
A III Convenção Apícola realiza-se a 17 de janeiro de 2026 e reúne, em Castelo Branco, especialistas, técnicos e apicultores para um dia dedicado à partilha de conhecimento e à reflexão sobre os principais desafios e oportunidades da apicultura.
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A III Convenção Apícola realiza-se a 17 de janeiro de 2026 e reúne, em Castelo Branco, especialistas, técnicos e apicultores para um dia dedicado à partilha de conhecimento e à reflexão sobre os principais desafios e oportunidades da apicultura.

A agricultura regenerativa entrou definitivamente no discurso público. Surge nos programas políticos, nos relatórios empresariais, nas estratégias de sustentabilidade e no vocabulário da nova Política Agrícola Comum. Todos parecem falar dela. Poucos, porém, explicam com clareza o que é, o que não é e, sobretudo, porque existe.

Os dados apurados pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) confirmam a tendência já antecipada em julho, indicando uma quebra de 11% na produção vitivinícola face à campanha anterior, de acordo com a previsão de vindima então divulgada.

Em 2023, Portugal destacou-se como o país da União Europeia (UE) com maior crescimento florestal, registando um aumento de 11,1% (medido como incremento líquido face ao stock inicial de madeira), à frente da Dinamarca (7,6%) e da Irlanda (6,8%), revelaram os dados do Eurostat.

A Comissão Europeia garantiu ontem, dia 22 de dezembro, apoio aos países e agricultores da União Europeia (UE) para concluir, “o mais rapidamente possível”, o acordo com o Mercosul.

Mais do que uma simples atualização legislativa, o pacote OMNIBUS sobre Segurança Alimentar e Alimentos para Animais da Comissão Europeia é visto pela CropLife Europe como uma “oportunidade para modernizar” o acesso dos agricultores europeus à inovação, sem comprometer os padrões de proteção dos consumidores e do ambiente, posição que conta com o apoio da CropLife Portugal.

O Ministério da Agricultura e do Mar celebrou, através do IFAP, um protocolo de delegação de competências com a AJAP, CAP, CNA e CONFAGRI, garantindo até 2029 maior proximidade, estabilidade e apoio técnico qualificado ao setor agrícola e florestal. O protocolo tem um valor anual de cerca de 7 milhões de euros.


As primeiras estimativas para 2025 indicam que os preços médios dos produtos agrícolas na União Europeia (EUE) aumentaram 3% face a 2024, enquanto os custos dos bens e serviços utilizados na agricultura registaram uma subida mais moderada, inferior a 1%.

O Governo apresentou na passada quarta-feira, 17 de dezembro, um programa de 30 milhões de euros que aposta no pastoreio como instrumento de prevenção de incêndios, com o objetivo de reduzir a suscetibilidade do território ao fogo e atrair mais pastores para o país.

A produtividade do trabalho agrícola na União Europeia (UE) aumentou, em 2025, cerca de 9,2% face ao ano anterior, com Portugal entre os países que registaram as maiores descidas, de acordo com as primeiras estimativas das contas económicas da agricultura divulgadas pelo Eurostat.

A Companhia das Lezírias, a maior exploração agropecuária e florestal de Portugal, criou um Conselho Estratégico de Sustentabilidade, composto por dez representantes, com o objetivo de reforçar o diálogo e o trabalho colaborativo com os seus principais parceiros.

A Comissão Europeia apresentou esta terça-feira, 16 de dezembro, um pacote de medidas destinado a simplificar e agilizar a legislação da União Europeia (UE) em matéria de segurança alimentar e dos alimentos para animais.

Investigadores da National University of Singapore (NUS) desenvolveram uma nova tecnologia de micro-agulhas dissolúveis que permite aplicar biofertilizantes diretamente nas plantas, em vez de os colocar no solo.

A FENAREG – Federação Nacional de Regantes entregou esta segunda-feira, dia 15 de dezembro, ao Ministro da Agricultura e do Mar, José Manuel Fernandes, uma lista com 40 projetos de regadio prontos a avançar de imediato para a fase de empreitada.



A MGI Tech está a apoiar a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa na monitorização de microrganismos transportados pelo pó do Saara, usando tecnologia avançada de sequenciação para avaliar o impacto destes bioaerossóis nos solos agrícolas e na produtividade das vinhas em Portugal.


Sem ação urgente, a degradação do solo pode levar a um ponto de não retorno, colocando em risco metade da produção agrícola em regiões-chave como a Índia, a China e a África Subsaariana, onde vive uma parte significativa da população mundial.

O setor agroalimentar entrou num novo ciclo. Manuel Pimentel, editor espanhol, acredita numa viragem, marcada pelo abrandamento da globalização, pela transformação dos preços e pela recuperação da garantia de abastecimento como prioridade estratégica. Referiu-se a este momento como “a vingança da exploração agrícola”, defendendo que o conhecimento técnico já não chega, e que o setor terá de lhe somar sabedoria para enfrentar o que se aproxima.

Um novo consórcio europeu anunciou o lançamento do CropSafe, um projeto de investigação e inovação financiado pelo programa Horizon Europe através da parceria Circular Bio-based Europe Joint Undertaking (CBE JU), que pretende desenvolver um conjunto integrado de alternativas biológicas seguras e sustentáveis para substituir pesticidas químicos nocivos.

A Abilways, empresa detentora da Vida Rural, adotou uma nova identidade e passa a chamar-se SKOLAE Formação, numa mudança que marca a consolidação do grupo como plataforma integrada de desenvolvimento de competências na Europa.


A Comissão Europeia anunciou um reforço dos controlos aplicados aos alimentos, produtos animais e vegetais, que entram no território da União Europeia (UE).

Alguns dos grandes dogmas da alimentação estão a acabar. Ivo Sajanovic, professor de Produtos Agrícolas na Universidade de Genebra, tratou de pôr ordem nas contas e de atirar ao chão a previsão confortável de que seria preciso produzir 70% mais alimentos até 2050, um número que sobreviveu mais por teimosia do que por lógica. Por seu turno, Daniel Ramón, professor da Universidade Cardenal Herrara, lembrou que a biotecnologia está muito mais avançada do que certas discussões públicas, e que o futuro da alimentação não passa por comprimidos, nem por ficção científica barata, mas pelas ferramentas biotecnológicas que já estão a transformar a agricultura, a nutrição e a segurança alimentar. Entre a demografia que desfaz mitos e a ciência que oferece soluções, ficou claro que é a realidade, e não as narrativas, que está a mudar o prato.

O Ministério da Agricultura e do Mar anunciou que, ao longo de 2026, irá realizar um ciclo de encontros dedicados à Segurança Alimentar e Nutricional, em articulação com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e com as Secretarias Regionais de Agricultura das Regiões Autónomas.

O Governo aprovou, na última reunião do Conselho de Ministros, uma nova estratégia para aumentar os níveis de autoaprovisionamento de cereais em Portugal, atualmente fixados nos 19%.

A Quercus mostrou “profunda apreensão” com a proposta que pretende alterar o regulamento destinado a proteger os cidadãos e o ambiente dos riscos associados aos pesticidas. De acordo com a revisão do Regulamento Omnibus sobre Alimentos e Rações, que será votada a 16 de dezembro, a Associação alertou que a iniciativa da Direção-Geral da Saúde da Comissão Europeia, apresentada como uma “simplificação”, representa na prática “um ataque sem precedentes” aos pilares desse enquadramento legal.

O mercado global está a puxar a agricultura para direções que já não se explicam apenas pela procura ou pela meteorologia. As escolhas do consumidor, a pressão ambiental e a necessidade de garantir abastecimento constante estão a redesenhar a cadeia agroalimentar a uma velocidade sem precedentes. Esta leitura, partilhada pelos especialistas e ilustrada pelo espanhol Carlos Blanc, da Citri&Co, mostra como a estrutura do retalho europeu se tornou mais exigente e concentrada. Em Portugal, o Clube de Produtores Continente, tem respondido a este contexto através de um modelo de integração vertical, assente em parceria, apoio técnico e quase três décadas de trabalho contínuo com os agricultores.

Portugal enfrenta um risco elevado de degradação dos solos, num cenário de desertificação crescente em que este recurso assume um papel decisivo para a mitigação e adaptação às alterações climáticas.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) alertou, no seu novo relatório The State of the World’s Land and Water Resources for Food and Agriculture 2025 (SOLAW 2025), que alimentar uma população mundial projetada de 10 mil milhões de pessoas até 2050 dependerá de mudanças profundas na forma como o planeta gere os seus recursos de terra, solo e água.

O Parlamento e o Conselho Europeu alcançaram um acordo provisório para um novo pacote legislativo dirigido ao setor vitivinícola, com medidas destinadas a responder aos desafios enfrentados pelos produtores e a abrir novas oportunidades de mercado.

O Conselho Europeu alcançou hoje um acordo provisório com o Parlamento Europeu para a criação de um novo quadro legal para as novas técnicas genómicas (NGTs), um passo considerado decisivo para reforçar a competitividade do setor agroalimentar europeu, aumentar a segurança alimentar e reduzir dependências externas.

O Centro PINUS estima que os incêndios de 2025 provocaram prejuízos de 83,1 milhões de euros aos proprietários, com a perda de cerca de 21 mil hectares de pinhal, segundo um relatório.


As inundações severas reduziram, de forma significativa, as colheitas de arroz em várias regiões do mundo nas últimas décadas, colocando em risco o abastecimento alimentar de milhares de milhões de pessoas.

Duas abordagens que raramente se cruzam: a do capital institucional que procura estabilidade e a da agricultura regenerativa que exige transformação no terreno. A mensagem que fica é simples: a agricultura deixou de ser apenas produção e passou a ser estratégia, e a Península Ibérica emergiu como o ponto onde estas duas visões se encontram.

Em 2023, a produção agrícola total da União Europeia (UE) atingiu 537 mil milhões de euros, com cinco regiões a destacarem-se acima dos 9 mil milhões de euros.

Uma exploração agrícola nos Países Baixos tornou-se a primeira no mundo a iniciar a produção de carne cultivada diretamente na quinta, através de uma parceria entre a RespectFarms, a EIP-Agri e a Província de Zuid-Holland. O projeto permite ao agricultor Corné van Leeuwen lançar a produção de carne a partir de células no próprio local, marcando um avanço decisivo na integração deste tipo de proteína em modelos agrícolas reais.

A transição para modelos produtivos mais sustentáveis está a ganhar tração na indústria vitivinícola europeia, pressionada pela necessidade de reduzir emissões, valorizar resíduos e responder às exigências de uma economia cada vez mais circular.