Briefing: Donald Trump

O acordo comercial entre os EUA e a UE evitou uma guerra comercial iminente, mas é amplamente visto como uma concessão europeia à política agressiva de Donald Trump, refletindo a sua capacidade de usar a ameaça de tarifas para alcançar objetivos económicos e políticos favoráveis aos interesses americanos.

O ultimato de Donald Trump à Rússia para um cessar-fogo na Ucrânia foi recebido com uma escalada militar por parte de Moscovo, evidenciando os limites da diplomacia coerciva de Washington e a recusa da Rússia em ceder a pressões externas no conflito.

A ameaça de Donald Trump de condicionar um acordo comercial com o Canadá ao seu posicionamento sobre a Palestina exemplifica a sua política externa transacional, onde a diplomacia e o comércio estão intrinsecamente ligados como instrumentos de pressão para alinhar os aliados com os objetivos de Washington.

As novas tarifas sobre a Índia e as críticas às economias indiana e russa marcam mais um passo na política de pressão económica de Trump, utilizando o comércio como uma arma para punir o apoio à Rússia e forçar os seus parceiros a alinharem-se com os interesses geopolíticos dos EUA.

As sanções económicas e pessoais impostas pela administração Trump ao Brasil representam uma interferência direta e sem precedentes nos assuntos internos e judiciais do país, utilizando a defesa do aliado político Jair Bolsonaro como justificação para uma guerra comercial e diplomática.

A troca de acusações entre Donald Trump e Dmitry Medvedev, marcada por insultos pessoais e referências a sistemas de ataque nuclear, evidencia o perigoso estado das relações EUA-Rússia, onde a diplomacia tradicional deu lugar a uma retórica de confronto direto e ameaças.

A organização de protestos nacionais como o "Raiva Contra o Regime" demonstra a existência de uma oposição contínua e estruturada à presidência de Trump, evidenciando uma sociedade americana profundamente dividida e a contestação ativa às políticas da sua administração.

O caso Epstein continua a assombrar a presidência de Trump, forçando-o a apresentar novas explicações sobre a sua relação com o falecido criminoso sexual, enquanto os seus opositores políticos utilizam o tema para questionar a sua transparência e carácter.

O acordo comercial entre os EUA e a Coreia do Sul exemplifica a doutrina comercial de Donald Trump, que assegura concessões económicas substanciais de um aliado chave em troca de evitar tarifas mais severas, reforçando assim os interesses económicos americanos.

Os ataques pessoais de Donald Trump a Jerome Powell marcam uma rutura com as normas presidenciais, representando uma tentativa de politizar a Reserva Federal e de influenciar as suas decisões sobre as taxas de juro para obter ganhos políticos e económicos.