Briefing: Conflitos, guerras e tensões

A retomada das negociações em Istambul é ofuscada pela escalada militar e pela rigidez das posições de ambos os lados, resultando em baixas expectativas para um avanço concreto em direção à paz, apesar da pressão internacional.

A expansão da ofensiva militar de Israel para o centro de Gaza agrava uma crise humanitária catastrófica, provocando forte condenação internacional e apelos urgentes por um cessar-fogo, que Israel continua a rejeitar.

Uma nova lei ucraniana que centraliza o controlo sobre as agências anticorrupção ameaça o caminho de adesão do país à UE, provocando protestos internos significativos e condenação internacional.

A imposição de tarifas punitivas por parte dos EUA ao Brasil, em resposta ao processo judicial contra Jair Bolsonaro, desencadeou uma grave crise diplomática e intensificou a pressão legal sobre o ex-presidente, que agora enfrenta a possibilidade de prisão.

Enquanto o Irão se prepara para negociações nucleares cruciais com a Europa, os Estados Unidos aumentam a pressão com ameaças de novos ataques militares, levando Teerão a reforçar a sua aliança estratégica com a Rússia e a China.

Num contexto global de crescente fragmentação, a UE e o Japão aprofundam a sua aliança estratégica, reforçando a cooperação em defesa e comércio para moldar uma ordem mundial que reflita os seus valores comuns.

A rivalidade entre os EUA e a China intensifica-se nas frentes digital, diplomática e marítima, marcada por uma repressão à propaganda, a detenção de um funcionário norte-americano e tensões contínuas no Mar do Sul da China.

Uma cimeira UE-China está marcada por um cenário de disputas económicas e desacordos geopolíticos, nomeadamente sobre as sanções à Rússia, testando a viabilidade da sua parceria estratégica.

Novas provas da longa relação de Trump com Jeffrey Epstein alimentam uma tempestade política, forçando o Departamento de Justiça a interrogar Ghislaine Maxwell e levando Trump a atacar rivais políticos para desviar as atenções crescentes.

Confrontos sectários mortais no sul da Síria atraíram uma intervenção militar de Israel, resultando em mais de mil mortos e gerando uma tensão diplomática invulgar entre Israel e os Estados Unidos.