Briefing: Donald Trump

A falta de acordo orçamental entre republicanos e democratas levou a uma paralisação do governo dos EUA, afetando 750 mil funcionários e suspendendo serviços não essenciais.

Enquanto os partidos trocam acusações, o Presidente Trump vê a crise como uma oportunidade para eliminar programas democratas, num cenário de crescente incerteza económica e política.

A administração Trump intensificou a sua guerra comercial com a imposição de tarifas agressivas, incluindo uma taxa de 100% sobre medicamentos importados, para forçar a deslocalização da produção para os EUA.

A política abrange múltiplos setores, da indústria pesada à tecnologia e ao cinema, e visa reforçar a economia e a segurança nacional americanas, apesar das críticas e dos potenciais conflitos com parceiros comerciais.

Donald Trump lançou uma grande iniciativa diplomática para o Médio Oriente com um plano de paz de 20 pontos para Gaza, garantindo o apoio de Israel e emitindo um ultimato ao Hamas. O presidente americano aproveitou o momento para se posicionar como um pacificador global, reivindicando o mérito para um eventual Prémio Nobel da Paz.

A administração Trump intensificou o uso de forças militares em cidades americanas, justificando-o como uma resposta a uma "guerra interna" contra "terroristas domésticos". A medida, contestada legalmente pelas autoridades locais, é vista como uma politização sem precedentes das Forças Armadas para reprimir a dissidência interna e afirmar a autoridade federal sobre governos estaduais e municipais democratas.

A administração Trump, liderada pelo Secretário da Defesa Pete Hegseth, iniciou uma controversa reforma cultural e regulatória nas Forças Armadas.

A nova política visa eliminar a influência "woke", impor padrões físicos masculinos e restaurar um "ethos guerreiro", o que gerou preocupações sobre a exclusão de mulheres e a politização da instituição militar.

A acusação formal contra James Comey, impulsionada pela pressão explícita do Presidente Trump, marca um momento crítico na relação entre o poder executivo e o sistema judicial dos EUA.

Enquanto Trump defende a medida como um ato de justiça, críticos e o próprio Comey denunciam-na como um ato de perseguição política que mina o Estado de direito.

A política de Donald Trump para a Ucrânia sofreu uma reviravolta completa, passando de uma postura que admitia concessões territoriais para um apoio explícito à recuperação total do território ucraniano.

Esta mudança, aparentemente impulsionada pela impaciência com Putin, redefine a posição dos EUA no conflito, embora a implementação de medidas concretas contra a Rússia permaneça incerta.

O Presidente Trump afirmou ter posicionado submarinos nucleares junto à Rússia como demonstração de força, uma alegação prontamente desmentida e ridicularizada por Dmitry Medvedev.

Este episódio evidencia a perigosa escalada retórica e a desconfiança mútua entre Washington e Moscovo, onde a exibição de poder militar, mesmo que apenas verbal, se tornou uma ferramenta central da diplomacia.

Invocando riscos para a segurança nacional, a administração Trump forçou a venda das operações americanas do TikTok.

Através de uma ordem executiva, o presidente aprovou um acordo liderado pela Oracle que cria uma nova empresa sob controlo americano, garantindo a gestão local dos dados e do algoritmo da popular rede social.

A administração Trump firmou um acordo com a Pfizer que combina política de saúde e comércio, visando a redução do custo dos medicamentos para os consumidores americanos.

A farmacêutica aceitou baixar os preços e aumentar o investimento nos EUA, recebendo em troca uma isenção temporária das novas e pesadas tarifas de importação impostas pelo presidente.