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Seis abutres-pretos devolvidos à natureza no Douro Internacional

Abutres são esperança para recuperar a colónia da espécie na região que foi afeta por um grande incêndio em agosto Seis abutres-pretos (Aegypius monachus) foram devolvidos à natureza, no dia 24 de outubro, em pleno Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), o qual foi afetado por um incêndio de grandes dimensões em agosto deste ano. Os abutres, resgatados do meio natural e reabilitados, encontravam-se na estação de aclimatação localizada no PNDI a passar por um período de adaptação e fidelização ao território, no âmbito de uma medida pioneira implementada em Portugal pelo projeto LIFE Aegypius Return e que tem como objetivo recuperar esta que é considerada a colónia mais frágil e isolada do país. A estação de aclimatação foi aberta num evento organizado pela Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, parceiro do LIFE Aegypius Return, o qual contou com a presença de representantes da Faia Brava – Associação de Conservação da Natureza, também parceiro do projeto, do Centro de Interpretação Ambiental e Recuperação Animal (CIARA), do Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (CRAS-HV-UTAD), da União de Freguesias de Fornos e Lagoaça, alunos do Agrupamento de Escolas Guerra Junqueiro de Freixo de Espada à Cinta e comunidade local. A Palombar é responsável pelo programa de soft release (devolução lenta e faseada à natureza) deste LIFE, e os seis abutres-pretos imaturos, quatro machos e duas fêmeas, voltaram à liberdade plena, num território afetado por um grande incêndio ocorrido em agosto deste ano que causou a morte de pelo menos duas crias da espécie, destruiu seis ninhos e infraestruturas de conservação e quase afetou a estação de aclimatação. Este grave incidente ambiental obrigou inclusive, na altura, à retirada temporária destes abutres-pretos da estrutura e ao desenvolvimento de um plano de emergência para retomar os esforços de conservação desta espécie ameaçada de extinção. Graças ao apoio de todos os que responderam ao apelo lançado pela Palombar e por todos os parceiros do LIFE Aegypius Return para ajudar o abutre-preto, estamos a conseguir retomar as ações de proteção da espécie, sendo esta devolução um passo essencial para potenciar o aumento da colónia transfronteiriça do Douro Internacional, a mais pequena, frágil e isolada de Portugal. Continue a apoiar esta espécie em risco aqui. Atingir a meta da campanha é essencial para implementarmos todas as medidas necessárias. De onde vieram os abutres-pretos devolvidos à natureza? Os seis abutres-pretos que estavam na estação de aclimatação no PNDI e foram devolvidos à natureza tinham sido encontrados debilitados e malnutridos no meio natural, em diferentes zonas do país, nomeadamente em Évora, Lisboa, Porto, Santarém, Beja e Faro. Foram resgatados e reabilitados em vários centros: no CRAS-HV-UTAD, no Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens (CERAS), no Centro de Acolhimento e Recuperação de Animais Silvestres (CARAS), no Parque Biológico da Gaia (CRF-PBG) e no Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto (CRASM). Após terem passado pelo processo de reabilitação, foram transportados para a estação de aclimatação, localizada no concelho de Freixo de Espada à Cinta numa propriedade da Faia Brava, em março deste ano. Quando deram entrada na estrutura, bem como quando foram realocados após a retirada devido ao grande incêndio de agosto, os abutres tiveram o seu estado de saúde cuidadosamente avaliado por uma equipa de veterinários do CRAS-HV-UTAD. Foram igualmente marcados com anilhas e emissores GPS/GSM para poderem ser monitorizados de forma remota e contínua. Alunos deram nomes criativos aos abutres-pretos que homenageiam o território e a paisagem A Palombar dinamizou duas sessões de educação e sensibilização ambiental no âmbito do projeto LIFE Aegypius Return nos dias 14 e 21 de outubro, que envolveram 20 alunos de duas turmas do 6.º ano do Agrupamento de Escolas Guerra Junqueiro de Freixo de Espada à Cinta. A primeira sessão abordou as aves necrófagas e a sua importância nos ecossistemas e as ameaças que enfrentam, nomeadamente as espécies de abutres que ocorrem no PNDI, com foco no abutre-preto, no projeto e no seu impacto. Na segunda sessão, foram apresentados aos alunos os abutres-pretos que estavam na estação de aclimatação e realizadas atividades informativas, lúdicas e criativas para escolha dos nomes dos abutres. Os alunos demonstraram muito interesse, participando ativamente e com entusiasmo em todas as atividades realizadas e desenvolvendo uma relação de proximidade com os abutres-pretos que permitiu potenciar a compreensão sobre a sua importância e pertença ao território. Os nomes escolhidos Os nomes escolhidos pelos alunos para dar aos seis abutres-pretos homenageiam, na sua grande maioria, o território e a paisagem, remetendo quer para a toponímia, quer para elementos da biodiversidade local. Conheça cada nome e a razão dada pelos alunos para a sua escolha:Baga – “Escolhemos baga porque é um fruto, apesar de os abutres não comerem bagas, só comem carne morta. Os abutres são muito importantes porque fazem a limpeza do meio ambiente e evitam doenças”. Bétula – “Escolhemos bétula por ser um elemento da natureza e um nome bonito”. Bolacha – “Demos este nome porque queremos o melhor para os abutres-pretos, por estarem em vias de extinção. Queríamos um nome fofinho e pensámos em bolacha. Nós gostamos deles e não queremos que desapareçam. Queremos dar uma boa impressão sobre eles, para termos mais abutres na terra”. Branco – “Inicialmente, escolhemos frango porque se parece com um frango, pareceu-nos o nome mais indicado. Mas como tinha de começar por B, adaptámos para branco”. Brisa – “Porque os abutres precisam de brisa quente para levantar voo”. Bruçó – “É uma aldeia perto de Mogadouro, tem muitos monumentos históricos. Também escolhemos pela presença do rio Douro e pelo facto de os abutres-pretos fazerem o ninho nas grandes árvores de Bruçó”. Liberdade a seis mãos Um grupo de seis alunos das duas turmas também esteve presente no dia da abertura da estação da aclimatação. À vez, todos tiveram a oportunidade única de rodar a manivela que permite abrir a estrutura e o privilégio de conhecer o seu funcionamento. Viram de perto os abutres-pretos e abriram, a seis mãos, a “porta” que os levou de volta aos céus do Parque Natural do Douro Internacional. Explorar o

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