Briefing: Donald Trump

A proposta de exigir o histórico de redes sociais a milhões de turistas representa um endurecimento significativo das políticas de fronteira dos EUA.

Embora justificada com base na segurança nacional, a medida enfrenta forte oposição por parte de defensores da privacidade e pode agravar a quebra no setor do turismo.

A reação de Donald Trump às reportagens sobre a sua saúde escalou a sua guerra contra os meios de comunicação para um novo patamar, com acusações de traição.

A controvérsia sublinha o debate sobre a transparência da saúde dos líderes e a legitimidade do escrutínio jornalístico.

O levantamento das sanções contra o juiz Alexandre de Moraes marca um ponto de viragem nas relações EUA-Brasil sob a presidência de Trump. A decisão reflete um realinhamento diplomático, afastando-se do apoio incondicional ao seu aliado Jair Bolsonaro em prol de uma relação mais pragmática com o governo de Lula da Silva.

A publicação de novas fotos ligando Trump a Jeffrey Epstein gerou uma nova frente de batalha política.

Enquanto os democratas usam as imagens para questionar o caráter do presidente, a Casa Branca responde com acusações de manipulação e desvia a atenção para o que considera ser o seu próprio historial de apoio às vítimas.

Ao reiterar publicamente os seus comentários sobre "países de merda", Donald Trump elimina qualquer ambiguidade sobre a sua posição. A sua retórica inflamatória sobre imigração continua a ser uma peça central da sua identidade política, mobilizando a sua base de apoio e alienando vastos setores da população.

A abordagem de Donald Trump às eleições de 2026 é marcada por uma contradição: enquanto exalta as suas supostas conquistas económicas, prepara o terreno para uma possível derrota, citando dificuldades estatísticas.

Esta estratégia pode servir tanto para galvanizar os seus apoiantes como para gerir as expectativas caso os resultados sejam desfavoráveis.

A retórica de Donald Trump sobre a Europa e a Ucrânia sinaliza uma potencial fratura profunda na aliança ocidental. A sua visão de uma Europa em declínio e a sua pressão sobre Kiev para ceder território são vistas por muitos líderes europeus como uma ameaça direta aos seus interesses e à segurança do continente.

A administração Trump adotou uma abordagem multifacetada e agressiva contra a Venezuela, combinando sanções económicas, ações navais e ameaças militares.

A estratégia visa isolar e enfraquecer o regime de Maduro, mas arrisca uma maior escalada de tensões na região.

A proposta de lei para extinguir a dupla cidadania nos EUA representa um ataque a um princípio de longa data da política americana. A iniciativa, embora com poucas probabilidades de sucesso, gerou uma mobilização significativa de comunidades como a luso-americana e expõe as tensões em torno da identidade e da lealdade no país.

A decisão de uma juíza federal de anular a suspensão de projetos eólicos por parte de Trump sublinha os limites do poder executivo e constitui uma vitória para os defensores das energias renováveis.

Este revés judicial desafia a agenda pró-combustíveis fósseis da administração e reafirma a importância dos processos legais na formulação de políticas ambientais.