Briefing: Conflitos, guerras e tensões

A nova estratégia de segurança dos EUA e as declarações do Presidente Trump classificaram a Europa como fraca e em declínio, gerando uma crise diplomática.

Líderes europeus, como António Costa, rejeitaram a ingerência, defendendo a soberania e o respeito mútuo entre aliados, evidenciando uma profunda tensão na relação transatlântica.

O Presidente Zelensky realizou uma ofensiva diplomática na Europa para contrariar um plano de paz dos EUA que exige cedências territoriais, enquanto a UE debate um novo pacote de ajuda financeira.

Em paralelo, a Rússia intensificou a sua postura hostil, rescindindo acordos militares com países europeus e reafirmando os seus objetivos de guerra.

O cessar-fogo em Gaza está em risco devido a acusações mútuas de violação, impedindo o avanço para a segunda fase do acordo de paz.

Enquanto Israel e Hamas mantêm posições inflexíveis, a crise humanitária agrava-se, com a UNICEF a denunciar um aumento alarmante de recém-nascidos com baixo peso.

A cimeira Portugal-Moçambique resultou na assinatura de 22 acordos e na criação de uma linha de crédito de 500 milhões de euros para investimento português. Contudo, a visita do Presidente Daniel Chapo foi criticada pela oposição em Portugal, que acusou o Governo de hipocrisia ao negociar com um regime considerado ilegítimo e autoritário.

A junta militar na Guiné-Bissau ameaçou encerrar a comunicação social que noticie apelos à desobediência civil, consolidando o seu poder após o golpe.

A comunidade internacional, incluindo Portugal e Moçambique, condenou a tomada de poder e exigiu o restabelecimento da ordem constitucional e a conclusão do processo eleitoral.

A violação do cessar-fogo entre a Tailândia e o Camboja resultou numa grave escalada militar, com ataques aéreos tailandeses e a morte de soldados e civis de ambos os lados. O conflito, que reacende uma disputa territorial histórica, já provocou a fuga de dezenas de milhares de pessoas, enquanto a comunidade internacional apela à contenção.

A atribuição do Prémio Nobel da Paz a María Corina Machado coincidiu com um aumento da pressão dos EUA sobre a Venezuela, com Donald Trump a admitir uma intervenção militar.

A incerteza sobre a viagem de Machado a Oslo e a morte de um opositor na prisão agravaram a crise, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos.

A Lituânia ativou o estado de emergência em resposta a incursões de balões da Bielorrússia, considerados uma ameaça à segurança nacional e uma tática de guerra híbrida.

A Bielorrússia nega as acusações e apela ao diálogo, mas o incidente eleva a tensão na fronteira oriental da NATO.

A intensificação da cooperação militar entre a Rússia e a China, com incursões aéreas coordenadas perto da Coreia do Sul e incidentes com caças japoneses, elevou a tensão na Ásia-Pacífico.

Estas ações são vistas como uma resposta ao reforço da presença militar dos EUA na região, aprofundando a polarização geopolítica.

Uma tentativa de golpe de Estado no Benim foi rapidamente frustrada pelas forças governamentais.

O incidente desencadeou uma forte resposta regional, com a CEDEAO e a Nigéria a enviarem tropas para garantir a estabilidade e a ordem constitucional, reafirmando a sua oposição a tomadas de poder inconstitucionais na África Ocidental.

No primeiro aniversário da queda de Bashar al-Assad, a Síria vive um período de transição instável.

O novo governo procura a reconciliação, mas enfrenta violência sectária e desafios humanitários.

A ONU e a UE apelam ao diálogo e a um maior apoio internacional para a reconstrução do país.