeso e territorialmente justo.” A Linha de Alta Velocidade de Trás-os-Montes visa ligar o Porto a Madrid, passando por Vila Real e Bragança, com uma previsão de tempo de viagem de cerca de duas horas e 45 minutos. A cerimónia contou ainda com um painel temático subordinado ao tema “Um projeto na rede nacional e europeia”, que reuniu intervenções de Luís Almeida, Presidente da Valdouro, Pedro Lima, Presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes, Carlos Fernandes, Vice-Presidente da Infraestruturas de Portugal, e José Luis Sanz Merino, Consejero da Junta de Castilla y León, promovendo uma reflexão conjunta sobre a integração da futura linha de alta velocidade no contexto das redes transeuropeias de transporte e o seu impacto no desenvolvimento regional.

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Trabalhadores do Hotel Casino de Chaves protestam contra retirada de direitos

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria e Turismo do Norte realizou hoje, em Chaves, uma ação de protesto junto ao Hotel Casino, para contestar a retirada de direitos dos trabalhadores e reivindicar salários dignos. Em declarações à Lusa, a dirigente sindical Joana de Jesus explicou que a Solverde deixou de aplicar o Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) celebrado com a associação patronal APHORT e passou a aplicar o CCT celebrado entre a Associação de Hotéis de Portugal (AHP) e a central sindical UGT, retirando direitos e regalias aos trabalhadores. Com esta alteração, os trabalhadores “passaram a não progredir na carreira, a não vencer diuturnidades, e a não atualizar devidamente o prémio de línguas, por exemplo. A empresa mantêm salários baixos, continua a pagar os feriados com 100%, quando no casino, na sequência da luta e de 22 dias de greve passou a pagar 200%”. Os trabalhadores, alguns com 20 anos de casa, continuam a receber “apenas o salário mínimo nacional”, apesar dos “esforços do sindicato” que chamou a empresa ao Ministério do Trabalho, onde decorrem negociações. A próximo reunião de negociação está marcada para 12 de agosto, no Porto. De acordo com o sindicato, a Solverde “recusa negociar aumentos salariais desde 2009, há 16 anos consecutivos”. “Até agora, a empresa apenas se manifestou aberta à atualização do subsídio de refeição”, afirmou Joana de Jesus. O sindicato e alguns trabalhadores com disponibilidade de horário distribuíram panfletos aos clientes do Hotel Casino Chaves, que pagam “200 ou 300 euros” por noite, alertando-os para as condições de trabalho impostas aos funcionários. Joana de Jesus acrescentou que “o número de hóspedes, dormidas e proveitos tem aumentado muito nos últimos anos no setor da hotelaria, os preços dos quartos e da restauração duplicaram, mas os salários estagnaram. Os patrões têm ficado praticamente com todos os lucros obtidos” O protesto serviu também para denunciar o facto de o Governo ainda não ter iniciado o concurso público da Zona de Jogo de Vidago, instalada em Chaves, que é um “importante fator para o desenvolvimento turístico de Trás-os-Montes, deixando os trabalhadores apreensivos quanto ao futuro dos postos de trabalho”. Esta ação do Sindicato dos Trabalhadores de Hotelaria e Turismo insere-se na "quinzena de luta" que se iniciou no porto e prossegue na quarta-feira em Braga.Foto: Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte

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Associação de viticultores do Douro pediu ao Governo aumento da compensação

A Associação Lutar pelo Douro propôs hoje ao Governo que os viticultores recebam não 0,50 euros/kg de uva como compensação propostos pela tutela, mas 0,80 euros/kg de uva face aos custos de produção, que estima rondar 1,10€/kg de uva. Em comunicado enviado à Lusa após se reunirem hoje com o adjunto do ministro da Agricultura, José Maria Vilhena, a associação informou ter sugerido “contrapropostas às medidas que o Governo apresentou no seu Plano de Ação para a gestão sustentável e valorização do setor vitivinícola da Região Demarcada do Douro”. Sobre a proposta de aumentar para 0,80 euros a compensação, a associação defende que, “apesar de não chegar para cobrir a totalidade dos custos de produção será uma ajuda preciosa para a sobrevivência dos pequenos e médios viticultores”. Foi ainda recomendada, como forma de “ajustar o preço para as próximas campanhas”, a “inclusão da uva no Observatório de Preços Agroalimentar”, tendo o governante sugerido que “o observatório de preços da uva fosse implementado pelo Instituto da Vinha e do Vinho”. A associação propôs também “a certificação de equidade do vinho pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto [IVDP], com o objetivo de garantir o preço justo na cadeia de produção, uma vez que a certificação de sustentabilidade produtiva é realizada por associações privadas, onde existe conflito de interesses, desvirtuando o propósito de uma certificação séria”. Na nota de imprensa, a associação indica ainda que no âmbito da redução voluntária (até 20% da área de vinha apta a Denominação de Origem Protegida (DOP) Porto) propuseram “alterar a regulamentação da rega, por forma a que a mesma não seja livre, a implementação de aguardente regional, seja como aguardente vínica ou vitícola, pedindo uma definição ajustada à realidade no Programa Vitis [de restruturação e conversão de vinhas]”. Para os responsáveis da associação “é um contrassenso aumentar o prémio do Programa Vitis bem como autorizar novas plantações e, por outro lado, proporem o arranque voluntário de vinha porque não é vontade dos viticultores arrancar as vinhas dos seus ancestrais”. “Sobre o travão à expansão do potencial produtivo proposto pelo Governo, em que nos processos de transferência e plantação só poderão beneficiar da DOP Porto as autorizações de plantação anteriormente aptas àquela DOP em vinhas classificadas preferencialmente com a Letra A, questionaram “qual o intuito e objetivo de excluir as demais vinhas, uma vez que da forma proposta pelo Governo apenas beneficiam os grandes produtores, uma vez que estes já têm as suas propriedades em localizações privilegiadas”, continua o comunicado. Aproveitando que o Governo “propõe formação dos quadros gestores e outros agentes, e mobilização de recurso de fundo ambiental e Plano de Recuperação e Resiliência específicos para a sustentabilidade e competitividade das cooperativas”, foi solicitado pelos responsáveis da associação “que estas medidas abranjam os todos os operadores do setor”. Por último, relativamente à Casa do Douro, foi solicitado a “intervenção do Estado no sentido de proceder ao registo de transmissão da propriedade do edifício-sede para a nova Casa do Douro, Associação Publica, bem como o término do processo da dação em pagamento da divida da extinta Casa do Douro”.

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Baixo Sabor otimista sobre pagamento de 9,2 ME pela EDP e Movhera de rendas em atraso

Os quatro autarcas dos concelhos da região do Baixo Sabor mostraram-se hoje otimistas face ao pagamento de 9,2 milhões de euros de rendas em atraso, reclamados à EDP e à Movhera, provenientes da Barragem implantada neste território. Os autarcas de Alfândega da Fé, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, reuniram hoje em Lisboa com o secretário de Estado Energia, João Barroca, a quem manifestaram que há 9,2 milhões de euros de obrigações legais e contratuais não cumpridas há anos, referentes a rendas e medidas compensatórias, pela construção do aproveitamento hidroelétrico do Baixo Sabor, e que ainda não foram pagas. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação de Municípios dos Baixo Sabor (AMBS), Eduardo Tavares, disse haver garantias de que o governante se vai reunir com os responsáveis pela EDP e pela Movhera, para se encontrar uma solução para este conflito que já dura há anos. “O senhor secretário de Estado da Energia, mostrou-se disponível para encontrar uma solução, entres partes, que traga justiça ao nosso território [Baixo Sabor] e às nossas pretensões que passam pelo pagamento dos 9,2 milhões de rendas em atraso”, vincou o autarca socialista de Alfândega da Fé. Segundo os autarcas que integram as AMBS, seria bom chegar o mais rapidamente possível, um acordo com as concessionárias, para o pagamento desta dívida. “O secretário de Estado da Energia prometeu vir ao Baixo Sabor, e aí, já podermos ter mais novidades e que se faça cumprir a lei”, disse Eduardo Tavares. Segundo a AMDS, “com base no processo nº 6/24 e através do parecer n.º 24/2024, homologado há dias pela ministra do Ambiente e Energia, por via do despacho 188/MAEN/2025, a PGR veio dar razão aos argumentos legais que estão na base da posição dos municípios de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Torre de Moncorvo no diferendo que os opõe à EDP – Energias de Portugal e à Movhera, que desde de 2020 é a concessionária do aproveitamento hidroelétrico do Baixo Sabor”. “O parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), recebido a 19 de junho de 2025, valida assim a interpretação jurídica defendida pela AMBS, ao reconhecer que a fórmula de cálculo das compensações prevista no decreto-lei em vigor, e nos protocolos assinados com a EDP, permanece aplicável. Ou seja, o decreto-lei está vigente”, defendeu Eduardo Tavares, em 30 de julho deste ano. O parecer da PGR “já foi homologado pela ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e agora a posição oficial do Governo “está vinculada a este documento”. Os autarcas do Baixo Sabor reiteram que estes montantes “são essenciais para executar projetos do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável dos Lagos do Sabor, fundamentais para combater a desertificação e criar condições de fixação de população através do turismo, da mobilidade e do apoio ao empreendedorismo local”. A associação refere ainda que esta decisão “surge depois de anos de negociações sem sucesso com as entidades concessionárias e vai agora abrir caminho à reposição da justiça nos territórios com explorações hidroelétricas”. A albufeira do Baixo Sabor estende-se ao longo de 60 quilómetros, desde a zona da barragem até cerca de 5,6 quilómetros a jusante da confluência do rio Maçãs com o rio Sabor, ocupando áreas dos concelhos de Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros.

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Alfândega da Fé acolhe festival ibérico ligado às artes e inteligência artificial

O festival transfronteiriço PAN, de poesia e património em meio rural, regressa esta semana a Vilarelhos, Alfândega da Fé, com mais de 40 criadores das artes e literatura, com a Inteligência Artificial (IA) em destaque, divulgou hoje a organização. A 7.ª edição do festival, a decorrer de sexta-feira a domingo em Vilarelhos, no distrito de Bragança, conta este ano com "mais de quarenta poetas e prosadores e outros tantos artistas plásticos, músicos e representantes de associações dedicadas à cultura e ao património", indicou a organização, num comunicado enviado à agência Lusa. "Com o passar das edições, Vilarelhos consolidou-se como a Aldeia da Poesia, atraindo visitantes, artistas e pensadores dos dois lados da fronteira luso-espanhola”, acrescenta a organização, que envolve a câmara de Alfândega da Fé, a Junta de Freguesia de Vilarelhos e o Ayuntamiento de Morille, em Espanha, entre outras entidades. O tema escolhido para esta edição é “Inteligência Artificial”, propondo uma reflexão crítica e criativa sobre o impacto das tecnologias emergentes na arte, na literatura e na vida em sociedade. Segundo os promotores, este festival transfronteiriço de poesia e artes “já se afirmou como um dos principais momentos de celebração da cultura contemporânea em meio rural, reunindo mais de duas centenas de participantes ligados à literatura, artes plásticas, música e ativismo cultural”. “Durante três dias, esta aldeia transmontana, localizada em pleno vale da Vilariça, volta a ser palco de múltiplas expressões culturais que acontecem em edifícios desativados, como a antiga escola primária, ou de uso improvável para estas manifestações; serão apresentados mais de duas dezenas de livros e estarão patentes oito exposições, acessíveis ao público, integradas num esforço coletivo de revitalização dos espaços existentes na aldeia”, indica a organização do PAN. O Festival PAN nasceu do Roteiro de Poesia ao ar livre, com poemas colocados em pedras de granito, distribuídas pelas ruas da aldeia. Será este ano enriquecido com novos textos, criando um percurso poético permanente na aldeia de Vilarelhos, em plena Terra Quente, transmontana. Nascido na aldeia espanhola de Morille, na província de Salamanca, em Espanha, atravessou a fronteira portuguesa em 2015. Desde 2018, tem lugar em Vilarelhos, no concelho de Alfândega da Fé, “afirmando-se como um projeto que leva a arte de vanguarda, a poesia e a criação contemporânea aos meios rurais”. Este festival, segundo os seus promotores, “destaca-se ainda pelo envolvimento ativo da comunidade local na receção dos artistas e pela transformação temporária de edifícios abandonados em autênticas galerias de arte”. As tertúlias literárias ao ar livre e as atividades interculturais com os habitantes são outros traços distintivos deste festival único, são outros dos pontos altos ao longo dos três dias deste festival ibérico.

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Greve dos trabalhadores da Faurecia com adesão entre 60% e 70% - sindicato

A greve de 24 horas anunciada para hoje dos trabalhadores da fábrica Faurecia, em Bragança, por melhores salários, teve uma adesão entre 60% e 70%, revelou à Lusa o dirigente sindical na empresa Márcio Pinheiro. Segundo o responsável sindical, a empresa tem cerca de 450 trabalhadores e “apenas os eventuais e os temporários não participaram na paralisação” marcada pelo SITE-Norte, acrescentou o sindicalista. Os trabalhadores em greve estiveram concentrados em frente às instalações da empresa entre as 11:00 e as 13:00, reclamando pela falta de acordo quanto à revisão salarial e cujas negociações decorrem desde o início do ano. No domingo, em comunicado, a federação sindical Fiequimetal (afeta à CGTP) responsabilizou a nova administração pela greve, alegando que desde a primeira reunião de negociação do caderno reivindicativo, em 24 de janeiro, até à última reunião, em 11 de julho, houve "falta de resposta e de compromisso da parte patronal" e a proposta de aumento salarial é "de tostões". "A nova administração desvaloriza totalmente todas as reivindicações dos trabalhadores, desde o aumento salarial, aos subsídios de transporte, limpeza e manutenção de farda, alimentação, bem como diuturnidades e gozo de férias. Tenta assim cortar com um percurso de algum reconhecimento, seguido pela anterior administração, ao nível salarial e de condições de trabalho", lê-se no comunicado. Segundo a estrutura sindical, os trabalhadores "não aceitam um aumento salarial de tostões", argumentando que a empresa tem apresentado todos os anos cada vez mais lucros (14 milhões de euros em 2022, 17 milhões de euros em 2023 e 18 milhões de euros em 2024). A greve de hoje foi aprovada em plenário de trabalhadores no dia 15 de julho, tendo Márcio Pinheiro revelado à Lusa ter sido feito um novo pré-aviso de greve, para 21 de agosto, caso a administração “não faça uma proposta que vá ao encontro das pretensões dos trabalhadores”. A Faurecia pertence ao grupo francês Forvia, um dos maiores na produção de componentes para automóvel, que tem várias fábricas em Portugal. A Lusa tentou obter uma reação da administração, mas até ao momento não foi possível.

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Utente que morreu em Bragança podia ter sobrevivido se socorro fosse imediato - IGAS

A inspeção-geral da saúde concluiu que um utente que morreu de enfarte, em outubro, em Bragança, após o INEM demorar 1:20 a chegar, poderia ter sobrevivido se o socorro fosse imediato, mas não culpa os trabalhadores. Nas conclusões do inquérito a que a Lusa teve acesso, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) diz que o utente, de 86 anos e que morreu de enfarte de miocárdio a 31 de outubro de 2024, durante a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar, tinha uma probabilidade de sobrevivência, embora reduzida. Esta probabilidade de sobrevivência “estaria sempre condicionada à realização de manobras de suporte básico de vida, quando iniciadas no imediato”. O utente em causa tinha diversas comorbilidades e antecedentes de patologia cardiovascular significativa. Apesar da falta de resposta atempada por parte do INEM, a IGAS diz que “não é possível formular-se juízos de culpabilidade na conduta dos trabalhadores dos CODU [Centro Operacional de Doentes Urgentes], atendendo ao volume de chamadas em espera, reencaminhadas pela Linha 112”.

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Festival Circ’Bô 2025 adiado para setembro - organização

A segunda edição do Festival Circ’Bô, no concelho de Alfândega da Fé, anunciada para decorrer entre 01 e 03 de agosto, foi hoje adiada para os dias 26, 27 e 28 de setembro, anunciou a organização. Esta decisão surge após uma avaliação profunda do contexto atual e representa um passo responsável e estratégico para garantir que o festival decorre nas melhores condições possíveis para todas as partes envolvidas, lê-se no comunicado enviado à Lusa. A organização assegura que todos os bilhetes já adquiridos continuam válidos para a nova data, mas quem desejar, poderá optar pelo reembolso. No comunicado, a organização admite que o programa artístico, cultural e comunitário poderá sofrer alguns ajustamentos, decorrentes de indisponibilidades de agenda por parte de alguns artistas e facilitadores. “Queremos que todas as pessoas que fazem parte do Circ’Bô saibam que estamos a construir algo sólido e belo, e este adiamento é uma forma de cuidarmos ainda melhor de cada detalhe”, reforça a organização. O festival que tem como palco a aldeia de Vilares da Vilariça, no distrito de Bragança, que é dedicado às artes circenses e que conta com a curadoria do Instituto Nacional de Artes do Circo, vai este ano explorar outras áreas. Do cartaz que já foi revelado, constam nomes como Afonso Rodrigues, META, Lavoisier, coletivo Carrinhos de Choque e Bárbara Eugénia. “O Circ’Bô é mais do que um festival - é um lugar de encontro, criação e transformação. Decidimos adiar porque acreditamos que este tempo adicional permitirá fortalecer ainda mais o projeto, desde a estrutura financeira e logística à experiência artística, sempre com o território no centro,” afirma Filipe Jeremias, da direção executiva da iLocal.

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Trabalhadores da Faurecia de Bragança em greve na terça-feira por melhores salários

Os trabalhadores da fábrica Faurecia de Bragança estarão em greve na próxima terça-feira por melhores salários, numa paralisação marcada pelo SITE-Norte, anunciou hoje a Fiequimetal em comunicado. A federação sindical Fiequimetal (afeta à CGTP) responsabilizou a nova administração pela greve, alegando que desde a primeira reunião de negociação do caderno reivindicativo, em 24 de janeiro, até à última reunião, em 11 de julho, houve "falta de resposta e de compromisso da parte patronal" e a proposta de aumento salarial é "de tostões". "A nova administração desvaloriza totalmente todas as reivindicações dos trabalhadores, desde o aumento salarial, aos subsídios de transporte, limpeza e manutenção de farda, alimentação, bem como diuturnidades e gozo de férias. Tenta assim cortar com um percurso de algum reconhecimento, seguido pela anterior administração, ao nível salarial e de condições de trabalho", lê-se no comunicado. Segundo a estrutura sindical, os trabalhadores "não aceitam um aumento salarial de tostões", argumentando que a empresa tem apresentado todos os anos cada vez mais lucros (14 milhões de euros em 2022, 17 milhões de euros em 2023 e 18 milhões de euros em 2024). A greve de terça-feira foi aprovada em plenário de trabalhadores no dia 15 de julho. No dia da greve, haverá uma concentração às 11:OO frente às portas da empresa. A Faurecia pertence ao grupo francês Forvia, um dos maiores na produção de componentes automóvel, que tem várias fábricas em Portugal.

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Vidago celebra 100 anos de História e Comunidade

A vila de Vidago assinala, nos próximos dias 18, 19 e 20 de julho, o ponto alto das comemorações do seu centenário de elevação a Vila e Sede de Freguesia, com um programa cultural e recreativo dirigido a todas as idades. Estas celebrações têm como objetivo não só assinalar uma data marcante na história local, mas também divulgar e descentralizar a cultura, promovendo redes de intercâmbio de experiências culturais e reforçando a identidade comunitária. Do programa oficial do programa, ao longo dos três dias, destacam-se concertos pelos artistas Mónica Sintra e José Malhoa, pela Banda Musical de Loivos, Prova de golfe, apresentação do livro “Vidago, um Oásis entre Montanhas”, atuações de DJ, jantar com a população e um espetáculo de fogo de artifício. No dia 20 de julho terá lugar a celebração oficial do centenário da elevação a Vila e Sede de Freguesia. A manhã será marcada por uma sessão solene, às 10h30, no decorrer da qual o executivo da Freguesia de Vidago - União das Freguesias de Vidago, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras - irá condecorar cidadãos e entidades que, ao longo do tempo, se distinguiram por méritos, feitos relevantes ou serviços prestados à comunidade vidaguense, numa demonstração pública de reconhecimento e gratidão. Com este programa, a vila de Vidago celebra a sua história, honra o seu passado e reafirma o seu compromisso com o futuro, envolvendo toda a comunidade. PROGRAMA 18 de julho 21H30 Concerto com a Banda Musical de Loivos, no Largo Miguel de Carvalho; 19 de julho 14H30 Prova de Golfe do Centenário da Vila de Vidago, no campo de Golfe da Camba; 18H00 Apresentação do livro “Vidago, Um Oásis entre Montanhas” do autor Jorge Ferreira, no Salão Nobre “Francisco Oliveira” dos Bombeiros de Vidago; 22H00 Concerto da artista Mónica Sintra, no Largo da Feira; 23H30 Atuação do DJ WILDE, no Largo da Feira; 20 de julho 10H30 Sessão solene do Centenário da Vila de Vidago, no Largo Miguel de Carvalho; 20H00 Jantar com a população (Porco no espeto), no Largo da Feira; 22H00 Concerto com o artista José Malhoa, no Largo da Feira; 23H30 Fogo de artifício, no Alto do Coto

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CDU candidata João Monteiro em Mesão Frio

A candidatura da CDU à Câmara de Mesão Frio, no distrito de Vila Real, é encabeçada pelo trabalhador agrícola João Monteiro, com 67 anos, foi hoje anunciado. “Sou um trabalhador que conhece bem a vida das pessoas que sustentam o concelho. Estive envolvido durante largos anos no Sindicato dos Trabalhadores Agrícolas bem como na luta sindical mais geral. Para além disso trabalho as vinhas e percorro os caminhos de Mesão Frio com regularidade”, afirmou o candidato pela coligação PCP/PEV. E esta atividade profissional, acrescentou, contribui para que “esta candidatura assente que nem uma luva num concelho essencialmente composto por gente humilde e trabalhadora, que lamentavelmente não tem quem, no poder local, lute por um futuro melhor para o concelho e região envolvente”. “Não é por acaso que Mesão Frio é o concelho do distrito de Vila Real em que as pessoas têm menor poder de compra. Segundo os dados disponibilizados pelo INE, é até um dos concelhos mais pobres do país”, referiu. João Monteiro disse que “contrariar esta situação é o dever desta candidatura”. “Trabalho, honestidade e competência é o que posso prometer aos residentes de Mesão Frio”, salientou. João Monteiro é também dirigente associativo, membro da direção da Organização Regional de Vila Real e da comissão concelhia do Peso da Régua do PCP. O candidato da CDU à Assembleia Municipal é Manuel Guedes Pereira, com 76 anos, professor aposentado e membro da Comissão Concelhia de Peso da Régua do PCP. Em 2021, o PS ganhou as eleições no concelho com 1.258 votos (48,63%) e obteve três mandatos, em segundo lugar ficou o Movimento Mais Mesão Frio com 842 votos (32,55%) e dois mandatos e o PSD/CDS-PP ficou em terceiro lugar com 366 votos (14,15%). O atual presidente da Câmara de Mesão Frio, Paulo Silva (PS), já anunciou a sua recandidatura a um segundo mandato, pelo PSD avança o gestor e vereador na oposição Mário Sousa Pinto, e o jurista Rui Correia é o candidato do Chega. As autárquicas de 2025 vão realizar-se a 12 de outubro.

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Candidatura da CDU a Murça é encabeçada por Carlos Araújo

O vendedor de automóveis Carlos Araújo é o cabeça de lista da CDU à Câmara de Murça e quer ser a voz que luta pelas pequenas e grandes aspirações da população do concelho. Com 69 anos, Carlos Araújo é militante do PCP e disse hoje que “a candidatura da CDU a Murça é marcada por um profundo sentido de dever e responsabilidade”. “O concelho possui uma história ligada à luta do povo trabalhador, sendo terra natal de destacados combatentes pela liberdade, cujo legado de coragem e dedicação à causa popular permanece inspirador”, salientou o cabeça de lista pela coligação PCP/PEV. Por isso referiu que, “honrando essa memória de resistência e emancipação", a CDU “apresenta-se às eleições em Murça com o compromisso de defender os valores democráticos, os direitos dos trabalhadores e o desenvolvimento justo do concelho, dando continuidade à luta daqueles que, no passado, souberam enfrentar a opressão e construir um futuro mais digno”. “O nosso objetivo é servir as pessoas, ser a voz que luta pelas pequenas e grandes coisas que constituem as aspirações do povo murcense”, afirmou o candidato às eleições de 12 de outubro. José Pinheiro, 69 anos e comerciante viveirista, é o cabeça de lista pela CDU à Assembleia Municipal. Em 2021, o PSD ganhou as eleições com 56,97% dos votos e conquistou três mandatos, enquanto o PS conseguiu dois mandatos e obteve 33,71% dos votos. O presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes, recandidata-se a um terceiro mandato pelo PSD, e a lista do PS é encabeçada por André Lage.

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CCDR NORTE recebe Medalha do Centenário de Vila Real

A CCDR NORTE foi distinguida com a Medalha do Centenário, atribuída pela Câmara Municipal de Vila Real, pelo seu papel estruturante na dinamização da vida social, económica e cultural daquela cidade transmontana. O galardão foi entregue a 17 de julho, durante a cerimónia integrada nas comemorações dos 100 anos da elevação de Vila Real a cidade, que teve lugar no Palácio de Mateus e que contou com a presença da vice-presidente da CCDR NORTE, Célia Ramos. Durante a cerimónia, destacou-se o trabalho “continuado, comprometido e de proximidade” da Estrutura Sub-Regional de Vila Real como um contributo “essencial na construção de uma comunidade mais coesa, solidária e inovadora”. A CCDR NORTE tem, desde 2007, uma Estrutura Sub-Regional sediada no município vila-realense, com competências nos domínios do Ambiente, do Ordenamento e Planeamento do Território, e no acompanhamento técnico de candidaturas no âmbito dos programas operacionais regionais do Norte. É também sob a sua alçada que funciona o Gabinete Técnico Missão Douro, responsável por prestar apoio técnico especializado ao conselho diretivo da CCDR NORTE enquanto gestor do Alto Douro Vinhateiro Património Mundial, assegurando a avaliação sistemática do seu estado de conservação e toda a informação para reportar às instâncias internacionais, em articulação com a Comissão Nacional da UNESCO. Para a Chefe da Estrutura Sub-Regional de Vila Real, Helena Teles, esta distinção é “mais do que um motivo de legítimo orgulho, é um reconhecimento do esforço contínuo, da entrega profissional e do compromisso ético que colocamos diariamente ao serviço da missão que nos foi confiada”. “É, por isso, com particular emoção que vejo reconhecido o mérito de um trabalho coletivo, sustentado na competência, na dedicação e na vontade permanente de melhor servir”, concluiu. Corria o ano de 1925 quando Vila Real foi elevada à condição de cidade e para assinalar essa efeméride, a Câmara Municipal entregou Medalhas do Centenário a personalidades e entidades que “ajudaram a escrever os 100 anos da cidade”, simbolizando o reconhecimento público de “trajetórias e contribuições significativas” para a construção da identidade coletiva do município ao longo do último século.

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CIM-TTM com concurso para mais 16 torres de vigilância florestal na região

A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM) lançou um concurso público para instalação de mais câmaras de videovigilância na região no valor de mais de 1,5 milhões, foi hoje publicado em Diário da República. A Lusa contactou a CIM-TTM, que adiantou que vão ser instaladas nesta fase 16 novas Torres de Videovigilância, possibilitando uma cobertura de 70% do território. Juntam-se às existentes nas Serras de Bornes, Nogueira e Castanheira. Este procedimento destina-se a dar continuação de um programa que foi pioneiro no país, apresentado em 2018. O projeto, descreveu a CIM-TTM nesse ano, “visa a vigilância e monitorização das zonas florestais, contribuindo para otimizar recursos e melhorar respostas no campo da prevenção, deteção, gestão e combate a incêndios florestais” e o sistema permite sistema uma vigilância permanente, em tempo real, 24 horas por dia durante todo o ano. Esta é uma ferramenta de apoio aos agentes da Proteção Civil e GNR no campo da defesa e proteção da floresta contra incêndios. O concurso tem um valor total de 1.508.172,31 euros e prevê instalar câmaras na União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo, no concelho de Bragança, segundo o anúncio concursal publicado esta sexta-feira. As propostas para este concurso aberto à União Europeia, e que conta com fundos comunitários, podem ser entregues até 13 de agosto, tendo depois um prazo de execução de 16 meses. A CIM-TTM é um agrupamento de municípios que agrega nove dos doze concelhos do distrito de Bragança - Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.

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Produção de vinho no Douro poderá diminuir 20% nesta vindima

A produção de vinho no Douro poderá sofrer uma quebra a rondar os 20% para as 220 mil pipas na próxima vindima, comparativamente com a colheita do ano passado, foi hoje divulgado. A previsão de produção para a vindima de 2025 da Região Demarcada do Douro foi apresentada pela Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), que tem sede em Vila Real. O diretor-geral da ADVID, Luís Marcos, disse que este foi um ano atípico, quer em termos meteorológicos, quer do ciclo vegetativo da videira. A floração foi boa, mas as vinhas foram, depois, afetadas por doenças como o míldio e também o escaldão (em junho) e, por isso, segundo o responsável, prevê-se, para esta vindima, uma quebra de produção a rondar os 20%, estimando-se uma colheita a rondar as 220 mil pipas. No ano passado, a produção declarada foi de 274 mil pipas (550 litros). O escaldão da videira ocorre quando as uvas são expostas a altas temperaturas e baixa humidade. As previsões da ADVID são baseadas no método de pólen recolhido na fase de floração da videira nas três sub-regiões do Douro - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior - e, por isso, não têm em consideração os fatores pós-florais, que podem alterar o potencial de colheita, como, por exemplo o míldio e o escaldão. Para este ano, o intervalo da estimativa do potencial produtivo está entre as 237 e as 267 mil pipas, no entanto, segundo Luís Marcos, prevê-se que a “produção esteja abaixo do limite mínimo da previsão de previsão”. “Este ano, apesar do intervalo de produção não ser tão inferior aos valores do ano passado, apontamos que ele estará abaixo do intervalo mínimo da previsão, que são as 237 mil pipas, podendo ter valores que rondam menos 20% face a 2024, ou seja, valores a rondar as 220 mil pipas”, referiu Luís Marcos . “Aquilo que nós verificámos é que a fertilidade, ou seja, o número de cachos por videira é inferior na generalidade das vinhas da região. Os cachos não são muito maiores do que o ano passado, pelo contrário, apresentam tamanhos médios ou alguns sítios ligeiramente inferiores”, salientou. O diretor-geral da ADVID explicou que o inverno foi bastante seco e quente, o que atrasou o ciclo vegetativo da videira, e que a precipitação acima do normal em março e abril teve, depois, um efeito de fator de compensação relativamente ao desenvolvimento vegetativo da videira. A floração foi atrasada em relação à média e, durante os períodos pré e durante a floração, verificou-se uma “incidência muito grande de míldio”, uma doença que afeta a videira e que existe na região, mas que é cíclica em termos de severidade de ataque. “E que este ano, à conta da precipitação de verão, teve um impacto significativo na previsão do potencial de produção. Os crescimentos eram bastante vigorosos, a doença teve condições favoráveis à sua instalação e por isso o míldio teve aqui um impacto naquilo que é a previsão de produção”, acrescentou. A incidência da doença não é igual em toda a região e as zonas mais afetadas são as do Baixo Corgo e outras mais altas, como Alijó, Sabrosa e Vila Real. O arranque das uvas deverá começar lá para o final de agosto. As condições meteorológicas que se verificarem nas próximas semanas, até à vindima, poderão condicionar a produção na região e obrigarão a uma atenção permanente a um cuidado constante com a vinha. As previsões de vindima são um dos parâmetros avaliados pelo conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) para definir o benefício, ou seja, a quantidade de mosto que cada produtor pode transformar em vinho do Porto. O interprofissional deverá fixar o benefício na sexta-feira. Para a vindima de 2024, o benefício foi de 90 mil pipas.

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Ministro da Agricultura quer apoios a excedentes no Douro prontos até setembro

O ministro da Agricultura afirmou hoje que espera que até setembro cheguem aos viticultores do Douro os apoios anunciados para os excedentes de produção, abrindo a possibilidade de superarem os 13 milhões de euros anunciados. Estas declarações foram feitas na audição na Assembleia da Republicana por requerimento apresentado pelo Partido Socialista (PS), o PCP e o Juntos Pelo Povo (JPP), pedida de urgência no seguimento de novos protestos quarta-feira dos viticultores, José Manuel Fernandes clarificou a medida destinada para a entrega de uvas excedentárias para destilação e que o grande objetivo do Governo são os pequenos e médios produtores. A audição tinha início previsto para as 19:00, mas começou cerca das 20:20 e pelas 22:07 ainda decorria. “O senhor deputado fala em 13 milhões de euros. Vai depender. E nós somos democratas. Entregámos um documento interinstitucional, porque nós temos um número na cabeça para o quilo de uva, mas queremos ouvir as pessoas”, disse José Manuel Fernandes em resposta a Alfredo Maia, do PCP, eleito pelo Porto. O governante disse que vai depender de quantas uvas forem entregues para destilação, porque “ninguém adivinha” e que depois é fazer “uma conta matemática”. “Claro que temos os nossos cenários e as nossas previsões. Temos o objetivo de em setembro, e será o Instituto do Vinho do Douro e Porto (IVDP) a fazer isto, tudo esteja resolvido. Quem vai receber a ajuda? É o produtor”, garantiu José Manuel Fernandes “(…) No Douro há 18.293 viticultores e 7.485 têm menos de 0,5 hectares”, começou por dizer o ministro. (…) O stock na região do Douro, e isto é impressionante, são 444 milhões de litros quando nós produzimos 700 milhões de litros em Portugal inteiro”, avançou José Manuel Fernandes. Na última campanha na região, segundo os números citados pelo ministro, foram produzidos 155 milhões de litros de vinho e vendidos 115 milhões, com nova acumulação de produto. José Manuel Fernandes aproveitou a ocasião para sublinhar que “não está tudo mal no setor do vinho”, que no ano passado, citou José Manuel Fernandes, registou um superavit de mais 11% em relação a 2023, o que se traduz em 806 milhões de euros. Os restantes dois requerimentos foram apresentados por Júlia Rodrigues, eleita pelo círculo eleitoral de Bragança, e por Filipe Sousa, do JPP da Madeira. Quinta-feira viticultores percorreram a pé algumas das principais ruas da cidade do Peso da Régua em protesto contra as dificuldades de escoamento da uva e a venda a baixos preços. No mesmo dia, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) entregou uma moção na residência oficial do primeiro-ministro com as reivindicações dos viticultores do Douro, nomeadamente a proibição da compra de uvas abaixo do custo de produção. TYR (PLI/AJR)// RBF

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Homem constituído arguido por se passar por solicitador em Vila Pouca de Aguiar

Um homem de 70 anos foi constituído arguido pela GNR de Vila Pouca de Aguiar, do distrito de Vila Real, por se ter feito passar por solicitador, agente de seguros e contabilista, adiantou hoje esta força policial. “No âmbito de uma investigação pelo crime de usurpação de funções, iniciada há cerca de dois anos, apurou-se que o suspeito exercia atos próprios das profissões de solicitador, agente de seguros e contabilista, para as quais a lei exige título profissional ou o preenchimento de determinados requisitos legais não sendo, no entanto, titular das qualificações exigidas”, explicou a GNR, em comunicado. Na sequência de duas buscas, uma domiciliária e outra num estabelecimento comercial, os militares da GNR apreenderam 127.650 euros em numerário, material informático e documentos. O homem foi constituído arguido por usurpação de funções e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Vila Pouca de Aguiar.

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Homem suspeito de disparar e matar a sogra de 84 anos em Alijó

Um homem foi detido por suspeita de ter matado hoje a sogra, de 84 anos, após disparo com uma arma de fogo, na Chã, em Alijó, tendo sido entregue pela GNR à Polícia Judiciária (PJ), segundo fonte policial. O alerta foi dado pelas 04:00 e, segundo uma fonte da GNR, o alegado agressor, de 64 anos, foi detido pela patrulha que se deslocou ao local e, posteriormente, entregue à PJ de Vila Real, que está a investigar o caso. A fonte disse que o suspeito terá usado uma caçadeira e que o disparo atingiu mortalmente a sua sogra na zona da cabeça, a qual terá tido morte imediata. O alegado homicídio ocorreu na casa onde viviam na Chã, no concelho de Alijó, distrito de Vila Real.

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Festival D’Onor arranca na sexta-feira com banda romena como cabeça de cartaz

A sétima edição do Festival D’Onor, no concelho de Bragança, tem no cartaz pela primeira vez uma banda de fora da Península Ibérica, que virá da Roménia com música de inspiração balcânica, disse hoje à Lusa a organização. O festival começa na sexta-feira e decorre até domingo na aldeia de Rio de Onor, no concelho de Bragança, e a envolvente estende-se à homónima espanhola Rihonor de Castilla, com a qual faz fronteira, mas que, destaca a organização, é como se fosse uma “aldeia sem fronteira”. Os Fanfare Ciocărlia são oriundos de Zece Prăjini, no nordeste da Roménia, banda conhecida como ‘brass bands’ no mundo, e encontram-se em digressão pela Península Ibérica, sendo cabeça de cartaz do festival D’Onor deste ano. “É música de inspiração Balcãs. É música de fanfarra de um conjunto de metais. Vai aportar a este festival um espírito internacional e de músicas do mundo, e são uma grande mais-valia”, contou à Lusa David Vaz, diretor do evento e membro da associação Montes de Festa. Expresso Transatlântico, Prieto Picado ou Ls Madrugadores, um projeto mirandês, estão também no cartaz musical, que conta com concertos durante a noite, mas também durante o dia, junto ao rio. O campismo continua, à semelhança de outros anos, a ser gratuito, com a novidade de haver agora espaço para autocaravanas. “Batemos o recorde de inscrições já há algum tempo. Estamos a contar com perto de 500 pessoas. Estamos neste momento com perto de 390 campistas e cerca de 60 autocaravanistas. O máximo que já tivemos foi 180, 190 inscrições. Sentimos que há um interesse enorme e que já é um marco na região”, partilhou David Vaz. O festival começa na sexta-feira à noite, com o já habitual “Baile do Gaiteiro”, que reproduz os bailes de antigamente naquela região e onde a música é tocada de improviso. A primeira banda a subir ao palco principal, o Palco da Faceira, são os Hardança. Este é mais um projeto musical local, nascido entre Bragança e Miranda do Douro, que “articula tradição e contemporaneidade”, descreveu a organização. Neste projeto, acrescentou, há vozes que cantam músicas originais em português e em mirandês, acompanhadas de instrumentos como viola braguesa, bouzouki, gaita-de-foles ou saxofone. O Festival D’Onor é um “evento que une dois povos, num só território simbólico (…) onde a cultura se vive de forma livre, comunitária e intensa”, descreveu a organização numa nota escrita com a apresentação da edição de 2025. Além da música, cruza-se a tradição, gastronomia e experiências criativas, num festival que quer afirmar uma identidade única, “feita da força das raízes e da ousadia da criação contemporânea”.

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PJ detém mulher suspeita de ter ateado fogo em Vila Real

A Polícia Judiciária (PJ) deteve uma mulher de 31 anos suspeita de ter ateado, a 02 de julho, um incêndio florestal no concelho de Vila Real, revelou hoje esta força policial. Em comunicado, a PJ explicou que o incêndio aconteceu a 02 de julho, pelas 15:00, e consumiu uma área de mancha florestal constituída, maioritariamente, por mato. O fogo colocou ainda em perigo alguns prédios urbanos que “apenas não foram consumidos devido à rápida deteção e subsequente intervenção dos bombeiros”, referiu a PJ. A detida vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação. SVF // JAP

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Retirados habitantes de duas aldeias de Sabrosa por precaução - autarca

A presidente da Câmara de Sabrosa disse hoje que, por causa do incêndio, os habitantes das pequenas aldeias de Delegada e Vale das Gatas vão ser retirados por precaução e levados para o pavilhão multiúsos. “Já vêm dois autocarros da câmara para recolher as pessoas, que vão ser colocadas no pavilhão multiúsos para passar a noite”, explicou Helena Lapa. A autarca disse que são duas pequenas localidades que “estão em perigo”, porque o fogo, apesar de ainda distante, lavra de Souto Maior em direção às aldeias e ainda por causa do fumo. Nestas localidades habitam entre cerca de 50 a 60 pessoas, sobretudo idosos. Em Vale das Gatas existe um antigo complexo mineiro e há muitas casas de madeira. Helena Lapa disse que o vento instável dificultou o combate às chamas e referiu que ao início da noite se verificou um reforço de meios. Para este incêndio estão mobilizados cerca de 370 homens, apoiados por cerca de 80 viaturas, entre bombeiros, GNR, Força Especial de Bombeiros, Cruz Vermelha, INEM. Durante a tarde operaram oito meios aéreos. O fogo que teve início pelas 13:30, na zona de Feitais, desceu depois para Souto Maior, queimando mato e pinhal e, pelas 20:00, tinha sete frentes ativas em quatro zonas diferentes.Foto: Meteo Trás-os-Montes

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Paulo Mota é o candidato do PS à Câmara de Mondim de Basto

O cabeça de lista pelo PS à Câmara de Mondim de Basto, Paulo Mota, disse hoje que quer devolver o “rigor, o critério e a competência” à gestão daquela autarquia do distrito de Vila Real.Paulo Mota, com 47 anos, lidera pela segunda vez consecutiva a candidatura socialista a Mondim de Basto. “Mais do que obras isoladas, vamos implementar um novo modelo de governação local transparente e participado. Ainda assim, temos projetos bem definidos. Impulsionar o aumento da oferta de habitação, algo que passa por concluir urgentemente a revisão do Plano Diretor Municial (PDM) e o investimento em loteamentos municipais, melhorar, e alargar, a rede de abastecimento de água e saneamento”, afirmou à agência Lusa. O socialista disse que, em quatro anos, “nada foi feito para além da conclusão dos investimentos lançados no anterior mandato”. Paulo Mota iniciou a sua vida profissional, em 2001, como fotógrafo e técnico audiovisual, e a partir do final de 2009 desempenhou funções na autarquia de Mondim de Basto, inicialmente como chefe de gabinete da presidência e depois como vereador e vice-presidente da câmara. Em 2021, o PSD conquistou a câmara de Mondim de Basto com 2.331 votos (48,93%), o PS ficou em segundo lugar com 2.006 votos (42,11%), o CDS-PP obteve 281 votos (5,90%) e a CDU (coligação PCP/PEV) 40 (0,84%). O executivo municipal é composto por três eleitos pelo PSD e dois pelo PS. Atualmente, Paulo Mota é secretário da vereação na Câmara Municipal de Valongo e vereador da oposição na Câmara de Mondim de Basto. “Vamos também apostar na economia social, privilegiando a cooperação com as instituições particulares de solidariedade social para o alargamento das respostas, algo que já fizemos no anterior mandato”, frisou. Uma cooperação que, acrescentou, se estenderá à iniciativa privada e ao empreendedorismo local, “em contraste com o atual modelo que se tem centrado quase exclusivamente em obra pública e novos equipamentos”. Paulo Mota defendeu que o “concelho tem que criar condições para gerar riqueza”, considerando que “isso só sucede quando a atividade económica prospera”. Defendeu ainda um “suporte ao regresso dos emigrantes, com medidas de acolhimento e incentivo à fixação” e classificou como “principal motivo de preocupação o uso pouco criterioso do dinheiro disponível”. “Assistimos a investimentos públicos de valores exorbitantes face ao serviço que se propõem prestar, uma ausência de prioridades reais e ao aumento dos gastos de natureza permanente, que coloca em risco o equilíbrio financeiro arduamente alcançado entre 2009 e 2022”, referiu. Na sua opinião, “a forma como têm sido conduzidos processos decisivos para o concelho reflete falta de transparência, ausência de diálogo, com os cidadãos e os restantes eleitos, e a desvalorização das freguesias”. “Hoje é possível afirmar que temos uma visão claramente diferente. Vamos recuperar uma gestão transparente e participada, que envolva os cidadãos, empresas, associações e os quadros da autarquia, que envolva todos os que se sentem afastados dos projetos em que a câmara gasta milhões e com os quais não se identificam”, salientou. Paulo Mota disse ainda que “a folga orçamental que não existia há mais de uma década tem sido desperdiçada em decisões marcadas por deslumbramentos, desviadas das reais prioridades e revelam falta de visão estratégica”. “Queremos romper com esse ciclo colocando o foco nas verdadeiras necessidades e ambições dos mondinenses", frisou. O presidente da Câmara de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, recandidata-se a um segundo mandato pelo PSD e o bancário Torcato Moura é o cabeça de lista pelo Chega. As eleições autárquicas estão marcadas para o dia 12 de outubro.

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Festival Terra Transmontana mostra a história de Mogadouro de vila a cidade

O Festival Terra Transmontana tem este ano como mote “Mogadouro de vila centenária a jovem cidade”, para dar a conhecer aos visitantes, a história de um concelho que se perde nos alvores da nacionalidade, divulgou hoje a autarquia. Marcado para os dias 25 a 27 de julho, o festival congrega um conjunto de iniciativas históricas, culturais, musicais, lúdicas e gastronómicas, que vão decorrer no centro histórico da cidade, junto ao castelo templário, no Largo da Misericórdia e no Largo Conde de Ferreira, onde são esperados cerca de 15 mil visitantes, ao longo dos três dias do festival. Em declarações à agência Lusa, a vereadora do pelouro da Cultura do município de Mogadouro, Márcia Barros, disse que este ano o Festival Terra Transmontana (FTT) celebra a toda a história deste concelho sob o mote “Mogadouro de vila centenária a jovem cidade”, que celebra a toda a sua história, tradições e cultura. A então vila Mogadouro recebeu a sua primeira carta de foral em 1272, outorgada pelo rei Afonso III, em 1512 renovada por Manuel I. A história de Mogadouro, contudo, perde-se em tempos ancestrais que vão desde a pré-história até à fundação do reino de Portugal, dos quais há vestígios um pouco por neste concelho. “O foco deste festival prende-se pela celebração da nossa cultura e identidade e todo percurso que Mogadouro fez, até à categoria de cidade, que hoje em dia”. A Assembleia da República aprovou em 13 de março, na generalidade e por unanimidade, a elevação de Mogadouro à categoria de cidade, um momento considerado "histórico", em que o município de Mogadouro apostou para a edição deste ano do FFT. “O FTT é já uma marca da cidade e do concelho de Mogadouro, porque tem uma identidade próprias, sendo igualmente um chamariz à zona histórica, onde as casas, mesas as mais devolutas, abrem as suas portas e se transforma em locais de cultura e gastronomia, onde os produtos locais são os principais ingredientes, para assim se valorizar a economia local”, vincou a autarca. No local são esperadas cerca de 13 tascas que obedecem às normas do município, quer na decoração e na confeção dos petiscos, sempre com sabores e saberes tradicionais. Haverá ainda outros pontos de vendas de produtos endógenos deste concelho. O FTT vai ter dois palcos para os grupos musicais de raiz folk, distribuídos pelo Largo da Misericórdia e pelo Largo Conde de Ferreira, onde são esperados no dia 25 (sexta-feira), Triteiros, Criatura e DJ Mazeda. No dia 26 (sábado), sobem ao palco os Batucada, Kumpanhia Algazarra e Trio Alcatifa. O último dia do FTT, 27 de julho (domingo) fica reservado para o desfile etnográfico, com figurantes vestidos de acordo com o tema do festival, estando prevista a participação de vários carros alegóricos e 800 participantes oriundos das provenientes das 56 localidades deste concelho. Segundo a organização, haverá grupos de gaiteiros pelas ruas do centro histórico, em animação constante, a marcar o movimento da zona histórica de Mogadouro durante três dias.

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Victor Bebiano candidato a Câmara de Alfândega da Fé pelo PSD/CDS-PP

A Comissão Política Nacional do Partido Social-Democrata (PSD) anunciou hoje que Victor Bebiano é candidato pela terceira vez à câmara municipal de Alfândega da Fé, no distrito de Bragança, em coligação com o CDS. Victor Bebiano, de 46 anos e atualmente diretor-adjunto do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Bragança, disse hoje à Lusa que tem como objetivos criar “melhores e mais condições” para Alfândega da Fé, um concelho que entende que tem ficado “no esquecimento e para trás” em relação a outros vizinhos. “O Partido Socialista (PS) governa o município há 16 anos. Há 16 anos que o atual presidente, faz parte do executivo. Já leva 6 como presidente. E as oportunidades têm passado muito ao lado de Alfândega da Fé”,considerou o candidato, que se volta a apresentar a sufrágio em coligação com o CDS/PP. Como setores primordiais, Victor Bebiano destacou o agrícola e o empresarial, que disse que têm ficado descurados. “O lema da nossa campanha é ‘Alfândega merece mais’, e, de facto, merece muito mais (…). Precisa de uma lufada de ar fresco, abrir janelas e portas para que o ar corra e as pessoas se sintam livres e possam expressar-se e envolver-se nas atividades da comunidade”, afirmou Victor Bebiano, dizendo que há “círculos viciosos muito reduzidos”. O candidato à Assembleia Municipal é Carlos Morais, professor reformado do ensino superior e natural do concelho transmontano. O atual executivo municipal de Alfândega da Fé é formado por três elementos do PS e dois do PSD/CDS/PP. O país vai a eleições autárquicas a 12 de outubro.

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Viticultores deixam carrinhas e tratores e a pé bloqueiam ponte da Régua

Viticultores deixaram carrinhas e tratores numa das principais entradas da Régua, e pelas 07:50 foram a pé bloquear a ponte rodoviária que dá acesso à cidade para chamar a atenção para a crise no Douro. No local, a agência Lusa observou que as viaturas foram deixadas pela avenida que desce até à rotunda conhecida como dos armazéns do Corgo e os manifestantes juntaram-se em cima do tabuleiro da ponte ao som da música “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso e do hino nacional. O objetivo era fazerem uma marcha lenta pela cidade do distrito de Vila Real, mas como a GNR não os deixou entrar, começaram por deixar alguns tratores e carrinhas em Godim, Peso da Régua, junto à rotunda dos quatro caminhos, de onde um grupo seguiu a pé para se juntar a outros produtores que estavam na entrada do lado aposto da Régua. “Fomos até onde nos deixaram, as autoridades cercaram a Régua e não nos deixaram passar e agora estamos a tentar bloquear a ponte ver se fomos ouvidos e alguém define a nossa vida”, afirmou Jorge Teixeira, produtor e comerciante de Poiares. O viticultor reclamou medidas concretas. “O senhor ministro da Agricultura fez anúncios, mas sem dados concretos. Concordou na destilação, mas ainda ninguém definiu, e o agricultor não quer andar aqui às cegas, quanto nos pagam pelas uvas para destilação que é para nós sabermos se é rentável ou não continuar a granjear o Douro, se é rentável viver no Douro, se é rentável dizer aos meus filhos que o Douro vale a pena”, afirmou. Jorge Teixeira quer medidas concretas. “Nós não queremos um ‘x’ queremos valores concretos, do abstrato estamos nós fartos. Vivemos há mais de 30 anos no abstrato”, salientou. o Ministério da Agricultura e Mar anunciou um plano de ação para o Douro e uma das medidas que está em cima da mesa é a de usar “uvas para vinho a destilar” e tem como objetivos reduzir os excedentes de vinho na RDD, através do escoamento de uvas excedentárias, e assegurar diretamente um rendimento mínimo ao viticultor. Porque não se sabe a adesão dos produtores, a quantidade de uvas que poderá ir para destilação e o montante final, a medida ainda tem que ser ajustada, mas será operacionalizada pelo IVDP, mediante contrato prévio entre viticultor, vinificador e destilador e prevê a submissão da candidatura até 15 de setembro. Jorge Teixeira disse que o “Douro é vinha, não é o turismo”. “E sem nós isto não existe e a economia não anda. Tudo à volta do Douro gere-se com vinho”, sublinhou. Tiago Fonseca é de São João da Pesqueira e disse também que a GNR barrou aos manifestantes com tratores e veículos de tração “qualquer entrada no Peso da Régua”, seja entradas principais ou secundárias. “É difícil. O Governo não está a olhar para isto com olhos de ver e estamos a poucos dias da vindima e ainda não temos comunicado de vindima, ainda não sabemos o que vamos fazer às nossas uvas e queremos soluções porque vai haver miséria social no Douro, sem precedentes”, salientou. Tiago Fonseca era emigrante na Suíça e regressou há três anos para tomar conta da vinha. “Não estou arrependido, estou junto da família e a lutar pelo que eu quero. Só temos é que nos fazer ouvir”, afirmou, defendendo medidas concretas a curto, médio e longo prazo. Salientou que os produtores precisam de saber a que preço vão vender as uvas, quem lhes fica com as uvas e se vai haver ou não corte no beneficio. O benefício, que é a quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção de vinho do Poro, foi de 90.000 pipas (550 litros cada) em 2024 e 104.000 em 2023 e, para este ano, o comércio propôs, no conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), a redução para as 68.000 pipas. “Se tivermos corte no benefício é a morte do viticultor. Vai haver muito viticultor a largar vinha, a vender e a cometer loucuras, há muita gente no limite”, sublinhou Tiago Fonseca. Também proveniente de São João da Pesqueira, Diogo Cardoso veio protestar contra os cortes de benefício e de não saber onde por as uvas. “Parte delas sei onde as por, as uvas beneficiadas, mas o resto não. São mais de 70 pipas que tenho e não sei onde as por”, lamentou. O viticultor Albano Fernandes manifestou-se para reclamar uma fiscalização forte no Douro para que o vinho “seja mais genuíno”. “Temos um representante do IVDP que não nos defende”, referiu o agricultor de São João da Pesqueira. De Valença do Douro, Tabuaço, João Paulo alertou para a perda de rendimentos dos produtores. “Mais benefício, escoamento de uvas e prelos justos” são as suas principais reivindicações. Gonçalo Rodrigues veio de Cambres, Lamego, porque disse que querem cortar no benefício. “E não pode ser assim, como é que vamos granjear o Douro? As coisas estão caras, a mão-de-obra também e o vinho está cada vez mais barato e ainda querem cortar o benefício e assim não pode ser”, realçou. Pelas 08:30, os manifestantes saíram do tabuleiro da ponte e colocaram-se logo a seguir, na rotunda, à entrada da cidade.

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PJ deteve suspeito de atear fogo em Valpaços

Um homem de 21 anos foi detido pela suspeita de ter ateado um incêndio florestal em Valpaços, anunciou hoje a Polícia Judiciária de Vila Real. A PJ disse, em comunicado, que o homem está “fortemente indiciado” da autoria de um incêndio que ocorreu na sexta-feira, numa área florestal localizada no concelho de Valpaços. O incêndio, de acordo com a Judiciária, consumiu uma zona constituída maioritariamente por mato, colocando em perigo uma vasta área florestal, constituída igualmente por mato e arvoredo, assim como de algumas habitações. A PJ destacou que a área florestal e as habitações “apenas não foram consumidas” devido “à rápida deteção e subsequente intervenção dos meios de combate, nomeadamente dos bombeiros”. O detido vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação.

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Viticultores do Douro viajam até Lisboa para pedir medidas urgentes ao Governo

Uma delegação de viticultores e dirigentes associativos vai na quarta-feira a Lisboa reclamar ao primeiro-ministro “soluções urgentes” para a crise que atinge a Região Demarcada do Douro, anunciou a Confederação Nacional da Agricultura (CNA). A delegação vai concentrar-se em frente à Assembleia da República e segue, depois, até à residência oficial do primeiro-ministro. Pela região somam-se queixas e alertas de produtores que temem não conseguir escoar a uva nesta vindima ou venderem-nas a preços baixo, enquanto os comerciantes se queixam de ‘stocks’ cheios e de quebras nas vendas de vinho. O objetivo da iniciativa em Lisboa é entregar a moção aprovada a 02 de julho, no Peso da Régua, distrito de Vila Real, dia em que decorreu uma manifestação para alertar para as dificuldades crescentes que afetam os viticultores e a Região Demarcada do Douro (RDD). “Se a luta da CNA e dos viticultores durienses já começou a dar frutos, ao obrigar o Governo a admitir que existe um problema no Douro e a anunciar medidas, não podemos deixar de insistir que a situação desesperante dos pequenos e médios produtores do Douro exige medidas de mais amplo alcance”, afirma a CNA, em comunicado. Na Régua, chamou-se a atenção para os produtores que vendem a preços de há 25 anos, quando todos os custos de produção aumentaram brutalmente entretanto. Na moção então aprovada rejeita-se veementemente que o quantitativo de benefício para 2025, que será fixado na sexta-feira, tenha um valor abaixo do de 2024. O benefício, que é a quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção de vinho do Poro, foi de 90.000 pipas (550 litros cada) em 2024 e 104.000 em 2023 e, para este ano, o comércio propôs, no conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), a redução para as 68.000 pipas. Exige-se ainda que o Estado fixe preços mínimos para as uvas e que estabeleça a proibição da compra de uvas abaixo dos custos de produção, reclama-se que a aguardente a utilizar na produção do vinho generoso seja prioritariamente regional, de modo a permitir escoar toda a produção de uvas da RDD, e que seja conferida à Casa do Douro capacidade legal e operacional para ter um papel efetivo na estabilização dos ‘stocks’, através da compra e armazenamento de excedentes. No documento reclama-se ainda uma fiscalização efetiva na entrada de mostos e vinhos oriundos de fora da região e pedem-se medidas “imediatas e conjunturais de gestão de crise”, como a compra pelo Estado de ‘stocks’ excedentários das adegas cooperativas, refrescando os ‘stocks’ armazenados na Casa do Douro, apoios extraordinárias que compensem os viticultores perda de rendimento, a programação de uma destilação de crise direcionada prioritariamente para as produções dos sócios das adegas cooperativas e para os produtores que não tenham adquirido vinhos a terceiros. Entretanto, o Ministério da Agricultura e Mar anunciou um plano de ação para a gestão sustentável e valorização do setor vitivinícola da RDD, com ações integradas para a redução de excedentes, ajustamento do potencial produtivo e reforço da criação de valor. O documento de trabalho vai recolher contributos do conselho interprofissional do IVDP e dos autarcas da RDD e deve estar pronto em agosto. A vindima começa precisamente em agosto e tem como ponto alto o mês de setembro. Uma das medidas que está em cima da mesa é a de usar “uvas para vinho a destilar” e tem como objetivos reduzir os excedentes de vinho na RDD, através do escoamento de uvas excedentárias, e assegurar diretamente um rendimento mínimo ao viticultor. Porque não se sabe a adesão dos produtores, a quantidade de uvas que poderá ir para destilação e o montante final, a medida ainda tem que ser ajustada, mas será operacionalizada pelo IVDP, mediante contrato prévio entre viticultor, vinificador e destilador e prevê a submissão da candidatura até 15 de setembro.

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PS candidata pela segunda vez José António Coroado em Valpaços

O oficial de justiça José António Coroado encabeça, pela segunda vez, a candidatura do PS à Câmara de Valpaços, e apontou como prioridades os setores agrícola e turístico para este concelho do distrito de Vila Real. “Sendo Valpaços um concelho essencialmente agrícola, onde predomina a cultura da vinha, azeite, castanha e amendoal, a aposta terá de ser no setor primário. Aliado ao setor primário temos o turismo de lazer, ambiental e gastronómico, sendo estes os principais vetores da razão da candidatura”, afirmou o candidato, de 61 anos, à agência Lusa. José António Coroado é natural de Vilarandelo, no concelho de Valpaços, distrito de Vila Real, é oficial de justiça de profissão e já foi o cabeça de lista do PS às eleições de 2021. Os dois setores - agrícola e turismo - são, na sua opinião, alavancas para criar emprego e fixar mais famílias no município. Neste sentido apontou, por exemplo, a ecovia do Rabaçal que “não está a ser explorada como deve ser” e realçou que o concelho tem potencialidades e “paisagens deslumbrantes” para se destacar a nível do turismo ligado à natureza. Tudo isto interligado, realçou, com a gastronomia e os produtos endógenos, como a castanha, o vinho e os frutos secos. “É uma alavanca essencial que tem que ser aprofundada no próximo mandato”, concretizou. O candidato socialista, que é vereador da oposição, sublinhou ainda que este é um concelho com muitos idosos e, por isso, esta será também uma área na qual centrará atenções. “E depois, claro, é preciso criar atratividade para os mais jovens se manterem na nossa terra”, acrescentou. Amílcar Almeida, que cumpria o terceiro e último mandato eleito pelo PSD, saiu da presidência da Câmara de Valpaços em 2024 para ser deputado na Assembleia da República. “A mudança de ciclos é sempre uma oportunidade. Agora, está nas mãos das pessoas se querem a mudança ou não querem. Está na mão das pessoas se querem alternância e alternativa democrática ou não”, afirmou. Desde 1976 que o PSD governa em Valpaços, sendo que em 1979 a autarquia foi conquistada pela Aliança Democrática. “A democracia faz-se precisamente dessas alternâncias e dessas alternativas. Basta olhar para os concelhos vizinhos de Chaves e Mirandela e ver o que ganharam com isso nos últimos oito anos”, referiu o candidato socialista. Além de José António Coroado, neste concelho foram já anunciadas as candidaturas do vereador Jorge Mata Pires (PSD) e Alexandra Gomes (Chega), que trabalha na Unidade de Saúde Pública. Em 2021, o PSD ganhou as eleições em Valpaços com 7.367 votos (73,84%), conquistando seis mandatos, o PS teve 1.359 votos (13,62%) e um mandato, o CDS-PP obteve 303 votos (3,04%) e o Chega 198 votos (1,98%). As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

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Idosos dos Lares de Macedo de Cavaleiros passeiam no Azibo

A 𝗝𝘂𝗻𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗙𝗿𝗲𝗴𝘂𝗲𝘀𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗠𝗮𝗰𝗲𝗱𝗼 𝗱𝗲 𝗖𝗮𝘃𝗮𝗹𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀 promoveu hoje um 𝗘𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝗕𝗲𝗺 𝗘𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗜𝗱𝗼𝘀𝗼𝘀 que teve lugar na 𝗔𝗹𝗯𝘂𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗔𝘇𝗶𝗯𝗼 - 𝗣𝗮𝗿𝗾𝘂𝗲 𝗱𝗲 𝗠𝗲𝗿𝗲𝗻𝗱𝗮𝘀, a ideia foi proporcionar a todos os idosos da freguesia 𝗔𝘁𝗶𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗧𝗲𝗿𝗮𝗽𝗲̂𝘂𝘁𝗶𝗰𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗘𝘀𝘁𝗶𝗺𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗖𝗼𝗴𝗻𝗶𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗲 𝗙𝗶́𝘀𝗶𝗰𝗮 através de um 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗲𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗕𝗮𝗿𝗰𝗼, 𝗔𝘁𝗶𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗙𝗶́𝘀𝗶𝗰𝗮𝘀 𝗲 𝗘𝘅𝗲𝗿𝗰𝗶́𝗰𝗶𝗼𝘀 𝗖𝗼𝗴𝗻𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀. Foi uma manhã diferente que tirou de casa e das instituições cerca de 60 idosos que puderam usufruir da magnífica paisagem da Albufeira do Azibo de uma forma diferente, através de um passeio de barco. Atividade física e jogos de estimulação cognitiva completaram o programa que teve a normal pausa para um reforço alimentar.

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Incêndio destrói habituação e duas pessoas ficam desalojadas em Peso da Régua

Uma casa ficou destruída e duas pessoas desalojadas na sequência de um incêndio que ocorreu hoje no Peso da Régua, distrito de Vila Real, disse fonte dos bombeiros. O comandante dos bombeiros do Peso da Régua, Rui Lopes, disse que, quando os operacionais chegaram ao local a habitação estava tomada pelas chamas e que estes conseguiram controlar o incêndio e proteger as habitações geminadas A casa, segundo referiu, ficou sem condições de habitabilidade, e, quanto aos desalojados, com idades na casa dos 50 a 55 anos, a sua situação está a ser avaliada pelos serviços da Segurança Social e da Proteção Civil Municipal. O alerta foi dado pelas 04:30 e para o local foram mobilizados oito bombeiros e três viaturas.

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24.ª edição do Festival Intercéltico de Sendim (FIS) de 01 e 02 de agosto

O Festival Intercéltico de Sendim regressa este ano às suas origens, que remontam a 2000, assente nas sonoridades do chamado “Arco Atlântico” com sons folk/rock vindos das Astúrias e Galiza (Espanha) e da Escócia, anunciou hoje a organização. A 24.ª edição do Festival Intercéltico de Sendim (FIS), que acontece na vila Sendim, concelho de Miranda do Douro, está agendada para 01 e 02 de agosto e conta com Ruben Alba (Astúrias) e Astro Bloc (Escócia), como cabeças de cartaz, com atuações marcadas para a noite de sábado, 02 de agosto. Antes, no primeiro dia do FIS, o palco pertencerá ao Arrebenta a Gaita de Sendim, a que se junta a Orquestra de Foles, e a fechar a noite ficam os Breo, vindos da Galiza, em Espanha. Em declarações à agência Lusa, o diretor dos FIS, Mário Correia, disse que a escolha das sonoridades do chamado “Arco Atlântico” tem a ver com a matriz escolhida no início do Intercéltico no ano de 2000. “Nas últimas edições do festival tivemos uma maior proximidade com o território fronteiriço de Castela e Leão, mas resolvemos recuperar as sonoridades folk atlânticas, devido à possibilidade de ter uma banda escocesa no festival, porque se encontra em digressão na Península Ibérica”, explicou. Segundo Mário Correia, os festivaleiros mais “roqueiros” vão preferir o Ruben Alba, e os apreciadores da folk vão para inclinar-se para as sonoridades dos escoceses Astro Bloc. Além desta sonoridade, os gaiteiros do Nordeste Transmontano têm igualmente neste festival um momento alto, já que têm espetáculos marcados para os dois palcos do festival. “O Festival Intercéltico de Sendim, que celebra 25 anos, conta com 24 edições", apenas interrompidas por dois anos por causa da pandemia, vincou Mário Correia. "E consolidou, em termos de matriz de programação, um modelo dedicado às músicas tradicionais ou de raiz, sobretudo a partir das emblemáticas gaitas de foles do Nordeste Transmontano, em diálogo interativo com os sons do mundo e os estilos ou géneros da modernidade, refletindo deste modo a realidade multicultural e intercultural em que vivemos no mundo de hoje.” Segundo o responsável pela organização e produção dos FIS, praticamente toda a programação para 2025 tem por base "formações jovens, que já estão a construir a folk de amanhã e de sempre, com enorme dinamismo e criatividade". “Num tempo ainda e sempre nada fácil para a cultura, o FIS permanece igual a si próprio, fiel a uma linha de programação que não se orienta por critérios de ‘amiguismo à la carte’ e que não vai em modas e quejandos, mas antes afirma a identidade programática definida no já longínquo ano de 2000, quando em terras de Sendim começámos esta aventura de intervenção musical e cultural”, concluiu Mário Correia. Música, artesanato, livros e discos, produtos da terra, 'poções mágicas' - entre as quais pontifica o singular licor celta -, tertúlias e encontros são outros ingredientes indispensáveis das celebrações da música e cultura celtas em Terras do Planalto Mirandês, na região fronteiriça, no distrito de Bragança.

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Arguido condenado por abuso sexual de criança e pais como cúmplices em Vila Real

O Tribunal de Vila Real condenou um arguido a cinco anos de prisão, com pena suspensa, pelos crimes de abuso sexual de crianças e atos sexuais com adolescente e os pais da vítima como cúmplices. Segundo o acórdão, publicado na página da Procuradoria-Geral Distrital do Porto e hoje consultado pela agência Lusa, os pais da ofendida foram condenados como cúmplices a uma pena única de três anos de prisão, suspensa na sua execução por igual período, por um crime de abuso sexual de crianças agravado e um crime de atos sexuais com adolescentes agravado. Os arguidos foram julgados pelo coletivo de juízes do Tribunal Judicial de Vila Real e o acórdão data de 16 de junho. Em causa estão condutas de natureza sexual praticadas por um arguido, que era namorado da vítima, que foram iniciadas quando esta tinha 13 anos e mantidos até aos seus 14 anos. A situação ocorreu entre maio e junho de 2024, na habitação onde a vítima vivia com os pais e onde, por vezes, o namorado pernoitava. Já os arguidos pais foram acusados por, ao permitirem que o namorado da sua filha, com mais oito anos que ela, passasse a pernoitar na sua residência, “perspetivaram auxiliar a prática de atos com relevo sexual do jovem com a sua filha e conformaram-se com tal resultado”. A vítima apresentava uma “particular vulnerabilidade emocional” e encontra-se acolhida em instituição no âmbito de uma medida de promoção e proteção que lhe foi aplicada. De acordo com o acórdão, o arguido namorado foi condenado, como autor material, pela prática de dois crimes de abuso sexual de crianças e um crime de atos sexuais com adolescente, na pena única de cinco anos de prisão suspensa na sua execução por igual período, mas sujeita a regime de prova, ou seja à frequência de programas de reabilitação para agressores sexuais de crianças. Terá ainda que pagar à ofendida três mil euros, valor que corresponde a parte da indemnização civil fixada no montante de seis mil euros, e a que o arguido ficou obrigado a pagar pelos danos não patrimoniais causados. Os pais têm também de frequentar programas de reabilitação para agressores sexuais de crianças e pagar, por parte de cada um, a quantia de 1.200 euros à filha, correspondendo a parte da indemnização civil fixada no montante de quatro mil euros, e a que os arguidos ficaram obrigados a pagar pelos danos não patrimoniais causados.

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David Mayo e Flávia Lopes imbatíveis no Bragança Granfondo

Quando ainda falta uma corrida, o Bragança Granfondo, que hoje foi disputado por quase 1200 participantes, apurou três outros vencedores do Troféu Superprestígio Bikeservice. No mediofondo masculino, Tiago Teixeira (DBL Bike) assegurou, assim, a conquista da maior competição de ciclismo amador de Portugal. Igual proeza foi alcançada por Fábio Abreu (Two Hundred Sports) e Mónica Hernández (Love Tiles), no minifondo. Estes atletas juntam-se à granfondista Flávia Lopes (Brinox), a primeira a garantir a camisola amarela, símbolo da vitória no Troféu. Nas contas da geral individual, o andamento com que David Mayo atacou a 7.ª edição do Bragança Granfondo valeu-lhe, sem surpresas, uma nova e folgada vitória nos 126 km da distância “rainha”. O espanhol da Love Tiles gastou 3h32m33s, deixando atrás de si Jorge Mariz (Penacova) e Miguel García (Love Tiles), 2.º e 3.º classificados, respectivamente, já a 4m43s. Nas senhoras, Flávia Lopes confirmou o favoritismo na distância granfondo e repetiu o triunfo alcançado esta temporada em Viana do Castelo e no Gerês. Cruzou a meta instalada na Av. D. Sancho I com o cronómetro a marcar 4h41m33s. A 28m21s da vencedora e no 2.º lugar ficou Ângela Tejedor (ind.), enquanto que Emília Recio foi 3.ª, a 38m45s. No mediofondo, com 2h26m30s, Nuno Torres (Secai) impôs-se perante os adversários mais directos, de quem se isolou no último terço da corrida. A disputa pelos dois outros lugares do pódio foi animada por Tiago Teixeira (DBL Bike) e José Oliveira (Paredes), com vantagem para o primeiro. Ainda assim, gastaram mais 1m20s do que o vencedor para completar os 82 km da tirada. O escalão feminino foi ganho por Marlene Seara (Brinox), que em Bragança somou a quarta em cinco vitórias possíveis. A marca de 2h59m31s rendeu-lhe uma vitória desafogada, já que Ana Frias (Love Tiles) e Ana Sobreira (Loves Tiles) – 2.ª e 3.ª posicionadas, por aquela ordem – gastaram mais 13m11s. No minifondo, com 46 km, as diferenças foram mais curtas. Foi por apenas dois segundos que Cláudio Santos (Paredes) relegou Fábio Abreu (Two Hundred Sports) para o 2.º posto, tendo fechado a contagem com a marca de 1h21m27s. Para completar o pódio, com mais 15 segundo do que o líder, entrou o individual Cristiano Moura. Ana Arsénio (Penacova), com o tempo de 1h41m58s, chamou a si o triunfo feminino no minifondo. Sofia Rodrigues e Mónica Hernández, ambas com as cores da Love Tiles, entraram para as posições seguintes – a 4m18s e 8m23s, respectivamente. O “grandondo mais animado do mundo”, como é conhecido, foi participado por atletas de 20 nacionalidades e teve na União Ciclista de Bragança a equipa com mais elementos em prova: 63. Assegurada por caretos, bombos, filarmónicas e DJ, a animação ao longo dos percursos mobilizou para cima de duas centenas de pessoas. Créditos fotos: ©Bikeservice

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Coligação PSD/IL ambiciona mais habitação e economia para Vila Real

A candidata do PSD/IL à Câmara de Vila Real, Alina Vaz, disse hoje que ambiciona colocar o concelho no centro do mapa turístico e económico do Norte, destacando a habitação como “o alicerce” para fixar população. “Hoje estamos aqui porque acreditamos que Vila Real pode e deve ter um rumo diferente daquele que vive há mais de 12 anos”, afirmou Alina Vaz, que discursava na apresentação da candidatura “Uma nova ambição”. A coligação PSD/Iniciativa Liberal quer conquistar a câmara que o PS ganhou em 2013, após décadas de liderança social-democrata. Alina Vaz disse que estes foram “12 anos de promessas, de anúncios, de slogans” e que o PS “perdeu oportunidades e resignou-se a uma gestão do dia-a-dia”. “Apresentamos esta candidatura não para repetir diagnósticos ou para alimentar polémicas, mas para dar início a um novo ciclo”, realçou. A ambição é colocar Vila Real "no centro do mapa turístico e económico do Norte" e as “duas prioridades” que classificou como “absolutamente centrais para o futuro do concelho” são, precisamente, a economia e a habitação. “Trazemos uma nova ambição para a habitação, porque sabemos que há muitos jovens e famílias que não conseguem ficar em Vila Real se não tiverem onde viver a preços justos. Sem habitação acessível não há natalidade, não há emprego qualificado que se fixe. Queremos construir mais habitação pública, reabilitar edifícios devolutos e criar condições para que quem quer viver aqui o possa fazer com dignidade. A habitação é o alicerce de tudo o resto”, frisou. A segunda prioridade é a economia porque este não pode continuar a ser dos concelho “com menos empresas, menos investimento e salários mais baixos”, defendendo que é preciso “baixar a derrama municipal” e mostrar que “é um lugar onde vale a pena investir”. Porque o município “não pode continuar a ser apenas um ponto de passagem” e “tem de ser destino”, a coligação quer “mapear e requalificar zonas estratégicas do centro histórico para captar investimento”, promover Vila Real como destino turístico, aproveitando a ligação ao Douro, ao Marão e ao Alvão. Depois de uma década de políticas de mobilidade urbana “fortemente desajustadas, Alina Vaz disse que todos sentem “os congestionamentos diários, trajetos cada vez mais longos e com fortes custos pessoais, familiares e ambientais”. Neste contexto, defendeu que o automóvel não deve ser encarado “como inimigo”, que é necessário desenvolver projetos de engenharia que permitam desbloquear ‘nós’ da rede rodoviária, como os cruzamentos das avenidas 1.º de Maio, Carvalho Araújo e do Sinaleiro, modernizar e reforçar a frota dos transportes públicos, criar “um efetivo serviço de transporte flexível” que sirva mais aldeias e reforçar o policiamento de proximidade. Alina Vaz destacou o reforço do programa “Câmara Amiga” para responder a mais pedidos de ajuda, o alargamento da unidade móvel de saúde para chegar aos idosos isolados nas zonas rurais, a revisão do Plano Diretor Municipal, que está parada desde 2018, criar o Museu do Circuito de Vila Real e a Cidade Desportiva (complexo desportivo) e construir um pavilhão multiúsos que possa “receber grandes eventos culturais, económicos, científicos e turísticos”, e “Esta infraestrutura permitirá colocar Vila Real no mapa de iniciativas nacionais e internacionais e contribuirá decisivamente para a economia local e para a afirmação regional do concelho”, referiu. José Manuel Fernandes, militante do PSD e ministro da Agricultura, esteve a dar apoio à candidatura do PSD/IL e exortou todos a darem o máximo até ao dia 12 de outubro para que Alina Vaz seja a primeira mulher eleita presidente da câmara da capital do distrito. São ainda candidatos à Câmara de Vila Real Alexandre Favaios (PS), Alberto Moura (Chega) e Carlos Quinteiro (CDU).

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Bragança com dois candidatos para outubro à câmara municipal

Isabel Ferreira, pelo Partido Socialista (PS), e Paulo Xavier, atual presidente e candidato pelo Partido Social-Democrata (PSD), são os nomes já conhecidos para concorrer à Câmara Municipal de Bragança. Isabel Ferreira, investigadora e professora do ensino superior, tem 51 anos, não é militante do partido e foi deputada pelo PS eleita pelo círculo de Bragança e vice-presidente do Grupo Parlamentar do partido até ao final de funções da anterior legislatura. A candidata apresentou publicamente a intenção a 27 de janeiro deste ano. Desempenhou o cargo de Secretária de Estado da Valorização do Interior do XXII Governo Constitucional e de Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional no seguinte. Com o mote “Razão com coração”, Isabel Ferreira apresentou o seu programa eleitoral a 29 de junho. “O programa constitui-se como uma abordagem integrada e multissetorial”, segundo o descrito numa nota de imprensa enviada pela candidatura de Isabel Ferreira, que afirma ter foco na “utilização eficaz” dos fundos europeus e alinhar Bragança com as estratégias regionais e nacionais. Já a 13 de fevereiro, a Comissão Política Distrital do Partido Social Democrata (PSD) de Bragança anunciou que Paulo Xavier é a escolha do órgão nacional do partido para candidato à câmara municipal nas eleições autárquicas de 2025. Paulo Xavier tem 66 anos, foi presidente da junta de freguesia da Sé, Santa Maria e Meixedo (Bragança) e vice-presidente do município brigantino desde 2013 até substituir na presidência Hernâni Dias, que renunciou ao cargo no terceiro e último mandato em março do ano passado para integrar o Governo, onde foi secretário de estado da Administração Local e Ordenamento do Território. A 01 de julho, Paulo Xavier inaugurou a sua sede de campanha, no centro da cidade de Bragança, com o slogan “Lado a lado, sempre!”. A informação veiculada à comunicação social destacou que o candidato “pretende continuar o trabalho nas diferentes áreas de governação, com ímpeto empreendedor, inovador e aglutinador de sinergias de co-criação de políticas públicas, concretizando a sua visão de entender a política como um serviço à população”. Atualmente, o executivo municipal de Bragança é composto por sete elementos, de acordo com a informação na página oficial, sendo cinco elementos do PSD e dois do PS. A Assembleia é liderada também pelos sociais-democratas. Os dados mais atualizados da PorData, apontam que no ano passado o concelho de Bragança tinha 35.581 habitantes e tem 1,17 mil quilómetros quadrados. Segundo o portal para a transparência do Governo, que recolheu dados do Instituto Nacional de Estatística de 2022, em Bragança ganha-se 1.050 euros por mês. As empresas geram um volume de negócios na ordem dos 769,43 milhões de euros. As eleições autárquicas deste ano têm data marcada para 12 de outubro.

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PS quer segurar poder em Vila Real e PSD recuperar antigo bastião laranja

O PS aposta em Alexandre Favaios para segurar a Câmara de Vila Real, um antigo bastião ‘laranja’ conquistado pelos socialistas em 2013, com Alina Vaz a encabeçar a coligação PSD/IL para tentar recuperar a liderança do município. Na corrida às autárquicas, marcadas para 12 de outubro, foram anunciadas quatro candidaturas à câmara de Vila Real, primeiro a do Chega, depois a do PSD, PS e da CDU. A coligação entre o PSD e Iniciativa Liberal (IL) foi anunciada a 10 de junho. A câmara transmontana foi conquistada em 2013 pelo PS liderado por Rui Santos, que pôs fim a 37 anos de gestão social-democrata. O autarca atingiu o limite de mandatos e a aposta do PS para as autárquicas 2025 recaiu sobre Alexandre Favaios, que assumiu a presidência da câmara depois de Rui Santos renunciar ao mandato para ser deputado na Assembleia da República. Psicólogo de formação, o candidato está no município há 12 anos, ocupando a vice-presidência durante o último mandato. Alexandre Favaios disse querer pegar no “passado recente e na herança riquíssima que recebeu de Rui Santos e das suas equipas e juntar-lhe um novo cunho, novos protagonistas, novas propostas e avançar para um futuro ainda melhor”. Para tentar recuperar a liderança no município, o PSD concorre coligado com a IL e aposta em Alina Vaz, diretora do Centro de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e presidente da concelhia social-democrata. “Vila Real tem tudo para liderar a região, todos sabemos que é possível fazer mais e melhor, mas foram 12 anos à margem e sempre à espera que as soluções viessem de Lisboa ou do Largo do Rato [sede do PS em Lisboa], enquanto outras cidades avançavam com estratégia e visão”, afirmou Alina Vaz. A candidatura do Chega é encabeçada pelo professor Alberto Moura, que começou o percurso político na JSD, foi deputado na Assembleia Municipal pelo PSD, vereador no município e, em 2019, foi coordenador distrital do Partido Aliança. “Esta candidatura é o resultado do trabalho de uma equipa unida, com uma visão clara e soluções concretas para os desafios que Vila Real enfrenta. O nosso projeto é sólido, assente nos princípios do rigor, da transparência e da proximidade, com propostas pragmáticas e realistas”, referiu o candidato pelo Chega. Pela CDU avança o professor Carlos Quinteiro, antigo presidente da Junta de Freguesia de Lamares (2005) e candidato da CDU à Câmara de Felgueiras (2009). O cabeça de lista pela coligação PCP/PEV defendeu “uma gestão democrática, transparente e em permanente diálogo com os munícipes” e “uma relação de proximidade entre eleitos e eleitores no acesso aos serviços e na construção de soluções para os problemas, para que se construa uma vida melhor”. Em 2021, o PS ganhou as eleições autárquicas em Vila Real com 17.472 votos (58,44%) e conquistou cinco mandatos, a coligação PSD/CDS obteve 8.576 votos (28,68%) e dois mandatos, ficando o Chega em terceiro lugar com 1.246 votos (4,17%), seguindo-se o Bloco de Esquerda com 802 votos (2,68%) e a CDU com 633 votos (2,12%). O PS obteve a maioria na Assembleia Municipal com 13 deputados municipais, o PSD/CDS sete e o Chega um. O PS conseguiu ainda o pleno nas 20 freguesias, com candidatos próprios ou apoiados pelo partido. Em 2011, o concelho transmontano tinha cerca de 52.000 habitantes, registou uma queda até aos 49.600 em 2021, voltando depois a subir. De acordo com o portal Pordata, em 2023 residiam neste município 49.928 habitantes. No entanto, o Túnel do Marão, inserido na Autoestrada 4 (A4), tornou Vila Real num concelho central, possuindo, por isso, também uma significativa população flutuante que ali trabalha ou estuda, designadamente nos hospitais público e privados ou na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Em 2023, a densidade populacional deste município era de 131,8 habitantes por quilómetro quadrado.

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António Morais é pela quinta vez candidato da CDU à Câmara Municipal de Bragança

António Morais apresentou hoje a candidatura pela CDU à câmara municipal de Bragança, traçando como um objetivo a presença no executivo municipal. António Morais é pela quinta vez candidato da CDU à Câmara Municipal de Bragança“Do ponto de vista político, são esses os objetivos, sem dúvida. É o reforço na Assembleia Municipal e a presença no executivo camarário”, apontou o candidato. Antigo funcionário do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, tem 76 anos, deu ainda como prioridades educação e serviços públicos, nomeadamente para o hospital de Bragança, que entende precisar de mais valências para diagnóstico e tratamentos. “Poderão dizer que isto é do poder central. Certo, mas o que o município tem de ter é uma voz ativa, constante e fortemente reivindicativa junto do poder central, o que não tem acontecido”, disse aos jornalistas, no final da apresentação no Centro de Trabalho do Partido Comunista Português. Para António Morais, outros exemplo são as estradas prometidas que “andam a passo de caracol, como a ligar ao Planalto Mirandês, Chaves (distrito de Vila Real) ou as vias rápidas para chegar a Espanha. António Morais revelou ainda que estão a trabalhar para apresentar mais nomes para apresentar como candidatos pelo partido, além de José Castro, que concorre à Assembleia Municipal. Márcio Pinheiro é o escolhido para a disputa pela Junta de Freguesia de Sé, Santa Maria e Meixedo. Em 2021, António Morais também foi o eleito pelo partido para concorrer às eleições, assim como José Castro. O país vai a votações em eleições autárquicas a 12 de outubro.

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Chefs vão cozinhar petiscos com produtos locais no festival Tenaz em Mirandela

O município de Mirandela vai estrear no final de agosto um novo festival gastronómico com a presença de oito chefs de cozinha que vão usar os produtos locais em petiscos, adiantou à Lusa a organização. A 29 e 30 de agosto, a antiga estação ferroviária da cidade do distrito de Bragança, convertida na Estação das Artes, será a cozinha de nomes como Vitor Matos, Rui Paula, Óscar Geadas ou Eurico Castro, já confirmados neste momento, para participarem no Tenaz – Mirandela na Ponta dos Dedos. O conceito será a confeção de petiscos exclusivamente com produtos da região. Os ingredientes escolhidos são, disse à Lusa a organização, a alheira de Mirandela, o mel da Terra Quente, o queijo de cabra transmontano, a batata de Trás-os-Montes, o cabrito de Trás-os-Montes, o azeite e o morango de São Pedro Velho (aldeia do concelho mirandelense) e o borrego de raça Churra Badana, produtos com Indicação Geográfica Protegida (IGP) e Denominação de Origem Protegida (DOP). Sobre os profissionais do setor gastronómico presentes, Vítor Matos tem um percurso entre Portugal e a Suíça, e é conhecido como o “chef das cinco estrelas Michelin”. O chef Rui Paula referencia-se pela cozinha moderna, e já foi distinguido com duas estrelas Michelin. Da região, Óscar Geadas, brigantino, também distinguido pela Michelin e Eurico Castro, chef pasteleiro que “aposta numa abordagem sustentável aos sabores locais”, descreveu a organização. A entrada no Tenaz vai ser gratuita e os visitantes vão poder provar por valores simbólicos, cujos montantes não foram revelados, o que vai ser preparado. No conceito moderno, os petiscos ganham o nome de conceito 'finger food', ou seja, comida em pequenas quantidades que dá para comer com a mão. De 29 de agosto, primeiro dia do evento, até 12 de setembro, os petiscos vão estender-se pelos restaurantes locais. Os aderentes vão poder ser consultados nas redes sociais. Desde o pôr-do-sol e noite dentro, há outras atividades programadas, fundindo música, circo contemporâneo e performances itinerantes”, disse a organização. O DJ portuense Rui Trintaeum, o circo contemporâneo - Raíz do Circo Caótico e Memória, as performances itinerantes com espetáculo Musko da WeTumTum e Fita Cola do Projeto EZ e o projeto que envolve a comunidade “Memórias em Lume Brando” com o grupo de teatro mirandelense Trás Cena já constam da programação.

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